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História A Era dos Caminhantes - 1.7 Finalmente Lar?


Escrita por: Wyzkzy

Capítulo 7 - 1.7 Finalmente Lar?


I

Três dias haviam se passado desde que Wesley se despediu de sua família, enquanto a chuva caia ele pensava se aquela tinha sido a última despedida e se todos estavam bem. Junto com Leon e Paulo, Wesley estava parado em frente ao portão principal do estádio, o delegado se apresentou e logo dois soldados abriram o portão, um terceiro se aproximou e conferiu se os recém chegados estavam bem para entrar.

— Esse rapaz está procurando um grupo de jovens que veio pra cá ontem. — Paulo sorriu para Wesley e depois fez voltou a atenção para o soldado. — Vou ajudar ele a achar os amigos.

— O cachorro. — O soldado prendeu os olhos no animal. — Pode entrar mas tem que estar amarrado a uma coleira.

Leon olhou para o amigo que estava com o filhote no colo, pediu para esperar e voltou para a viatura, logo voltou com uma corda cortada em tamanho de mais ou menos um metro e meio.

— Tem mantimentos no carro. — Paulo fez um gesto com a mão — Esses dois garotos estavam trazendo tudo pra cá, podem pegar.

O soldado acenou e agradeceu liberando a entrada deles no campo. Foi Mika que viu Wesley primeiro, ela correu e abraçou o rapaz, ele correspondeu e talvez por instinto a beijou, não era só amizade entre os dois.

Paulo era treinado e muito atento, seus anos como policial fez com que tivesse instintos aguçados. Ele percebeu no rosto de alguns jovens que tinha alguma coisa errada.
— Como estão as coisas aqui no campo?-

— A polícia decidiu dividir a população em grupos para dividirem as tarefas. — Well se aproximou do delegado.

Merly chegou com seu grupo e percebeu os novos rostos e o policial.
— Quem são eles?

— Eles vão fazer você e seu grupo pagar pelos seus erros. — Diz com ódio na vóz.

— Eu disse para vocês não chamarem a polícia. — Merly ameaçou uma risada. — Vocês garotos não passam de baratas que serão pisadas por meu grupo.

— Quando foram divididos os grupos, Merly nos ameaçou e obrigou a fazermos os trabalhos para ele e seu grupo, pensamos na segurança do grupo e concordamos em fazer os trabalhos. — Explicou Well para o delegado e os outros. — Eles estão se aproveitando da situação.

Paulo colocou a mão na cintura, sentiu nas pontas dos dedos o frio da arma presa ao coldre.
— Merly né... Meus amigos não irão mais fazer trabalho para ninguém, não é assim que deve funcionar as coisas aqui.

Merly parte para cima de Leo e puxa pelo braço.
— E se matarmos esse aqui? Aí vocês concordam?

Paulo puxa o revólver e mira no dono de bar.
— Vocês vão querer mesmo arrumar confusão aqui?

Leon se arma esperando algum comando, Wesley fala para Mika chamar mais guardas e também se arma com o arco e flechas.O resto do grupo fica na tensão imaginando o que de ruim poderia acontecer. Mika volta rapidamente com dois policiais armados, ela vai até Wesley e fica ao lado dele.
— Cuidado por favor.

— Fica com os outros. — pediu Wesley.

— Esses palhaços estão fazendo esse grupo de empregados e ameaçando a vida do garoto. — Contou Paulo para os policiais. — Vamos ter que conter eles.

— Solte o garoto. — Ordenou o primeiro Policial.

Merly se viu sem saída, ele tinha uma arma para usar mas só um de seus amigos também tinha, se atirasse em alguém eles caíriam mais rápido já que eram 5 armados contra 2. O ex dono de bar decidiu soltar Leo.
— É pessoal, a gente para por aqui.

Os policiais se aproximam e algemam os homens.
— Vocês deveriam ter vergonha de ameaçar crianças desse jeito. — Paulo deu um soco no rosto de Merly. — Vocês podem ficar aqui.

A polícia decide colocar Merly e seu grupo para fora do campo seguro.
Os Walkers se organizam, já que por enquanto eles não tem o que temer.

— Obrigado de novo. — Wesley agradeceu o delegado. — Você me salvou e salvou meus amigos, obrigado mesmo.

— Tranquilo garoto. — Paulo parecia satisfeito, era uma honra ajudar e deixar todos em segurança. — Conversei com os soldados, falei para eles que vou recolher as armas de vocês mas não vou, vocês mostraram que vão usar elas com sabedoria e só em casos de emergência.

Leon soltou um suspiro de alívio
— Eu vou até esconder ela.

— E você Leon. Mora aqui na cidade mas por enquanto deve ficar aqui no estádio. E vamos pedir para alguém ajudar com seu ferimento, foi de raspão e você vai ficar bem logo.

— É entendo... Vou ficar aqui com o Wesley e os amigos dele.

— Tá certo então. — Paulo cumprimentou os dois jovens. — Vou salvar mais algumas vidas. Se cuidem rapazes.

II

Wesley e Leon contaram para o grupo tudo que tinham feito depois que se separaram na lanchonete, sobre como acharam Brutos e as armas, de quando foram para a lanchonete e pegaram a comida e de todos os outros acontecimentos que passaram até chegar no campo seguro.
O grupo também contou do que aconteceu com a mãe de Alaska e que os policiais pediram para eles cuidarem dela, Francisca e seu filho foram apresentados, Alison contou do surto que teve.

— Tudo isso em tão pouco tempo. — Well  estava sentado batendo a mão de leve no chão. — Vocês quase morreram, fomos ameaçados e as comunicações estão quase caindo por completo. Se acontecer algo com esse lugar o que a gente vai fazer?

III

Merly estava fora do estádio com seu grupo procurando outro lugar para ficarem. Quando estavam sendo expulsos pelos policiais ele fez questão de bravar uma ameaça dizendo que eles irão pagar por ter se metido com ele.
O apocalipse mexia com a cabeça das pessoas, o instinto de sobrevivência criava novas regras para quem estava disposto a usá-las...



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