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História A Era Mais Escura - Prazeres


Escrita por: MarleyMAlves

Notas do Autor


Essa foi uma das artes mais rápidas que já fiz na vida, mas só para constar, não foi por falta de tempo ou qualquer coisa do tipo! Eu só não conseguia encontrar um modo de representar este capitulo em uma única imagem sem dar algum spoiler!

Sobre as artes, queria saber o que estão achando delas...

Capítulo 14 - Prazeres


Fanfic / Fanfiction A Era Mais Escura - Prazeres

A noite estava clara, iluminada pela luz das estrelas; uma carruagem de luxo levava Vorgue Bevinger para o Flor de Lis, o bordel mais requintado da capital, hoje era dia de comemoração, pois acabara de realizar com perfeição um grande roubo, que como de costume, ele arquitetara.

Vorgue não era bom com espadas, ah não, e com arcos pior ainda, não tinha um pingo de magia no sangue, mais ninguém conseguia preparar o terreno melhor para um assalto, sequestro ou assassinato, isso lhe concedera respeito, e um convite para um clã de renome.

Dessa vez havia se superado. Depois de boatos e um pouco de investigação, descobrira que um nobre, mais precisamente um dos homens do círculo de amizades de sua “altíssima” majestade estaria deixando a cidade em segredo, com toda sua fortuna em joias e ouro. Foi fácil descobrir a rota, a hora e o dia em que o almofadinhas estaria partindo, e resto foi serviço dos acéfalos que ao contrário dele, sabiam fazer um homem sangrar, resultado: Dinheiro suficiente para meses de tranquilidade! Então, nada o impediria de festejar nas graças da noite, pois em sua cabeça, se havia grana, havia amor.

            As coisas andavam cada vez melhores para o fora da lei, nessa mesma semana fora promovido a segundo no comando de sua guilda, as “Aves Escuras”, eram comandados pelo temível Marvos Morkthuns, O corvo de Ethier, sua fama era extensa, seu título conhecido, nunca tiveram um líder tão adequado.

            Vorgue ajeitou a manga do gibão que havia saído do lugar, e começou a observar o movimento pela janela da carruagem que passava por uma movimentada avenida.

            Grande parte das ruas de Losran estavam vivas, inocentes aproveitavam a euforia noturna da cidade para se divertirem, mal sabiam que um quarto de toda a capital era comandada por eles, sentia vontade de jogar na cara daqueles imundos seu poder sobre suas vidas; uma palavra do corvo, e todos os preços dobrariam, outra, e cairiam pela metade, as Aves escuras tinham todos em suas mãos, e pensar que três anos atrás não eram nada; até Marvos aparecer e acabar com a festa, ou melhor, começar a festa.

            Quando chegou ao lugar, pagou o cocheiro (fez questão de dar uma generosa gorjeta, apenas por que podia), arrumou novamente a manga do gibão, que se recusava a permanecer em seu devido lugar, e seu colarinho; por fim, constatou que as vestes negras estavam em perfeita ordem e se dirigiu ao estabelecimento.

            Uma fachada incrível sem dúvidas, jardins com rosas vermelhas e estatuas femininas nuas, realmente chegara a terra prometida, finalmente poderia extravasar; pois sua mulher havia acabado de dar à luz, e poderia até amá-la, mas isso não significava que ele também teria de fazer uma greve de sexo.

            Ao adentrar a maravilhosa e iluminada casa, que mais parecia uma mansão, se deparou com velas vermelhas, queimando em pedestais e mulheres com os seios amostra servindo bebidas para os interessados clientes, os que ainda escolhiam suas parceiras, pois os que já haviam feito suas escolhas, estavam se divertindo em um dos quartos.

            Assim que entrou, foi logo parado por um homem gordo e com duas vezes o seu tamanho, um segurança com certeza, e muito bem vestido.

            - Apresente-se. – Disse, sua voz era incrivelmente grossa e rouca.

            - Vorgue Bevinger, vim ver suas mercadorias! Se é que o senhor me entende. – Apresentou-se, enquanto expressava-se com suas mãos.

            O gigante, estendeu a própria mão, está que era duas vezes e mais um pouco maior que as dele, e proferiu:

            - Cinco ouros áureos.

            Rapidamente, o ladrão pegou do bolso secreto em seu gibão uma pequena bolsa de moedas tilintantes.

            - Aí está, cinco douradas. – Falou ao entregar o dinheiro, com um sorriso preguiçoso estampando o rosto.

            - Aproveite a noite. – Completou o gigante, sem calor nem um na voz, e em seguida, guardou as moedas em um bolso dentro de suas roupas luxuosas.

            Depois de cinco minutos ali, Vorgue já estava perdido, eram tantas opções e variedades, deuses! Fora a tentação que eram as garçonetes; nas mesas dispostas pelo salão haviam outras donzelas, estas, no entanto, cobriam seus seios, mas não com muito esforço, é claro. Deste modo elas esperavam que o acompanhante interessado se aproximasse, assim o lucro era garantido.

            Uma magra e bronzeada mulher de cabelos curtos e dourados lhe ofereceu um drink, seus seios não eram tão fartos, mesmo assim estavam longe de serem indesejáveis, seria uma escolha interessante.

            Toda a decoração era em tons vermelhos, os cheiros atiçavam os sentidos primitivos, tudo ali mantinha a mesma sinergia, coisa que nunca se encontraria em um cabaré de quinta, como o da dona Stephania, uma velha rabugenta que mantinha seu estabelecimento a poucas quadras de sua casa, lá, quando havia um quarto limpo, ou uma jovem sem sarna, era lucro.

            Sem aviso, alguém se chocou contra suas costas, fazendo-o engasgar com o drink que na hora levava a boca.

            Depois do instante que precisou para se recuperar, se virou para dar uma lição de boas maneiras a criatura desatenta que não devia ter olhos para trombar em uma pessoa de tal modo:

            - Mas que merda pensa que está... – Para a surpresa de Vorgue, a tal criatura, era uma jovem de beleza magnifica.

            - Mil desculpas senhor! Por favor, não era minha intenção, não se queixe com Dona Rosaria, lhe peço! – A prostituta parecia nervosa. Inocente, não tinha a pose de suas colegas de trabalho, que tanto sabiam seduzir, mas sua aparência compensava por isso.

            - Não vou, mas deveria, por sua desatenção. – Ameaçou-a, mas já em tom manso.

             - Agradeço-lhe profundamente, meu senhor, e mais uma vez peço perdão pelo inconveniente, prometo que não acontecerá de novo. – Disse a mulher, e começou a caminhar novamente, rumo ao balcão de bebidas.

            Acompanhou-a com os olhos enquanto andava, seu rebolado era tentador, tinha a cintura fina, e um quadril proporcional. Apesar que parecia um tanto magra demais, era sem dúvidas uma fêmea singular.

            Virando-se, Vorgue percebeu que a outra manga de sua veste estava no lugar incorreto, no entanto, como arrumá-la? Agora que na outra mão segurava uma taça com a deliciosa bebida avermelhada.

            Olhava em volta, a procura de um lugar para apoiar o vidro, quando uma pequena mão tocou seu ombro com delicadeza mortal.

            Voltando a se virar, deu-se de frente com o rosto pálido da cortesã de instantes atrás.

            - Olá, desculpe incomodá-lo novamente, deixe-me lhe pagar uma bebida, para recompensá-lo.

 

 

 

            - Ha ha! – Gargalhou a jovem com sua voz melodiosa. – E então? O que fez com os outros dois?!

            - Primeiro, peguei um deles, e joguei contra a parede da taverna, depois, o outro homem, o maior de todos eles, se jogou para cima de mim com a adaga já pronta para cortar minha garganta.

            - Pelos deuses, continue! – A mulher o ouvia com os ouvidos atentos, e os lindos olhos castanhos arregalados.

            - Fui mais rápido e pulei para trás, e não pense que o cretino desistiu! Ele veio correndo para cima de mim, mas novamente, fui mais rápido e consegui pegar minha espada de volta, e lhe cortei a mão fora!

            - Nossa, senhor Vorgue, quanta coragem; mas também, bem feito para esses idiotas, foram arrumar briga logo com o mestre das armas da Vila Nascente escura.

            - Ora, por favor, sou humilde, não gosto de exibir meus títulos por aí. – Explicou, tomando mais um gole do conhaque que haviam acabo de lhe servir.

            Já fazia uma hora que ele e a cortesã conversavam, até o momento apenas ele contara sobre seus “inúmeros feitos”, e a jovem, ouvia-o com visível deslumbre.

            - Mas conte-me, querida...  Me perdoe esqueci seu nome!

            Dando uma risadinha discreta, a dama respondeu:

            - Acontece que não lhe disse, chamo-me Melinth, mas todos me chamam de Lin.

            - Veja só, um nome incomum para Ravius, imagino que seja de um dos menores reinos, Sulyvan, talvez? – Nomes era uma coisa que o criminoso dominava, ossos do oficio.

            - Por Leia, o senhor sabe das coisas, a maioria aposta em Zankar, mesmo porque perdi meu sotaque a décadas. – Revelou a cortesã.

            - Obrigado, mas vamos falar de você, por que estava tão nervosa agora a pouco?

Corando um pouco, e removendo uma mecha do cabelo negro que lhe tinha caído sobre o rosto, começou:

            - Acontece, que já é a terceira vez que me atraso para meu turno, e Dona Rosaria é mais do que rígida com horários, totalmente ao contrário de mim, como pode ver.

            - Ah, sim, que bom que agora ambos estamos sem pressa, não é? – Falou sorrindo, e colocando a mão sobre a coxa da jovem, nua por causa do corte na parte inferior do vestido negro, com laços vermelhos e um decote revelador.

            Retribuindo o sorrido, a cortesã se levantou, pegou-lhe pela mão e o guiou a área onde eram os quartos do bordel.

            - Não precisamos ir até o balcão pegar uma chave? – Questionou o fora da lei.

            A prostituta nada lhe disse, apenas mostrou-lhe uma chave dourada, decorada com uma fitinha vermelha, enquanto o olhava por cima do ombro com um sorriso indecente estampado no deslumbrante rosto alvo.

            - Você é precavida. – Atestou.

            Em seguida, chegaram aos pés de uma escada, que logo se puseram a subir.

            - Até onde vamos, estou mais ansioso a cada segundo.

            - Juro que a espera valerá a pena, sabia que os quartos do segundo andar foram construídos com tijolos feitos de pedras caladas?

            - Pedras caladas?

            Assim que chegaram ao segundo andar da mansão, Vorgue já desabotoava a gola do gibão, mesmo assim Melinth continuava sua explicação:

            - São pedras apenas encontradas no fundo do mar de Torsyl, em uma área próxima a Thâmys. – Explicou a cortesã.

            - E o que elas têm de tão incrível?

            - Acontece que nem um som passa por suas paredes, então, podemos quebrar tudo naquele quarto se quisermos, e ninguém vai nos perturbar.

            - Que bom, por que vamos fazer muito barulho. – Prometeu.

            Assim que chegaram ao quarto quarenta e dois, o correspondente ao da chave, Lin não esperou um instante para abrir a porta e adentrar o cômodo.

            Seguindo sua companheira, Vorgue passou pela porta, se deparando com uma cama de formato circular, e ao seu redor, todo o tipo de itens de prazer, os quartos realmente foram feitos para satisfazer todos os tipos de pessoas. Além da vasta coleção de chicotes e outros equipamentos, ao lado da cama, em um criado-mudo, estava uma garrafa de champanhe no gelo, era possível ouvi-lo trincar, incrível.

            - Venha, deixe-me começar. – Pediu Melinth, dando tapinhas na cama.

            Obedecendo, o criminoso se sentou no colchão, e constatou que este era inacreditavelmente confortável, ah, a vida que sempre sonhou, desde que furtou sua primeira jóia, a qual pertencia a uma duquesa qualquer de Vila Nascente Escura.

            Se posicionando a sua frente, a cortesã levou as mãos as costas, e puxou as cordas vermelhas que seguravam seu vestido no lugar, como se sua pele fosse seda, o pano deslizou até o chão, revelando suas roupas intimas vermelhas.

            A lingerie e a pele branca, eram sangue na neve.

            - Minha vez. – Falou Vorgue, ao levar as mãos aos botões de seu gibão preto como um corvo.

            - Não. – Interrompeu-o a mulher, segurando as mãos do fora da lei com a sua própria. – Deixa que eu tiro.

            Se submetendo a vontade dela, descansou suas mãos ao lado do corpo.

            Com seus pequenos e habilidosos dedos, a prostituta abriu os botões de suas vestes, um de cada vez, tomando seu tempo entre um e outro, ela sabia o que estava fazendo.

            Quando terminou, passou a mão pelo seu peitoral desnudo, mesmo não sendo nem um daqueles musculosos guardas, não estava fora de forma.

            A cortesã manteve a mãozinha sobre seu peitoral, e repentinamente o empurrou, com mais força do que ele esperava, fazendo-o deitar-se sobre a cama.

            - Prepare-se, senhor Vorgue, estou quase pronta para começar... – Cantarolou, abaixando-se e pegando debaixo da cama duas cordas vermelhas. – Agora, deixe-me prepará-lo.

            Abrindo um largo sorriso involuntário, o homem se aproximou da cabeceira, e ergueu seus braços, oferecendo-se para a cortesã.

            Primeiro do lado esquerdo, e depois do direito, se tornou seu prisioneiro. Depois de todo o ritual, a jovem novamente parou diante da cama, e finalmente, subiu no colchão, ela engatinhou até estar com o corpo em cima do tórax do ladrão.

- Agora sim, senhor Vorgue, vamos começar. – Falou, soltando seu coque, seus cabelos negros, cobriam um de seus olhos castanhos, tornando o ar envolta da cortesã em algo fatal.

- Finalmente. – Agradeceu, já fechando os olhos e esperando o prazer começar a surgir.

No entanto o que o atingiu estava longe de ser prazer.

Uma dor lancinante percorreu toda a extensão do seu peitoral, da direita a esquerda; Vorgue gritou, como nunca havia gritado antes, tal dor não possuía limites nem exemplos.

Quando abriu os olhos, não enxergava nada, tamanho sofrimento turvara sua visão, que levou segundos para a retornar.

E o que viu? A prostituta sobre si, com uma finíssima lamina, que usava até momentos atrás como prendedor de cabelo, a girava entre os dedos.

Seus olhos, agora eram felinos, mortais. E verdes como esmeralda, podia jurar que brilhavam na penumbra daquele quarto de bordel.

- Você... você é Mila Dameron! – Berrou Vorgue, com seus olhos verde musgo arregalados, estes não chegavam nem a ser considerados olhos perto dos da assassina.

- Por que gritas, senhor Vorgue? Achei que estávamos nos divertindo... – Aquele espectro vivo sorria, um sorriso que podia já ter matados exércitos por si só.

- Socorro! Socorro! Por favor, alguém! – Suplicava.

- Bom, pelo menos eu estou me divertindo, acho que isso já é o bastante. – A jovem pálida esticou a mão livre e tocou o peitoral cortado de seu prisioneiro. – Você sentiu, não é?

- Pelos deuses, pelos Eminentes! Por favor, por favor.

- Essa dor sem descrição, sua carne queimando e derretendo, queimando e derretendo, um ciclo de dor que parece não ter fim. – A mercenária cheirou a lamina, e suspirou, como se aquilo a proporcionasse prazer. – Já ouvi tantos dizerem que veneno é uma arma de mulheres, é tão irônico que este cheire tão bem, sabe o que me lembra? Morangos.

- Por favor...

- Não. – Ela sussurrou, ao colocar um dedo sobre sua boca. – Não adianta pedir por favor, não vou lhe contar qual é o nome deste veneno.

- O que você quer? – Conseguiu perguntar, juntando a pouca coragem que lhe restava, levando em conta a lenda feita de dor e sangue que viera por ele.

- Vim para lhe fazer uma proposta, mas você sabe... apenas mortos podem fazer um contrato com a morte. – Revelou, ao levantar a lâmina uma vez mais.

Vorgue queria suplicar novamente, gritar, mais não conseguia.

- Mas não se preocupe, Vorgue Bevinger, vou te guiar de mãos dadas pelas terras negras, e quando terminarmos de nos divertir, te trarei de volta e você vai aceitar minha proposta.

Mais um corte, paralelo ao anterior, e Vorgue gritou mais alto que da última vez, sentia como se aquela dor estivesse sugando sua alma a cada finta da lamina da assassina.

- Sh, não precisa ter medo, estou aqui com você. – Acalmou-o sua captora, sua morte.

            Sua força se esvaia, tudo parecia desaparecer pouco a pouco.

Um terceiro movimento, e mais um fino corte, pouco abaixo do último, e mais gritos se seguiram; mas a noite ainda estava longe de terminar.

            Logo se seguiu o quarto corte.

            E logo o outro.

            E o outro.

            E os outros...

            Na décima finta da lamina, ele já não tinha mais forças para gritar; urrar; suplicar; pedir ou falar. Sentia as dores, mas as palavras haviam escapado de sua cabeça, naquele momento não conseguia nem lembrar quem era.

            - Ótimo. – Disse a assassina, sua única companhia, sua morte, a única coisa que permanecera com ele, pois tudo lhe deixara. – Como se sente?

            Queria falar, queria mesmo, mas não conseguia.

            - Agora, meu bem, é hora de falarmos de negócios...

            Ela virou seu rosto para o lado, e inclinou-se sobre seu ouvido, e sussurrando, pronunciou:

            - A partir agora, você trabalha para mim, tudo o que chegar aos seus ouvidos tem que chegar aos meus, com as mesmas exatas palavras, até com a mesma entonação, estamos entendidos?

            Vorgue mexeu a cabeça positivamente, era o único modo que ele havia encontrado de se comunicar, falar ainda não era uma opção.

            - Resposta certa, bom menino. – Disse Mila acariciando seus cabelos, quando as mãos brancas e frias da mulher tocaram seu pescoço, sua espinha congelou, e mais uma lágrima escorreu do canto de seu olho. – Quando você chegar em casa, olhe embaixo do vaso que Irina, sua linda mulher de cabelos dourados, plantou cravos ontem, um pouco antes de levar seu filhinho para passear na praça, aliás, linda aquela criança; enfim, lá você vai encontrar um endereço, é ali que você vai entregar o que descobrir.

            A Lâmina Sinistra se afastou e respirou fundo, e então, vagarosamente voltou a se aproximar, segurando o rosto do ladrão com as duas mãos e quase colando sua face com a dela.

            - Ah, sabe, eu espero muito mesmo que você me traia, que você me dê uma desculpa para acabar com toda a sua família, e deixar você por último; mas não por que quero que você veja eles sofrerem, claro que não, só porque eu sei que você se ama mais do que ama eles. – A assassina se aproximou ainda mais, e Vorgue fechou os olhos em desespero, sentiu logo em seguida os lábios frios de Mila Dameron tocando sua testa, marcando-o.

Depois disso, segundos, minutos se passaram, e nada, apenas o silêncio; Vorgue não conseguia juntar coragem suficiente para abrir os olhos, por tanto, não percebeu que estava agora sozinho no quarto, enquanto a janela estava aberta, deixando a fresca brisa noturna de Losran entrar.


Notas Finais


Comentem... isso sem dúvidas me ajuda a melhorar a história, assim como também faz de vocês escritores! Obrigado...


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