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História A Escola da Esperança... Será? - Interativa - Julgamento da Crueldade


Escrita por: Cassy-san

Notas do Autor


...oi?
Me desculpem por demorar 8 meses ~risinhos nervosos~ mas eu realmente peço desculpa, mesmo que eu tenha a certeza que a maioria já se esqueceu da minha existência inútil T.T

Só para esclarecer que o motivos tem 2 nomes, 2 caudas, 4 orelhas e são 2 gatinhas fofinhas :3

Ps: O meu notebook decidiu fuder com a minha vida e estragar de vez e eu estou escrevendo pelo celular, então desculpem qualquer erro :v

Ps²: E o cap tá ruim também, desculpem TTT^TTT

Ps³: A imagem são os lugares deles no julgamento, eu sei que o desenho tá ruim e a minha letra é horrorosa, mas assim percebe-se, não? :/

Capítulo 4 - Julgamento da Crueldade


Fanfic / Fanfiction A Escola da Esperança... Será? - Interativa - Julgamento da Crueldade

Cassy~Off Chelsea~On

Nós ainda estávamos investigando Tyler. Todo o mundo estava tenso pela morte de Tyler, ninguém esperava uma morte tão cedo. Era ultrajante e triste a crueldade humana.

A tensão do momento rapidamente é interrompida por um barulho estridente de um relógio (Cassy: aqueles que têm um alarme de hora em hora :v) e Monokuma aparece em um dos múltiplos monitores.

Monokuma: Cansei de esperar. Vamos começar logo o tão esperado Julgamento Escolar! Então entrem na porta vermelha que fica no primeiro andar do colégio. - dizendo isto, o monitor escurece, indicando que a mensagem terminara.

Todos vão em direção a uma porta vermelha, com um estranho aspeto de algo almofadado, enorme e rodeada por paredes brancas. Quando entro, toda a gente já se encontrava lá, com caras preocupadas, tensas e sérias, o que era de esperar naquele momento.

O local era bastante único, continha um elevador com grades e um monitor, como em todas as divisões do colégio, mas estranhamente, não tinha câmaras... Suspeito! ;-;

Nathaniel: Você está atrasada! - exclama apontando o dedo indicador para mim. Cara chato...

Chelsea: Obrigada! Não sabia, despertador humano! - exclamo num tom irónico. Afinal, eu não gosto que mandem em mim! u.u

Castiel deixa escapar uma risadinha, quando falo aquilo, o que causa algum desconforto em Juliet.

De repente, ouve-se a voz de Monokuma, não sei de onde. '-'

Monokuma: Já estão todos reunidos. - confirma para si próprio. A porta do elevador abre se, revelando a sua aparência minúscula, estava me sentindo um pouco apertada lá. - Este elevador vai levar-vos até à sala de julgamento. - todos começam a demonstrar algum nervosismo, o que resultou em um elevador rodeado de energia negativa, que já  estava visível no ar. - Até à sala de julgamento, onde será decidido o destino de vocês!

E Monokuma desaparece.

Chelsea~Off Narrador~On

Havia uma enorme tensão no ar. Todos estavam preocupados e ansiosos, afinal as suas vidas estavam em risco, não era apenas um jogo com direito a "reiniciar". 

O elevador ia descendo lentamente, todos se encaravam, desconfiando uns dos outros.

E quando finalmente o elevador para, as portas do elevador, abrem lentamente, com o som irritante de uma campainha, revelando uma sala com um trono em frente deles, haviam também oito caminhos até umas cortinas vermelhas, provavelmente eram caminhos até ao centro da sala, um lugar com 23 lugares, onde os alunos iriam argumentar.

Num dos lugares, havia uma placa com o rosto de Tyler e com um 'X' desenhado em cima de seu rosto, em vermelho, o chão tinha azulejos brancos e pretos, combinando perfeitamente com as cores da sala.

Os alunos estão tão encantados com a beleza da sala, que não repararam que Monokuma aparecera no trono em frente deles.

Monokuma: E aí, finalmente chegaram. - diz, espantando todo o mundo. - O que acham? Muito estiloso não é? - pergunta, sentado no trono com um aspeto confortável, ao contrário dos lugares onde eles seriam obrigados a ficar em pé.

Castiel: Que lugar de mau gosto! - exclama, descontando a ansiedade com a irritação.

Chelsea: Posso fazer uma pergunta? - pergunta, pensativa para Monokuma, que a olha um pouco curioso.

Monokuma: Já fez! - exclama num tom de zoeira, fazendo com que Chelsea o encarasse com cara de: 'Sério? '-' ' - Pode falar.

Narrador~Off Chelsea~On

Que lugar lindo! <3 Mas porque é que tem 23 lugares? Acho isto muito suspeito...

Chelsea: Porque é que tem 23 lugares? - pergunto, desconfiada pelo suposto "erro" da sala. Isto seria alguma pista pertinente?

Monokuma: Não tem nenhum sentido importante. Apenas que esta corte foi construída com 23 lugares. - diz num tom indiferente, mas deteto com alguma dificuldade, um pouco de nervosismo na sua voz.

Yume: O que é aquilo? - pergunta apontando para o local onde está Tyler, com uma cruz na sua placa.

Monokuma: Seria triste se nós o esquecêssemos! - exclama, fingindo preocupação... Chatooo :P - Bem, então, vamos parar com a conversa mole e começar logo o julgamento escolar. - diz, com um tom de voz assustador.

Todo o mundo vai até seus lugares, se preparando para enfrentar o inferno..

(Cassy: GENTE! EU ESQUECI DE EXPLICAR O JULGAMENTO NO OUTRO CAPITULO, POR ISSO VOU PÔR AQUI UM FLASHBACK, OK? :)

Depois de encontrarmos o corpo, Monokuma nos chamou para o ginásio...

Flashback~On

Narrador~On

Os monitores todos do colégio se ligam, revelando a figura de Monokuma, sentado no seu banco, bebericando o seu copo de vinho.

Monokuma: Reúnam-se todos no ginásio, imediatamente! - exclama num tom autoritário. Logo em seguida o monitor se desliga.

Todo o mundo reclamou, mas Chelsea, Celes e Yume avisaram que seria melhor obedecer, já que todos eles eram prisioneiros e que não podiam confrontar o inimigo, cara a cara, para não haver mais vitimas — o que seria realmente grave.

Todo o mundo vai até o ginásio, revoltados por ir ao ginásio no momento em que um colega havia sido assassinado.

Depois de toda a gente se reunir, obviamente descontentes, Monokuma aparece do mesmo local que aparecera na cerimonia, mas não o haviam notado, apenas Chelsea o notara. Todos estavam discutindo quem havia assassinado Tyler.

Alexy: Foi o Monokuma! - exclama, expressando raiva através do olhar.

Monokuma: Errado! Eu não faço isso. - diz, chamando a atenção de todo o mundo para ele. - Desde que não quebrem as regras, claro! - exclama, levantando a pata. Todo o mundo o olha espantando, exceto Chelsea, pois ela já o notara, através do cheiro único e estranhamente familiar que ele emanava.

Alexy: Monokuma! - exclama num tom de voz extremamente seco e raivoso, parecia querer matá-lo com o olhar.

Monokuma: Escutem aqui! Eu jamais faria algo para interferir nas suas vidas colegiais. - diz, inclinando-se levemente, com as patas na sua cintura redonda de bicho de pelúcia. - Eu era famoso no zoológico, porque não parava de falar na importância das regras. - diz com a sua parte branca corada, enquanto levava as suas mãos à boca, em forma de satisfação.

Hikari: Então alguma outra pessoa... - diz receosa.

Monokuma: Vocês sabem! Quem matou Tyler foi alguém entre vocês! - exclama, gritando na ultima parte. Todos se encaram, desconfiados uns dos outro, já não havia mais amizades, eles apenas queriam sobreviver. - O que foi? Parece que viram um fantasma. - diz, se fazendo de inocente. - É bem simples! Alguém entre vocês matou Tyler só para se graduar, apenas isso! Essa é a regra, nada de errado foi feito. - diz, como se falasse de um assunto completamente normal.

Hikari: Não pode ser! É mentira. - diz receosa e, obviamente com medo de haver um possível assassino entre ele. (Cassy: Que irônico hihihi >w<)

Alexy: É CLARO QUE É MENTIRA! - exclama gritando. Aquele assunto estava a irritar profundamente Alexy.

Monokuma: Não, foi alguém entre vocês que o matou. E o culpado sabe muito bem disso. - diz num tom de voz assustador e um olhar frio.

Todos começam a encarar se novamente, desconfiados.

Hikari: Isso... é verdade?

Nathaniel: Sejam honestos! - exclama autoritariamente, levantando bruscamente o braço. - Quem matou Tyler? - perguntou, na tentativa de revelar o assassino... Tentativa que falhara... Obviamente! @.@

Castiel: Idiota, até parece que vai confessar! - exclama, com esta carinha: -_-' Obviamente que o assassino não se iria revelar!

Celes: Bem, pode ser qualquer um. - diz, com a semblante séria e pensativa, mas a sua leve expressão brilhante repentina, fez os mais atentos acreditarem que ela teria um palpite.

Armin: Ei, se tem um culpado entre nós ele vai se graduar, não é? - pergunta, um pouco perdido.

Monokuma começa a rir maleficamente.

Monokuma: Que ingenuidade! Ingénuo demais! Infernalmente ingénuo! - exclama, apontando para Armin, que fica confuso e ofendido. Não era necessário repetir múltiplas vez o insulto, era? - É aqui que começa a parte divertida! - exclama expressando emoção e felicidade no comportamento. Hiperventilava, pela emoção de realização que tinha. - Agora começarei a explicação das regras de graduação.

Celes: "Não pode deixar outros estudantes saberem que você cometeu um assassinato." - diz, com o celular na mão, provavelmente lendo a aplicação da escola. - Está falando desta parte, certo? - pergunta, ainda segurando o celular nas mãos, mas com o olhar direcionado a Monokuma.

Monokuma: Apenas matar não é o suficiente, tem que matar sem ninguém perceber! - exclama num tom normal... Milagrosamente! '-'

Celes: Então está falando que precisa ser um crime perfeito... - diz, com as mãos na frente da boca, um pouco fechadas, em forma de reflexão.

Monokuma estava com o rosto baixo.

Monokuma: E então, o jogo para julgar se isso foi alcançado ou não... É a sessão de "Julgamento Escolar" que acontecerá pouco tempo depois do assassinato! - exclama Monokuma finalmente levantando a cabeça, rindo maleficamente.

Natsu: 'Julgamento Escolar'? - pergunta confusa pelo nome extravagante, inclinando-se sedutoramente na mesa, tendo os olhares masculinos todos nela.

As raparigas restantes - que pareciam querer torturar Natsu com os olhos - olhavam para Monokuma, ainda um pouco confusas.

Monokuma: Isso mesmo! No julgamento, os alunos argumentarão entre si para descobrirem o culpado. Se a vossa resposta estiver correta, apenas o culpado será punido. NO ENTANTO, se erraram... - Monokuma abre um dos seus famosos sorrisos maléficos. - Todos os inocentes serão punidos, deixando o culpado se graduar. Isso é tudo! Essas são as regras do 'Julgamento Escolar'. - termina, deixando todos um pouco menos confusos.

Armin: O que seria esse punimento? - pergunta, tremendo levemente, nervoso acerca de possivelmente ser assassinado e não poder dar "restart" no jogo. Oi será que podia? o.0

Monokuma: Bem, falando com palavras simples, seria uma execução. - diz, como se fosse algo completamente óbvio.

Um arrepio percorre a espinha de todos, com apenas algumas exceções. Como assim seriam executados?

O clima do ginásio se tenciona, ficando horrorosamente pesado, e o ar à sua volta escurecer um pouco. Uma brisa fria passa por lá com origem desconhecida. Mas no momento, a brisa não os incomodava, apenas a opção remota de serem executados por um ursinho de pelúcia.

Hikari: Uma execução? D-do que está falando?

Monokuma: Uma execução é uma execução! - exclama, num tom rígido, como se se irritasse por parecerem não saber a definição de execução. - Execução. Levar choque até à morte numa cadeira elétrica; Morrer com gás venenoso; Ter seu corpo esquartejado num tornado. Alguma coisa simples! - exclama, dando de ombros, sinalizando que não era importante.

Todo o mundo olhava para Monokuma, assustados com a sua psicose. Exceto Chelsea... Ela parecia admirar a personalidade do urso.

Nathaniel: Se errarmos o culpado, iremos ser todos executados? - pergunta, hesitante, neste momento as suas pernas já estavam bambas, e iriam sucumbir sobre o seu corpo a qualquer momento.

Yume apercebera-se disso, lá estava uma brecha para conquistar o coração de Nathaniel. 

Yume interlaça os seus dedos com os de Nathaniel, reconfortando-o.

Monokuma: Um estudante esperto. A sua técnica para apelar que não é o culpado também foi boa! - exclama fazendo um jóinha, com um sorriso obviamente falso.

Nathaniel se arrepia com a acusação, apertando mais forte a mão de Yume, buscando por mais conforto.

Mknokuma: Este é o julgamento escolar! - Monokuma exclama num tom elevado e animado. Monokuma com certeza amava o desespero. - Vocês! - aponta para todo o mundo. - Vocês vão decidir quem foi o culpado! Nos veremos em breve no Julgamento! Boa sorte para não serem punidos... Pu pu pu (Cassy: A risada dele...)

Monokuma desaparece, enquanto a tensão no ar aumentava a níveis extremos.

Celes: Vamos logo começar a investigação. - diz no seu clássico tom calmo e sereno.

Flashback~Off

"Todo o mundo vai até aos seus lugares."

Hikari: O assassino está mesmo aqui? - pergunta receosa. Não deixo de segurar um risinho.

Monokuma: Claro que está! Não há duvidas! - exclama impaciente. Era obvio que estaria presente, mas como Monokuma é, ele bem podia ter contratado alguém para nos ferrar. Ele só quer ver assassinatos mesmo! -.-' Não que eu não o entenda, como todo o mundo, eu amo um bom assassinato, né? (Cassy: Claro! Quem não ama? MUAHAHAHAHA)

Nathaniel: Certo! Vamos todos fechar os olhos, e o assassino levanta a mão! - exclama, num tom positivo, enquanto fecha os olhos. Quem iria cair nisso? -_-'

Castiel: Seu idiota! Ninguém vai levantar. - diz num tom de quem estava falando de uma coisa óbvia. E era mesmo óbvia, né? :v

Monokuma: Pu pu pu... - tenta esconder as risadas como eu. - Então... Começem a argumentação! - exclama apontando para nós.

Juliet: Hm... Ele falou para argumentamos, mas... Por onde começamos? - pergunta meio perdida. Que ingenuidade! '-'

Yume: Vamos começar investigando a arma letal do crime. - diz séria, mas no fundo entusiasmada por estar a investigar...?

Nathaniel: Foi a seringa queimada. Não há dúvidas! - exclama também sério. Afinal porque não estaria?

Yume: Detetamos um veneno, mas não o identificamos. - diz pensativa em relação ao veneno misterioso.

"Chelsy: Tsc... Vou ajudar. Tou com pena deles, afinal é difícil pessoas fracas sobreviverem! - penso. - Isto tá ficando interessante demais para eu só ficar assistindo com pipoca na mão."

Armin: Talvez seja estricnina... - pensa alto no único veneno que conhece.

Chelsy: Não! É impossível ser estricnina. Estricnina apenas causa espasmos musculares descontrolados e involuntários, não causa morte e o local do crime não tem nenhum indício de movimentos fortes. O veneno é cianeto, percebi pelo cheiro bom a amêndoa. - digo calma e direta. Todo o mundo fica surpresa e o culpado começa a se sentir hesitante.

Conheço vários tipos de veneno e a única coisa que tenho para dizer é que o culpado foi bastante cruel ao aplicar aquele veneno... Já que causa sintomas horríveis.

Chelsea: Provavelmente entrou em coma e faleceu devido a uma paragem cardíaca ou ataque ao sistema nervoso, mas poderia ter sido outro dos seus múltiplos sintomas.

Yume: C-como é que você sabe tanto sobre isso? - pergunta surpreendida e desconfiada, pensando que eu sou a culpada.

Chelsy: Tive péssimas experiências com venenos... E não se preocupe, eu não sou a culpada. - digo sorrindo gentilmente... Tsc.

Yume: Como é que... - diz surpresa por ter adivinhado o que ela pensou... hihihi - Não interessa, nada garante que você esteja falando a verdade! - exclama séria, como sempre. Esta garota ainda me culpa? Eu ajudei a descobrir o veneno! Aff...

Chelsea: Se eu fosse a culpada não falaria o veneno. Os culpados ficariam nervosos e não se arriscariam a falar o veneno, porque provavelmente iriam pensar que iam ser culpados. Eu sei quem é o culpado e sei o que aconteceu, escolhi ajudarvos. Aproveitem! - exclamo com um sorriso frio. - Mas de quiserem provas, eu mostro. - falo calmamente, pegando a seringa do meu

Todo o mundo na sala de cala.

Yume: V... Você pode estar mentindo. - diz desesperada... Que garota chata meio deus! Mas não a censuro, afinal todo o mundo ficou tenso até o Monokuma, mesmo sabendo que é verdade ele se surpreende... Idiota!

Monokuma: Pupupu... Ela está falando a verdade! - exclama com o seu sorriso traiçoeiro... E lindo... <3 PERAI PRODUÇÃO! APAGA ESTA MERDA DE BOSTA QUE É MENTIRA! (Cassy: Não, vá se fuder! Chelsy: -_-')

Castiel: Você está defendendo ela? - pergunta confuso e furioso. Castiel, Castiel, Castiel QUANDO É QUE VOCÊ VAI LARGAR DE SER TROUXA?

Monokuma: Não. - fala de um jeito rígido e frio. - Estou apenas falando a verdade. - diz sério. Ele está encurralado?

Yume: Você ama desespero, porquê nos salvar dele apoiando a Chelsea? - pergunta desconfiada, afinal as suas habilidades eram altas demais para deixar passar aquela mentira óbvia.

Monokuma: Porque...

Monokuma é interrompido pela voz desesperada de Alexy.

Alexy: Se... SE vOcê DeFEndE a ChelSY PoRQue NÃo dIz o aSsASsiNo d-De TyLER? - Alexy enlouquece de tristeza, neste momento as lágrimas o impediam de falar as suas melancólicas palavras. Monokuma solta uma risada alta.

Monokuma: PU PU PU! MARAVILHOSO! O DESESPERO ESTÁ REINANDO COMPLETAMENTE! - exclama gritando com entusiasmo e alegria. Finalmente Alexy se rendera ao desespero, deixando Monokuma alegre e histérico.

Armin: VOCÊ TÁ ZOANDO DO DESESPERO DO MEU IRMÃO? ELE AMAVA O TYLER! VOCÊ NÃO TEM O DIREITO! - exclama, gritando com raiva e fúria no seu tom de voz, indo abraçar o irmão — que estava ao seu lado.

Monokuma forma um sorriso de zoeira e alegria ao contemplar que Armin também se desesperou.

Juliet: P-porque você tá rindo deles? - pergunta chorando, como se parilhasse a dor deles. Realmente era sensível a emoções.

Monokuma: Porquê? PU PU PU PU! Porque amo este clima desesperante de quem vai morrer! - exclama sorrindo maliciosamente, a sua expressão transmite alegria e prazer, enquanto todo o mundo fica paralisado. Sem perceberem, Monokuma pisca para mim... COMASSIM???

Chelsy: CONTINUEMOS O DEBATE!! - grito para todo o mundo me ouvir. Eles voltam a ficar pensativos, provavelmente pensando em um possível culpado. Com exceção de Armin e Alexy, que choravam em um canto, um pouco distante. - Agora que descobrimos o veneno, vamos falar da origem da seringa. - digo calmamente, pensando nos detalhes.

Punz: Certo pessoal!! Vamos dar tudo! - exclama com o seu sorriso habitual e o seu otimismo contagiante. Por um momento fiquei mais otimista, mesmo!

Juliet: Acredito que tenha sido na cozinha... Quanto fui comer os meus doritos, tinha lá uma seringa, estranho né? - pergunta retoricamente com o seu sorriso fofo, balançando levemente o seu cabelo alaranjado.

Castiel: Então foi a Juliet!! - exclama, apontado para uma Juliet confusa e indignada. Que garoto trouxa, cara!!!

Juliet: Quê? Porquê eu?? - pergunta indignada e irritada. Ela aponta para si própria, provavelmente para reforçar o "Porquê eu??". Castiel começa imediatamente a responder.

Castiel: Porque você não larga a cozinha, sua gorda!!! - exclama apontado para ela, com o seu típico mau humor. Castiel ama fazer confusão, né? -_-'

Juliet: CALA A BOCA SEU GORDO FEITO DE TOMATE FALSIFICADO!! - grita claramente irritada com o Sr. TPM

Castiel: O quê sua...

Castiel é interrompido por...

Nathaniel: Já entendemos a vossa briga infantil, podemos continuar? - pergunta calma e diretamente às duas "crianças" — na opinião dele — na sua frente.

NÃO ME INTERROMPA CRIATURA!!

Castiel: O quê, bebezinho da mamãe? - pergunta num tom zoeiro e irritado. Castiel, você só sabe fazer merda mesmo! Vou só ignorar você.

Nathaniel simplesmente ignora-o. Atitude sábia!

Yume: Acredito que isto seja uma prova? - fala calmamente, levantando lentamente um frasco vazio com uma caveira na frente, simbolizando que era fatal.

Chelsea: O... O frasco do veneno? - pergunto surpresa por ela possuir o frasco do veneno. Como ELA pôde encontrar o frasco que nem EU encontrei??

Yume: Eu encontrei o frasco quando vasculhei o lixo do quarto de Tyler. - fala como se fosse algo normal vasculhar o lixo apenas por um frasco de veneno. Era uma prova importante, mas era preciso tanto esforço?

Nathaniel: V-você tirou do lixo? - pergunta surpreso pelo seu exagerado esforço na busca de provas, mas também impressionado pela astúcia dela. - Incrível... - sussurra num tom inaudível, fazendo com que apenas Chelsea ouvi-se.

Yume: Sim. - responde calmamente confirmando a pergunta de Nathaniel.

A sala ficou repentinamente silenciosa com a informação, tentando similar a imagem da garota com a mão no lixo, o que contribuiu para uma irritação momentânea de Monokuma.

Monokuma: VAMO LÁ SEU BANDO DE PUTO, CONTINUEM!! - o seu berro pegara-os de surpresa, deixando o eco da sua fala ocupando o silêncio repentino da sala.

Chelsea: Certo... - sussurra num quase inaudível, que fora sobressaído pelo silêncio, revelando-se um pouco alto demais.

Yume: Juliet, você viu alguém entrando na cozinha recentemente? - interroga a Juliet, que fica pensativa, tentando lembrar das pessoas que estiveram na cozinha.

Juliet: Sim, o Gord - tosse - Castiel, o Tyler, Alexy e a Juliet... Mas quando o Tyler entrou... Ele estava estranho! - exclama com uma expressão confusa, colocando a mão embaixo do seu queixo, reforçando, o fato de ela estar cada vez mais pensativa acerca do caso.

Yume: Como assim "estranho"? - pergunta-lhe calmamente, como aqueles polícias das séries noa interrogatórios. Parece bastante profissional, é impossível nunca ter feito aquilo...

Juliet: Foi ele que pegou a seringa... E parecia que a qualquer momento ia saltar de felicidade.

Chelsea: Interessante... A que horas foi? - pergunto, curiosa acerca do motivo de ter sido Tyler a pegar a seringa. Simplesmente... Estranho demais...

Juliet: Antes do horário noturno. Uns 10 minutos para as 22 horas. - fala um pouco tensa, apertando o braço esquerdo. Ela está tentando esconder algo.

Tento estabelecer contacto visual, mas ela desvia o olhar mordendo o lábio inferior. Sim, está tentando esconder algo!

Celes: Desculpem a interrupção, mas você tem alguma prova pertinente a falar? - pergunta, estreitando o olhos, também desconfiada com o seu comportamento corporal. Garota esperta...

Juliet: Q-quê? - questiona indignada, finalmente estabelecendo contacto visual com alguém — Celes claro. - V-você acha que estou... es-escondendo algo?

Celes: Claro que sim. A curiosidade humana é inacreditável. Claro que você perguntou motivo da sua felicidade, certo? - pergunta retoricamente, aproveitando-se das "fraquezas humanas".

Juliet encara Alexy por alguns segundos, que ainda se encontrava encolhido no canto da sala, já mais calmo, já que parecia sério quanto ao assunto.

Juliet: - suspiro - Sim, eu perguntei...

Flashback de Juliet~On

Juliet: Tyler, porque você tá tão maluco? - pergunto, curiosa pelo seu comportamento de quem está com ataque cardíaco.

Tyler cora.

Tyler: B-bem... O Alexy disse que me ama! - exclama sorrindo muito, ainda um pouco corado.

Juliet: SÉRIO? Parabéns - eu o abraço. - Mas para que é a seringa? - outra vez a minha curiosidade. Me desculpem! Eu não a posso controlar.

Tyler: Alexy disse que precisava de uma seringa e eu fui buscar. - diz sorrindo ingenuamente. Estranho demais...

Flashback~Off

Yume: Alexy! Porque você precisou da seringa? - pergunta indignada, ela não acreditava que Alexy teria a ousadia de matar o seu amor.

Armin: O QUÊ? VOCÊ ESTÁ ACUSANDO O MEU IRMÃO DE HOMICÍDIO?? - Armin berra do canto da sala, ultrajado com a atitude dela. É claro que para ele Alexy era inocente! Mas será verdade?

Alexy: Armin... Me deixe falar, por favor. - fala em um tom autoritário e sério, mesmo que as lágrimas continuassem a escorrer livremente.

Armin abaixa a cabeça, derrotado pelo tom autoritário de Alexy.

Alexy: Eu sou diabético. - fala em tom triste, parecendo um pouco incomodado, mas aquilo vai me enganar? NÃO!

Chelsea: Isso realmente retira algumas suspeitas... MAS como o veneno apareceu magicamente na seringa? Por favor não me diga que você não sabe, porque você estava com ela, não iria se esquecer de algo tão importante! - sim, já estava ficando entediada com esta merda!!

Alexy: E-eu... Eu não sei... - diz cabisbaixo, tentando não parecer suspeito. Foda-se, a pinga de paciência que ainda tinha acabou de evaporar.

Chelsea: Alexy, vamos tentar ser rápidos, ok? Ontem à noite, no mesmo horário em que Tyler foi assassinado, alguém entrou no seu quarto. - falo, estabelecendo uma narrativa dos acontecimentos do assassinato de Tyler.

Alexy: O-o que isso quer dizer?

Chelsea: Quer disser que ele não gritou. Porquê? - pergunto retoricamente, a resposta já era óbvia para todos.

Yume: Porque confiava no Alexy! Então ele se aproveitou e... apunhalou-o pelas costas... Que crueldade!

Alexy: M-mas... Não f-fui eu... - fala, um pouco baixo, mas a sala silenciosa ajudou a ouvir claramente os seus murmúrios.

Yume: Como assim não foi você? A resposta já está mais do que clara para todo o mundo. - fala em um tom frio, estava visivelmente irritada com a sua insistência na sua inocência. - Porque você fez isso?

Alexy suspira pesadamente, desistindo da sua insistência.

Alexy: Bem... Ontem à noite, Monokuma foi falar comigo... Acerca dos meus pais... - o som tom abaixa, parecendo entristecido acerca do assunto, junto de Armin, que já deixava cair algumas cair pelo rosto. - Se eu não matasse alguém... Ele ia matá-los... EU NÃO TIVE ESCOLHA! - grita, já desesperado pela sua decisão, indo até Armin que chorava em silêncio, ainda no canto da sala. - E-então... No dia em que Tyler fora buscar a seringa... C-com aquele sorriso lindo... Ele aparecera com o-o veneno... E de noite... E-eu matei Tyl-ler... E-e-e... M-mesmo no fim... E-e-le disse... Q-QUE... ME AMAVA!!! - Isto fora o suficiente para Alexy não conseguir mais falar, as lágrimas já haviam encharcado um pouco do chão onde ele se encontrava. Cobria a cara, para esconder as lágrimas, nas elas ainda escapavam facilmente.

Hikari: Alexy... - sussurra, aparentemente tocada pela história de Alexy, que revelava que Monokuma manipulava as mortes. Não que eu não gostasse...

Monokuma: Pupupu... - dá uma risadinha, tapando um pouco o seu focinho de urso. - Acredito que o debate tenha chegado à sua conclusão, então... É hora da votação! - exclama animado por finalmente poder aproveitar a sua punição. - Votem com o botão em suas mãos.

Todos olham entristecidos para Alexy, menos eu. Para eles Alexy não merecia ser executado, muito menos por algo estranho que Monokuma ia inventar.

No grande ecrã, situado atrás de Monokuma, uma roleta — daquelas utilizadas nos jogos de sorte, com 3 espaços para decidir se era o seu dia de sorte — nos seus 3 espaços característicos, constava os rostos de todos os estudantes. Os seus espaços giram com o objetivo de escolher o culpado.

Monokuma: E a resposta é... - Monokuma faz suspense, enquanto os 3 espaços ainda giravam, escolhendo o culpado.

Os espaços param quase que simultaneamente, revelando o rosto pixelizado de Alexy.

Monokuma: Upupu... Está correto, o assassino de Tyler Hall é Alexy Carter! - exclama com entusiasmo ao revelar que estava correto, mesmo que o resto das pessoas estivessem cabisbaixas e tensas pelo que acabara de ocorrer.

Alexy, a pessoa mais doce do mundo assassinara alguém.

Monokuma: Sendo assim, conseguiram descobrir o culpado... Comecem logo a execução de Alexy! Pupupu...

Alexy: E… Execução...?

Alexy paralisa no seu canto, ainda com lágrimas a escorregar pelo seu rosto, vermelho de tanto chorar.

Monokuma: Qualquer um que perturbe a lei e a ordem deve ser punido. Não é essa a lei da sociedade? - pergunta com um sorriso cínico, se divertindo com o desespero de Alexy. O sorriso dele zoava quase no sentido literal, de Alexy. - Eu preparei uma punição especial para o nosso herdeiro de nível super colegial!!

Alexy: O-o quê...? Não. Por favor... NÃÃÃO!

Alexy já enlouquecera. As mãos iam inconscientemente aos cabelos azulados, bagunçando-os tentando aliviar o seu ataque de pânico. Mas é claro que ele iria cair no desespero. Ele iria ser executado...

Novamente naquela tela, aparece uma situação clássica de jogo. 'Game Over'. Era a famosa frase meio clichê que fora electronicamente escrita na tela a pixeis, mas o foco de todos ia para a situação que ocorria entre essas palavras e a conclusão do "jogo". 'Alexy foi descoberto como culpado. Iniciando a punição.' O espaço entre eles foi preenchido por uma cópia de Alexy e Monokuma, ambos pixelizados. Monokuma aparece do seu lado, agarrando com uma corda pixelizados no pescoço, arrastando-o até ao final.

Em um piscar de olhos, a sala se transformara em algo similar a um armazém. Espaço, realmente espaçoso, mas o que era intrigante era o fato de haver grades na sua frente, com uma porta com uma placa realmente explícita "SE VOCÊ ENTRAR, NUNCA IRÁ SAIR". O cenário atrás das grades era realmente estranho, um cenário de teatro em 3D, com um tesouro repleto de ouro, moedas e múltiplas notas, a "guardar" o tesouro estava uma mulher e um homem, sorrindo alegremente, mostrando as suas rugas, já desenvolvidas pela idade, alguns prédios enormes cercavam o local tão valioso e, em frente aquilo tudo estava...

Um trono. Um trono com o nome de Alexy escrito em ouro. E era lá que Alexy se encontrava, assustado e apreensivo, tremendo horrores e chorando. Ele obviamente tentará escapar, mas um braço mecânico vindo do trono o prendera a ele solidamente.

E então... O pesadelo começou.

Todas as riquezas ardiam avidamente, brilhando o espaço que todos encaravam receosos. O misterioso casal era rasgado em mil pedaços por uma trituradora, e o fogo já alcançara os restantes prédios. As lágrimas de Alexy só aumentavam e ele gritava desesperadamente para aquilo parar, mas todas as tentativas eram em vão.

Ele já condenado...

O cenário, já rasgado voava em direção de Alexy, formando diversos cortes de papel. Um líquido amarelo caía em Alexy. Suco de limão.

Alexy: AAAAA... AAAAHHHHH

Alexy gritava pela súbita sensação de dor que o atingira, já desejando morrer rapidamente.

Uma serra surge do chão e vai até Alexy, se movendo agilmente ela decepta o seu corpo facilmente ao meio.

Alexy falecera.

Essa verdade estava gravada nos rostos arregalados dos outros. Tristeza, pena, agonia, ódio e... Desespero. Eram as únicas emoções que os rostos demonstravam.

Mesmo eu perdi a compostura perante a cena. Simplesmente fora... Cruel demais... Mas também entusiasmante! Talvez fosse interessante tentar escapar daqui...

O silêncio rapidamente fora interrompido por Monokuma.

Monokuma: Extremo! Tanta adrenalina! - exclama entusiasmado, sem deixar de esconder o seu estado de êxtase total. Louco.

Hikari: J-já não aguento mais...

Hikari cai inconsciente no chão, fora demais para ela.

Monokuma: Se não aguentam mais, cortem completamente as vossas ligações com o mundo exterior e aceitem viver aqui para sempre! Isso se vocês conseguirem... Pupupu... Pupupupu!

E todo o mundo sai, exaustos pelas cenas que presenciaram, com a risada irritante de Monokuma ainda a ecoar pelos seus pensamentos.

[...]

Enquanto todo o mundo tentava dormir, a grade que dividia o 1°andar do 2° subia lentamente, revelando um "novo mundo" com possíveis pistas para descobrir o que acontecia naquela escola.

Em uma das salas por explorar, uma silhueta era visível sobre uma carteira não muito confortável para dormir, mas lá estava ela.

Pele tão branca que se podia jurar que era neve, terrivelmente manchada por marcas arroxeadas de alguns misteriosas hematomas. Os seus cabelos eram tão escuros, que tornavam-se quase invisíveis na penumbra daquela sala. Estatura incrivelmente pequena, tendo apenas 1,55 metros, mas a sua altura era compensada na sua cintura bem fina e peitos, medianos, mas no tamanho perfeito.

Alya Hell. Esse era o nome da garota que dormia profundamente naquela sala, inconsciente. Não tinha noção do que iria ocorrer com ela, mas... Continuava inconsciente lá, sem preocupação ou pensamento.

Mas logo tudo ia mudar. Iria despertar e descobrir que ela entrara no verdadeiro inferno...

Continua...?


Notas Finais


Se tiver alguma alma lendo isso por favor me responda!! T^T
Tchau gente simpática ao ponto de ler esta bosta toda *3*


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