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História A Escolha - As compras


Escrita por: MrsRidgeway

Notas do Autor


Olá, meus amores!
Depois de muito tempo, eu sei.
O que importa é que estou aqui com mais um capítulo fresquinho. Espero que gostem.

Agora vamos ao que interessa

Capítulo 13 - As compras


— Certo, Weasley, é necessário que você tenha noção de algumas coisas a partir de agora – Draco falou, se ajeitando na cadeira – A primeira é que ninguém pode ter conhecimento do que nós estamos planejando. Ninguém.

— Nem mesmo a Angel? – eu questionei, duvidosa.

Angelina era a minha parceira de laboratório, seria bem complicado executar um tipo de serviço desses sem que ela percebesse.

— Nem mesmo a Johnson – ele confirmou, solícito – A discrição é o que vai garantir o sucesso do nosso plano.

— Como eu vou conseguir esconder isso dela? – indaguei, insistente – A gente trabalha no mesmo setor, fazendo as mesmas coisas...

— Eu acredito na sua capacidade de atuação – ele rebateu, com um sorrisinho.

Concordei, depois de rolar os olhos.

— Segundo – Malfoy continuou, girando a caneta entre os dedos – Eu vou mandar lá pra baixo um documento anexado toda semana, então trate de ser a primeira a receber os papeis.

— Como eu faço pra te entregar? Vai ficar muito na cara se eu vier aqui toda semana.

— Vai mesmo... – ele consentiu, passando a mão pelos cabelos loiros – Vamos ter que nos encontrar fora da empresa.

— Vamos? – levantei uma sobrancelha, descrente na proposta.

— Vamos – Draco confirmou, com um sorrisinho – Eu não mordo, Ginny. Pode ficar tranquila.

— Tem certeza?

— A não ser que você queira, claro.

Suspirei fundo para não dar uma resposta desaforada.

— Enfim, por quanto tempo essas análises terão que ser feitas? – desviei o assunto, focando novamente no plano – Eu preciso me planejar e fazer um documento. Você bem sabe que qualquer processo judicial irá precisar disso como prova oficial.

— É, eu sei – ele girou a cadeira e cruzou as pernas – Mas em relação a isso você não precisa se preocupar, ainda temos muitos meses pela frente.

Eu me lembrei de algo muito importante.

— Temos outro problema: eu não posso assinar os relatórios, ainda não tenho a credencial. Quem assina os nossos é o Justino e, depois do que eu vi hoje, ele é a ultima pessoa pra quem eu daria isso pra aprovar.

— Não se preocupe com isso, Weasley. Essa parte também já está sendo providenciada.

Draco apontou a caneta que estivera brincando agora a pouco na minha direção, divertido. Franzi a testa, insatisfeita. Ainda tinha um assunto que nós não havíamos tratado.

— Agora me diga, Malfoy... – eu me apoiei na mesa a minha frente, o encarando diretamente nos olhos – O que eu vou ganhar com tudo isso?

Draco sorriu abertamente.

— Fama e prestígio na comunidade acadêmica. Eu farei questão de divulgar pessoalmente aos quatro cantos o seu ato heroico. A mulher que sacrificou a sua própria segurança em prol de desmascarar um multimilionário corrupto. Já posso até ler as manchetes sensacionalistas.  – ele respondeu, erguendo as mãos no ar, um pouco acima dos olhos, como se exibisse um cartaz – Eu vou alavancar a sua carreira de uma forma inestimável, Ginny. Você não vai ter tempo de respirar com tantas propostas de sucesso que irá receber.

     Sacrificar minha própria segurança?

Isso não estava no acordo.

— E se o seu pai descobrir antes do tempo, o que vai acontecer comigo? – pelo visto Lucio Malfoy era capaz de fazer qualquer coisa para não sair do poder. Eu precisava de garantias – Você é o filho do chefe, eu sou uma simples funcionária. Não quero meu pescoço em jogo.

— Ele não descobrirá – Draco garantiu, voltando a encostar-se à poltrona – E, se por um acaso, eu esteja errado, o que nunca acontece por sinal, ninguém ficará sabendo que você tá me ajudando. Ninguém nem mesmo vai saber que eu tô por trás de tudo isso.

Analisei a informação por alguns segundos, calada. Preferi não perguntar quem levaria a culpa no nosso lugar. Certas coisas deveriam ficar fora do meu âmbito de conhecimento mesmo. Olhei rapidamente no relógio, estava quase na hora de seguir para a minha aula. Eu me preparei para levantar do assento, quando mais um questionamento me veio à cabeça.

— Por quê?

Malfoy levantou as sobrancelhas e arqueou a postura.

— Por que o quê? – ele cruzou os braços. Parecia estar tomando uma posição defensiva.

— Tudo isso. Essa necessidade de vingança contra o seu próprio pai. Por que, Draco?

— Essa parte não é do seu interesse, Weasley.

A resposta seca que eu recebi indicava que não seria prudente eu continuar insistindo na questão. Balancei a cabeça em concordância e me levantei para sair da sala, no entanto fui parada por um chamado quando cheguei perto da porta.

— Ginny... – me virei na direção do loiro, que me observava. Seu semblante parecia um pouco ansioso – Você não seria capaz de fazer qualquer coisa pela sua mãe?

Aquela era uma pergunta interessante.

     E te diz muita coisa, Ginny.

— Seria... – respondi prontamente – Mas, felizmente, meu pai não é igual ao seu, então eu não preciso cogitar nada parecido com o que você pretende fazer.

Malfoy meneou a cabeça, pensativo. Eu saí do escritório dele logo em seguida.

A sexta-feira chegou tão sem graça quanto os outros dias da semana. Acordei sem muita empolgação, um pouco mais tarde do que o de costume. Ron havia deixado um bilhete avisando que já tinha ido para a faculdade, resolver algum assunto sobre a pesquisa acadêmica que ele dividia com Hermione. Eu estava sem fome e já era um pouco tarde para tomar café da manhã, então comecei a preparar o meu almoço sem nem um pingo de pressa. Assim que eu terminei de comer, o som da campainha ecoou na sala. Reuni a louça na pia e segui até a porta, para atender. Dei de cara com Harry no corredor. Acho que deixei transparecer a minha surpresa, pois as feições de Harry tornaram-se subitamente envergonhadas.

— Oi... – ele disse, timidamente.

     Oi?!?

Não consegui responder. Só fiquei lá, parada, a soleira da porta, o observando. Eu não sabia se já estava preparada para conversar alguma coisa com Harry novamente.

— Posso entrar? – ele perguntou, perseverante, após um silêncio constrangedor.

Eu abri espaço para que ele passasse. Harry adentrou a sala, seguido por mim logo depois. Ainda sem dizer uma palavra, indiquei o sofá e ele se sentou. Fiz o mesmo, me acomodando de frente para ele. Harry não esperou que eu me manifestasse.

— Eu sei que já fiz isso tantas vezes, mas eu vim aqui te pedir desculpas pelo que aconteceu no domingo... – ele começou a falar, um pouco retraído – Eu não deveria ter me descontrolado daquele jeito. Você só queria me ajudar naquele dia e eu fui um idiota. Te tratei mal, gritei com você. Eu não deveria ter feito aquilo.

Não pude deixar de franzir o cenho, altiva. Agora ele havia percebido que eu só queria ajudar. Talvez fosse um pouco tarde para isso.

— Você se preocupa comigo, Ginny, e, às vezes, eu penso que isso é mais do que eu realmente mereço. Eu não quero mais brigar com você dessa forma, nunca mais. Se você estiver disposta a me perdoar, claro.

Aqueles olhos verdes me fitaram, apreensivos. Eu pude sentir que o arrependimento de Harry era sincero. Minha respiração se acelerou, acompanhando as batidas fortes do meu coração. Eu não conseguiria resistir aquele homem por muito tempo.

— Eu também tenho que te pedir desculpas. Eu disse várias coisas que provavelmente te magoaram naquele dia – falei pela primeira vez desde quando ele chegara – Eu sei que também fui errada. Eu fico meio louca quando estou nervosa.

Harry levantou rapidamente do sofá onde estava sentado e parou de frente ao meu, agachado. Ele segurou minhas mãos entre as deles.

— Não tem problema e não importa. Eu mereci – ele se aproximou e eu senti as minhas pernas amolecerem – Você me perdoa, pequena?

O sangue fluía cada vez mais rápido pelo meu corpo a cada centímetro que Harry se aproximava.

— E então... me perdoa?

Seu rosto já estava tão próximo do meu que a minha visão estava ficando desfocada.

— Perdoo... – cedi em um sussurro, compassiva.

Harry sorriu antes de me beijar com ímpeto. Eu retribuí, com saudade. Ele sentou do meu lado, e me puxou para o colo dele, onde eu ladeei as minhas pernas. Senti a mão de Harry passeando pelas minhas coxas novamente era extremamente satisfatório. Encaixei minhas mãos pelos seus cabelos, desejosa, e ele subiu a mão até a minha bunda e apertou com vontade, enquanto descia os lábios avidamente para os meu pescoço. Nós estávamos prestes a ir seguir para o quarto, quando de repente Harry se afastou. Ele parecia um pouco relutante.

— O que foi? – indaguei, sem entender.

— Eu tenho que ir pra casa – ele falou, ajeitando os óculos.

Eu o encarei, incrédula.

— Agora? – não é possível isso...

— É-é... – Harry se embolou um pouco, ofegante – Eu tenho que resolver umas coisas importantes...

— Que coisas importantes...? – eu levantei do colo dele, me colocando novamente ao seu lado.

— O Teddy! – Harry afirmou com veemência, apontando para frente incisivo, como se estivesse de lembrando de algo com dificuldade – É o Teddy. Eu prometi ao Lupin que iria levar ele no cinema hoje...

— Ah, então eu posso ir com vocês... – eu afirmei, rápida – Só me dá dois minutinhos pra me eu ir lá dentro e me arrum...

— Não, pequena. Hoje é a sessão dos garotos, sabe? – ele se justificou, se levantando. Harry parecia meio atordoado. Ele estava muito estranho – Mas a gente vai se falando esses dias...

Eu não estava entendendo porra nenhuma do que estava acontecendo.

— Harry...! – tentei formular alguma frase, no entanto fui interrompida.

— Até segunda, Ginny – ele me deu um selinho rápido e desajeitado, e, se afastou – E não precisa me levar até a porta.

Antes mesmo que eu me estendesse além do sofá, Harry passou pela entrada e foi embora. Fiquei ali em pé, parada, sem saber o que tinha ocorrido.

As semanas se passaram e a data do aniversário surpresa estava mais que perto. Por sorte, na noite da quarta-feira eu tive um tempo livre, a professora de transportes não pode vir à aula, devido a complicações particulares. Luna estava saindo do estágio no RH bem no momento que eu me preparava para ir ao supermercado. Não perdendo tempo, eu a arrastei para o carro, não dando espaço para que ela recusasse a ida comigo.

— Aquela contagem que fizemos naquele dia está valendo? – Lu indagou, enquanto mexia em um pacote de pratos descartáveis.

— De quê? De convidados? – ela confirmou com a cabeça – Não. Eu chamei o Cedrico e o Krum quinta-feira passada. Eles chegaram na hora que eu estava falando com a Parvati e eu fiquei meio sem graça em não convidar, sabe?

— Sei... – Luna concordou, empurrando o carrinho devagar para me acompanhar – Mas o Cedrico é amigo do Harry. Até que você não fez mal em falar com ele.

— É, com ele não. Com o Krum eu já não sei...

A loira apenas sorriu com o meu comentário. Continuamos olhando alguns materiais e colocando no carrinho as que serviriam realmente para a comemoração. Na verdade Luna estava fazendo quase tudo sozinha, pois eu estava completamente desmotivada. Ela percebeu isso, assim que paramos para lanchar, minha amiga tocou no assunto.

— O que aconteceu, Gin? – Luna perguntou, visivelmente preocupada – Você tá muito quietinha hoje.

— Não foi nada demais, Lu. Eu só não estou entendendo muito bem a atitude do Harry esses dias – eu falei, inconformada, enquanto abria o meu pacote de salgadinhos – Ele fez as pazes comigo pra agora me ignorar? Tem duas semanas que eu não falo com o Harry direito, porque ele praticamente foge de mim todas as vezes que me vê.

— Complicado, amiga... Mas ele deve ter os motivos dele – ela argumentou, impassível. Eu tive a impressão que Luna não estava achando a situação um absurdo como eu – Acho que daqui pra sábado isso deve melhorar.

— Você é muito otimista – eu disse, descrente.

— Eu sou racional, é diferente – ela replicou, começando a comer a sua torta.

— Sabe o que eu acho? Que eu deveria cancelar esse aniversário.

Luna respirou fundo, pondo a colher de lado.

— Eu discordo completamente da sua opinião. Se o Harry não tá merecendo, beleza. Não faça festa pra ele. Só não se esqueça de que o Neville é nosso amigo e a comemoração também é por ele. A confusão de vocês dois não tem nada a ver com o resto da história.

A forma como Luna me olhou foi tão séria que eu fiquei completamente envergonhada pela besteira que eu tinha dito. Ela estava certa. Neville não tinha nenhuma culpa dos meus problemas com Harry e ele merecia que nós celebrássemos por ele. Haveria sim aniversário. Sorri ruborizada para a loira a minha frente. Lu apenas deu de ombros e voltou a se concentrar no seu pedaço de torta de chocolate. Assim que terminamos de comer, Luna recebeu uma ligação do pai, pedindo que ela fosse para casa ajuda-lo com alguma coisa importante.

— Não tem problema pra você, né? – ela me perguntou, se desculpando – É que eu preciso ir mesmo.

— Pode ficar tranquila, amiga. Falta pouca coisa – eu a sosseguei – Meia hora eu pego tudo.

Assim que Luna saiu eu voltei ao corredor dos itens de festa. Escolhi todos os itens que faltavam e me dirigi a caminho do caixa. Amparei o meu carrinho na fila, que estava enorme, e comecei a mexer nas prateleiras das guloseimas, distraída, procurando alguma interessante para jogar no meio das minhas coisas. Tomei um susto quando uma mão firme pousou sobre o meu ombro e me apertou de leve. Me virei rapidamente, pronta para socar a cara do maluco que havia tomado essa liberdade de encostar em mim sem autorização, e encontrei Draco me olhando, com o mesmo sorrisinho debochado de sempre no rosto.

— Você anda muito tensa esses dias, sabe... – ele falou, sem se dar o trabalho de me cumprimentar como qualquer pessoa normal faria – Se quiser, eu posso te fazer a melhor massagem que você terá a honra de receber em toda a sua vida.

— O que você tá fazendo aqui, Malfoy? – questionei entre os dentes, um pouco descabelada.

— O que as pessoas vêm fazer no mercado, afinal? – ele indagou, sarcástico – Não me faça questionar a sua capacidade intelectual, Weasley.

— Achei que você tivesse uma babá responsável por te dar a comidinha já pronta na boca – rebati, não muito educada.

— Engraçadinha você... – Draco fez cara feia, se apoiando em seu carrinho de compras – Não que eu tenha que te dar explicações, mas eu moro sozinho já algum tempo.

Levantei as sobrancelhas, levemente pasmada.

— Não me diga que você enfim abandonou o berço...

— Uma hora eu ia ter que começar a construir o meu próprio reino.

— O que a Narcisa achou disso?

— Ela vai conseguir superar, um dia, quem sabe...

Acabei rindo com o comentário dele. Eu já nem lembrava quando Draco e eu havíamos conversado de forma tão descontraída. Ele percebeu minha deixa e apontou para o meu carrinho.

— Pra que tudo isso aí? – o loiro perguntou, subitamente interessado.

— Aniversário surpresa do Harry – respondi, mexendo despretensiosamente em um saquinho de bexigas, não muito animada – E do Neville.

Malfoy semicerrou os olhos acinzentados.

— Se sua intenção era me deixar abalado com a sua eterna dedicação em agradar ao Potter, a sua cara não tá muito condizente – ele brincou, divertido.

     É impressão minha ou Draco tá fazendo piada da situação?

Tem alguma coisa errada.

— Ah, poxa. Minha meta de vida foi destruída. É nessa parte que eu começo a chorar...? – devolvi a gozação, irônica.

Ele riu outra vez.

— Deixe-me adivinhar: O Potter fez alguma merda colossal? – franzi o cenho, estranhando a forma como ele havia acertado logo de início – É, pela sua cara eu atingi o alvo, mais uma vez. Se bem que nem foi muito difícil descobrir o motivo.

 Suspirei e joguei a cabeça para trás, quase desistindo de manter algum diálogo educado. Acho que não existia ninguém na face desse planeta mais esnobe que Draco Malfoy.

— Mas enfim, Ginny. Se você aceita uma sugestão, releve com o Potter – ele continuou, tranquilamente – Não é de agora que ele tem probleminhas graves.

     Ok, isso foi um conselho. Não tô acreditando.

Definitivamente, tinha alguma coisa muito errada.

Eu me aproximei de Draco e pus a mão em seu pescoço, conferindo a temperatura. Ele rolou os olhos, rindo. Permaneci assustada. Vai que era alguma doença, nunca se sabe.

— Eu estou bem, mas aceito cuidados especiais, caso você esteja disposta – ele mordeu o lábio inferior.

— Não estou. E você não tá bem mesmo... – eu retruquei, ignorando a provocação e voltando a me recostar no meu carrinho – Você tá me aconselhando. Me aconselhando sobre o Harry!

— Sim... e daí?

— E daí que vocês se odeiam. Por minha causa.

— A gente se odeia sim, Weasley, mas por vários motivos. Você foi só um deles.

     Como assim?!?

Definitivamente, está tudo errado.

Arregalei os olhos, confusa. Não tive palavras para questionar a afirmação. Malfoy me observou triunfante, voltando a sorrir debochadamente.

— Enfim, eu já passei tempo demais nessa fila. Tá na hora de usufruir do benefício do meu sobrenome... – ele falou, entediado – Até sexta, Weasley.

Draco retornou com o carrinho dele, retirando-o da fila, e se virou na direção de um dos caixas. Assim que uma das operadoras o viu, abriu espaço para que ele passasse na frente, sem nenhuma cerimônia. Tentei me recompor, sem sucesso. A frase do loiro ecoava na minha mente repetidamente, como uma faixa arranhada num CD.

      Isso não pode ser verdade...

Pelo visto a lista de coisas que eu não sabia sobre o Harry era mais extensa do que eu imaginei.


Notas Finais


Então, meus amores. O que vocês acharam do capítulo?
Deixem aqui embaixo os lindos comentários de vocês.

Beijos, até quinta!


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