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História A Escolhida - Amon


Escrita por: Ckjima

Capítulo 5 - Amon


Fanfic / Fanfiction A Escolhida - Amon

              Abri os olhos enquanto o enfermeiro me encarava sorrindo e eu olhava para ele, os olhos dele passearam sobre mim, enquanto o encarava boquiaberta, se eu não estivesse louca havia me transformado em um objeto de desejo ele me observava e se divertia com meu rubor, minha boca se abriu e ele deslizou os dedos sobre o soro.

 

—Quem é você? – murmurei timidamente esperando sua resposta.

—Você foi encontrada pelos paramédicos, sofreu uma concussão – ele murmurou sentando-se no canto da cama sem mover os olhos uma única vez dos meus.

—Quer dizer que eu sofri um acidente? E o meu amigo? – murmurei pensando em Azaziel.

—Amigo? – ele balançou a cabeça —Você chegou sozinha, não sei mais detalhes.

—Obrigada – respondi um pouco confusa enquanto me sentava na cama e um médico entrava no quarto, tinha os olhos verdes e a pele morena bronzeada, traços tão distintos e confusos que o fazia parecer exótico sobre aquele jaleco, se aproximou se inclinando enquanto olhava para a ficha e afastava a camisola do hospital auscultando meu peito.

—A senhorita nos deu um grande susto – o médico murmurou olhando a prancheta e me observou o rosto, abaixando as pálpebras enquanto eu o observava receosa — Vou liberar a senhorita preciso contatar sua família.

—Minha família? – murmurei enquanto o enfermeiro gato tirava o soro do meu braço e eu soltei um gemido enquanto ele olhava para mim e erguia a sobrancelha —Doeu...

—Mesmo? – ele perguntou enquanto descartava a agulha e desfazia da cânula do soro.

—Posso ir embora? – disse me sentando na cama enquanto o médico me examinava.

—Mocinha, eu não posso liberar você sem a assinatura de um membro da sua família, você precisará passar na recepção e se informar sobre suas roupas e como sair daqui, sua tomografia está limpa, sua concussão não foi grave, você descansou bastante, possivelmente não sofrerá nenhuma sequela, mas ainda é criança perante as leis e eu não posso fazer nada além de seguir as regras do hospital – o médico disse friamente sem desviar os olhos enquanto sua boca se movia de forma sensual e eu o encarava desconfortável diante da verdade que ele dizia de forma dura e direta.

—Minha mãe... Ela... Acho que consigo ligar para que ela venha aqui – murmurei revirando os olhos enquanto ele mordia a tampa da caneta rindo.

—Velho demais? – ele murmurou enquanto voltava anotar na prancheta.

—O quê? – perguntei sobressaltada enquanto ele acendia um cigarro e soltava uma baforada de forma tão erótica que parecia condensar a fumaça em volta de sua figura.

—Ironicamente ainda bancando a inocente... – ele soltou uma risada enquanto tragava o cigarro me encarando —Admita ou desista de viver... Simples assim... Será que preciso continuar fingindo ser um médico e você a paciente? Será que não é óbvio que tudo isso é um reflexo de todos seus problemas condensados em uma alucinação diante de uma droga que você tomou acidentalmente, ou não... Naquela balada que foi escondida da sua família? Para que o teatrinho? Não quer assumir esse lado que deseja? Seja realista, seja verdadeira, siga seus instintos... Chega de se esconder em historinhas bobinhas de uma heroína sofrida em busca do gozo e do sucesso nos braços do Boy magia...

—Do que você está falando? – balbuciei enquanto ele sorria e seus olhos continuavam fixos nos meus – Eu mal sei o que estou fazendo... Como apareci... O quê...

—Diante de mim você não consegue concluir uma frase que não seja sincera – Ele murmurou ainda imóvel diante da cama.

—Que ódio!!! – Bufei enquanto ele soltava uma risada irônica.

—Viu o que eu disse é verdade – ele murmurou se aproximando da cama – Fale mais...

—Porra, que merda é essa? Eu estou maluca? Que idiota, essa porra já encheu... Saco... Vou sair dessa cama e... – murmurei arregalando os olhos diante do que acontecia, tudo que pensava sinceramente eu verbalizava, não havia filtros, não havia consciência.

—Muito prazer sou Satanás ou Amon como preferir... – ele murmurou enquanto Azaziel se materializava ao meu lado e balançava a cabeça rindo.

—Você não tem idéia do quanto estou brava com você... – murmurei olhando para ele enquanto seu sorriso aumentava ainda mais – O quanto eu quero você, foder com você...

—Tudo bem... Vou sair daqui antes que você realmente rasgue meu pescoço como deseja – Satanás ou Amon sorriu ainda com o cigarro no canto dos lábios e acenou os dedos saindo pela porta do quarto e eu fechava os olhos e apertava minha mão contra a boca me recusando a falar tudo que pensava naquele exato momento...

              Era óbvio que tudo girava em torno de sexo e violência por que não? Eu sentia o sangue ferver em minhas veias, me sentia irritada, humilhada e sedenta... Era ele, era Satanás o príncipe do ódio, o senhor da guerra, o instigante, o desafiador, inspirador e manipulador... Sexy... Extremamente sexy para ser sincera, o típico homem que seduz multidões a fazer exatamente o que ele quer, segui-lo de olhos fechados...



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