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História A Escolhida - Capítulo 11: "A verdadeira Stella - parte 2"


Escrita por: destinygirl

Notas do Autor


Olá!!
Mais um capítulo dessa história tão emocionante (sqn) já está no ar.
Obrigadaaaaa pelos lindos favoritos e comentários e por mais de 1000 visualizações, uhuuulllll! To gritando aqui em casa e quase deixando todo mundo surdo!
Espero que gostem :)
Bjs da Lali.

Capítulo 11 - Capítulo 11: "A verdadeira Stella - parte 2"


Fanfic / Fanfiction A Escolhida - Capítulo 11: "A verdadeira Stella - parte 2"

Stella P.O.V.

Depois de muita discussão e beijos de Liam e Hayden (eu já namorei gente melosa, mas eles dois são pior que filme clichê de romance), finalmente conseguimos entrar nos carros, para salvar Verônica e Destinada. Eu fui com Stiles em seu jipe. No banco de trás estavam Hayden, Corey, Mason e Brett. Parrish foi com seu próprio carro e estava bem atrás de nós.

- Cadê a tal da Braeden? – perguntei a Stiles, que dirigia calado, até demais.

- Ela nos encontrará lá – ele respondeu seco.

Ok, realmente ele não confia em mim. Não é minha culpa que a Alfa me pediu informações e me liberou do cativeiro apenas para eu descobrir nos livros de meu tio e de Deaton coisas sobre um ritual, para ela liberar um espírito maligno de um corpo e pôr em outro...................................................... (Stella processando a informação que ela acabou de falar). AI JESUS! ELA ME PEDIU AQUILO PARA ELA FAZER O RITUAL COM A FERA DOS PESADELOS. E EU LI TUDINHO..... COMO SE FAZ, EM QUE ÉPOCA DO ANO, QUE DIA É MELHOR.... AI STELLA, SUA BURRA! AGORA ELA VAI USAR DESSAS IFNORMAÇÕES COM A AJUDA DOS OLHOS QUE TE OBRIGAM A DIZER A VERDADE. BOSTA! AGORA SIM, ESTAMOS FERRADOS.

Minha respiração acelerou, Stiles percebeu. Comecei a suar, minhas mãos e meus pés tremiam, eu estava com uma bomba em minhas mãos que podia explodir e matar todos que conheço, e eu, em segundos. A Alfa não pode saber do que sei, literalmente.

Stiles me olhou com um olhar debochado.

- Arrependida traidora? – perguntou ele, sem nenhuma vergonha naquela cara magrela.

- O quê?

- É o que você ouviu.

Respirei fundo. Aguenta Stella. Não o mate. Não mostre a ele o que você pode fazer, não ainda. Você sabe quais consequências podem ocorrer se usar as palavras erradas, você ainda não é experiente o suficiente...

- Não me chame assim, Stiles – apenas disse, apertando minhas mãos e me controlando.

- Ahhh.... não gostou desse apelidinho? Eu te dou outros. Egoísta, supérflua, idiota, imbecil, palhaça, cabeça dura e que quase colocou a vida de todos os meus amigos em perigo.

- O QUÊ?!?!?!!

- Se não fosse pela Malia, que descobriu seu caso com o bad boy do Aiden...

- Escuta aqui, seu magrelo. Aiden nem sabe o que está acontecendo, provavelmente. E mais, eu terminei com ele.

- MALIA DISSE QUE VOCÊ AJUDARIA ELES, COMO SABEMOS SE VOCÊ NÃO VAI MESMO QUANDO ENTRAR LÁ PRIMEIRO E DIZER TODO NOSSO PLANO?

- PRIMEIRO, O PLANO É MEU E TUDO BEM! SE VOCÊ ESTÁ COM TANTO MEDO ASSIM... POR QUE VOCÊ NÃO ENTRA COMIGO? ASSIM VOCÊ PERCEBE QUE ESTOU DO SEU LADO!

- TA. ÓTIMO.

- ÓTIMO – disse berrando mais alto.

Olhei para o espelho do lado do carro, no banco de trás os quatro adolescentes estavam encolhidos e se encarando, talvez eu e Stiles tivéssemos berrando um pouco mais da conta, mas ele me dava nos nervos. Eu tinha vontade de socar a boca dele e quebrar todos os seus dentes de uma vez só. Se controla, Stella. Ele só é um humano magrelo e sem graça.

Chegamos na rua do depósito da Alfa, mandei Stiles estacionar no começo da rua, para não parecer suspeito. Ele sussurrou alguma reclamação, mas dei meu melhor olhar mortífero e ele fez o que eu mandei.

Ele estacionou, ia descer do carro, quando ele me puxou pelo braço. O olhei irritada.

- Mais uma coisa – ele disse – Eu posso muito bem lutar contra você e ainda por cima, ganhar...

- Ah é?

- Você é só uma menininha indefesa...

Tirei minha faca da manga da jaqueta de couro, em um golpe surpresa, peguei a nuca de Stiles, a segurei firme e aproximei a lâmina da faca, deixando a parte recém afiada na direção da sua garganta. Ele arregalou os olhos, com a rapidez do meu ataque.

- Até que você não é tão indefesa assim... – ele disse, um pouco assustado.

- Que bom que você acha isso – respondi o soltando e saindo do carro. Ele veio atrás de mim, o segurei pelos pulsos e o virei de costas para mim, para forjar uma cena. Andei perto de Hayden, puxando Stiles.

- Use seus ouvidos de lobinho e entre quando Stiles falar “Pare, agora”.

- “Pare, agora”? – ela me olhou desconfiada.

- É o menos suspeito que eu consegui em uma hora.

Segurei Stiles mais firme que antes, o que o deixou irritado, apenas sorri satisfeita de eu ter uma força considerável para uma adolescente de 16 anos. Andamos até o depósito em completo silêncio, quando apertei a campainha. Stiles reprimiu uma risada.

- Campainha? Isso é muito ridículo – ele perguntou.

- Mieczyslaw Stilinski? Isso é muito ridículo – disse, zoando com o seu nome. Ele ficou quieto em um segundo, acho que poucas pessoas sabiam o nome verdadeiro dele.

Aiden abriu a porta. Olhei para ele sem expressar qualquer emoção.

- Stella... O que está fazendo aqui com ele? – ele perguntou seco.

- Ele tem informações sobre o ritual que a Alfa queria – eu disse mais seca ainda.

- Ele? – Aiden apontou o dedo para Stiles.

- Não, aquele idoso adormecido no banco ali da esquina. Eu trouxe o Stiles só para fazer companhia mesmo.

Aiden rosnou com meu sarcasmo. Homens, estava perdendo a paciência com todos eles.

- Cadê a Alfa? – perguntei, demonstrando certa irritação.

- Lá dentro com o resto.

Joguei Stiles para os braços de Aiden, que o segurou. Passei pelos dois, escutei Stiles dizer pelas minhas costas.

- Convencida ela, né?

Alfa estava sentada em sua poltrona que fedia a gato morto, usando sua máscara. Ela parecia estar dormindo, Boyd assim que me viu, andou até a direção da líder e a acordou de maneira delicada. Ouvi alguém rosnar, vi que Erica estava presa a correntes.

- Parece que a lobinha aprontou... – eu disse e ela se debateu contra a corrente. Ri, realmente eu sabia fazer um papel de uma filha da puta.

Brutus e Kim me olharam feio. Os encarei.

- O que foi? – perguntei.

- Nós combinamos o ataque no hospital, mas combinamos que eu ia me livrar daquela banshee – disse Kim – E o que você fez? Me apagou.

- Desculpa Kim, mas você vai ter seu momento de glória na hora certa. Eu precisava te atacar, para eles realmente acreditarem em mim e naquela historinha boba, que eu fugi de vocês.

- Então, o ataque no hospital e sua fuga foram uma mentira? – perguntou Stiles, é essa parte era encenação.

- É, tudo uma farsa – disse a Alfa se levantando da poltrona – Nossa Stellinha apenas se fingiu de amiguinha do Scott, para ficar mais fácil de distraí-los.

- Distraí-los?

- Enquanto ela os ocupava com o plano de nos atacar para salvar a Destinada. Nós nos ocupávamos em pesquisas sobre o ritual. E quando vocês formaram o plano de vocês, sequestramos Verônica, para vocês se ocuparem formando outro plano, enquanto Stella lia os livros do tio dela sobre o ritual. Nós não queremos a Verônica ou a Destinada, apenas a Fera dos Pesadelos, com ela em minhas mãos, o caos chegará a Beacon Hills em pouco tempo. E nada poderá impedir isso, nem o seu Alfa Genuíno, Scott.

- Espera... vocês sequestraram a Verônica? Ninguém me disse isso – eu disse fingindo estar espantada – Ninguém me disse que inocentes se machucariam...

- Ah ela está bem.... talvez com fome e sede... mas está viva – disse a Alfa sem qualquer arrependimento – Mas espera? Ainda é cedo, eles não atacariam amanhã? E o que esse menino faz aqui?

- Eu os convenci a não atacar por enquanto – comecei a mentira – porque eu achei algo muito mais interessante.

- Sobre o ritual?

- Sim, Stiles, esse humano, sabe como o ritual funciona...

Olhei para Stiles, ele parecia em pânico. Seu olhar continha um desespero e ele me pedia ajuda em silêncio. Aguenta Stiles, está tudo ocorrendo bem...

A Alfa se aproximou de Stiles, o segurou pelo rosto e se abaixou ficando bem colada ao seu rosto. Ele fez um carinho em Stiles. Era assim que ela começava a tortura, com gentileza. Te enfeitiçando com o olhar...

- Ah... Stiles... me conte... o que eu preciso para o ritual? – ela disse de maneira doce, como um feitiço. Chacoalhei a cabeça, eu não podia cair em seus truques.

Stiles fechou a boca com força e negou com a cabeça, a Alfa rangeu os dentes. Ouvi um grito de socorro. Verônica. Tentei me aproximar da prisão particular da Alfa, mas Aiden me segurou, antes que eu pudesse descer as escadas.

- Onde você pensa que vai? – perguntou ele.

- Quero ver se elas estão bem...

- Elas estão. A Alfa já te disse. E eu acho que você devia se preocupar com Stiles, a sua companhia da tarde, pois ele pode entrar em problemas.

Olhei para ele com raiva. Eu sentia que Verônica estava bem, mas havia algo errado. Alguma coisa estava errada. Algo estava faltando. Uma parte de mim, como se a Destinada não estivesse ali.

- Ela fugiu... – eu disse sussurrando – Ela conseguiu...

- O que você está falando?

- Vocês voltaram para a estaca zero... ela não está com vocês.

- Você é bem esperta para uma Argent. A Allison não era tão esperta – disse Erica.

- Acho que ninguém te chamou para a conversa, malcriada – eu disse e Erica se soltou da parede e com as correntes e tudo, pulou em cima de mim. Como eu estava nas escadas, eu e ela saímos rolando, até chegar na parte debaixo do depósito, onde ficava a prisão.

Erica começou a me socar repetidas vezes, mas eu não a agredi de volta, apenas esperei, enquanto ela me socava, sentindo o prazer e a força transbordarem a sua alma morta. De repente, Ethan a segura pelos braços e a arrasta para fora da prisão. Cuspi sangue no chão. Olhei para as celas, em uma delas, Verônica estava encolhida e tremendo. Ela olhava para o nada.

- O que aconteceu? – ela perguntou.

- Verônica, sou eu. A Stella. – disse me levantando e indo até a cela dela.

- Eles também te capturaram?

- Não... – não consegui concluir a frase, a Alfa me segurou pelo pescoço e me tirou do porão, me arrastando como um saco de batata. Ela me jogou contra Boyd, que amorteceu minha queda, mesmo com o Boyd de almofada, senti algo estalar. Ai que dooor!

- Ele não sabe de nada – disse a Alfa apontando para Stiles, que estava jogado no chão, ela havia usado os olhos da verdade – Você está blefando. Por acaso você está ajudando o Scott?

- Não – respondi, tentando me levantar. Sem sucesso.

- Então, o que está acontecendo?

Um silêncio dominou o lugar. Do meu nariz, gostas de sangue se chocavam contra o chão, tudo parecia estar em câmera lenta, estava perdendo os sentidos. Não agora, Stella. Não agora. Erica se balançava com outras correntes em outro lugar. Ela rugia, suas presas estavam maiores do que antes. Estremeci.

- Ela sabe – disse Erica – Eu sei disso. Eu sinto isso. Ela sabe de tudo. Ela está nos usando. Ela usa todo mundo.

Ponto para a Erica. 2X0. Agora sim, eu estava ferrada. A Alfa me levantou do chão usando sua magia. Ela disse algo em latim que não consegui compreender. Eu estava flutuando e meu pescoço estava sendo esmagado, senti minhas vias respiratórias se fecharem. Eu ia ser obrigada a confessar, ela fez um movimento com a mão, aproximando-a do seu corpo e o mesmo aconteceu comigo, como se eu fosse um boneco de vodu. Ela estava com os olhos fechados.

- Me diga.... Você leu os livros do Chris e do Deaton sobre você, a Fera dos Pesadelos e a Escolhida, como eu te pedi? – ela perguntou, abrindo os olhos, que refletiu uma luz nos meus, me obrigando a falar a verdade.

- Sim – respondi com a voz fraca, a tensão em meu pescoço se aliviou um pouco.

Stiles se levantou do chão, ele tentou atacar a Alfa por trás, mas Aiden e Boyd não o deixaram fazer isso. O seguraram contra o chão, prensando o seu rosto. Olhei para ele e uma lágrima caiu de meu rosto, eu havia o colocado em perigo... mais uma pessoa, que eu mal conhecia, estava em perigo por minha causa, assim como Verônica.

- Pare com isso – ele disse desesperado.

- Você sabe do que eu preciso? – ela continuou, ignorando Stiles.

- Sim...

- Do que eu preciso, Stella?

- Para a troca de corpos, você precisa de 7 velas, um pouco de wolfsbane, uma pena da Destinada, ... um fio de cabelo de uma Argent e um... – minha voz falhou, eu estava quase desmaiando, ela soltou um pouco mais meu pescoço, respirei como se fosse a última vez que ia respirar.

- E um...?

- Cor... co.... coração... – ia terminar, mas Stiles interrompeu.

- PARE, AGORA! – ele berrou e a porta do depósito foi arrancada por um cara, pegando fogo, olha, aquele Parrish estava em ótima forma. A Alfa me soltou no chão, caí de cara. Respirei devagar. Quase, eu quase disse tudo.

- A equipe de resgate chegou – disse Stiles.

Erica se soltou da parede de novo e correu em direção a Hayden, que a acertou com um chute no estômago, fazendo a loira cair de costas. Brett pulou em cima de Boyd e os dois saíram rolando. Braeden (que entrou atirando para tudo que é lado, gostei dela – só querendo avisar mesmo) e Corey começaram a distrair a Alfa, que estava cada vez mais furiosa. Mason ajudou Stiles a se levantar e os dois correram para a prisão.

Aiden e Brutus corriam em minha direção, vi o meu fim, quando Ethan entrou na minha frente e rugiu muito alto, fazendo todos pararem de lutar e olharem para ele. Ele esticou a mão para mim e me apoiei nele, ficando de pé. Tirei uma faca da minha bota e me preparei para atacar.

- Ethan, isso é uma traição? – perguntou Aiden espantado.

- Só você não sabia... – eu disse. Ethan já havia me ajudado muito mais do que eles sabiam.

Parrish jogou Kim para os braços de Ethan, que a segurou com as garras, perfurando seu braço e com a outra mão, cortou seu pescoço, não para matá-la, apenas para machucar e a impedir de gritar.

- Sim, irmãozinho. É uma traição – ele respondeu. Aiden avançou para cima de Ethan. Ia lutar contra Brutus, mas Parrish entrou na minha frente.

- Os meninos precisam de você lá embaixo. Eu cuido do brutamonte – ele disse.

- Valeu, tocha humana.

Corri para as escadas. Peguei o celular, que estava com tela trincada (que ótimoooo, tudo o que eu precisava) e liguei para o meu tio. Na primeira caiu na caixa postal, liguei de novo e ele atendeu.

“Oi Stella” ele disse.

- Onde vocês estão?

“Pegamos a lança, estamos chegando. Uma pergunta... para que essa lança?”

- Você vai ver, tio. Acelera, não sei por quanto tempo aguentamos.

“E a Verônica?” ouvi Scott berrar no fundo.

- Estou indo atrás dela. Agora tchau.

“Tchau” meu tio disse.

Desliguei o celular, encontrei Stiles e Mason tentando quebrar o cadeado na fechadura. Revirei os olhos, mandei eles afastarem e chutei o cadeado com toda minha força, quebrando-o.

- Cadê a Destinada a te salvar? – perguntou Stiles.

- Ela conseguiu fugir – disse franca.

- Verdadeiramente ou falsamente como você?

Abri a porta da cela de Verônica, ignorando Stiles e a vontade de chorar cada vez mais forte em mim. Verônica continuava no canto da cela.

- Verônica, estamos aqui – eu disse e ela se apoiou nas barras, olhando para o teto. Aquilo não estava certo. Entrei na cela e a segurei pelo rosto – Quantos dedos tem aqui? – apontei para ela quatro dedos.

- Eu não sei – ela respondeu com uma voz de choro. Ela estava cega. A abracei forte. E senti ela retribuir. Mason abriu a boca chocado, Stiles chutou o vento com raiva. A afastei um pouco de mim, ela se segurava em meus braços e tremia muito, ela sussurrou – Por favor, não me deixe aqui.

- Mason vai tirar você daqui – eu disse a ela e a mesma assentiu devagar – Eles não vão mais te machucar. Eu te prometo.

- Promete? – sua voz fraca quebrava meu coração. Ela só era uma órfã que estava tentando encontrar os pais e tudo aquilo que ela estava passando, era minha culpa. Verônica ficou cega por minha causa. Meu plano havia falhado.

- Prometo – eu disse e Mason a segurou pelos braços.

- Vem Ve, vou te tirar daqui – disse Mason. Os dois saíram, me apoiei na cela por um instante, segurando o choro.

Stiles tentou se aproximar, mas eu o afastei colocando a mão em seu peito.

- É minha culpa. Se afasta, eu sou o monstro que coloca todos em perigo, como você disse – disse saindo do porão, com a raiva me consumindo e me dando energia, voltando para ajudar Parrish, que estava apanhando de Brutus.

Peguei a faca em minha mão e acertei Brutus nas costas, fazendo-o uivar de raiva. Peguei outra faca e enfiei em outro ponto de suas costas. Subi nele e arranquei uma das facas de suas costas, planejando perfurar sua cabeça com ela, mas ele berrou pela Alfa, que me acertou com sua magia, me jogando para fora do depósito, que já estava sem porta.

Caí no chão duro, olhei para o fim da rua, Mason havia colocado Verônica no carro. Estremeci de dor, alguma costela havia quebrado, me levantei devagar e senti alguém colocar a mão no meu ombro. Era o meu tio.

- Eles acabaram com você, hein? – disse Malia.

- Melhor do que você até – eu disse e ela riu.

Meu tio me esticou a lança. Peguei o objeto prateado, sentindo seu poder e o beijei, senti meu corpo se arrepiar com aquele toque no poderoso objeto. Olhei para Lydia, Scott e Malia.

- Me dão cobertura? – perguntei – Quero ver se ela ainda funciona.

- Olha eu espero que funcione – disse Malia – eu espero que eu não tenha lutado contra aquelas aranhas mutantes à toa. Afinal, onde é que você conseguiu aqueles trecos gigantes?

- Segurança nunca é pouco, Malia.

Tirei da jaqueta um outro saquinho com pó verde, depositei um pouco dele na palma da minha mão, entreguei o saco para o meu tio.

- Proteja isso com a sua vida – eu disse a ele.

Assoviei para Brutus e consegui chamar a atenção de todos. Melhor ainda.

- Brutus, ainda não acabou – eu disse e Alfa rugiu ao ver a lança em minha mão, ela sabia o poder daquela coisa, ela tentou me impedir, mas Scott entrou em minha frente e o feitiço não o tocou. A Alfa berrou de raiva.

- Nele também? Você usou magia em todos eles? – ela perguntou. Nesse momento vi que Malia me olhou com uma cara estranha, foi então que ela tocou em cima da própria cabeça e sentiu o pó que eu havia colocado nela sem saber.

- Você colocou em todos nós? – ela perguntou e eu respondi que sim.

Erica havia derrubado Hayden, que gritou de dor, quando Erica quebrou seu braço, mas Malia não perdeu tempo e se transformou em lobo, a loira também fez isso, então as duas saíram brigando em formato de animal. Saí correndo em direção a Brutus, Aiden tentou me parar, assim como Boyd, mas Lydia não deixou ser tão fácil. Ela berrou em direção aos dois, os derrubando para longe.

Brutus rugiu para mim, me joguei de joelhos e eu deslizei até ele, enfiando a lança de surpresa em seu abdômen, joguei o pó no chão, que nos envolveu, impedindo que algum dos membros do bando da Alfa me atacasse.

- Spiritum hunc dimittis (Liberte esse espírito) – berrei com força, escutei um trovão eclodir no céu, eu estava mexendo com magia negra e das bravas – spiritum hunc dimittis (Liberte esse espírito) – berrei novamente, doze vezes, já tinham ido duas – spiritum hunc dimittis
(Liberte esse espírito) – olhei para Brutus, seus olhas ficavam mudando de cor e seu olhar já era outro, o feitiço estava funcionando – spiritum hunc dimittis (Liberte esse espírito).
 
E Bang! A Alfa me acertou novamente com sua magia, mas dessa vez era algo mais forte e que queimava minha pele. Gritei com todas as minhas forças, senti meu pescoço e meus ombros arderem com a magia. Ela era mais forte na bruxaria do que eu, havia conseguido quebrar meu encanto. Brutus arrancou a lança de si e jogou em minha direção, me encolhi.
 
- Sua tola! – Brutus disse rindo da minha cara – Achou que ia conseguir?
 
- Se não fosse pela Alfa, eu já tinha conseguido – disse me rastejando para fora com a lança. Consegui me levantar aos poucos. Brutus ainda me seguia. Os outros tentavam o impedir, mas ele estava furioso comigo e a Alfa também não estava facilitando as coisas.  - Recuar! – disse e os outros começaram a sair do depósito, indo para os carros, Malia correu em forma de lobo para fora.

 

Stiles me segurou pelo braço e entrou na minha frente, Brutus ia acertá-lo em cheio, o empurrei, derrubando-o no chão, as garras de Brutus me acertaram, me perfurando. Ele tirou as garras de mim.

- Brutus, o que você fez? – exclamou a Alfa, que se aproximou de mim, enquanto caía no chão – Ela não pode morrer, seu idiota.

Ela disse algumas palavras em latim e vi que o meu cheiro de peixe e outras coisas fedorentas que Malia havia colocado em mim, haviam desaparecido e meu cheiro original do meu perfume estava no lugar.

- Não sem ao menos sofrer nas mãos da Fera dos Pesadelos – disse a Alfa sombria.

E eu perdi a consciência.



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