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História A Escolhida - Capítulo 16: "O Ataque"


Escrita por: destinygirl

Notas do Autor


Oieeeeeeeee
Gente, mais de 50 favoritos!!!!!!!!!!!!!!
Estou impressionada, feliz, em choque!!!!!!!!!!!!
MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OBRIGADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Vocês não têm noção do quanto eu estou feliz!!!!!!!!!!!!!!!
Então, aqui vai o capítulo 16!!!!!
Espero que gostem!!!!
Boa leitura!
Bjs da Lali!!!

Capítulo 16 - Capítulo 16: "O Ataque"


Fanfic / Fanfiction A Escolhida - Capítulo 16: "O Ataque"

Scott P.O.V.

Quando cheguei ao consultório de Deaton ainda era de manhã, apoiei minha moto perto da porta e entrei com o capacete na mão, totalmente distraído, procurando as chaves de casa no bolso, quando de repente, trombo em alguém. Solto o capacete, que caí no chão e seguro a pessoa pelo braço, era Verônica.

Ela parecia ter se assustado e se sentia perdida, seu cabelo estava jogado na frente de seu olho, o coloquei para trás de sua orelha, ela sorriu.

- Scott? – ela perguntou. Estranhei.

- Como você sabia? – perguntei. Ela abaixou a cabeça e sorriu ainda mais, parecendo estar constrangida.

- Aprendi a reconhecer o seu toque – ela apenas disse e isso me fez sorrir.

- Verônica... eu queria saber se você queria... – tentei convidá-la para sair, mas Deaton interrompeu.

- A Fera dos Pesadelos encontrou Stella e... – ele disse assim que me viu, mas parou ao ver a maneira como eu olhava Verônica – Opa... Acho que interrompi algo...

- Não, está tudo bem – disse Verônica – Scott e eu trombamos. Só isso.

Então ela continuou a andar, com a ajuda de uma bengala e se sentou em uma cadeira perto da mesa de cuidados, onde examinávamos os cachorros e as vezes criaturas sobrenaturais. Ela parecia estar muito cansada, mas continuou com um sorriso doce.

- O que você disse? – perguntei a Deaton.

- As meninas foram atacadas. Stella, Hayden e Malia estavam na casa do Argent quando a Fera dos Pesadelos apareceu e tentou matar Stella, mas Malia e Hayden conseguiram distraí-la, enquanto Stella disfarçava o cheiro. Não se preocupe, tiveram apenas ferimentos leves e o mais importante, conseguiram fugir. Elas passaram a noite lá em casa comigo e Verônica.

- E a Fera? Para onde foi?

- Elas não têm certeza. Stella conseguiu rodear a Fera com fogo, mas Chris disse que a Fera já havia sumido quando ele chegou em sua casa. Elas estavam com medo e confusas. Não devem saber ao certo mesmo, mas temos que ficar de olho. Afinal, a Fera está mais perto de pegar Stella.

- Isso é tão injusto – disse Verônica – Stella é uma menina tão boa e sofre dessa maneira.

- É, infelizmente, não podemos escolher o nosso destino – disse Deaton.

Deaton disse isso e saiu do ambiente ao ouvir a porta frente se abrir. Olhei para Verônica.

- Scott – ela me chamou.

- O quê? – disse, me aproximando.

- Eu preciso te falar uma coisa. Chega mais perto.

Eu me agachei ao seu lado e ela sussurrou em minha orelha:

- Eu aceito sair com você.

 Olhei para ela abismado.

- Como você sabia que eu ia te chamar para sair?

- Sou uma menina com um instinto forte – ela disse e riu.

Deaton apareceu com um cachorro em seu colo.

- Scott, pode me ajudar? – ele perguntou.

...

Lydia P.O.V.

Eu não consegui convencer Stiles a nos levar a floresta no meio da madrugada, mas pelo menos o convenci a nos levar no dia seguinte, à tarde. Ele buscou Stella primeiro e quando chegou na minha casa, sua cara não expressava o melhor humor do mundo. Stella também estava emburrada.

- Boa tarde – eu disse, mas ambos responderam rosnando. Tudo bem...

Stiles dirigia o jipe em silêncio. Ele parecia estar irritado com alguma coisa ou melhor dizendo, alguém. Ele olhava para Stella no banco de trás pelo espelho retrovisor, os dois se encaravam com raiva.

- Aconteceu algo? – perguntei do banco da frente para Stella.

- Não, por que a pergunta? – disse Stella.

Olhei para Stiles e Stella. Tinha algo errado.

- Por que quando cheguei no carro, você estava no banco de trás? E por que estão se encarando com raiva?

- Não sei, Lydia. Você sabe a resposta, Stiles? – Stella disse, tentando provoca-lo, de alguma maneira que eu não conseguia compreender.

Ele parou o carro.

- O que você quer? – ele se virou para Stella. Parecia estar prestes a ter uma explosão.

- EU? Eu não quero nada. Principalmente de você. A Lydia perguntou por que a gente não se fala. Eu só queria saber se você sabe a resposta para essa pergunta, menino sarcástico.

- Porque eu te odeio – ele berrou, me assustando.

- Que lindo! Eu também – Stella falou com um sorriso extremamente falso, quando Stiles se virou para dirigir novamente, ela mostrou o dedo do meio a ele pelo espelho retrovisor. Ele viu e ficou bravo, mais ainda.

Stiles freou e desceu do carro e abriu a porta aonde Stella estava sentada.

- Desce – ele disse.

- Quanto vai me pagar para isso?

Ele tirou uma nota de cinquenta do bolso e a entregou a ela. Stella olhou para a nota e sorriu, satisfeita. Ela desceu do carro. Stiles fechou a porta atrás dela.

- Tudo bem. Agora que você tem dinheiro. SAI DE PERTO DE MIM E COMPRA UMA BICICLETA, UM CARRO, UMA MOTO, UMA CABRA, QUALQUER COISA, MAS FICA LONGE DE MIM – disse Stiles.

- CLARO, EU FAÇO ISSO COM PRAZER. SEU MENINO MAGRELO SEM GRAÇA.

- O QUÊ?!

- É, ISSO MESMO. SEU MAGRELO SEM GRAÇA!

Senti uma pontada e uma sensação esquisita, olhei para a floresta em volta do asfalto. Algo me chamava para dentro da mata. Desci do carro. Stella e Stiles continuavam a gritar um com o outro. A voz estava mais forte dentro da minha cabeça. A voz me implorava ajuda. Me implorava misericórdia. Então, a maldita voz ficou cada vez mais alta, até eu não aguentar mais e eu berrei.

Aquele foi o maior berro que eu tinha conseguido transmitir como banshee. Pássaros saíram voando assustados. As árvores perderam algumas folhas. Stiles e Stella calaram a boca. Stiles tocou a mão em meu braço. Eu estava chorando e não sabia o motivo. Era como se a voz tivesse me feito sentir a dor que ela estava sentindo.

- Você sentiu uma presença? – perguntou Stella.

- Uma voz... para lá – consegui dizer e apontei a direção.

Stiles viu que tinha ficado afetada ao ouvir a voz e disse:

- Fique aí. Nós vamos encontrar essa casa abandonada da foto e voltamos com a Destinada.

- Não, eu vou junto – disse, me segurando no braço de Stiles. Eu sentia que não podia deixa-lo ir.

- Então vamos logo... – disse Stella. Ela parecia ansiosa.

Ao entrarmos na floresta, a voz ficou mais forte e vi que Stella sentiu um arrepio. Mesmo assim, continuamos a caminhar. Stella com a foto da casa abandonada na mão que havia encontrado em um livro antigo. Ela disse que a casa não era apenas uma casa, era um lugar mágico, que pode servir tanto para proteção como para avisar sobre algum perigo. Stiles estava com uma lanterna e as chaves do seu carro e eu andava grudada em Stiles.

De repente, ouvimos um barulho. Stella tira uma arma da cintura e aponta em direção ao barulho, esperando outro movimento, mas um coelho pula de um arbusto. Stella suspira aliviada.

- E se fosse Nera? Ia atirar nela? – perguntou Stiles.

- Eu tive o instinto de caçadora. Antes de bruxa, eu sou uma Argent. Eu fui treinada por um Argent, eu sou uma caçadora, há muito tempo.... mais tempo, que eu sou de bruxa. E se eu fosse você, Stiles... não subestimaria meu lado caçadora.

Após essa fala de Stella, continuamos a procurar a casa, mas não conseguíamos obter sucesso em nossa busca. Quando estava anoitecendo, Stiles se apoiou em uma árvore. Ele colocou as mãos sobre os joelhos.

- Eu não aguento mais andar... – ele disse. Stella revirou os olhos. – Podemos continuar amanhã?

Stella bateu a mão na perna e estalou a língua no céu da boca. Ela disse:

- Vocês podem ir. Eu vou continuar a procurar.

- O quê? Por que? – perguntei, não podia deixar Stella sozinha em uma floresta no meio da noite, ainda mais com a Fera dos Pesadelos andando por aí.

- Porque eu não posso deixar a Destinada sozinha lá... Nera logo irá encontrá-la. Eu preciso acha-la antes disso. E principalmente, antes da Fera dos Pesadelos, que agora deve estar rindo da minha cara e me observando a cada passo que dou.

Stella pegou a lanterna da mão de Stiles bruscamente e voltou a andar no meio da escuridão. Olhei para Stiles e vi que ele estava com um grande sorriso no rosto e que estava voltando para o carro, voltei meu olhar para Stella no meio do nada, com apenas uma lanterna para ajudá-la.

- Stiles... – o chamei, ele se virou em minha direção, ainda sorrindo – Eu prometi a Stella que a ajudaria.

Seu sorriso sumiu, ele chutou uma pedrinha, que foi jogada longe. Cruzei os braços e ele fez bico.

- Mas Lydia... eu não a suporto – ele disse choramingando, era a primeira vez que via Stiles não querer se aventurar em algo tão interessante como a história de Stella.

O ignorei, virando de costas e indo atrás de Stella, que não estava muito longe de nós. Escutei Stiles bufar e ele veio atrás de mim. Sorri. Sabia que ele faria o certo.

Andamos por mais alguns minutos até que de repente Stella para, acabei trombando com ela, pois estava distraída, mas a mesma não se mexeu, como se estivesse em um transe. Stiles estalou os dedos na frente de seus olhos, porém ela continuou imóvel.

Stella agachou e ficou revirando as folhas esparramadas pelo chão com a mão, era como se ela estivesse à procura de um rastro. Senti um aperto em minha cabeça, acho que eu também sentia esse rastro que Stella procurava.

- Para frente? – Stella perguntou olhando para mim.

- Ah... eu acredito que sim. Tem uma energia vindo em nossa direção como se fosse um tipo de sinal.

- É, eu também senti isso, Lydia. Parece que nossos poderes são conectados.

- Acho que ela está ferida...

- A Destinada?

- Sim, eu sinto isso.

- Então, é melhor continuarmos.

Continuamos nossa caminhada, que parecia não ter fim, estava bocejando de sono, quando encontramos uma casa velha e em ruínas. A casa não era parecida com a da família Hale, mas era muito mais assustadora.

As janelas estavam quebradas e cheias de teias de aranha, árvores cresciam em volta da casa, quase a cobrindo no meio dos galhos, sem esquecer da varanda com uma cadeira que balançava com o vento.

A porta estava aberta, como se a casa nos convidasse para entrar, um vento passou por nós três, fazendo com que eu e Stella tremêssemos. Me segurei no braço de Stiles. Ele também tremia.

- Podemos ir embora agora? – perguntou Stiles, com mais medo do que eu.

- Não, esperem aqui fora... – disse Stella, já subindo as escadas que levavam até a varanda.

Um dos degraus que Stella subia, partiu no meio, ela se jogou para frente, caindo na varanda, coloquei a mão na boca assustada. Ela se levantou e tirou a poeira dos joelhos, ela se virou para nós e viu que estávamos extremamente assustados.

- Está tudo bem... já volto...

Após essa fala, ela adentrou na casa e vimos ela sumir, quando subiu as escadas que ficavam perto da entrada. Stiles olhou para mim.

- E se for uma armadilha dela? – Stiles perguntou.

- Não é! EU que tive a visão. Se lembra?

- Sim, mas e se ela colocou essa visão em sua cabeça?

- Ela não faria isso, Stiles.

- Mas...

- Pare! Malia e Hayden também não confiavam nela até conhecerem a Fera dos Pesadelos, você quer conhece-la também?

Ele ficou quieto após o que eu disse e ficamos esperando Stella em silêncio, porém a cada minuto que se passava, não havia sinal dela e eu ficava cada vez mais preocupada.

...

Mais ou menos, uns quinze minutos depois, eu e Stiles estávamos congelando, quando vi Stella descer as escadas. Gritei para ela lá de fora.

- A encontrou?

- Não, ela não está aqui – quando Stella disse isso, vi que uma sombra negra surgia atrás dela.

- STELLA! – gritei, mas já era tarde, um buraco abriu embaixo de seus pés e ela caiu. A sombra se desfez.

Stiles e eu corremos até a casa, entramos e vimos o buraco feito no chão, bem no meio da entrada da casa. Nos aproximamos e vimos que Stella estava desacordada e sua cabeça estava com um corte, que sangrava. O buraco era muito fundo não dava para alcança-la e se entrássemos não haveria saída.

- É uma armadilha. Eu trouxe Stella para uma armadilha – sussurrei.

- Sabia que era algum plano dela! - disse Stiles.

- PLANO DELA?! Stiles, acorda! Ela está inconsciente! Você não viu aquela sombra atrás dela?

- Sombra?

Bati a mão na testa, peguei meu celular em minha bolsa e disquei o número de Scott. Liguei duas vezes, ninguém atendeu. Bati o pé no chão, irritada. Peguei o número de Malia e quando fui ligar, meu celular foi arrancado de minhas mãos e jogado longe. Olhei para Stiles.

- Eu não fiz nada – ele disse.

Tentei achar meu celular, mas estava muito escuro e a lanterna estava com Stella lá embaixo.

- Me empresta o seu! – eu disse e Stiles pegou o celular em seu bolso, mas quando eu fui pegá-lo, o celular foi arrancado da mão dele pelo vento, batendo na lanterna que estava com Stella no buraco.

- Eu juro que eu não fiz isso! – ele disse, com os olhos arregalados.

Vi que a pulseira de Stella brilhava, observei com atenção, era o pingente roxo que balançava e brilhava... Hectus! O livro mágico de Stella estava lá dentro! Stella havia me dito que quando ele brilhava e se balançava daquele jeito era um sinal de perigo.

- Essa não – eu disse, olhando para todos os lados, esperando algo vir me atacar.

- O que foi, Lydia? – perguntou Stiles.

- Hectus está nos avisando que tem realmente alguém aqui.

- Hectus? O livro?

Me virei para Stiles e vi que tinha uma sombra atrás dele, que vinha em sua direção. Stiles apontou, trêmulo, para algo que estava atrás de mim. Me virei e vi outra sombra. Haviam duas.

- Abaixa – disse para Stiles e ele se jogou no chão. Gritei, focalizando meu poder em direção a sombra, mas não houve efeito algum.

Stiles se levantou e disse:

- Tudo bem. São sombras anti banshee. O que faremos?

- Eu não sei...

Uma das sombras, a que estava atrás de Stiles, começou a assoprar em sua direção, ele começou a ser arrastado para o buraco onde Stella se encontrava. Segurei suas mãos e ele estava em pânico, quase na beirada do buraco. Estava conseguindo puxá-lo de volta, mas a outra sombra me segurou pela cintura e me puxou para trás, me fazendo soltar Stiles.

- STILES – gritei seu nome e ele gritou o meu, enquanto caía no buraco.

A sombra me soltou e eu corri até o buraco, Stiles estava bem e consciente, ele tinha caído ao lado de Stella, que ainda não tinha acordado. Stiles viu Stella e começou a chacoalha-la.

- Stella, bruxinha. Levanta. Precisamos de você. Por incrível que pareça... – disse Stiles.

Mas Stella não acordava, apesar de estar lutando para que isso acontecesse. Era como se ela estivesse enfeitiçada.

As luzes da casa se ascenderam, o que não devia ocorrer há muito tempo e se apagavam, constantemente. As janelas batiam e vidros se quebravam, objetos voavam pela casa, uma cadeira passou de raspão pela minha cabeça. Me encolhi para me proteger.

- Lydia, você está bem? – Stiles perguntou, mas não consegui responder, pois quando olhei para a porta, vi que a voz ainda me chamava, porém, era a voz de Nera, que estava do lado de fora, se aproximando da casa, vagarosamente. Eu havia trazido Stiles e Stella para uma armadilha, eu era a culpada.

Olhei para Stiles no fundo do buraco e disse:

- Me desculpe. Eu fiz isso com vocês.

- Lydia, não se preocupe... nós vamos sair dessa...

- Não, não vamos.

Então, senti algo me puxar, não eram as sombras, mas a magia de Nera, que estava ainda mais forte, vi que correntes de magia negra me circulavam e me arrastavam para fora da casa, eu não me mexi, pois sabia que não havia nada que eu podia fazer. A última coisa que ouvi foi Stiles gritar meu nome.

 



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