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História A Escolhida - Capítulo 4: "Colega de trabalho"


Escrita por: destinygirl

Notas do Autor


Boa leituraaa! E... obrigada pelos favoritos!
Bjs da Lali!

Capítulo 4 - Capítulo 4: "Colega de trabalho"


Fanfic / Fanfiction A Escolhida - Capítulo 4: "Colega de trabalho"

Stiles P.O.V.
Stella Argent? Será que Allison tinha irmã? Olhei pelo espelho do carro, Stella tremia de frio e parecia muito nervosa. Apesar dos cabelos castanhos, ela e Allison não se pareciam muito. Será que era uma parente distante?
Todas essas perguntas passavam pela minha cabeça e provavelmente, pela cabeça do Scott, pois desde que havíamos colocado ela no carro. Ele não havia falado mais nenhuma palavra.
Liguei para o Argent e o mandei ir para o hospital urgentemente. Também liguei para Lydia e ela disse que estava indo o mais rápido possível.
Quando chegamos ao hospital, Scott levou Stella nos braços, que estava quase desmaiando, por conta da quantidade da perda de sangue. Melissa, mãe de Scott, ao ver a cena, pegou a primeira maca e médico que viu pela frente.
- O que aconteceu? - ela perguntou.
- Encontramos ela na rua. Ela é completamente humana - Scott disse e Melissa assentiu, ela nos mandou esperar e seguiu o médico que havia levado Stella.
Poucos minutos depois, Argent e Lydia chegam ao hospital.
- Resumo - disse Lydia e eu compreendi na hora.
- Estavamos indo para casa do Argent e uma garota apareceu toda ensanguentada.
- Nome? - perguntou Argent. Eu e Scott nos encaramos e respiramos fundo.
- Stella Argent - dissemos ao mesmo tempo.
Chris Argent realmente ficou surpreso ao ouvir aquele nome, por um momento, senti que sua mente havia voltado ao passado, pois ele chacoalhou a cabeça e esfregou os olhos.
- Minha sobrinha? - ele perguntou. Nós ficamos em silêncio - O que mais ela disse?
- Mais nada - eu respondi meio sereno.
Argent se sentou em um banco e apoio as mãos aos olhos e ficou em silêncio, Lydia me puxou pelo braço para longe.
- Isso por acaso é algum tipo de brincadeira? - ela perguntou.
- Não, por que seria?
- É que Allison... me contou uma vez dessa prima, mas que ela havia desaparecido.
- Ela pareceu bem aparecida para mim...
- Stiles, sem brincadeiras.
- Eu... - ela me interrompeu.
- Espera... você disse que a casa do Argent estava cheia de sangue humano.
- Sim...
- E a garota, essa Stella?
- Estava coberta de sangue.... humano.... Ohhhh, peguei o raciocínio, mas por que algo atacaria ela?
- Não sabemos que tipo de inimigo ela fez, enquanto esteve desaparecida.
- Verdade - dei um sorriso de canto - Olha a aluna está superando o mestre.
Ela revirou os olhos e voltou perto de Scott e Argent.
O celular de Scott tocou, ele atendeu e ele fez várias caretas.
- Sim, Deaton. Eu prometi. Sim, estou indo.
Ele desligou e olhou para nós três.
- Eu tenho que ir, mas assim que anoitecer eu volto para cá. Stiles, me mande notícias.
- Sua moto ainda está na escola! Quer carona? - perguntei, ele olhou para mim e fez que sim.

Scott P.O.V.
A chuva havia parado, quando cheguei no veterinário, onde eu trabalhava. Na porta, havia uma placa, que estava escrito, procura-se funcionário. Olhei para Stiles com raiva e ele apenas deu um sorriso, já acelerando o jipe. Tirei a placa da porta e entrei no consultório.
- Deaton, que história é essa de funcio.... - eu parei de falar no momento que vi Verônica e Deaton conversando.
Os dois se viraram para mim. Verônica ao me ver sorriu e Deaton se segurou para não rir.
- Scott, ainda bem que chegou, conheça sua nova colega de trabalho - ele disse, eu olhei para Verônica e depois, para ele.
- Como assim? - perguntei.
- Bom... você sempre está muito ausente. Muito ocupado. Vive me largando na mão.
- O quê?!
- E daqui uns meses você vai para faculdade e Verônica é um ano mais nova que você, ela pode ficar no seu lugar, até você voltar.
- Se não for um incômodo! - Verônica o interrompeu.
- Não, tudo bem. Sem problemas - eu disse.
Deaton sorriu e disse de uma maneira bem calma.
- Bom, eu já volto. Scott, ensine Verônica a cuidar das coisas.
E com essa fala, ele saiu do consultório, nos deixando um olhando para o outro.

Lydia P.O.V.
Após Scott e Stiles saírem do hospital, liguei para Malia e Liam, para virem o mais rápido possível ao hospital.
Enquanto eles não chegavam, fiquei com uma de minha mão sobre as costas do pai da Allison, que ainda estava em choque com toda a situação. Ele não parava de sussurrar e tremer.
- Ela está viva. Ela está viva.
Estava perdendo a paciência com todo aquele drama, me ajoelhei na frente dele e o o obriguei a me olhar nos olhos.
- Senhor Argent. Eu preciso que me ajude. Não posso ficar parada aqui sem fazer nada.
Ele assentiu a cabeça bem devagar e eu continuei.
- Allison me contou sobre a Stella uma vez, disse que quando elas eram crianças, brincavam quase todos os finais de semana.
- Elas gostavam de brincar de esconde-esconde, em todos os lugares. Quando Stella fez 15 anos, nos mudamos para cá e Stella ficou em nossa antiga cidade com os pais dela. E meses depois, descobrimos que ela tinha desaparecido.
- De repente?
- É...
- O importante é que ela está viva agora e que Stiles e Scott a encontraram.
- É.
Ele soltou um sorriso fraco e eu fiquei aliviada, até que me lembrei da irmã dele, Kate Argent, que agora era uma jaguar.
- Espera... - eu disse - De quem ela é filha?
- Oh.. do meu irmão. Ele e sua esposa já morreram, na verdade foram assassinados na noite que Stella foi sequestrada. Não se preocupe, ela não é filha da Kate.
- Meus pêsames pelo seu irmão - eu disse e ele apenas agradeceu.
Suspirei aliviada e então, Melissa apareceu.
- Ela está bem e também está consciente. É uma garota forte. Mas onde estão os meninos?
- Tiveram que sair - eu disse - O Senhor Argent pode vê-la?
- Ah... acredito que sim. Ela já está liberada para visitas.
Ele se levantou e respirou fundo. E então, eu e Melissa o seguimos até a porta do quarto de Stella, que estava fechada.
Ele abriu a porta e a garota, que estava com os braços enfaixados sorriu fraca.
- Tio? É o senhor mesmo? - ela perguntou com dúvida.
- Stella?
- Sou eu, tio. Tanta coisa aconteceu desde aquele dia...
- Eu imagino, pequena. - ele se aproximou da cama de Stella e segurou sua mão. Ela fez uma careta, mas não tirou o sorriso.
Os dois ficaram em silêncio por algum tempo, até que Chris chegou perto dela e beijou sua testa, de uma maneira doce.
- Os meus pais.... eles...? - Stella perguntou, mas já sabia a resposta.
- Sim...
- Tio, foi minha culpa, não foi? - ela dizia enquanto desabava de chorar.
- Não foi, pequena. Não foi....
De repente, escuto o barulho no corredor principal e vejo Malia bater as costas contra a parede.
Ela rosnou de raiva e seus olhos ficaram azuis e suas presas apareceram.
- Eu vou acabar com sua raça, sua loira oxigenada - ela disse.
- Malia! - eu berrei.



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