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História A Escondidas. - "Beautiful world"


Escrita por: Marquesxd

Notas do Autor


Capitulo um pouco demorado ne?
Sorry, I'an sorry, e que essas ultimas semanas de escolas, estão acabando com a minha vida.
Espero que gostem.

P.S.: So falta três capítulos para o fim #choro

Capítulo 2 - "Beautiful world"


Aquele garoto da Boate simplesmente não sai de minha cabeça, já fazia alguns dias que eu procurava ele por toda Bibão e nada, eu já estava começando a suspeitar, que ele saiu de Marrocos e veio até a Espanha só para usar um maldito banheiro sujo e imundo de uma boate.  

 

UMA SEMANA DEPOIS. 

 

Rafa, Guille esta te esperando –dizia minha mãe na porta do banheiro. 

Diz que já vou – respondia. 

Hoje teremos uma competição de Biribol (vôlei na piscina) contra alunos do centro de reagrupamento, possivelmente eles serão da mesma idade que a nossa. Treinamos bastante, o nosso treinador tem um certo preconceito com esses alunos, então teremos que ganhar de qualquer maneira. 

Sabe quando desistimos de casar aquela coisa, ou pessoa? Porque achamos que nunca iremos  encontrar? Então, eu estava desse jeito em relação a Ibria, pode ser o destino ou sei lá, mas eu não estava acreditando no que meus olhos viam, eu não podia acreditar, casei Ibria durante dias, e nunca o encontrei. Ele simplesmente estava ali, na minha frente, se preparando para a competição, como não passou pela minha cabeça que ele poderia estar em um centro de reagrupamento, já que ele e marroquino.  

Oque tanto você olha? -pergunta Javi tirando minha concentração de Ibria. 

Nada –respondia. 

Olha só aquele garoto, a mãe dele deve ter implorado para ele nadar aqui –dizia Javi não muito baixo, para um garoto que estava se preparando. 

ALGUM PROBLEMA COM MIGO? -dizia o garoto que Javi tinha "zombado" 

Derrepente ambos times estavam se estranhando, olhei para Ibria e ele estava olhando a pequena confusão que Javi arrumou. Dei um tchau, mas ele simplesmente me ignorou, não sei se foi por causa da confusão, ou por que o mesmo não lembrava de mim, de qualquer forma foi muito constrangedor.  

Ambos times são muitos ágeis e com excelentes habilidades, marcamos os três primeiros sets com facilidade, depois o outro time começou a jogar para valer, mas eu não estava ligando para a competição, meus olhos não saia de Ibria, cada movimento que ele fazia meus olhos percorria todo o seu corpo, eu não entendi, mas o treinador substituiu-o por outro garoto, que na verdade era muito melhor que Ibria, só depois dessa troca que eu comecei a jogar de verdade, faltando apenas um set para ganharmos, o outro time fez um tipo de falta, e ganhamos depois que me escolheram bater fazer o ultimo set, todos começaram a pular encima de min me parabenizando, e acabou que eu nem percebi quando Ibria saiu.  

Meu filho, tenho muito orgulho de você –dizia meu pai no carro sem parar. 

Se não fosse por ele, não teríamos ganhado –dizia Guille que também estava no carro. 

Hum –respondia para quase todas as perguntas feitas naquele carro. 

Pela janela do carro vi que Ibria entrava em um beco, dessa vez ele não iria escapar. 

PARA! PARA! PARA! POHA –gritava para o meu pai. 

Onde você vai? - o mesmo perguntava. 

Esqueci minha touca –mentia para escapar das perguntas. 

Vamos te esperar –ele insistia. 

Podem ir, eu vou andando -dispensava. 

Você não vem comemorar? -perguntava Guille. 

Não ganhamos o campeonato ainda –respondia- agora vão.  

Vamos embora Guille, comemoraremos sem ele –disse meu pai ande de sair. 

Corri para o pego que Ibria estava entrando, gritei para ele me esperar mas o mesmo fingia de surdo, alcancei-o, e me recuperava, pois estava sem folego. 

Oque você quer? -perguntava Ibria um pouco nervoso.  

Só queria me desculpar –dizia um pouco melhor. 

Pelo oque? -perguntava. 

Pelo soco de Javi na boate, e pela competição, eu queria acabar que vocês tivessem acabdo com Javi e o nosso treinador –dizia. 

Ah, tá -dizia antes de sair andando. 

Continuei seguindo-o, aquele lugar eu nunca tinha ido, entramos em um lugar que parecia mas uma casa abandonada, tinha bastante lixo, e entulhos acumulado, passamos e subimos umas escadas, chegamos no que me parece a laje da casa, mas que não deixava de ser horrivel, e com lixos até na parede. 

Quem mora aqui? -perguntava curioso. 

Ninguem –ele respondia secamente. 

Meu nome e Rafa –dizia esticando minha mão para um aperto, mas ele ignorou da mesma forma que o "ola" na competição. 

Ficamos ali, parados olhando para o seu, azul e com poucas nuvens, ele me oferece um cigarro depois de alguns segundos de silencio, recusei, mas acabei aceitando, oque me levou a uma crise de tosses, ao menos conseguir tirar alguns sorrisos do rosto de Ibria. 

Quem aquele cara que gritava na arquibancada? -Ibria perguntava. 

Meu pai –respondia, ele não parava de gritar, isso me deixou envergonhado.  

Ele e um otario –dizia Ibria- 

Ficamos em silencio, enquanto Ibria terminava de fumar seu cigarro, foi quando eu percebi que foi aquele lugar que ele ficou quando veio fugido para a Espanha, pois tinha restos de comida, e roupas velhas no lugar. 

Aposto que não acerta aquela lata –ele dizia apontando para uma latinha que tinha próximo de nos. 

Ah não cara, super. fácil –dizia, pegando uma pedrinha e tacando-a na lata. 

E "super. fácil" e não conseguiu –ele dizia rindo, e tentando tacar uma pedra na latinha. 

Ficamos ali por mas ou menos duas hora conversando, ele me contou coisas de seu pais, e eu da Espanha, ele morava aqui, em um alojamento de reagrupamento, ah três anos.  Enquanto tentava o visto para morar de vez na Espanha. Pelo oque me contou, ele não tinha família, e eu fiquei pensando: como um garoto de apenas 14 anos conseguiu sobrevier por todo esse tempo sozinho? Realmente, ele era muito especial e corajoso. Seu nome na verdade era Ibrahim, disso eu rir. 

Depois desse dia, eu e Ibrahim nunca mas nos separamos, até que infelizmente, aconteceu algo. 


Notas Finais


Espero que tenham gostando.
No ultimo capitulo, terá uma surpresa ok.

Até o próximo capitulo.

~xd~


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