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História The lovely maid - Capítulo 15


Escrita por: Hazzharold

Capítulo 15 - Capítulo 15


Fanfic / Fanfiction The lovely maid - Capítulo 15

Justin


Olhava no relógio em minha frente, certificando que estava ainda muito mais cedo que eu pensava. A ansiedade não deixava-me dormir direito e a insegurança de ter um péssimo e miserável dia, estava arruinando meus devaneios.


Esfrego levemente meu pulso na borda da mesa e volto-me concentrar no que estava, ou tentando, fazer. Lia o arquivo atentamente e tendo a certeza que podereis assina-las tranquilamente, sem ter intensificado nenhum golpe. Eram mais folha do que eu esperava, mas todos com os mesmos discursos e prólogos. Direciono meu olhar por alguns instantes para a enorme janela de meu quarto, vendo a claridade do dia. Suspiro pensando que hoje poderia ser um longo dia.


Sem ao menos pensar, imagens da noite passada invente meus devaneios, deixando-me distraído. Aurora, sem sombras de dúvidas estava causando-me efeito sobre a mesma. Ter que controlar diante de todos e de toda a situação, estava sendo um verdadeiro e conturbado sacrifício para mim. Chegando em um ponto que não sei se  quero chegar, estava arriscado. Mas sei que todos têm que me perdoa, mas eu simplesmente não consigo domina-lo dentro de mim. Não mais. Sentimentos perseverantes rondava em torno de mim, levando-me ao abismo mais profundo.


Esconder isto para todos, sem ao menos poder-me desabafar, era uma grande jornada que eu tinha que caminhar comigo mesmo. Aurora, não poderá entender o que sinto por ela, e isso me causa um pequeno devastador de medo. Afasta-la dela, era a única coisa que eu não queria. Não posso mais afastar-me dela, isso será um absurdo pelo o que sinto por ela. Ainda não poderei esquecer-me de meu pai, minha mãe e minha nova, Íris.


Era uma loucura do comum isso, como pude cair nas chantagens de meus pais? As manipulações, era o alvo deles, e sei que eles usam como se fosse suas maiores armas, e isso me irrita profundamente quando eles usam isso contra mim. Porém, de um lado não posso culpa-los, fiz pensando-me nas grandes possibilidades de esquece-la e agindo na ação do momento que acabou passando ao desprezada por mim. Culpar-me, talvez não adiantará hipótese algum, mas não posso negar o fato de estar-me corroendo de arrendimento e desgosto.


Íris é uma pessoa incrível, e ao pensar que eu esteja a traindo mentalmente. Pensar-me que todo aquele discurso, aquele eu te amo, soasse como escapamento. Pensar-me que seríamos feliz, soasse como ação do calor do momento e peculiar. Agora encontro-me em um caminho sem voltas, tão perdido como esta no meio de um labirinto. Não posso me por diante dessa situação, como pude-me chegar a esse ponto? Íris não me merecia como estou merecendo. E eu,  não merecia para Aurora.


Balanço levemente minha cabeça, querendo tirar esses pensamentos conturbados de dentro de mim. Não posso aprofundar-me e arrepender-me a cada instante de como eu fui um egoísta. Pensar nisso, me causa cada instante mais raiva. Volto a concentrar-me e imediato ouça a portar ser batida levemente. Levando meu olhar direcionando para a portar, para ver quem passará entre ela. Era Aurora, com sua expressão surpresa e imediato ela faz uma pequena careta. Direciono meu olhar para o relógio e volto olha-la.


— Mas tarde do que eu pensava. Bom dia, Aurora— Falo me contento para não sorrir diante dessa situação. Aurora, junta suas mãos e baixa seu olhar, mostrando claramente seu arrependimento de ter chegado antes que eu acordasse, como foi o combinado.


— Desculpa pela a demora— Sua voz soa mais baixo que o normal.


— Você não tem culpa— Suspiro ao lembrar-me da terrível noite que tive— Acordei muito cedo, e isso até me surpreendeu—Aurora ergue seu olhar, desta vez confusa.


— disseram-me que trouxeram seu café da manhã até aqui— Assenti-me. Reparo em Aurora e a vejo comportando como uma criada. Seu ombro regito, sua postura, pronta para fazer qualquer ordem minha, seu olhar demonstrando coisas insignificantes, sem brilhos. Não era isso que eu queria. Reparo-me que estávamos quietos demais.


— Você está bem?— Pergunto, mostrando visivelmente que a tinha notado. Ela solta um sorriso.


— Está tudo ótimo, Justin. E você?—Reparo mais uma vez nos seus olhos e continuava sem brilhos.


— Sim, estou ótimo— Tento não soar tão ríspido, como eu estava querendo.


— Arrumarei seu quarto— Ela olha em meus olhos e logo se desfia. Assenti e logo ela foi. Volto olhar para as folhas que estavam em minha frente, pego a caneta e aperto com uma certa força, desejando que essa raiva passasse logo. Volto assinar os documentos. Concentrava-me no que estava lendo, porém, sentia o olhar de Aurora em mim. Direciono meu olhar para ela, tendo a certeza que ela me olhava. Ela solta uma risada anasalada e volta a limpar a cama.- O que faz?


— Assinando alguns papéis, dos escravos— Ela assenti, permanecendo com o sorriso no rosto.


— Por que não conquiste dormir?— Ela senta na cama, assim que terminar de limpa-la. Alguns instantes atrás, a raiva que eu sentia, tinha simplesmente sumido.


— Ansiedade, talvez— Sinto-me que não sou capaz de aprofundar nesse assunto.


— Você deviria ter relaxado mais—Desejei que ela estivesse está noite que eu passei, comigo.— Teu pai lhe disse algo a mais, depois que nos encontrou na cozinha ontem?— Ela murmura, mas em um dom de voz o suficiente que a ouvisse. Neguei.


— Fui para o meu quarto, não tive tempo para parar e conversar com ele, e também, não quero tocar nesse assunto com ele—Aurora assenti e olha para sua mão.


— Posso-lhe ajudar com os escravos? Sou sua criada agora, acho que devo te ajudar— Ela ergue novamente seu olhar. Assenti, pensando na possibilidade que seria bom ter a companhia de Aurora ao meu lado.


— Seria bom— Ela assenti com um sorriso no rosto. Jogo a caneta de volta a mesa e bufo— Veio mais papeladas que eu pensava, para assinar— Respiro fundo, tirando aquela preguiça dentro de mim. Pego de volta a caneta e ouço uma risada anasalada vindo de Aurora.


— Você é um príncipe, Justin— Olho para ela.


— Obrigado por me lembrar, Aurora—Mostro o meu melhor sorriso e vejo Aurora começar a rir e não pude evitar de rir junto.


— Já sabe o que fazer com os escravos?— baixo meu olhar, vendo Aurora balançar levemente seus pés.


— Não— Confesso e ergo meu olhar.


— Você poderia dividi-los em duas partes, homens e mulheres e colocarem para trabalhar, naquilo que seu suporte aguenta, assim as mulheres não sofreram tanto— Aurora sugere. Analiso o que acabara de dizer.


— E por que eu tenho que fazer isto? As mulheres poderão trabalhar aonde eu preferir—Não quero soar rude, mas quero ver as intenções de Aurora.


— Você poderá fazer isto, mas o que acabarei de dizer, é uma forma de elas sofrerem menos— Assenti automaticamente—Elas não merecem isto, Justin— O silêncio pairou e eu não tive vontade de abrir minha boca e por os argumentos de tudo isto, mas o silêncio era constrangedor.


— Tem razão. Iremos fazer o que tu dissesse— Aurora assenti e levanta da cama vagarosamente.


— Irei limpar o outro cômodo do quarto. Com licença— Sua voz sai uma mistura de fria e ao mesmo tempo rígida. Ela sai do meu campo de vista e em seguida, bravecho-me, comigo mesmo, lembrando-me o que eu acabará de dizer. Todavia, não sabia que isso a magoaria a esse ponto.


Termino de assinar mais algumas papeladas e levando organizando a mesa e deixando as papeladas em cima da mesma. Respiro fundo e vou para o cômodo aonde se encontrava Aurora. A observo alguns instantes, sem, ao máximo, chamar sua atenção. Ando vagarosamente em sua direção. Aurora nota minha presença e se vira para olhar-me melhor.


— Perdoe-me por ter te ofendido— Ela coloca a última peça de roupa no lugar, evitando não desviar seu olhar do meu.


— Eu fiquei ofendida, só achei desconviniente do que você disse— Assenti-me, confessando para mim mesmo tão egoísta e peculiar eu fui.


— Não era essa minhas intenções— Ouço seu suspiro e fecha os olhos por alguns instantes e logo abrem.


— Tudo bem, Justin. Você não tem culpa— Ela fala por final— Até que somos uma pessoa boa— Ela insisti no assunto.


— Não poderei negar, pois eu sei que são— Ela solta um leve sorriso.


— Não consigo ficar brava com você—Ela confessa-me.


— E isso pode ser um problema para você— Falo soltando um sorriso divertido e Aurora baixa seu olhar, ainda rindo— Vim lhe chamar também, para podermos ir— Ela assenti. Viro-me e saímos dali.


— Sua primeira vez que vai comandar os escravos?— Aurora perguntas. Assenti.


— Infelizmente sim. Queria ter mais oportunidade para poder ter esse comando como meu pai tem— Olho para ela, que mandia seu olhar em mim.


— Seu pai é bravo!—Assenti, não podendo negar a esse fato.


— Ele pode ser uma pessoa boa um dia—Aurora assenti.


— Sim, também acho que um dia ele possa ser uma pessoa boa— Aurora solta um sorriso e volta olhar para frente.


— Confesso-lhe que eu as vezes queria ser igual meu pai— Aurora volta a me olhar—Mesmo o meu pai sendo o que, ele sempre soube de seus compromissos e sempre soube resolver os problemas, que para o reino, seria impossível, e é isso que eu admiro em meu pai. Sua postura diante de alguma coisa, ou algo, sempre reparei isso dele—Aurora prestava cada atenção do que eu falava.


— Bom, por enquanto você está sendo um ótimo príncipe— Ela fala com o seu sorriso em sua face. Fico-a admirando. Tão surpreendente.


— Fico grato em saber que alguém tenha notado isso de mim— Falo educado e com pitada de ironia e Aurora percebeu isso.


Chegamos no lado de fora do casarão, e com o meu olhar, tendo encontrar um criado que pudesse levarmos até a zensala, e que não foi difícil. Vejo um criado com sua boa postura de sargento, vindo em minha direção.


— Senhor Bieber— Ele faz uma pequena reverência ao se posicionar  em minha frente.


— Leva nos até a zensala— Olho rapidamente para Aurora e vejo que seu olhar estava baixo.


— Sim senhor— Ele fala formal. Começamos a andar até a zensala.


Estávamos sem dizer uma palavra se quer. Aurora não se pronunciava nada e eu muito menos. Ao chegarmos na zensala, via-se mais sargentos. Paramos em frente para a porta e logo a mesma foi aberta e um outro sargento entra e pedem para que todos fazem fila. Direciono meu olhar novamente para a Aurora, e a mesma continua com sua cabeça baixa. Respiro fundo e solto lentamente o ar e volto olhar para frente. Todavia, os escravos sai em fileira com as mãos amarrada, com as cabeças baixa.


— Levem para o grande campo— Falo quando os sargentos olha-me, esperando-me dizer algo. Começamos andar até o grande campo, e meus devaneios estavam agora em Aurora. Ela estava quieta, nada dizer— Está tudo bem?— Pergunto.


— Sim— Ela solta um sorriso fechado e claramente forçados. Nada estava bem.  Assenti, aceitando esse tão pouca informação.


É tão estranho a forma que mudamos de humor tão prontamente. Uma hora estamos bem, e uma hora para outra, estamos preste a ficar aborrecido um com outro. Aurora, estava-me mostrando claramente que não estava bem, mesmo tentando esconder isto de mim. Não posso mexer simplemente com seu humor e decidir o que fazer, todavia, se abrir para mim, poderia ser sua melhor opção, mas seu silêncio fosse sua melhor segurança.


Aurora


Depois de ouvir as palavras de Justin, perguntando-me se tinha algo de errado comigo, no entendo, não sabia ao certo se realmente tinha. Estava com minha cabeça girando sem parar, tudo isto que estou passando agora, pode ser coisas minhas. Desprezível. Mas o fato de lembrar-me de minha mãe, é o que me assusta. A dor no peito era inevitável de não sentia-la. Isso doía. Vendo-os sofrer o que minha mãe sofreu, passando pelo o que minha passou. Eu não superei. Mesmo o tempo passando, tentando de alguma forma, esquece-la, era a mesma coisa que esquecer uma parte de mim.


Sempre tão doce, era assim que minha mãe tratava todo mundo, com sua doçura e carisma. Passando as mãos em meus cabelos e falando-me que tudo ficaria bem. Eram essas imagens de minha mãe que eu marquei. A forma como ela se foi, era tão desumano. Ela sofreu, até na hora de sua morte, e isso é o que me dói mais.


Ver esses escravos, era inevitável de não lembrar de minha mãe. O passado sombrio, ainda estava em minha mente. Tentei, diversas vezes, ser uma pessoa forte, madura com os meus pensamentos, mas era a mesma coisa que eu estivesse lutando comigo, e sinto-me que estou perdendo. Talvez a morte fosse o único livremente que minha mãe tivesse. Eles não merecem isso. Estou ficando fora de mim. Sinto minha respiração pesar mais que o normal. Minhas tremedeiras já estava presente em todo o meu músculo. Sinto meus olhos marejarem cada vez mais, e as belas palavras de minha mãe começaram a torturar-me. A dor em meu peito era inevitável não senti-las.


Eles estavam sendo reflexo, de uma dor diária.


Sinto a voz de Justin entrarem em meu transe, e tudo começar a se acalmar. Pisco diversas vezes e sinto as mãos de Justin sob as minhas. Minha respiração vai se regulando, meus músculos vão se acalmando e os meus pensamentos conturbados simplesmente somem. Ergo meu olhar e vejo uma feição preocupante.


— Você está bem?— Ele desliza suas mãos até em meu ombro. Olho para os lados, sentindo-me desnorteada.


— Eu...— Suspiro— Vou beber água— Imediato saio dali.


Pensava-me que eu estava forte. Forte o suficiente para lutar contra isso novamete. Mas eu me enganei. Tenho que aceitar-me o fato que eu nunca irei superar e sempre haverá uma coisa dentro de mim, que irá me assombrar. Paro em frente de um tanque e aproveito e resto de água que continha no balde. Pego a água em minha mão e jogo contra o meu rosto, limpando as lágrimas que já estava rolando em minha face. Eu sou tão fraca. Pego um pano que estava pendurado e começo a cegar o meu rosto.


— Você está bem?— Sinto a presença de Justin. Tiro o pano de minha face encaro-o.  E em um gesto nobre, ele caminha em minha direção e solta o meu cabelo, ao parar em minha frente— Está com dor de cabeça?— Sua voz sai mais baixa que o normal.


— Sim— Confesso-me— Quero-me desculpar por aquilo. Eu fui tão fraca, tão incapaz. Pensava-me que estava pronta para enfrentar tudo aquilo, mas eu me enganei. Isso é tão devastador— Sentia-me destruída por dentro.


— O que aconteceu?— Sua voz soa calma, mas sua feição era de pura preocupação. Engulo seco. Afasto-me de Justin e começo a andar para lá e para cá, tentando acalmar-me. Justin ficava me observando.


— minha mãe. As vezes eu acho que é minha culpa por ela ter morrido, eu devia ter lutado mais por ela, sei lá— Estimulava com a mão. Eu queria desabafar— Ela era uma boa pessoa e com certeza ela não merecia passar por tudo o que ela passou. Quando eu a vi, naquele estado, eu não sabia o que fazer, foi muito devastador— Suspiro—  Eu queria dizer tantas coisas para ela, começando pedindo seu perdão, para perdoar-me por não ter sido uma bela filha, perdoar-me por não ter lutado mais por ela, perdoar-me por não ter ouvido suas histórias até o final, pois sempre cai no profundo sono, e principalmente, perdoar-me por não está do lado dela quando ela mais precisou, ou não— Eu continuava andando e mexendo minhas mãos aleatoriamente por enquanto Justin ficava olhando-me— Mas....


— Ei— Justin segura em meu braço, fazendo-me parar de andar e encara-lo— Ela te ama- Justin olhou-me e encarou em meus olhos. Parecia que ele me olhava tão profundo, que por alguns instantes, me fez esquecer tudo o que eu tinha dito.


— Podemos voltar?— Pergunto depois de alguns segundos calada. Justin permanecia olhando-me atentamente.


— A certeza disso?— Assenti firme. Eu queria tentar. Ele se afasta minimamente de mim e assenti.


— Ok. Tudo bem, vamos. Mas se você não se sentir bem, só me falar— Assenti mantendo minha  postura firme.


Pattie


Ao colocar meus pés em meu reino. Sinto minha barriga arder em um total ansiedade. Respiro fundo. Estava sentindo falta daqui, do meu reino. Caminho para minha carruagem. O segurança, ajuda-me a entrar. Sento e logo a carruagem começa a se movimentar.


Estava ansiosa. Queria ver Justin e Jeremy o mais rápido possível. Esses últimos tempos, longe do meu reino e de minha família, me fez passar por tantas coisas mentalmente. Agora eu irei ve-los. Já estava escurecendo e a noite se aproximava cada vez mais. Suspiro e tiro meu chapéu, sentindo os vendos gelados passarem por meus cabelos. Olho através da janela vendo  minha terra.


Jeremy, estive com tanta saudade dele, que as vezes nem as cartas eram suficiente para matar essa vontade insana de ve-lo, senti-lo. Volto minha postura normal, olhando para frente. A carruagem para e logo o sargento abre a porta para e estendendo sua mão, para que eu possa segura-la para poder sair. Coloco o chapéu novamente em minha cabeça e sinto o ar gelada passar em meu corpo, fazendo-me arrepiar. Olho em volta, tudo como estava antes. Nada tinha mudado, como eu esperava. Entramos no casarão e foi logo para o escritório de meu marido.


— Jeremy!— Falo ao vê-lo sentado em sua poltrona, de frente para sua mesa. Ele ergue seu olhar parando no meu e em sua face parecia que ele estava surpreso.


— Não sabia que chegaria hoje, pensava que chegaria amanhã cedo— Ele se levanta e vem em minha direção. Nego com um sorriso grande em minha face. Ele abraça-me.


— Tive a oportunidade de chegar hoje—Falo em seu ouvido— Você está bem?— Pergunto a primeira coisa que veio em minha mente. Ele assenti.


— Como foi a viagem?— Ele fala se afastando de mim.


— Ótimo. O bom, é que o reino de Íris é quase vizinha nossa— Ele assenti— Tive tanta saudade de ti— Abraço-o novamente— E Justin? Cadê ele?— Pergunto afastando-me dele e olhando em seus olhos.


— Está no quarto, hoje foi um dia longo para ele— Assenti pensando na possibilidade que pode ser dos escravos.


— E o estilista, Chegou?— Jeremy assenti.


— Sim, está nesse momento em sua casa— Balanço a cabeça positivamente. Tudo está tão perfeito. Jeremy beija meus lábios e eu cedi, ao menos pedir, e aprofunda esse beijo tão desejado por mim. Passo minha mão e sua nuca e puxo lentamente seus pequenos fios, por enquanto, Jeremy segurava em minha cintura querendo aprofundar cada vez mais esse beijo.— Estava com tanta saudade— Estive sentindo falta desse beijo.  Ele desgruda nossos lábios.


— Quero saber o que você e o Justin passaram aqui, os dois— Falo com um sorriso divertido em minha face e via Jeremy revirar os olhos e ficar com um ar de desgosto. Desfaço meu sorriso— Aconteceu algo?— Jeremy se afasta de mim. Sim, algo tinha acontecido.


— Amanhã conversamos sobre isso, você está cansada—Nego.


— Não se preocupe, pude dormir a viagem inteira. Não estou cansada— E novamente Jeremy bufa levemente— Da pra você contar-me o que está acontecendo?—Tendo não surta no meu primeiro dia que cheguei de viagem. Jeremy fica olhando-me por alguns instantes e cedi.


— sentisse— Ele aponta para a cadeira e logo ele vai para sua poltrona. Sento na cadeira de frente para ele— Justin queria uma criada fixa— Jeremy fala em um suspiro. Frazin o cenho.


— E qual o problema?— Falo realmente não entendo da frustração de Jeremy.


— Ele poderia escolher qualquer criada, menos ela Mantinha-me confusa.


— Ela quem, Jeremy?— Jeremy encosta na poltrona e respira fundo.


— A criada Aurora— Ouço seu suspiro—Justin já fora apaixonado por Aurora, e você sabe muito bem disso— Assenti. Óbvio que eu saberia disso. Como posso esquecer-me que meu filho era fascinado pela a criada Aurora, que as vezes chegava ser surreal essa paixão dele por ela, e eu não podia negar e não posso negar essa admiração que ele tinha por ela, mas ele sempre deve que seguir a ordem de seu pai, e eu não ficava-me para trás.


— E qual é o problema dele criar um sentimento por ela? A criada Aurora é bela. Quando sua mãe colocou os pés aqui, eu pude vê-la e não pude esconder indignação por ela. O olhar dela mostrava vaidade e seu rosto mostrava beleza, e por isso que eu não podia desperdiça-la. A criada Aurora e o nosso filho Justin, sempre conviveram juntos, a mãe dela, dava de mamar para Justin e também foi por isso que Justin criou uma certa aproximação da escrava Rebeca. Quem via Justin e Aurora juntos, achavam que era irmãos— Suspiro decidida contar-le toda a verdade— Eles cresceram e não podemos negar que a criada Aurora não continua mais bela, por que ela continua sim. Justin cresceu e seus pensamentos mudaram. E não podemos negar que Aurora foi a primeira garota que o Justin conheceu. Se ele estiver certo dos seus sentimentos, ele não ira se importa que ela seja filha de uma escrava  e ele filho de um rei e rainha, e escuda bem Jeremy, se Justin estiver realmente apaixonado por ela, ele a colocará em cima de um trono.


— Isso se eu permitir— Ele se levanta e seu olhar transportava ódio e raiva.


Aurora


Já estava bem escuro, todos os criados estavam dormindo. Não tinha ninguém acordado, só quem ficava na área noturna, que era poucos e bastante sargentos. Olhava através da janela as estrelas, que brilhavam e a lua as companhavam. Olho para o quarto novamente e vejo que todas as criadas estavam dormindo. Encosto minha cabeça na parede e Lembro-me dos escravos.


Imagem deles hoje, estava fartando em minha cabeça. Pude me controlar e tudo ocorreu bem. Justin fez um ótimo trabalho em arrumar um serviço para cada um e cumpriu com sua promessa quando falou que iria arrumar um serviço menos pesado para as escravas. Levanto-me vagarosamente para sair do quarto. Fecho a porta com cuidado e solto o ar de alívio ao ver que eu não tinha acordado ninguém. Saio dali ao rumo a cozinha.


Acendo algumas velas para eu poder enxergar melhor. Pego um copo com água e bebo. Olho para a cesta cheios de pães e penso-me nos escravos. Não, eu não poderei fazer isso. Isso seria uma loucura!


Aproximo vagarosamente até a cesta cheia de pães. Eles estão com fome. Eles não comeram nada, não vi ninguém dando nada para eles. Imediato, procuro por um pano. Pego um que estava em cima da mesa e encho de pão e amarro. Acho que seria uma medida boa e que parecia ter uma quantidade para todos.


Apago as velas e saio dali o mais rápido possível. Passo pelos os fundos, aonde geralmente os sargentos não ficavam muitos. Vejo que a porta estava fechada e vagarosamente aproximo-me e seguro na maçaneta e giro. A porta estava aberta. Coloco minimamente minha cabeça para fora, para ver se via-se alguém, mas nada. Saio dali e começo a andar pelo o jardim, especificamente no escuro, para que ninguém posso me ver. Ao chegar na zensala, via-se que não tinha sargentos, e que os mesmos estavam afastados dessa região. Estranho, porém me aproximo. Olho para os dois lados, antes de entrar e quando entro, fecho a porta rapidamente. Ao olhar para frente, via que todos os escravos estavam me olhando. Meu peito subia descia rápidos e frequentemente.


— Eu não vim fazer mal a vocês— Falo já me antecipando antes de vim os pequenos julgamentos— Só quero simplemente ajuda-los—Todos ainda me olhavam— Sei que não posso fazer muita coisa por vocês, pois também sou quase um de vocês. Sou criada do casarão...—Suspiro— Eu trouxe pão, sei que não é muito, mas creio eu que já dá para ajudar em alguma coisa— Eles permaneciam calados— Ok— Murmuro.


Ando na direção de cada um e começo a entregar o pão e todos pegavam, olhando para o meu rosto e isso deixou-me com um certo medo e receosa. Vejo uma mulher, encostada em uma parede olhando para o nada, talvez.  Aproximo dela, que a mesma era a última pra quem eu faltava entregar o pão.


— Ei— A chamo e vejo erguer seu olhar. Seus olhos estavam vermelhos e seu olhar estava com brilho das lágrima— Você está bem?— Ela continuava a olhar para mim, sem dizer uma palavra— Eu só quero te ajudar— Ela suspira e suas lágrimas continuava a cair.


— Ele sumiu— Sua voz grossa e extremamente atraente  preenche o silêncio—Meu filho sumiu. Eu não sei aonde que ela está— Ela limpa suas lágrimas. Fico alguns instantes olhando para ela.


— Eu irei... procurá-la— Ela me olha esperançosa— Fique aqui— Murmuro. Entrego o seu pão— Irei tentar trazê-la— Ela assenti.


Saio dali e vejo que ainda não tinha nenhum sargento por perto. Olho para minha mão que ainda continha pães. Saio, na verdade, sem rumo. Não sabia por onde eu começaria a procurá-la, e o pior, eu não podia ficar andando agora por aqui. Eu estava desafiando Sr. Jeremy, a morte. Vou até o jardim de frente do casarão, mas ao chegar vejo a pessoa que eu menos queria ver agora, Justin. Ele estava enfrente do casarão. Ele olha para mim e eu imediatamente saio dali.


— Aurora?— Ouço sua voz e sinto meu coração acelerar. Não pode ser, agora não. Ele não vai deixar-me procurar a ajudar os escravos.


— Não Justin— Falo e começo a correr, tendo de alguma formar, livrar-me dele. Seguro o pão entre minha mão e minha barriga e corro. Olho para trás e via-se que o Justin estava correndo em minha direção e o meu desespero só aumentava.




— Aurora— Ele segura em meu braço, puxando-me, fazendo-me parar e olha-lo. Ele coloca suas duas mão em cada lado do meu rosto segurando minhas duas bochechas— Eu quero te ajudar— Fico completamente surpresa. Não esperava isso de Justin.




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