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História The lovely maid - Capítulo 6


Escrita por: Hazzharold

Capítulo 6 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction The lovely maid - Capítulo 6

 — Eu estou te falando Aninha. – Falo, colocando uma roupa no varal. Aninha para o que estava fazendo e olha para mim.

  — Mas... Então ele vai se casar? – Assenti ainda olhando para o varal. Nesse momento, Aninha estava chocada, eu já sabia sobre a sua surpresa. Termino de colocar a roupa no varal e olho para a Aninha. — Ainda não estou acreditando... por que ele não nos avisou? – Balanço o ombro para cima a para baixo, sem entender por qual motivo ele não quis falar. Vou até o balde e pego mais uma roupa.

  — Eu não sei Aninha, talvez ele pense que agora não seja uma boa hora. – Volto a olhar para o varal. — E ele me pediu desculpa pelo acontecido de ontem porque ele estava bêbado. – Vejo Aninha arregalar os olhos de leve.

  — Depois que eu falo que o sr. Bieber é estranho, ninguém acredita em mim. – Ela brinca e volta a estender a roupa. Solto uma risada.

  — Ele não é estranho, ele é bipolar. – Aninha olha bem para mim, com a cara engraçada. — Ok, ele pode ser um pouco estranho. – Eu e Aninha soltamos uma risada.

  — Vocês viram o sr. Bieber? – Gelo quando ouço uma voz grossa atrás de mim. Olho para a Aninha e ela estava igual a mim. Viro meu corpo devagar por causa do susto e vejo um dos criados — homem — parado e olhando para a gente.

  — Ele... deve estar lá dentro. – Falo toda enrolada e ele assente, saindo do nosso campo de visão. Olho para Aninha e ela estava vermelha, querendo rir e, sem esperar, ela começa a rir

  — Você... tinha que ver sua cara! – Reviro os olhos e volto a estender a roupa.

  — Para de rir Aninha, não tem graça isso. – Falo, segurando a risada. Realmente eu queria rir. Aninha para de rir e volta a fazer o seu trabalho, eu faço o mesmo.

  — Como deve ser a noiva do sr. Bieber? – Aninha olha de canto para mim.

  — Eu não sei. – Eu realmente não sabia e ainda não pensei em como ela deve ser, tomara que ela seja uma pessoa boa. Eu não posso dizer que todas as madames que o sr. Bieber trouxe para cá, eram ruins ou mal educadas, elas eram até boas. Haviam algumas que eram muito mais muito boas, tinham vezes que elas conversavam com a gente. — ou até então comigo — normal, sem me olhar com o olhar de nojo e sem preconceito por eu ser quem eu sou, e isso no fundo me alegrava, mas haviam algumas que tratavam a gente com verdadeira bipolaridade; as vezes elas estavam boas e haviam vezes que não. Muitas vezes eu pensava que era porque elas tinham discutido com o sr. Bieber e era por isso que eu não perguntava se estava tudo bem ou não. Lembro-me que uma vez fui perguntar isso, levei um belo de um xingamento, aí depois eu saí do quarto onde eu me encontrava, então, a namorada do sr. Bieber e ele começaram a discutir, aí eu descobri o real motivo dela estar nervosa. — Seja ela como for, devemos tratá-la bem porque ela é noiva do sr. Bieber. – Respondo.

  — Só espero que ela não seja como a última namorada do sr. Bieber. – Suspiro lentamente e não acreditando que Aninha insistia nesse assunto.

  — Aninha, ela é noiva dele. – Paro o que eu estava fazendo e olho para ela.

  — Eu sei, eu só comentei. – Ela levanta as duas mãos para cima, em rendimento e eu abro a boca para falar.

  — O que vocês estão falando? – Ouço a voz de Clari atrás de mim e Aninha abre a boca para falar, mas entro no meio.

  — Nada, só estávamos jogando conversa fora enquanto a gente estava limpando aqui. – Olho para Aninha — Né, Aninha? – Ela assente.

  — Sim, sim. – Volto a olhar para Clari. Eu não queria falar o real motivo da gente estar conversando pois eu não quero falar que o sr. Bieber vai casar. Talvez ele não queira falar agora e eu não tenho autorização para falar alguma coisa, pretendo contar só para Aninha e lá para frente contar para Clari.

  — Mudando de assunto, vocês viram como está o Eriki? – Volto olhar para Clari que olhava para gente com a expressão triste.

  — Não, como ele esta? – Aninha pergunta.

  — Não sei, ultimamente ele anda meio triste, não sei o porquê. – Percebo Aninha olhar para mim e engulo a seco. Eu sabia o porquê de ele estar assim e até Aninha sabia. Aquela tristeza dele era minha culpa.

  Olho para Clari, esperando ela dizer mais alguma coisa além disso, mas não saiu nada.

  — Eu vou conversar com ele e perguntar o porquê de ele estar assim. – Falo sentindo uma culpa em minhas costas. Ela assente.

  — Você quer que eu converse com ele, Aurora? – Olho para Aninha.

  — Não precisa, deixa que eu mesma falo com ele. – Ela abaixa a cabeça.

  — Espero que não seja nada grave, porque pode ser que alguma coisa tenha acontecido com ele. – Olho para Clari.

  — É... – Engulo a seco. — Também espero... meninas, com licença, que agora eu vou voltar a lavar a roupa. – Elas assentem e falam que tudo bem.

  Saio dali meio atordoada pelo que Clari falou. Ele estava triste e isso era minha culpa, eu não queria fazer ou até mesmo falar aquilo para ele, mas pelo menos ele tinha que compreender isso. Eu não queria falar o que estava acontecendo porque eu não queria espalhar boatos para depois cair nos ouvidos do sr. Bieber. Ele mesmo falou, ele estava bêbado, não falava coisa com coisa, então, provavelmente o que ele falou sobre a minha relação com Eriki não era nada e no fundo eu sabia muito bem que eu e Eriki voltaríamos a nos falar, por isso falei aquelas palavras horrorosas para ele, mas aquilo tudo não passava de um mal entendido.

  Chego no tanque e vejo que tinha alguns uniformes meus, os quais eu começo a limpar.

  Tudo já estava lavado, agora só faltava estender eles, essa parte eu deixei para Aninha. Até que não tinha muita roupa para lavar, e isso era até bom para mim, assim eu não passo o dia inteiro só nesse tanque que, aliás, eu tenho um monte de coisas para fazer dentro do casarão, então, eu não posso perder tempo e muito menos ficar pensando e esquecendo da vida.

  Quando Aninha acabou de fazer o seu serviço, falei para ela fazer o almoço pois ainda tinha muita coisa para fazer. Mesmo eu querendo muito fazer o almoço, eu não poderia. O meu azar é que eu não comando a cozinha, e sim a Aninha. Começo a andar até o casarão e entro. Vou até a sala de visitas e vejo que estava uma bagunça, então, começo a limpar. Por sorte as coisas de limpeza já estavam na sala, acho que algum criado deixou aqui, mas seja como for, foi uma sorte para mim. Eu, sinceramente, não sei o que eles ficavam fazendo aqui na sala de visitas para ficar tudo tão sujo assim, pois está uma bagunça, mas mesmo assim, começo a limpar tudo.

Narradora POV's

  Com os passos lentos, Aurora andava calmamente até o fundo do casarão e, como sempre, sua mente estava em outro lugar, talvez no sr. Bieber. Ela não se conformava com seu noivado, mas por que isso tanto a intrigava? Ela não deveria nem pensar nesse assunto, então, por que ela tanto pensa? E novamente, Aurora estava intrigada nesse seu pensamento tão perturbante. Seu corpo agora se encontrava no automático, por causa dos seus pensamentos, ela esqueceu o seu rumo. Tudo estava a tona: perdeu a amizade com o Eriki, seu melhor amigo, sr. Bieber estava noivo e seu temperamento que trocava a cada segundo já estava deixando Aurora farta. Por sorte, encontrou o destino que ela estava indo. Olhou em volta e estava tudo escuro. Sem pensar, ela entrou no velho quartinho e pegou as coisas de limpeza e imediatamente saiu, não querendo permanecer naquele lugar que para ela era tão assustador e tão gelado, a parede, o ar daquele quarto, os móveis, eram todos gelado e isso deixava um ar de medo estabilizado naquele lugar.

  Agora, Aurora se encontrava do lado de fora do quarto e sem pressa ela voltou para o casarão. No meio do caminho, observou o local por onde ela passava; algumas criadas estavam limpando, algumas conversando... Aurora achava uma hipocrisia quando via uma criada conversando. Sim, ela achava ruim porque, para ela, todas deveriam estar limpando e não conversando. Para ela, isso não é ruindade, é só o serviço que elas tem que fazer, porque, como sempre, quando elas não fazem, isso cai para Aurora e ela tem que limpar tudo antes do sol cair. Aurora desvia o olhar, não querendo mais observar as duas mulheres que conversavam como se não tivessem nada para fazer e volta a olhar para frente.

  Aurora entra no casarão rumo a sala de visita. Seus pensamentos não se enganavam, a sala estava uma bagunça e isso era inevitável não perceber. E sem moleza, ela volta a fazer o seu trabalho, mesmo querendo parar e descansar. Suas costas imploravam para parar um minuto, mas ela não parou. Queria terminar aquilo logo pois quanto mais rápido ela terminasse, melhor seria para ela.



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