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História A Escrava da Nove Caldas - O Começo de Tudo e Rumo ao Cárcere!


Escrita por: alexMASTER

Notas do Autor


Nova história. Eu sei, estou com um monte de histórias para atualizar, mas até quarta-feira espero atualizar pelo menos umas três ou quatro.

Capítulo 1 - O Começo de Tudo e Rumo ao Cárcere!


Fanfic / Fanfiction A Escrava da Nove Caldas - O Começo de Tudo e Rumo ao Cárcere!

 

 

//Normal PV’S ON//

  Era uma noite abafada de verão em Konoha, onde o enorme desastre se abateu na Nação do Fogo. O Yondaime Hokage, sua esposa e seu primeiro e único filho acabaram mortos no ataque da Kyuubi no Kitsune, na tentativa falha de detê-la e selar a enorme fera. A enorme fera já tinha tornado a Vila um enorme amontoado de ruinas, o Sandaime Hokage estava seriamente ferido e já não podia lutar e todos os Shinobis da Vila estavam esgotados demais para continuar a luta.

-Ela vai fazer aquilo, de novo...? – disse o Sandaime com dificuldades.

-Sandaime-sama... – disse um Shinobi, ajudando o velho Hokage. Mas para a surpresa de todos, a enorme fera não atacou, mas apenas ficou observando os últimos Shinobis ainda válidos para a luta, porém exaustos.

-Por que ela não ataca? – questionou um dos Shinobis. Eles não viam mais a expressão aterrorizante da Kyuubi, mas apenas um olhar extremamente sério.

-Ela parece estar esperando algo. Mas o que? – se perguntava o velho Hokage.

-Podemos aproveitar o momento para tentar selar ela novamente. – disse o Shinobi ao lado do Hokage.

-Pode tirar essa ideia da cabeça, verme. – disse a enorme fera, extremamente séria.

-Ela fala? – questionou o velho Hokage, surpreso.

-Lógico que eu falo, velho idiota! – rosnou a enorme criatura. – E tenho mais sentimentos do que vocês! Vocês são hipócritas demais, julgando que eu seria a maior ameaça a esse esgoto que chamam de Vila.

-Você que está sendo hipócrita! Destruiu toda a Vila, matou milhares de pessoas! – retrucou o Hokage.

-Mas quem atacou primeiro foram você! Se não fosse aquele maldito Uchiha de máscara, já estaria longe daqui! – rebateu a criatura. Os Shinobis não tinham argumento para rebater.

-Você tem razão... Mas a quem se refere quanto ao Uchiha de máscara? – perguntou o velho Hokage.

-E EU SEI LÁ, VELHO GAGÁ IDIOTA! – ruge a enorme Kitsune. – Não pense que esse episódio passará impune! Saberemos cobrar de vocês!

- “Saberemos”? – perguntou Hiruzen, já temendo a resposta.

-Não sou a única Kitsune viva. Em breve iremos vir aqui, cobrar pelo que me fizeram. – disse a enorme criatura, dando meia volta e sumindo na noite.

-Não acredito que ela foi, realmente, embora... – falou Hiruzen, em choque.

-Sandaime-sama! A Kyuubi, ela... – o velho Hokage interrompeu o ninja.

-Ela irá voltar... E no dia em que ela voltar, não estará sozinha... – disse o Hokage, extremamente nervoso.

 

//Quatro Anos Depois//

 

  Quatro anos se passaram desde o incidente envolvendo a Nove Caldas. Nesse meio tempo, a enorme fera tinha mandado seus subordinados pegar o valor como pagamento de tudo que aconteceu naquele dia. Para Konoha, o valor fez todos ficarem aterrorizados: A vida de cinquenta crianças humanas.

  Isso causou indignação em toda a vila, que tentou eliminar o enviado. Porém, mesmo não sendo tão forte que nem a enorme Kyuubi, nenhum Shinobi conseguia sequer arranhar o enviado, que causou mais um massacre. O enviado escolheu cada uma das cinquenta crianças, que tiveram um fim terrível: viraram refeição das Kitsunes. O enviado vinha de trinta em trinta dias e as crianças escolhidas sempre eram da faixa de quatro a cinco anos. E não demoraria muito para que ele reaparecesse na aldeia novamente.

-Hoje é o dia, Hiashi-sama… – disse Hizashi, logo atrás do líder do clã Hyuuga.

-Chame Hinata. Espero que o enviado leve logo essa inútil daqui. – disse o patriarca do clã, seriamente.

-Mas... A Hinata é a sua herdeira. Você... – Hizashi é interrompido.

-Fiz o que podia para treinar ela como herdeira, mas ela nunca correspondeu às expectativas... Hanabi será a herdeira e não discuta. – disse Hiashi com o Byakugan ativado.

-Sim senhor... – disse o Hyuuga mais novo, indo em direção ao quarto da pequena Hyuuga.

 

//Normal PV’S OFF//

 

//Hinata PV’S ON//

 

  Estou em meu quarto, deitada na cama e fitando o teto de forma pensativa e nervosa. Pelo que eu entendi, hoje o enviado viria buscar mais crianças para irem a algum lugar. Confesso que estou curiosa pra saber aonde ele leva elas. Espero que eu vá junto dessa vez. Sou tirado dos meus pensamentos pelo meu tio Hizashi.

-Hinata-sama... O enviado chegou e seu pai quer que você desça. – ele disse de forma séria.

-H-Hai! – disse meio surpresa. Talvez o otou-san vai me mandar ir junto com o enviado, pra passear. Me visto adequadamente e desço, tomo café em silencio com o otou-san e a nee-san. Ao fim da refeição ele se dirige a mim.

-Muito bem, Hinata... Saiba que a partir de hoje, você nunca mais irá retornar ao clã e nem a vila. – quando ele falou isso, fiquei confusa.

-Como assim, otou-san? – perguntei confusa.

-Não sabe o que acontece com aqueles que são levados pelo enviado? – ele disse sério e eu estremeci, enquanto negava com a cabeça. – Eles viram comida daqueles monstros!

-O que...? – arregalei os olhos, enquanto o pânico tomava conta de mim.

-Acho que fui bem claro. – ele me olha friamente. – Você será a única oferenda para aqueles monstros que o clã irá fazer. Antes você do que a Hanabi.

-M-Mas... Por que? – eu perguntava já em prantos.

-PORQUE VOCÊ É UMA INUTIL! FRACA E INCAPAZ, TÍMIDA! UMA VERGONHA PARA O CLÃ!!!! – ele berrou enquanto rasgava as minhas roupas, me deixando nua. – VOCÊ IRÁ PARA A INSPEÇÃO E TODAS AS CRIANÇAS DE LÁ TEM QUE ESTAR NUAS!!!

  Meu mundo ruiu naquele instante. Não sabia o que era pior: o fato de eu virar comida para monstros ou o meu pai me jogar como comida para monstros. Saí do meu clã, chorando de medo e vergonha. Pelas ruas, eu via olhares normais de pessoas sobre mim, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Assim que eu vi o enviado, meu corpo estremeceu, pois sua aparência era assustadora, mas ao mesmo tempo tranquilizadora.

-Só há quarenta e nove aqui. Falta um! – ele fala de forma firme.

-Aqui está a última. – disse o meu pai, me empurrando fortemente em direção a ele. O empurrão dele foi forte o suficiente para que eu caísse aos pés dele.

-Hummmm... – ele murmura e sinto o olhar dele pesar sobre mim. Acabo corando de vergonha. – Aceito. Junte-se aos outros!

-H-Hai... – murmurei me levantando e me juntando as outras crianças, que estavam muito assustadas. Acho que a única que estava mais calma ali era eu, por mais incrível que pareça...

-Já temos a carga desse mês. Vocês sabem o que acontece se não ocorrer como das outras vezes. – ele disse friamente. – Vamos!!!

-Hai... – disseram todas as outras crianças em uníssono, menos eu que procurava meu otou-san pela multidão... Uma busca vã.

  Caminhamos por três horas em silêncio de morte, comigo abrindo a o começo da fila e por ser a primeira da fila, estando tão próxima do enviado, perguntei sem pensar.

-Como é o lugar para onde vamos? – perguntei olhando para as costas dele. Pude sentir que todos os outros atrás de mim prenderam a respiração e que o enviado parou subitamente.

-Falou comigo? – ele se virou e me encarou.

-H-Hai... – disse corando. – C-Como é o lugar para onde vamos?

-Por que quer saber? – ele disse me olhando seriamente. – Em geral, me perguntam quando irão voltar para suas casas.

-Estou curiosa... Além de que, não tenho casa para voltar. O homem que me empurrou aos seus pés era o meu pai... – disse cabisbaixa.

-Aquele era o seu pai? – ele perguntou um pouco descrente.

-Hai... Ele nunca gostou de mim, se me mandou ir com você... – disse um tanto triste.

-Olha garota... Você não é a única que passou por isso e não será a última. Andem! – ele ordenou e logo voltamos a andar. – Eu também fui abandonado a própria sorte, quando tinha quinhentos anos.

-Quinhentos anos? – perguntei espantada.

-Desculpe... Esqueci que vocês, humanos, vivem menos que nós. Em termos humanos seria mais ou menos a sua idade. – ele disse sem se virar. – Eu vinha de uma família grande e por ser o mais novo, menos produtivo, da família... Eles me levaram para um lago, de olhos vendados, enquanto eu brincava na água eles foram embora.

-Isso é terrível... – murmurei pensativa.

-De certa forma foi benéfico... Aprendi a me virar, sem ter que depender dos outros, aprendi que, em momentos onde tudo parece perdido, você tem que acreditar em si mesmo e lutar por uma saída... Mesmo que ela seja dolorosa. – ele riu do próprio comentário.

-Vou me lembrar disso. – disse sorrindo.

-Espero que lembre... Mas se tem outra coisa que eu aprendi, foi que tem certas coisas com as quais não se pode lutar... Coisas das quais não se pode evitar. – ele disse sério.

-Entendi. – disse, por fim, ficando calada.

  A caminhada se estendeu por mais ou menos seis dias. Nesse meio tempo, nos alimentávamos do que podia, mas era quase tudo água. Em uma noite, todos viram o enviado degolar e estripar uma das garotas que ele trazia consigo. Ele “limpou” ela como se fosse um animal qualquer e depois a colocou para assar na fogueira. Mesmo tendo repulsa do que aquilo significava, todos acabaram por disputar os restos da carcaça fumegante. Ao fim do sétimo dia, avistamos as muralhas do nosso destino.

-Chegamos. Aqui vocês irão ao encontro do que lhes aguardam. – disse o enviado de forma fria. Era o meu destino que se encontrava logo atrás daquelas muralhas de pedra... Mas não era o que eu estava esperando...

 

Não percam o próximo capitulo: “Fuga da Cozinha e uma Chance de Viver!”

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Logo sai o próximo.


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