História A Espada e a Rosa - Capitulo 7

• Angelica •

- Eu fui em um silêncio total dentro do carro matei o Isaac de varias maneiras em minha mente, ele me encarava com um sorriso cínico, praticamente saímos da cidade entramos em uma vila, os carros pararam em frente a um galpão não sei, um dos motorista desceu do carro e digitou um código e o portão abriu, voltou para o veiculo e deu partida entrando naquele local totalmente escuro, abriram nossas portas e descemos, quando fui em direção ao Jaime, Isaac segurou em meu pulso me dando um tranco para trás me impedindo de ir.
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- Não tão rápido Vale.
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- Solta eles você já tem a mim faça o que quiser comigo mais só deixa eles irem embora.
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- Não acho que os 4 serão bem úteis.
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- Maldito - cuspi na cara dele e senti o ardor do tapa dele em meu rosto.
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- Angélica! - Tentei correr mais os seguranças seguraram eu, Ros e Gus.
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- Me diz Angelica qual dos três devo soltar?.
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- Ele estava apontando a arma na direção onde tava eles - Isso não é justo.
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- A Vida não é justa minha querida.
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- Isaac tenho uma proposta.
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- Fala Camil.
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- Solta Ros e Gus e fica comigo e Angie.
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- Não você acha que vou acreditar que eles dois não vão querer chamar ajuda nenhum dos 4 sai.
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- Nosso terror apenas começava soltei um longo suspiro, pensando em um jeito de nos salvar.
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• Jaime •

- Isaac tinha um dos braços em volta do pescoço da Angélica e a outra mão segurava uma arma e os seguranças do mesmo modo conosco, Angie me olhou e nos comunicamos apenas por olhares.
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- Jaime entendeu meus olhares e era hora de agir, dei uma cabeçada no nariz do Isaac que me soltou e Jaime fez o mesmo com o segurança, dei um tiro na mão do que segurava Ros e Jaime deu uma chave de braço o fazendo desmaiar.
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- Para ou atiro.
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- Apontei a arma em direção ao Isaac e Isaac em direção ao Jaime e o único segurança que sobrou apontava a pistola pra mim, Ros e Gus tava ajoelhados com as mãos pra cima em rendição.
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- Abaixa a arma Hartman.
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- Abaixa a sua.
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- Não me obrigue a atirar.
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- Amor abaixa a arma.
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- Não Jaime - gritei.
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- Se eu fosse você ouviria seu amado acho que não vai querer ele morto ne.
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- Angie me escuta, por favor minha vida larga a arma.
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- Eu não ouvia mais nada parece que o mundo tinha parado, não sabia o que fazer, como agir, o amor da minha vida tinha uma arma apontada em sua cabeça, se eu não soltasse a minha pistola ele morria e se eu largasse nós dois podia morrer, era um turbilhão de pensamentos e tinha que decidir oque fazer o mais rápido.
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• Jaime •

- Angelica não fez nenhum movimento ficou estática como se não tivesse nesse mundo mais, num ato rápido peguei minha arma e apontei em direção a ela.
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- Olha só parece que o jogo virou não é mesmo.
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- Angelica solta a arma.
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- O que você ta fazendo ? Depois de tudo me disse que ficaria ao meu lado - lagrimas começaram a escorrer molhando meu rosto.
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- É você e seu egoísmo age só pensando em si mesmo, não se importa com ninguém eu sinceramente cansei disso.
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- Então atira Jaime, atira já que você cansou, mais atira do lado esquerdo pra você ter certeza que não vou viver mais.
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- Jaime Camil você não vai ter outra oportunidade de matar sua esposa.
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- Solta a arma é sua última chance.
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- Eu não sei o que você ta esperando sempre quis fazer isso não é mesmo? Nunca me amou de verdade se não num estaria fazendo isso, e eu trouxa achei que você morreria por mim, mais já vi que não, que estou sozinha nisso e se eu quiser sobreviver vou ter que me virar como sempre fiz - eu já estava alterada minha voz embargada por conta do choro e o Isaac ria daquela situação esse homem não tem coração mesmo.
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- JA CHEGA ANGÉLICA.
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- Só ouvi os disparos, pra ser mais exata foram três disparos.

• Angélica •

- Minha vista está turva, ouço gritos mais parecem tão distantes, mexo minha cabeça olhando para o lado e Ros esta segurando minha mão, ela está dizendo alguma coisa mais não entendo, Jaime cadê ele tento ficar com os olhos abertos, tento gritar ele mais não consigo vejo tudo começando a ficar branco e logo apago.

(...)

- Acordo novamente, tudo está tão confuso e tem uma mascara em meu rosto, me auxiliando a respirar, tem duas pessoas de branco e indentifico estou dentro de uma ambulância, tem algo conectado em minha veia e Jaime, ele esta aqui segurando minha mão e chorando, pisco algumas vezes e apago de novo não vendo mais nada.

(...)

- Abro os olhos esta tudo embaçado e tudo em volta é branco, tem uma enfermeira colocando algo dentro do meu soro, estou tão sonolenta, escuto uma voz é a dele, e tem mais uma que não reconheço, eu quero meu Jaime não tenho forças se quer para levantar a mão, minha voz parece presa em minha garganta, porque tudo me dói ? Parece que um caminhão passou por cima de mim, não consigo lembrar direito o que aconteceu, foi tudo tão rápido. Como esta Ros ? O Gus ? Oh não e o Isaac aquele maldito deve ter fugido, pisco lentamente me entregando ao sono profundo mais uma vez.

• Jaime •

- Estou aqui no quarto da Angie ela não acorda, e isso me deixa desesperado, me disseram que é por conta dos medicamentos mais eu só queria vê-la acordada, não sai um minuto se quer do lado dela, afinal a culpa foi minha toda minha, estão esperando ela melhorar para poder transferir ao hospital do México.
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- Bom Dia Sr Camil.
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- Dr De Lucca - apertei a mão dele que estava estendida para mim, ele que ta cuidando do caso da Angélica é um excelente medico muito atencioso.
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- Como está essa manhã?.
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- Angustiado.
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- Vamos ver como ela está - pego meu estetoscópio e coloco no coração da Angélica ouvindo seus batimentos perfeitos, vejo a cicatriz da cirurgia está limpa e sem nenhuma secreção.
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- E então?.
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- Esta tudo em perfeito estado.
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- Então porque ela não acorda?.
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- Dê um tempo senhor Camil, sugiro que vá em casa tome um banho, coma e fique forte pra ela pois vai precisar e caso tiver mudança no quadro dela eu mesmo te ligo
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- Não doutor eu vou ficar.
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- É uma ordem médica.
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- Olhei pra ele e não vi alternativa, tinha razão sai do quarto dela cabisbaixo e fui para o hotel atender minhas necessidades corpóreas, a cena se repetia varias vezes na minha cabeça o que me impedia de dormir. Pois toda vez que fecho os olhos penso que a Angie está sob perigo, e agora devo cuidar dela muito mais que antes, se já era minha jóia rara agora então cuidado redobrado.


• Jaime •

- Voltei ao hospital era por volta das 19:00 conversei com o Médico que disse que tudo estava igual, entrei no quarto, o soro corria na veia dela lentamente, pálida sem quase sangue no rosto, beijei a testa dela e me sentei na poltrona do lado de sua cama, segurei aquela pequena mão.
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- Acordo mais não abro os olhos e preciso urgentemente ir ao banheiro.Tem algo ou melhor alguem segurando em minha mão, sua voz está rouca e baixa, ele está aqui, me esforço e abro os olhos aos poucos tudo de inicio está embaçado e turvo, engulo seco e consigo mexer a mão que ele esta segurando pisco algumas vezes e minha vista fica normal.
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- Achei que estava sonhando mais a minha Angie ta acordada me aproximei e encostei minha testa na dela e deixei minhas lagrimas escorrerem livremente, eram lagrimas de alivio e felicidade.
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- Jaime - digo em sussurro.
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- Sim meu amor, eu to aqui eu vou estar sempre aqui.
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- Preciso ir ao banheiro.
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- Vou chamar a enfermeira - saio do quarto e comunico a primeira pessoa de branco que vejo que minha esposa acordou ela logo vem atrás de mim.
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- Uma senhora com um sorriso aconchegante se aproxima de mim.
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- Sra Hartman Bem vinda.
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- É Camil.
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- Ela olhou pro Jaime fuminando com o olhar, sorri de canto e ela continuou.
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- O que posso ajudar ?.
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- Preciso ir ao banheiro.
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- A senhora esta de sonda fique a vontade.
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- Não eu realmente preciso ir ao banheiro por favor tira isso de mim.
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- Okay vou tirar, por favor sr Camil aguarde lá fora.
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- Ela é minha esposa ficarei aqui.
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- Ela precisa de privacidade por favor se retire.
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- Você tem 2 minutos e entrarei nesse quarto novamente.
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- Ela encarou o Jaime e mostrou a porta e o mesmo se retirou, a primeira mulher que não se rendia aos encantos do Sr Camil, ela sorriu pra mim e veio fazer o procedimento.

• Jaime •

- Voltei ao quarto e a enfermeira ajudava a Angie a sentar - pode deixar eu levo ela ao banheiro.
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- Jaime entrou feito um furacão no quarto, a senhora me olhou e então assenti pra ela, a mesma se afastou e Jaime me pegou com todo cuidado no colo e me levou ao banheiro.
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- Vou te colocar no chão okay ?.
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- Balancei a cabeça em positivo, e assim ele fez segurei no seu braço pegando estabilidade, senti um pouco de tontura mais logo passou - obrigado amor.
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- Vou ficar aqui caso passe mal.
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- Não amor, por favor aguarda lá fora com você aqui não vou conseguir - ele me olhou, e mantive meu olhar firme, ele revirou os olhos.
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- A porta vai ficar aberta e te espero do lado de fora.
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- Ta - ele saiu e fiz o que tinha pra fazer no banheiro, lavei minhas mãos e chamei o Jaime, que entrou e me pegou novamente no colo me levando ao quarto, me posicionou na cama e ajeitou os travesseiros em minha cama.
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- Como se sente pequena ?.
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- Com fome e com dor.
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- Fome já é um bom começo o que quer comer ?.
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- Acho que uma boa sopa cairia bem.
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- Vou pedir pro Gus trazer então.
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- Okay meu amor - ele sorriu pra mim e a enfermeira voltou enquanto Jaime falava ao telefone.
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- Senhora Angelica creio que deva falar com o medico primeiro antes de qualquer coisa.
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- Não por isso eu falo pra ele.
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- Mais ele não está no hospital.
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- Ligarei então - disquei o número dele e comuniquei sobre tudo e o mesmo me disse que logo estaria no hospital.
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- A Enfermeira bufou e saiu do quarto o que fez eu dar um pequeno sorriso.
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• Angélica •

- Jaime como está o Gus e a Ros?.
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- Daqui a pouco contarei tudo que você quiser.
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- E porque não pode contar agora ?.
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- Não teima logo te contarei.
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- Virei meu rosto e Gus chegou com a minha sopa que estava com um cheiro maravilhoso me deu até água na boca, não entrou no quarto apenas deixou com o Jaime e saiu.
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- Enquanto você come eu conto o que aconteceu.
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- Tabom - ele colocou a mesinha e a sopa na minha frente e abriu a mesma.
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- Ela começou a comer e me olhou pra mim contar - Não para de comer, ou não contarei.
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- Anda Jaime.
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- Okay, depois daquele meu teatro todo que por um acaso você achou que era verdade, depois que gritei contigo eu disparei no segurança e o mesmo disparou no peito do Isaac que antes mesmo de cair disparou em você pegando do lado direito do seu peito, Ros logo ligou para a policia e a ambulância, assim que chegaram nos interrogaram e dissemos que fomos sequestrados pelo Isaac, mais mesmo assim socorreram ele mais já deixaram a sentença de prisão feita, nesse tempo que você ficou desacordada Ros e Gus foram depor contra ele, falta apenas nós dois.
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- E quanto tempo estou desacordada?.
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- 24 horas.
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- Nossa - parei olhando pra ele.
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- Come que ainda não acabei a história, chegamos no hospital e então disseram que por conta do impacto ao chão você acabou deslocando a bacia e quebrando uma costela, por isso a dor, correram com você pra cirurgia mais foi bem arriscada.
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- Porque arriscada ? Tiraram a bala de mim ?.
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- Sim tiraram, foi arriscada porque  descobriram como posso dizer eles descobriram, que é que você ta gravida - sorri largo pra ela.

• Jaime •

- Angie estava paralisada não dava pra decifrar se estava feliz ou triste com a noticia.
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- Foi um choque pra mim eu não imaginava isso. Eu ser mãe? Um filho ? Sempre achei que isso não era pra mim por causa da vida que levo.
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- Meu amor diz algo - olhei nos fundo dos olhos dela.
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- Eu não sei o que dizer, estou surpresa com tal noticia não esperava isso pelo menos não agora.
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- Não ta feliz ?.
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- Não sei meu amor eu não sei o que sentir por isso.
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- Isso ? É nosso filho Angélica.
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- Ta Jaime eu sei, eu preciso de um tempo pra digerir isso, você me pegou despreparada.
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- Tabom vou dar um volta por ai e deixo você pensar na informação.
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- Jaime - vi ele sair pela porta do quarto, eu realmente não sei o que estou sentindo por esse ser que esta crescendo dentro de mim, não sei se vou conseguir cuidar, não me dou bem com crianças mal sei segurar uma, o que dirá criar, passar 24 horas comigo é muito pra mim isso, fiquei encarando a porta pra ver se Jaime voltava mais não, acabei me entregando ao sono de tanto esperar ele.