História A Estrategista - Quem eu sou?

Casa de Ellementhal

A guerra finalmente tinha acabado e todos que eu me importava estavam vivos, alguns desmemoriados, mas vivos. Meus familiares estavam em segurança em uma vila na Austrália. Parei de escrever e me afundei e lembranças do fatídico dia..

2 de maio de 1998
Eu estava nervosa, sabia que era hoje seria o dia do confronto final, esperava que Harry morresse e depois voltasse a vida com a pedra filosofal, tinha que dar certo , se não a segunda opção seria... Olhei para o armamento do meu lado direito, conferi novamente minha capa pesada de objetos e olhei para minha direita observando os meus três amigos que estavam do meu lado. O mais velho, Albus, olhava nervosamente para sua mão que continuava preta o outro, Keith,  estava administrando as poções que eu tinha feito a cada dois minutos e o ultimo olhava fixamente para a Beretta OVP que é uma arma italiana semi-automática ou automática de tamanho reduzido para uso de mão, e seus pentes.

–Seria interessante acabar com o Hitler bruxo com uma arma trouxa – Virei meu olhar e vi Louis  que observava a OVP rindo do comentário de Keith que administrava as poções. 

Que bom que eles não perderam o humor eu só conseguia pensar nas mortes que eu poderia ter evitado  então meu humor não estava nem perto do deles.

– Seria hilário Keith, mas a OVP seria para pega-los de surpresa e assustar, se fosse para matar mesmo eu usaria um fuzil de precisão. – Respondera retirando os olhos a OVP e direcionado a uma arma que estava nos meus pés, o fuzil de precisão. Sorrindo como um bom mercenário que era. Mas a piada era boa, Louis era péssimo em precisão ele no mínimo gastava três balas para atingir um alvo.

– Você é péssimo em pontaria Louis, eu posso ser caolho mas consigo atirar usando uma bala apenas.- Zombou Keith apontando para seu tapa olho, que era o atirador de elite dali. 

Se formos analizar-nos eu era a que montava as estratégias tornando-as boas e imprevisíveis, Louis era o chamariz, o cara que chamava atenção e fazia com que o resto torna-se apenas uma sombra, e Keith finalizava os alvos que desmoralizavam o resto. 

Por anos no exercito fomos chamados de pelotão de 3 , até que Louis foi afastado por mal comportamento, Keith se aposentou para se casar com Starliss e eu continuo fazendo trabalhos esporádicos na estratégia do exercito e fazendo poções e remédios para hospitais base da Inglaterra  e da Itália.

A conversa e meus pensamentos foiram interrompidos por um patrono de Hermione que dizia “Nagini Snape Casa dos gritos”. Olhei aflita para Albus que tinha a mão preta e o mesmo me olhou por cima dos óculos meia lua e disse:

–Vá minha jovem e leve suas poções, sei que cogitou essa possibilidade também, eu ficarei bem assim como o jovem que está sendo cuidado e medicado no quarto. – Disse me entregando um vira tempo.

 – Se as coisas não ocorrerem como esperamos já sabe o que fazer. Coisas terríveis acontecem com pessoas que não sabem mexer com o tempo. – logo em seguida tossiu um pouco e mais uma poção foi dada ao mesmo. 

Sim eu sabia, usei ele em vários momentos em Hogwarts e salvando alguns na guerra. 

Mas o que tínhamos pensado como saída era insano, matar Riddle antes mesmo de ele entrar em Hogwarts ou adota-lo e trazer para o nosso tempo poderia mudar muitas coisas e para o muito mais do que mal 

– Sem você não teria sobrevivido à queda da torre, cogite as possibilidades. -Depois dessas palavras eu inclinei minha cabeça e levantei da poltrona puída estava na hora de salvar umas pessoas. Coloquei meu capuz e tomei a poção que me deixaria invisível para quem não esperasse minha presença me encostei-me a um anel que estava em cima de uma estante. 

Em segundos estava na casa dos gritos e deparei-me com o corpo de Severus com a pulsação fraquíssima e comecei a administrar as poções necessárias para estabiliza-lo eu senti que o tempo passava devagar demais, então entendi, o velho tinha enfeitiçado o vira tempo para isso ocorrer, encostei-me ao anel no meu dedo anelar e estava de volta a casa junto com Severus.

– Starliss! Por favor ajude aqui – Gritou Louis que já estava pegando Severus do meu colo e levando o para o quarto, logo apareceu a mulher de Keith segurando uma seringa que já foi aplicada no Snape. 

Eu não tinha mais tempo, tinha que perambular em Hogwarts e ver se conseguiria enganar a dona morte. 

Encostei desta vez em um pequeno globo de neve de Hogwarts  senti sendo puxada pela chave de portal.

Estava a frente da gárgula do diretor, e comecei a me movimentar pelo castelo enfeitiçando alguns comensais com feitiços não verbais e de natureza que só atrapalhasse o andamento da batalha mas que facilmente o oponente poderia ter feito. 

Logo vi Dolohov apontando a varinha para Remus, saquei minha varinha e apliquei um feitiço espelho em Remus, o feitiço da morte ricocheteia e acerta Dolohov.

Sai correndo antes que Remus possa me ver ou Nymphandora, não quero ser reconhecida. 

Sigo perambulando e recitando feitiços  na minha mente e quando chego ao pátio vejo o filho de Lilian proferir a maldição imperdoável.

Logo os comensais começam a desaparatar, tento jogar alguns petrificus totalus mas obviamente eram muitos. 

Vejo minha querida filha Hermione abraçando os amigos e olhando em minha direção mandando um sorriso radiante, eu apenas encaro-a com um sorriso bobo orgulhoso e no mesmo tempo toco no meu anel, estava em casa fui até meu tabuleiro e derrubei o rei negro.

Logo a noticia se espalha que o bem havia vencido a guerra.

Voltei novamente à realidade e comecei a escrever novamente:

Minha sobrinha estaria terminando Hogwarts esse ano e eu pelo visto serei a nova professora de poções, afinal não é todo dia que você Albus ajoelhado na sua frente pedindo para que você seja professora.

 Porque ele não apareceu no fim da guerra? Pelo mesmo motivo que eu, somos estrategistas não combatentes. Os bispos foram "sacrificados" para o rei vencer.

Snape está na enfermaria do St.Mungus em estado critico depois do beijo da Nagini. 

Sirius Black foi mais fácil voltar no tempo no exato momento que eles estava atravessando o véu e desaparatar muito rápido era especialidade de Nashiro a melhor amiga de Starliss..

Louis e Keith dizem que eu me culpo por muitas coisas... E é verdade por muitas maldições que eu não proferi, mas nem tudo eu posso controlar.

 "Sua maluca o que tu toma nesse chá para sofrer de culpadismo?" Sim, Louis inventou essa palavra ele sempre me apoia por mais que não seja dos mais inteligentes ao proferir palavras.

Estou jogada no meu sofá puído esperando uma poção ficar pronta para levar para o St.Mungus, escrevendo nesse diário também puído, sem a mínima vontade de botar roupas dentro do malão para ir para Hogwarts para arrumar meus aposentos lá.

Agora vocês devem estar se perguntando quem sou eu?

Meu nome é Ellementhal M. Granger, conhecida em Hogwarts nos meus tempos de estudante por Ellementhal Magic. 

Não que eu fosse conhecida afinal eu era tão tímida que até os professores não cobravam que eu falasse, acho que apenas no ultimo ano Sirius Black me notou após eu amaldiçoa-lo por o mesmo estar azarando Severus... 

Ele ficou me importunabdo nos dois últimos meses antes da formatura. 

Me formei em genética em uma universidade trouxa e em poções em uma faculdade bruxa na mesma turma que Snape, ele pelo menos sabe que eu existo, mas não é de grande valia já que está quase morto ou quase vivo...

Sou a mais nova de dois irmãos, Norman e Louis, meu pai é Bartholomeu ex-general do exército italiano e minha mãe morreu quando eu nasci. 

Sou nascida no mês de dezembro e sou também a estrategista da Ordem da Fênix. Uma sangue ruim da grifinória que nunca quis ter os holofotes para si, que não tem muitos amigos, que pensa demais e fala muito pouco e me escondo demais também. 

Acabei recebendo um telefonema de Hermione perguntando se eu  iria no mesmo dia que os alunos para Hogwarts. Logo respondi desgostosamente que sim para a alegria de Hermione, desliguei o telefone fechei meu malão e aparatei

POV OFF

Passou alguns dias e nesse momento Ellementhal está na porta da casa dos Sr. e Sra. Granger observando o capacho na porta “Bem vindo a um lar feliz”  ela esboçou um sorriso, se sentia responsável por um pouco dessa felicidade.

Lembrou-se de 1979, o casamento do irmão estava em crise, sua cunhada não conseguia engravidar apesar de ter uma carreira muito boa como dentistas, sua cunhada tinha tentado todos os métodos de fertilidade mas ela não conseguia logo se achava inútil para Norman, já Norman estava irritado por sua irmãzinha estar grávida. 

O irmão olhava para sua barriga e perguntava como poderia cuidar de uma criança no exército e se por acaso “O maluco louco que mata gente sem magia viesse e te torturasse? Como ficaria sua filha?”.

Depois de muito pensar Ellementhal decidira, sua filha estaria em segurança com seu irmão e ela seria muito amada por ambos, coisa que com Ellementhal ... Seria filha de mãe solteira que constantemente estaria em perigo. 

Em 1979 comunicou a seu irmão e cunhada  sua decisão e ambos choraram de felicidade pois estavam mesmo pensando em adotar. 

Só que Ellementhal não sabia bem se era de felicidade ou de tristeza por ela não poder assegurar da segurança da própria filha... Salvando o casamento de seu irmão com a supercola chamada Hermione.

Seus pensamentos foram interrompidos por uma cabeleira loira a abraçando:

– Ellie não sabe usar a campainha mais? Estou lhe observando na janela faz 7 minutos e você ficou só olhando o capacho, sim eu sei que ele é bonito, mas não é pra tanto! Está até um pouco velho, quer que eu te de um de natal? Qual foi a ultima vez que nos vimos? Você está tão magrinha e - A senhora histérica tagarelava, demonstrava uma alegria latente sendo interrompida por uma voz apática de Ellementhal.

– Bom dia para você também cunhadinha. - Disse Ellementhal rolando os olhos. 

- Como estás? Não eu não quero um capacho de natal já estou feliz com o meu que diz “Bem vindo” apenas. Acho que foi no verão passado quando Hermione não tinha apagado as suas memórias. Eu ainda nem comi o café da manhã e não adianta esconder senti cheiro de bolo daqui. Igual o que você fez no aniversário de um ano da Hermione, Cenoura não é? – Ellie esboçou um pequeno sorriso, se sentia em casa ali e devolveu o abraço a sua irmã de coração.

–Como você se lembra de tudo? Sério isso assusta e sim é bolo de cenoura fiz hoje mais cedo para lhe esperar. - Ficou olhando Ellie por segundos observando o malão e as roupas dela.

- Oh meu deus, desculpe! Eu nem convidei você a entrar, se bem que a casa é sua! Não sei por que não vens morar conosco... Sua casa é tão pequena e tão longe do centro!- Sra. Granger deu espaço para Ellementhal passar com a mala e guiou ela até a o quarto de hospedes. 

- Bem Hermione ainda está nos Weasley, na toca não é?- franziu a cara em desgosto

 - Onde já se viu botar nome em uma casa, ta certo que eu chamo tua casa de mini casa, mas é porque é pequena mesmo, não cabe nenhum convidado lá. – Disse botando as duas mãos na cintura fazendo uma cara de inconformada.

– Não é mini casa é aconchegante e recebeu sua ilustre presença lá em maio de 1979 até o final de agosto do mesmo ano. Tu nunca reclamaste dela quando estavas acomodada no meu lar. – Ellie franziu o senho mostrando descontentamento, oras, era sua casa e era perfeita justamente por ser longe de todos e dificilmente seria atacada por Tom, fora que ficava perto do quartel.

–Bem acomode suas coisas troque de roupa para uma mais sofrível você irá me ajudar a fazer o almoço hoje! A sim Herimone trará o namorado para nós conhecermos à noite. – Falou alisando seus cabelos loiros com os dedos, seus olhos cor de outono brilhavam de empolgação, nunca tivera uma irmã e adorava quando Ellie aparecia, pois poderia perguntar novas receitas e certas coisas que Mione nunca gostou.

–Certo, namorado é Jane? É aquele tal de Ronald? –Perguntou Ellie

– Pelo que eu entendi não é ninguém que ela tenha apresentado antes, e o nome do ruivo não era Lenold? - Jane perguntou já saindo do quarto.

- Não me lembro, Hermione comentou o nome do rapaz poucas vezes! - Exclamou vendo que a cunhada estava se dirigindo a cozinha, Ellementhal começou a tirar suas coisas da bolsa de contas, tinha separado certas coisas para não ter que abrir o malão odiava ter que fecha-lo era velho e muito difícil quando tinha muitos livros.

 Alguns deles e seus móveis já tinham ido para seus aposentos em Hogwarts que seriam o quarto e sua sala de poções e mais outra sala já que Albus disse que ela daria Defesa contra arte das trevas até Snape acordar e depois daria uma aula a cada duas semanas de genética para ensinar aos pequenos preconceituosos sobre como funciona magia...

 Ela fora no dia 20 de agosto para arrumar essas coisas e apenas voltou de Hogwarts para as formalidades dos alunos verem que terão novo professor no trem e etc... 

Não entendia porque Albus exigia aquilo, não queria ser a fofoca por alguns dias, estava até cogitando em tomar sua famosa poção. 

Tirou seu conjunto de poções para testar os conhecimentos de Hermione, esboçou um novo sorriso, ela era tão boa que não dava para duvidar de quem era filha.

Depois que tirou as coisas importantes que necessitaria nesses 3 dias na casa de dois pisos . Trocou de roupa botando uma blusa branca lisa, por cima botou seu macacão jeans estilo pescador e calçou suas alpargatas pretas. Prendeu seus cabelos em um rabo de cavalo bem preso deixando sua franja solta. Arrumou seus óculos de armação prateada no rosto e logo em seguida passou pela porta do quarto fechando a mesma e se dirigiu ao primeiro andar da casa mais especificamente a cozinha.

Novamente lembranças preencheram  sua mente enquanto olhava as fotos no corredor no qual ela sempre estava presente, sentia-se orgulhosa pois acompanhou todo o crescimento de Hermione cada passo e palavra. 

Como Norman e Jane estavam sempre trabalhando no consultório ela que cuidava de Herimone na maior parte do tempo apenas se sentia triste pois não tinha participado das reuniões de pais e mestres nem de nada que levantasse suspeitas de que Hermione não era sua sobrinha. 

Sua sorte que Hermione não puxou suas iris de coloração amarelada,  Hermione havia herdado dos Granger’s seus lindo olhos castanhos, mas o cabelo era igual ao seu.

Lembrou de um dia que Hermione brincou dizendo que queria que o cabelo dela fosse liso que nem o do pai e Ellementhal retrucara que seria difícil manter sem ter um aspecto ensebado, ambas riram por minutos naquele dia até que Norman entrou no quarto avisando do jantar. 

Não, ela não escondera de Hermione sua origem, ela sabia quem era seu pai e conhecia até sua avó Eileen e sabia que era perigoso o mesmo saber de sua existência enquanto um homem mal vivesse, sendo  o pai um espião. 

Parou em frente a uma foto antiga, muito antiga, de quando Ellementhal tinha 7 anos foi no dia que se encontrou com sua família, após 3 anos sem contato, na casa de Eileen, mãe de Severus Snape.

 Ellementhal fora sequestrada quando tinha 4 anos de idade por um bando de cientistas que tinham visto ela fazer magia involuntária que queriam ver como ela funcionava.  

Seu pai só a achou depois de 3 anos. Ela não sabia nem falar mais direito, pois se falasse nos laboratórios era severamente castigada.

 Não sabia nem mais seu nome, ela era apenas um conjunto de números e letras 3i773 que estava gravado na sua omoplata direita, bem agora havia tatuado uma raposa envolta da mesma.  Eileen era uma grande amiga de seu pai por ser um ex-colega de Tobias, ambos eram inseparáveis, antes do mesmo enlouquecer sabendo que Eileen era bruxa.

Quando Cristal Magic, minha mãe falecera no parto, Eileen que estava grávida  me alimentou com seu leite, segundo meu pai logo em seguida Severus nasceu e ambos fomos criados juntos até desmamarem.

Eillen contatou Bartholomeu Granger, meu pai, assim que viu os meus olhos de iris amarelada em um parquinho coberta de sangue, um homem estava derrubado ao meu lado com um bisturi no pescoço, não possuia nenhum vestígio de eu estar sendo perseguida. 

Demorou um mês para Bartholomeu chegar, pois estava em um lugar distante resolvendo assuntos inadiáveis, nunca me perguntoi qual era esse assunto. Nesse um mês Severus me chamava de Ellie, por causa dos seus olhos estranhos e as "palavras" gravadas na minha pele, eram números, mas ele via apenas Ellie.

 Eileen por algum motivo desconhecido nunca falou meu verdadeiro nome para Severus. Quando meu pai chegou e me abraçou como se não tivesse amanhã, amechamando loucamente de Hermione. 

Me lembro que Severus proferiuumas  palavras que chocaram Bartholomeu: “Ela não é Hermione ela é Ellementhal não é? Ta escrito nas costas dela... e ela me chama de Sev... “ Barth parou olhou para Severus, olhou para Ellie e retrucou: “Sim você é minha filha Ellementhal Magic Granger” e a levou para casa. Essa era a foto dela e seus dois irmãos a abraçando ambos chorando e ela esboçando um singelo levantar de lábios.

Quebrou seus pensamentos quando chegou na cozinha e viu Jane rebolando com um som trouxa em volume médio quase terminando de postar o desjejum na mesa. 

– Demorastes, foi tão difícil fechar aquele malão? Deveria ter pedido ajuda! Hermione chega para o almoço e Norman chega apenas no café da tarde, vamos será só você e eu!- Dizia Jane indicando que  eu deveria sentar na cadeira na frente da mesma enquanto sentava-se e logo se servia de suco de laranja.

–Certo, agora comerei suas comidas deliciosas e ganharei peso para você não reclamar da minha magreza! Tens chá de hortelã? – Diz Ellie separando o que ia comer e uma xícara verde colocando água quente em seguida na mesma.

–Óbvio que sim, Mi também tem esse seu vício! – Estendendo um pote com folhas secas.

– Obrigada- Ellie Pegou o pote e colocou algumas folhas em sua água quente e ambas ficaram conversando por um bom tempo sobre o que andavam fazendo da vida.

Jane comentou de como se sentia agradecida por Ellementhal ter posto um rastreador na pele dela sem permissão na pura ironia e Ellie retrucou que foi só por isso que ela não estava perdida pela Austrália e sem memórias de Hermione.