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História A Estrategista - Ansiedade


Escrita por: ookamisensei

Notas do Autor


Desculpem a demora e aqui vai mais um capitulo!

Capítulo 5 - Ansiedade


Fanfic / Fanfiction A Estrategista - Ansiedade

30 minutos, faltavam 30 minutos apenas para o expresso sair da estação e ir para Hogwarts e ela estava parada congelada, na sua frente estava Louis , Keith e Starliss.

Não, não apenas eles sua filha estava lá também sorrindo, do mesmo modo que ela faria se ela não estivesse apavorada.

Sua filha estava acompanhada do namorado que ela conhecera no jantar na casa dos Granger’s, Draco Malfoy e ao lado dele estava a Sra. Malfoy, Narcissa Malfoy e era pra ela que seu pavor era dirigido pois a Malfoy a avaliava como se tivesse tentando se lembrar de Ellementhal.

Mas porque de tanto pavor? Porque ela não queria que fosse espalhado que ela é a mãe de Hermione, odiava atenção e ironicamente ela tinha muito disso. Viu Louis se aproximar, recuou um passo, suas mãos tremiam.

Controle-se é isso que passava pela sua mente, lembre-se de um momento engraçado da sua vida, ela fez isso ressoar em seus pensamentos pois sempre ajudava, fechou os olhos suspirou e clareou sua mente para se afundar na lembrança de dois meses atrás..

Casa de Ellementhal, 1º de Julho de 1998.

Minha lareira se iluminou e lá estava o bispo do meu tabuleiro, Albus, no dia 2 de abril ele apareceu na imprensa disse o porquê forjou sua morte e inocentou Severus que até aquele dois de abril estava em minha casa sendo cuidado por Starliss.

Quem é Starliss? Starliss é a esposa de Keith e uma medibruxa especializada em emergências, nascida trouxa e amiga de infância de Keith e agora, medica particular de Severus.

Sirius já estava na mansão Black com o Potter e com uma amiga de Starliss que o vigiava, também medibruxa, Nashiro Pendragon.

Voltando ao foco lá estava Albus perturbando a minha paz. Fechei meu diário e o fitei com um olhar cheio de ironia.

– Vejo que não sabe anunciar que fará uma visita Albus. Simplesmente invade, perdeu a educação quando foi salvo da morte? Acha que aqui é a casa da mãe Joanna?- Eu estava com raiva, muita raiva, tinha discutido recentemente sobre ele querer anunciar que eu era a estrategista da ordem para a ordem. E obviamente eu neguei veemente e depois de um tempo ele se conformou e foi embora. Agora ele estava de novo perturbando minha paz pós-guerra e garanto que é para pedir que ele anuncie.

– Sei que é sua casa, não anunciei porque era capaz de você sumir como fez das outras 10 vezes que tentei conversar com você Srta. Magic- Disse inclinando a cabeça com seus olhos azuis brilhando e sentando petulantemente em meu sofá. RESPIRA, vamos inspira controle à raiva e pergunte o que ele quer.

– Certo, o que você quer desta vez? Se é sobre imprensa eu já vou dize- fui cortada .

– Não é um pedido desta vez, eu preciso de você Srta. Magic quero que seja professora em Hogwarts. Como bem sabes Severus não acordou e não temos quem o substitua em Hogwarts, então estou pedindo que ocupe o posto de professora de poções e defesa contra arte das trevas até o mesmo poder cumprir suas funções. Minerva também está ocupada como vice-diretora e professora de transfiguração e disse que precisaria de alguém para substituí-la como diretor da casa da Grifinória.- Ele despejou toda a informação de uma vez, comecei a rir.

– Não, quero viver minha vida calma, não preciso de dinheiro e estou bem aqui. Da ultima vez que fiz um favor para ti, muitos morreram, Snape ficou em coma e Hermione com uma cicatriz no braço – Disse da maneira mais fria possível.

– Por favor Srta.Magic, como amigo eu lhe peço pode pedir o que quiser que eu faço desde que seja professora, quando Severus voltar a ativa- Eu o cortei.

– Então se ajoelhe e diga que deveria ter seguido EXATAMENTE meus conselhos, graças a sua inconsequência duas pessoas que eu me importo se machucaram! – E foi isso que ele fez, eu olhei pra ele assombrada e falou uma ameaça quando sua testa encostou-se ao chão que eu ouvi como “Severus vai saber sobre isso”

–Certo, eu serei o que você quer que eu seja desde que não conte a Snape que eu o salvei e não conte a ninguém meu real parentesco com Hermione.

– Brilhante Srta.Granger! Nos vemos em Hogwarts em Agosto! – E sumiu entrando na lareira novamente.

Logo em seguida minha porta foi aberta e apareceu um Louis de cabelos encaracolados e loiros, dizendo que Starliss tinha o amaldiçoado por dizer que ela tinha ficado gorda no vestido que usava e se eu não podia trazer “aquilo” ao normal. Aquilo era o cabelo dele em questão

Logo depois entrou Keith rindo muito e Starliss irada. Eu contei pra eles que seria professora de poções e DCAT e então eles me disseram que iam aceitar o emprego que foi proposto a eles.

Estação King Cross

Consegui me acalmar, Louis loiro e apavorado sempre era uma boa lembrança. Louis seria professor de estudo sobre história trouxa. E Keith seria professor de aparelhos trouxas. Duas matérias novas que seriam ministradas para os bruxos preconceituosos verem que não há distinção de sangue. Starliss seria a nova enfermeira da escola, pois Poppy Pomfrey pediu a aposentadoria.

Voltei meu olhar novamente para Sra. Malfoy ela estava sorrindo timidamente ou era só defeito em meu óculos? Senti um abraço muito forte, meus pulmões estavam sendo esmagados!

– Liiii, até que enfim você chegou! Disseram-me que vou ter que atravessar uma parede! Esse pessoal é louco! Atravessar portais tudo bem, mas paredes!? – Dizia Louis com sua voz rouca ressoando apressadamente nas minhas orelhas.

– É o portal que leva ao expresso está escrito em Hogwarts uma história que eu mandei você ler. – Disse com a voz abafada- Tem como não me matar? – Pedi sofregamente com uma voz fraca.

–Desculpa! Esqueci que tu é fraquinha la mia Volpe!- Ele soltou uma risada anazalada me soltando. Pegando a minha mão logo em seguida, um momento ele me chamou de fraca? Girei meu corpo peguei a mão dele e torci fazendo ele se ajoelhar.

– Re pe te, quem é a fraca? – Estreitei os olhos e apertei mais o nervo da mão de Louis e ele se retorceu um pouco, não gostava de fazer isso, mas ele me sufocou e fez escândalo. –Vamos repete! – Acordei de meu devaneio e Louis estava me encarando segurando a minha mão, não eu não havia torcido nem nada, foi apenas um delírio.

– Você não soltou a mão da minha, será que eu tenho chance Volpe?! – disse Louis me zoando. Fiz ele largar minha mão e disse.

– Eu não sou sua raposa e para de fazer isso maninho- Pronto toquei na ferida e mandei um olhar de me deixa em paz e fui até Hermione ignorando o resto. – Minha sobrinha preferida! Ansiosa para estar em Hogwarts?! Porque eu estou. - Hermione me olhou confusa e logo me respondeu.

– Um pouco, ultimo ano sabe como é! Mas onde tu estavas ontem Madrinha? Pensei que viríamos juntas a King Cross mas quando fui no seu quarto ontem a noite não tinha nem sinal de fumaça seu. A sim Narcissa essa é minha tia, irmã de meu pai. Ellementhal Magic Granger, ela é bruxa também e será professora agora em Hogwarts, se formou no mesmo ano que você. – Disse Hermione lançando um olhar gentil e muito falso, o que a Malfoy fez pra mia piccola figlia?

– Acho que me lembro dela em Hogwarts, és da casa da Grifinória não? – Disse a Malfoy com um olhar pensativo. – Tu não andavas com meu primo Sirius no ultimo ano?- Ah aquele tópico de novo, sim ela sabia quem eu era.

– É sou da Grifinória e não, não andava com o Black, ele apenas resolveu me atormentar no ultimo ano. – Respondi revirando os olhos então olhei para Hermione. – Estava resolvendo alguns assuntos que duraram até a pouco. – Para ser especifica fui ao hospital para deixar claro que se Snape acordasse não queria que eles falassem quem o levou para lá nem quem fez as poções, se tudo ocorresse como o planejado em menos de uma semana ele irá ter saído do coma induzido pelas poções. Ele já está recuperado das feridas.

 Depois tive uma reunião com o Ministro da Magia e Albus, o ministro notou magias não registradas pelo ministério feitas por mim e Albus então nos coagiu a contar quem salvou Albus, Sirius e Snape. Muita dor de cabeça que Hermione não pode saber.

– Está com olheiras tenebrosas, quer um remédio para dor de cabeça? Te darei no expresso! – Disse Starliss segurando meu braço e analisando minha pulsação – E um chá de camomila. Vamos logo eu to ansiosa por conhecer esse expresso! – Disse animadamente me empurrando para a estação enquanto vi Louis pegando meu malão. Ia dizer que não precisava e ele me mandou um olhar “não pronuncie nada se não vai se arrepender” fiquei quieta ele tava irritado com o maninho.

–Vamô pra Rõguartis! –Disse Keith rindo e forçando uma fala que não era o estilo dele empurrando Louis para a parede 9 ¾ e vi Louis ficar branco quando passou pela parede.

E lá estava o expresso igual aos tempos de estudante, eu me despedi de Hermione e Drago, ele me olhou e disse é DraCo e eu apenas dei de ombros e disse “Estou me esforçando dá um desconto Malfoy!” ele resmungou algo como “e o sobrenome não erra nada” eu esbocei um sorriso , só estava pegando no pé dele e parece que Hermione percebeu isso, droga.

Eu, Star e os rapazes fomos procurar o vagão dos professores no percurso achamos Minerva então ela me abraçou dizendo que estava com saudades e disse a cabine para nos acomodarmos. O trem partiu e percebi que nem tinha me despedido da Malfoy, bem não importa. 

Sentei-me no estofado perto da janela e Louis sentou ao meu lado, Starliss me estendeu o remédio e uma garrafa de água, tomei ele e encostei minha cabeça no vidro e cai no mundo dos sonhos. No mundo das lembranças...

Eu estava olhando os dois meninos na minha frente e eles diziam palavras calmamente como se eu não as entendesse, mas eu entendia, mas parecia que eles que não entendiam o que eu falava. 

Olhei para meu suposto pai e ele decretou com uma voz amena “Parece que você desaprendeu a falar” ...

Como? Mas eu estava falando! Olhei desesperada e falei isso a eles. 

Eles mostraram-me uma caixinha acho eu um gravador, pois minha voz foi reproduzida, eram ruídos, gritos, granados, mas não fala. 

Eu havia perdido a voz, 3 anos sem usa-la teve seu preço e agora eu tinha uma família. 

Eu precisava me esforçar por eles. Resolvi me calar, o silencio era melhor do que vê-los sofrendo toda vez que “falava algo”...

Abri meus olhos pelo visto acordei do meu sonho, estava no vagão do trem sozinha, estranhei, mas eles deveriam estar aproveitando e comprando doces do carrinho. Quando estávamos andando pelo trem vimos vários alunos retorcerem a boca  para o terno dos meninos “roupas trouxas” eles diziam. Eu comecei a murmurar...

–You've got the words to change a nation - Foi isso que Louis me disse uma vez, só que eu desaprendi a solta-las.

–But you're biting your tongue - Eu mordi minha língua quando tentei pronunciar o nome do Norman, porque eu conseguia falar Sev apenas? - You've spent a lifetime stuck in silence - Eu era um número antes e isso até hoje estava gravado na minha pele.

–Afraid you'll say something wrong - Me calei para não sofrer nos laboratórios - If no one ever hears it how we gonna learn your song

– So come on, come on... Come on, come on... – Encostei-me à janela novamente

– You've got a heart as loud as lions– Era doloroso naquela época não poder me expressar aprendi a linguagem de sinais e a escrever antes de conseguir verbalizar o que pensava. - So why let your voice be tamed– Lembro que eu chorava toda a noite sozinha, eu não queria mostrar minha voz.

– Maybe we're a little different – Louis e Norman aprenderam a linguagem de sinais junto a mim para tentarem se comunicar diretamente comigo sem ter o intermédio do papel, mas não era a mesma coisa, meu rosto era e é muito inexpressivo. 

– There's no need to be ashamed – Eu não era chamada para as reuniões de família com meus avós nem nada, pois foi uma decepção no primeiro dia. Preferia ficar com os livros, eles me reconfortavam afinal eles também não falavam.

– You've got the light to fight the shadows – Eu não podia ficar no escuro, pois entrava em pânico. 

- So stop hiding it away – Eu não queria, mas eu não conseguia.

– Come on, come on – Era o que eu dizia toda noite. E até hoje eu falo.

– I wanna sing... I wanna shout ... I wanna scream til the words dry out! - Não conseguia me expressar e isso era muito frustrante e eu sinto que até hoje eu não consigo.

– So put it in all of the papers, I'm not afraid... They can read all about it... Read all about it... - E é por isso que eu escrevo no meu diário, meus sentimentos. E eu não me importo se lerem isso. Finalizei a frase no meu diário.

"Eu quero apenas que a paz se apodere do meu corpo, não quero sentir esse borbulho de emoções se não consigo demonstrar. Eu estou com medo que Sev acorde, mas quando acordar e se quiser eu sumirei da sua vida."


Notas Finais


Então, o que acharam de uma parte songfic?
A musica é da Emeli Sandé - Read All About It Pt. III


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