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História Devils Went Go Down To Los Angeles - Departamento da Polícia de Los Angeles.


Escrita por: EmpireClouds

Notas do Autor


Escrito pela minha parceira, a Detective do meu coração, @thebadassblond. Espero que gostem pois eu gostei. Atuamos juntos no RPG de Lúcifer desde o início da série e tenho a honra de dizer que ela é a melhor com quem já plotei.

Capítulo 3 - Departamento da Polícia de Los Angeles.


Fanfic / Fanfiction Devils Went Go Down To Los Angeles - Departamento da Polícia de Los Angeles.

Um ano havia se passado. Chloe estava sentada em sua mesa, movendo uma caneta para frente e para trás, distraída. Sua mente estava longe, como de costume depois que ele tinha ido embora. Podia-se dizer que a Detetive tinha perdido um pedaço de si, estava oca por dentro. Toda a situação que tinha ocorrido há exatos um ano atrás ainda se processava em sua mente todos os dias, corroendo seus pensamentos do certo e errado. Do que existia ou não.

 

Divino e…

 

— Chloe!

 

Ouviu a voz de Dan chamá-la, de frente para sua mesa.

 

— Hm, sim? — respondeu prontamente, saindo de seus pensamentos.

 

— Olha, eu sei que você não quis mais nenhum parceiro desde que o doido do Lúcifer foi...sei lá, embora. — o homem falou incerto, visivelmente aborrecido. — Mas nós não podemos perder a nossa melhor detetive. Trabalhar sozinha é arriscado, você é mãe. — ele a lembrou, da pior forma possível.

 

Torcendo o nariz, Chloe mudou de expressão no mesmo momento. Odiava falar daquilo abertamente, ou demonstrar seus sentimentos. Estava visivelmente abalada, a meses, assim como ele ficou quando perdeu Charlote. Ella estava preocupada, chamando a loira para sair quase toda semana. Apesar de aceitar as saídas, tudo sempre terminava com Decker chorando nos ombros da amiga e falando tudo o que sentia em relação a partida de Lúcifer. Odiava não tê-lo ali. Não ter suas impressões idiotas sobre os casos. Alguns diziam que ela estava ficando louca, como se ele tivesse morrido.

 

Férias foram oferecidas, e ela recusou. Casos menos graves passaram a ser designados a ela, mas a excelência em seu trabalho continuava impecável, como se ela fosse uma máquina. O que tornou impossível para seus superiores adiarem sua volta para casos mais complexos. Na maior parte de seu tempo estava no trabalho, ou com Trixie. Às vezes com Ella, chorando enquanto bebia.

 

Precisava parar com aquilo.

 

— Chloe? — Dan chamou sua atenção novamente. — Você está me ouvindo?

 

— Dan, obrigada pela preocupação. Mas eu estou ótima sozinha, não quero um parceiro. — respondeu seca, voltando a olhar a papelada em sua mesa.

 

O ex marido respirou fundo e sentou-se sobre a mesa. Revirando os olhos, Chloe se reencostou na cadeira e cruzou os braços, pronta para o sermão. Sabia o que viria, já estivera naquela posição. Dan estava certo, mas como ela conseguiria dizer a alguém que Lúcifer estava no inferno, governando um bando de demônios mal agradecidos que tentaram sequestrar um bebê.

 

— Você me ajudou quando eu precisei. Você e Ella, acho que é o meu dever cuidar de você agora.

 

— Dan, escuta…

 

Não pôde terminar sua fala. Um de seus superiores apareceu, jogando uma pasta sobre a mesa de Decker, com cara de poucos amigos.

 

— Novo caso, Decker. É seu.

 

— ...eu preciso trabalhar. — completou, pegando o arquivo que estava sobre a mesa. Um sorriso vitorioso pairou em seus lábios, enquanto ela esperava que ele se retirasse.

 

— Tudo bem. — Dan respondeu, entendendo o recado, batendo sobre as pernas antes de se levantar. — Você quem sabe. Eu só quero te ajudar.

 

— Obrigada, mas como você pode ver, eu estou perfeitamente bem, Dan.

 

Assim que Dan saiu, Chloe suspirou aliviada. Ao abrir o arquivo, tentou se concentrar ao máximo para não lembrar-se novamente de que dia era. Precisava trabalhar, isso sim acalmaria seus nervos.

 

Ou não.

Decker ficou travada na mesma posição. As mãos tremiam, a respiração havia parado. Os olhos fixos naquela linha em específico do arquivo. Ali dizia: “Testemunha atesta que matou a vítima, mas vítima não estava morta. Foi encontrado em sua casa em perfeito estado de saúde”.

 

— Não...não é possível.

 

— O que, Chloe? — Ella, que passava por ali, perguntou. — Você está pálida, o que aconteceu?

 

— N-não, nada. Eu preciso fazer algumas ligações. — falou rapidamente, levantando-se de sua cadeira.

 

— Chloe? — Ella perguntou novamente.

 

— Está tudo bem. Estou saindo Ella, preciso resolver esse caso. Ele é urgente. — falou séria, rapidamente para a jovem que respeitou seu trabalho, dando passagem para a detetive.

 

Chloe pegou o celular no meio do caminho e discou um número que a muito tempo não entrava em contato.

 

— Chloe? — A voz surgiu do outro lado da ligação, surpresa.

 

— Amenediel…acaba de chegar um caso para mim. — a voz da loira saia em um fio, empolada em sua garganta. Ela parecia emocionada e preocupada. — Igual a quando, bem. O acontecimento com seu filho.

 

Foi tudo o que ela conseguiu dizer.

 

Um silêncio se fez presente do outro lado antes do anjo se pronunciar.

 

— Eu não queria que você soubesse disso. Mas eu fui tolo, você é da polícia.

 

— Eles estão...voltando? — perguntou incerta.

 

Amenediel sabia que não era essa a pergunta que ela queria fazer.

 

— Eles sim. Ele não. — O anjo falou rápido, de forma ríspida. — Lúcifer não está na Terra, Chloe. Eu sinto muito.

 

Mais silêncio.

 

— Tudo bem. — A loira respondeu com voz de choro, minutos depois. — Mas eles estão andando por aqui novamente. Isso não deveria estar acontecendo. — concluiu, preocupada.

 

— Eles deveriam estar com Lúcifer, no inferno. — afirmou Amenediel, cortando o coração de Chloe mais uma vez. — Não sei o que eles estão fazendo aqui, mas é mais de um, isso eu posso afirmar. Como disse, andei investigando por conta própria.

 

— Estou precisando de um parceiro para este caso, então…

 

— Passe aqui, Linda vai adorar te ver depois de tanto tempo.

 

— Acho que...eu também.

 

— Chloe?

 

— Hm?

 

O silêncio voltou a reinar na ligação. Ela sabia o que viria, mas não podia evitar de sentir aquela sensação de formigamento pelo corpo todo, como se fosse vê-lo a qualquer momento.

 

— Por favor, entenda...suas esperanças de ver meu irmão novamente não podem caminhar com esse caso. Se isso se confirmar, teremos mais problemas.

 

— Tudo bem. Eu posso...tentar.

 

O anjo riu brevemente antes de desligar.

 

Chloe desligou o aparelho e colocou sobre o banco do passageiro. Os olhos percorreram o assento vazio e seus olhos se encheram de lágrimas outra vez. Não podia, ela realmente não podia desejar aquilo. Mas ela era apenas uma humana. Fraca, machucada. Ela sabia demais para um ser mortal. Mentalmente pediu desculpas, pois não poderia cumprir sua suposta promessa de não desejar que ele estivesse voltando. E assim pisou no acelerador, indo em direção da casa de Linda.

 



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