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História Devils Went Go Down To Los Angeles - O duque de confiança e o retorno..


Escrita por: EmpireClouds

Notas do Autor


Damos graças à Good Omens - outra obra de Neil Gaiman - por ter me ajudado com o nome do demônio para quem Luci poderia confiar.. espero que gostem..a parte de 1602 retirei da comic da Marvel de mesmo nome, bom.. o cenário hehe.

Capítulo 4 - O duque de confiança e o retorno..


Fanfic / Fanfiction Devils Went Go Down To Los Angeles - O duque de confiança e o retorno..

Lúcifer observou uma movimentação em direção à saída do Inferno, aquilo indicava que seu tédio estaria para passar e a vontade de sair de lá iria predominar, ainda mais quando se tratava de salvar a quem amava. Ele se pois em pé e abriu suas majestosas asas, alçando voo até a cela onde Hastur, um alto demônio loiro encontrava-se a fazer o seu melhor, nesse caso, praticar suas mais inúmeras formas de torturar um condenado, mesmo que não se modernizasse sempre.

A cela na qual o soberano do Inferno havia adentrado tinha uma iluminação a base de tochas, paredes e arcos de pedras, um rio iluminado pela lua, pequenas navegações a balançarem por sobe as águas agitadas. Um perfeito cenário para o século de 1602, de onde a pobre alma havia vivido, os céus negros com nuvens acinzentadas, sem nenhuma estrela, passavam a ideia de que em instantes começaria a chover. As poucas pessoas que passavam por ali, as quais não passavam de meras ilusões criadas pelo lugar com especto de dar mais vida, trajavam roupas de época.

Hastur, trajando a roupa de um carcereiro e empunhando um machado, caminhava até onde o condenado estava ajoelhado, com roupas esfarrapadas, uma calça brim e uma camiseta com gola estilo “v”, arrumada com um pequeno cordão preto, sabia já o que lhe aconteceria, sua hora havia chegado, sua cabeça, portadora de cabelos negros bagunçados, seria decepada. Lúcifer esperou aquele momento, que passou em um piscar de olhos para ele, enquanto aguardava pela atenção do duque infernal que ao ter finalizado seu trabalho foi ter com ele.

— O que o traz aqui, milord? — Questionou o loiro que deixava de lado seu machado e olhava atentamente para seu soberano, esperando uma resposta.

— Preciso sair daqui por uns tempos.. — Morningstar começou a explicar mas foi impedido continuar pelo outro.

— Você mal acaba de retornar, acha que dois anos e uma grande festa são o suficiente para que os lilim se acalmem? Não, meu rei. É preciso mais do que isso. — Intrometeu-se na explicação alertando-o sobre o que poderia acontecer com ele fora. — Ouvi que meus irmãos andam bolando um plano para retirar definitivamente seu trono e dar a outro celestial. É melhor se cuidar.

— Obrigado, meu amigo. — O Diabo deixou com que os cantos de seus lábios se curvassem para cima em um breve sorriso, deu acenou com a cabeça indicando que havia ouvido e estendeu a mão ao ombro do loiro. — Mas já imaginava que isso viria acontecer e para ser honesto, é por esse mesmo motivo pelo qual devo sair daqui por uns tempos. O que você ouviu, já vi estar em andamento. É para isso que vim aqui, ao seu encontro. — O duque arqueou a sobrancelha e fez com a mão um gesto para que Lúcifer continuasse a falar o que tinha vindo dizer, prestando atenção em todas as palavras ditas pelo rei. — Sem mais delongas, Hastur, você ficará, durante esse período em que eu me encontrar entre os vivos, como o responsável pelo meu reino. És o meu demônio de confiança aqui em baixo. — De certa forma, ele realmente o era ali entre os demais lilins, já que Mazikeen havia permanecido na Terra.

— Sua palavra é lei, meu mestre. — O duque aceitou o encargo e seguiu em direção ao segundo dos melhores pontos de visão do Inferno, a torre não era tão alta quanto a de Lúcifer, o qual sairá da cela que foi visitar e alçava novamente voo, desta vez, retornando para o seu lar, para a Terra, mas era o ponto mais alto que um demônio poderia alcançar.

Ao retornar para a Terra dos vivos, a primeira coisa que Morningstar fez foi pousar sobre sua sacada, tendo o feito, fechou e ocultou suas asas, passou as mãos sobre seus ombros para tirar as malditas cinzas que ainda haviam ali, pois nem todas haviam caído durante o voo. Caminhou para dentro da cobertura, tendo já usado seu caminho de vinda para pensar sobre o que faria, para servir-se de ao menos um copo do seu melhor whisky, seu irmão e Mazikeen haviam deixado o local do jeito que estava desde que partiu. Deixou com que o líquido descesse quente por sua garganta, ao terminar com o líquido, andou até seu elevador e acionou o botão para que subisse. Esperou pouco tempo para que pudesse adentrar, teclou no display a tecla de térreo e ao descer, foi até seu corvette. Ligou-o e pressionando seu pé no acelerador, seguiu em direção à delegacia de polícia.

 

Estacionando seu conversível na entrada do local, desceu e foi procurar pela sua parceira, os oficiais da lei ao notarem a imagem já sumida do já considerado desaparecido consultor na procura por Decker chamou a atenção dos que ali estavam. Ella foi a primeira a ir cumprimentá-lo, dando-lhe um de seus famosos abraços e logo em seguida o soltando para brigar com o moreno.

—  Onde esteve todo esse tempo? A Chloe está em um estado de calamidade, emocional, eu digo. Não pode sumir assim do nada!

Após ter sido solto pela cientista e tendo feito uma breve careta enquanto recebia o gesto de forma carinhos e já um pouco desconhecida por ele. —  Olá, Lopez. — Ouviu atentamente a reclamação da mulher, mas teve que impedi-la de continuar, levantando sua mão direita para pará-la. — Calma, eu precisei e ela sabia onde eu estava. Onde a Detective se encontra? Preciso dela, urgente.

Ela se acalmou ao ouvir que ao menos havia sido informado para a detetive onde ele tinha ido, diferente daquelas vezes em que esteve em Las Vegas. — Estava indo resolver um caso mas antes iria passar na casa da Linda.

— Obrigado. — Agradecendo, Lúcifer despediu-se da forense e dirigiu em direção à casa de sua ex-psicóloga. Ao chegar, viu o carro da parceira estacionado em frente a moradia, desceu do carro à passos rápidos e abriu a porta do local. Vendo Chloe, sua amiga, o irmão e sobrinho, já crescido pelo tempo, foi até eles. — Preciso da ajuda de vocês.. — A voz e a imagem de Morningstar ali gerou uma surpresa para todos os presentes, pois estes acreditavam que este não retornaria. Viu então uma lágrima escorrer pela face da parceira, demonstrando seu estado emocional ao ter de volta o homem a quem amava, foi então em direção a ela e a envolveu em seus braços e levou seu dedo indicador destro até a face dela, secando a lágrima que escorria e acariciava sua face. Para reconforta-la, abriu um pequeno sorriso e aproximou seus lábios dos dela, para plantar neste um beijo cheio de saudades.


Notas Finais


Quem quiser ir lendo outra história de Lúcifer que estou escrevendo enquanto espero que minhas parceiras (Chloe e Raven -amigas do rpg) tenham em mente já o que pretendem escrever e afins, estou fazendo uma inspirada nas comics, aqui está o link : https://www.spiritfanfiction.com/historia/cartas-na-mesa-16806719 (é capaz que se eu demorar para postar a continuação desta, estarei sem meios de adentrar aqui ou estudando para a faculdade e ENEM). Estou também escrevendo uma apenas de Good Omens, The Show Must Go On, https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-show-must-go-on-16941261/capitulo1 (Qualquer coisa podem me procurar no Twitter @xLghtbrngr -Luci- e @NigrumAnguis -Crowley-).

Agradeço por estarem acompanhando nosso trabalho -meu primeiro com parceria- e boa leitura! Não esqueçam de deixarem seu like e comentário, amo vocês!


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