História A estrela do Olimpo - E aqui vamos nós

Lá estavam eles. Zeus, Poseidon e Athena de pé, conversando calmamente. Hera, Hefesto e Apollo em um sofá enquanto Ártemis, Deméter e Eros em outro. Ares, Afrodite e Hermes dividindo um sofá para duas pessoas. Nike estava sentada no balcão da pia enquanto Hipnus apoiava seus cotovelos na pia. Hécate e Hestia estavam sentadas lado a lado na mesa de vidro enquanto Íris sentava do lado aposto a elas.

- Olá. – Sorriu Nike para chamar a atenção de todos. – Pronta para mais uma missão?

- Olá. – Ela nunca havia falado comigo. Parecia ser uma doce deusa. – Sim, estou.

Zeus estreitou os olhos e franziu o cenho.

- Terás uma missão importante para o equilíbrio de todos os olimpianos. – Ártemis se ajeitou no sofá. – Irás lutar ao lado de minhas garotas.

- E com minha frota da Segunda Guerra Mundial que conta com alguns ótimos soldados. Sinta-se lisonjeada. – Cuspiu Ares.

- Todos estamos aqui por uma razão. – Hestia disse calmamente. – Cronos recebera ajuda de Thalia para sair do Tártaro. Mate-a uma vez com toda sua ira ou mate-a três vezes ao longo de sua vida.

Thalia? Ela se juntou ao titã? Deveria ter raiva de Zeus ou algo do tipo.

- Uma de minhas empousas a viu nas redondezas do acampamento. – Esbravejou Hécate.

- Minha filha Tiana a viu perto dos campos de trigo. – Comentou Deméter.

- Gina esbarrou com ela no riacho da floresta. – Sussurrou Afrodite.

- E sua filha, Hipnus? – Caçoou Hefesto. – Viu alguma coisa?

Todos riram e por sorte, o deus dormia calmamente sobre a pia.

- Irei acompanhá-la até o local da batalha. – Sorriu Íris. – Partiremos amanhã de manhã.

- Lembre-se: estará na liderança de tudo e de todos. – Lembrou-me, carinhosamente, Hermes. – Não poderemos ajudá-la.

- Ah, por favor. Não é sua primeira missão. Ela já sabe disso. – Eros sorriu maliciosamente. – Não é, gracinha?

- Eros, respeite-a. – Poseidon esbravejou e logo olhou ternamente para mim. – Estamos de acordo, Helena?

- Sim, senhores. – Assenti com a cabeça e percebi que minha mãe sacudia a cabeça negativamente.

- Conselho encerrado. – Zeus bateu os pés e alguns deuses partiram junto dele. Apollo continuava esparramado no sofá e Poseidon olhava-me de modo vago.

- Helena, querida, não deixe sua mãe subestimá-la. Zeus nunca irá dar o braço a torcer. – Ele repousou a mão sobre meu ombro. – Athena se desaponta mais por você falar comigo do que nunca falhar. – Demos risada e ele partiu, formando uma poça em seu lugar. Ela secou sem deixar uma gota se quer.

Olhei para Apollo e levantei uma sobrancelha. Lá estava ele, balançando as pernas inquietamente. Ouvia uma música eletrônica e cobria os olhos com um óculos escuros de armação vermelha.

- Apollo? – Disse quase que sussurrando.

- Ah, desculpe-me. – Ele levantou os óculos, ergueu-se e sorriu. – Você definitivamente é uma boa guerreira.

Assenti e sorri de volta. Esperei que ele guardasse seu fone no bolso de seu jeans surrado.

-Hãn, olha, não podia deixar que ele não ganhasse destaque... Quero que ele more no Olimpo. Que seja tão memorável quanto um de nós.

Sabia. Sabia que ele falaria disso. Por algum motivo, senti-me feliz em conversar sobre isso.

- Eu entendo. De verdade. Phoenix é um excelente guerreiro e merece muitas oportunidades. – Sorri fracamente. – Ele será seu maior orgulho. Não importa quanto tempo isso dure, apenas peço que possa vê-lo de tempos em tempos.

Apollo sorriu e me abraçou. Despediu-se e uma luz invadiu meu chalé. Estava na hora de erguer a cabeça e tomar café.