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História The moment we call infinity... - A carta.


Escrita por: Minchin_May

Notas do Autor


Bem gente, desculpa a demora, mas está aí. Mais um capítulo pra vocês, espero que gostem e boa leitura;
O capítulo ficou até longo.
:O

Capítulo 17 - A carta.


...

Eu estava sentada na sala de espera aguardando “pacientemente” o Yoongi ser atendido. Me encontrava no fundo do poço chorando por alguém que eu amava mas não conseguia expressar tão bem quanto. Agora, por minha causa, ou melhor, por minha burrice, ele esta internado e estão tirando veneno de seu corpo. Como pude ser tão egoísta!?

Passei uma hora, duas... Por quanto tempo tenho que esperar? Já era quase de tarde e eu decidi falar com o Hoseok, expliquei a situação para ele e o mesmo me acalmou bastante. O suficiente, claro. Respirei fundo lembrando das palavras do J-hope e me contentei que teria que esperar, se eu me intrometesse, ia ser bem pior, outra atitude egoísta que prejudicaria tanto ele quanto eu.

Nesse momento lembrei do Jin, ele poderia me dar conselhos do que fazer. Liguei para ele um pouco trêmula e esperei atender.

Bip... Bip... Bip...

“-Alô? May?”

“Ah! Oi Jin! Tá tudo bem?”  Minha voz estava tremendo junto com todo meu corpo e estava falha e rouca.

“- Está sim! Mas e com você? Parece um pouco exausta...?”

“Aish Jin... Tem muita coisa acontecendo. Meu namorado foi envenenado... O Namjoon... Nós nos demos muito mal Jinnie... Eu deveria ser mais cautelosa...” Falei sentido as lágrimas descerem de novo das minhas bochechas.

“-Não chore May... Você fez o que pôde... Ele já foi preso...?”

Meu. Deus.

Essas palavras ecoaram minha mente me fazendo entrar em desespero total. Ele está vivo? Será que o Taehyung matou ele!? Ou ele ainda está a solta muito machucado e em busca de vingança... O que fazer? Minha espinha gelou e me arrepiei por completo.

“Hm... Jin... Não tenho certeza se ele morreu ou fugiu... O que eu faço!?”

“- Meu Deus May! Não se exponha na rua desse jeito. Você está num lugar muito perigoso para se deixar assim. O Yoongi já foi atendido? Onde você está?”

“Eu estou no hospital, estou aqui a muito tempo, não sei como me acalmar ou lidar com isso. Nenhum sinal dos médicos sobre ele ou nada em nenhum lugar na verdade...”

“- Bem, acho melhor você prestar bastante atenção onde anda e o que faz. Tem muitas pessoas más no mundo May, não se pode deixar lerdar quando bem entender.”

“Mas... Mas...-“

“- Nada de mas!” Ele falou com um tom divertido. “- Preste bastante atenção no que faz viu mocinha? Se precisar eu voo até aí atrás de vocês!!” Continuou rindo.

“- Ai Jin, você é o melhor! Sério, não sei o que faria sem voc...”

Pedimos para que a srta. May compareça de imediato na sala 12. Obrigada.

Ouvi os alto-falantes gritarem isso no meu cérebro, o Jin também parece ter ouvido.

“- Vai lá May! Manda melhoras por mim” O Jin falou tranquilo, como ele conseguia?

Concordei com o Jin e desliguei o celular. Fui andando rapidamente. Quando cheguei na frente da porta da sala 12, o médico me olhou com uma expressão nula, péssima expressão... Tive uma leve lembrança de quando fui com o Yoongi para o hospital ver meu padrasto. Ele estava lá, do meu lado por mim quando eu precisei. Respirei fundo e estralei minhas costas. Confirmei com a cabeça para o médico, que entendeu com sucesso onde eu queria chegar e abriu a porta.

No momento em que ele abriu, veio uma luz muito forte em meu rosto, cobri o mesmo com o braço, espremendo os olhos por conta da claridade extrema. Lá dentro estava superconfortável. Ar-condicionado numa temperatura perfeita e o sol quentinho batendo em alguns lugares da sala por conta da cortina.

Acortina balançava levemente , como ondas calmas numa praia ensolarada...

Por um momento, achava que tudo estava perfeito...

Olhei para a cama e o Yoongi estava deitado, com um aparência visivelmente melhor. Ele estava quieto e sedado, provavelmente dormindo. Sua pele branquinha brilhava e sua expressão estava calma, parecia um anjinho.

Fui andando devagar para seu lado e me sentei, apoiando a cabeça na sua cama e alisando seus cabelos macios. O médico veio ao meu lado e colocou a mão no meu ombro.

“- Ele está bem, isso realmente é um milagre, este veneno poderia deixar sequelas sérias.” O médico falava calmo. “- Ele terá que tomar este remédio por uma semana.” Falou me dando uma cartela de remédios. “- Seu amigo é realmente um guerreiro.” Falou abrindo a porta com um sorriso simples. “- Vou deixar vocês a sós.” Saiu e fechou a porta.

Me levantei do apoio de estava no Suga e me afastei um pouco com a cadeira. Olhei um pouco para ele, como seria quando ele acordasse? Haha, ele estava drogado por conta de que sedaram ele com remédios...

Passei a mão pelos seus cabelos macios e cheirosos. Ele piscou um pouco e bocejou, se espreguiçando. Que pandinha!

“Bom dia anjo!” Falei tirando a mão de seus cabelos.

“- Baum diah..” Ele falou sonolento e com a voz meio alterada, estava definitivamente meio drogado ainda.

“Se sente bem? Dormiu bem” Eu falava calma, com serenidade de saber que ele estava bem.

“- Eu tô ótimo, dormi melhor que nuncah” Ele falava com a língua meio dormente e sonolento.

“Que bom que está bem...” Eu pensava e falava.

Ele estava desentendido do que estava acontecendo, então decidi não enche-lo com todas as preocupações do Namjoon ou dos nossos amigos ou da sua quase morte...

Já que Suga não ia conseguir entender muita coisa, deixei ele dormir. Dei um beijo em sua testa e saí do quarto para ir em busca do médico. Andei pelos corredores e o avistei conversando com uma mulher idosa. Quando pararam a conversa, fui até o médico e chamei sua atenção para poder falar com ele. Perguntei por quanto tempo ele teria que ficar aqui no hospital e quando levaria alta. Ele ergueu o queixo pensando um pouco e apontou pra mim falando “você pode levar ele para casa amanhã no final da tarde se quiser.” Agradeci bastante. Ele falou que iria fazer os exames dele e me contatava se algo estivesse errado.

Fui até a sala do Yoongi de novo, para acompanha-lo o máximo que pudesse. Quando abri a porta, me deparo com ele cantarolando uma música e mexendo no copo d’água vazio de modo que uma criança de 5 anos faz. Sorri com sua fofura e sentei ao seu lado.

Uma leve brisa invadia o quarto e eu parei para senti-la por um momento. Fechei os olhos e respirei calmamente. Senti a mão do Yoongi cobrir a minha e apertar de leve. Ele olhou nos meus olhos, sorriu e voltou sua atenção ao copo de vidro, ainda com sua mão na minha.

“- Eu te amo May.” Ele soltou no ar.

“Eu também te amo Yoongi...” Porque eu não consigo simplesmente expressar o que eu sinto? Que ridículo sentir isso.

Ele colocou o copo em cima da mesinha ao seu lado e se sentou devagar virado para mim. Era aparente que ele se sentia fraco, mas estava se esforçando tanto quanto deveria.

“Não... Deita, é melhor você descans...” Ele me interrompeu com um beijo puxado.

Isso era ele ou só as drogas fazendo efeito?

Não tentei me separar, óbvio. Ele me puxou e eu sentei em seu colo.

Realmente, era aceitável pegar alguém drogado e num lugar público? Ah quer saber? Dane-se. Me aproximei dele e ele me abraçava enquanto me beijava levemente.

Até que...

A porta abre e era o médico, merda!! Ele estava distraído lendo algo em sua caderneta, me afastei do Yoongi e sentei de volta na cadeira, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha e me sentindo realmente culpada. O médico levanta a cabeça e o Suga já havia deitado, estava com um sorrido sarcástico no rosto e um olhar preciso.

O médico foi até o Suga e viu sua temperatura e fez as necessidades médicas que precisava. Ele entregou um copo de água a ele e pediu que tomasse, me oferecendo um copo também, e claro, eu aceitei. Ele saiu da sala para buscar e eu fui até a janela ver o que se passava na rua serena.

Os carros passavam devagar, no limite de velocidade e famílias andavam juntas com alegria. Onde estávamos era perto do prédio que supostamente o Tae explodiu.... Dava para ver sua entrada, mas a vista completa era cortada por outro prédio maior.

Abri a cortina para deixar o sol entrar e o Yoongi resmungou da claridade e o calor que aquilo causaria. O médico chegou com minha água e se retirou logo em seguida. Fui até a mesa do lado da cama e peguei uns papéis largados lá. Li e nada entendi kkkkk. Tinham várias escritas malfeitas de médico e uns diagnósticos normais. Meu bebê estava bem!

O Suga estava adormecendo, fiquei com ele até dormir e quando dormiu fui para casa. Me despedi dele mentalmente e saí devagar e com receio do quarto. Lembrei até que o Namjoon não estava mais lá, e eu tinha uma chave que ele me deu. Fui andando rápido para casa e com atenção, como sempre. Quando cheguei, abri a porta e entrei lentamente com uma leve aflição de encontrar o Namjoon lá, apesar de ter quase certeza de que ele não estava lá.

Entrei e fechei a porta. Havia uma carta passada por baixo da porta. Não parecia ter sido do carteiro. Coloquei a carta em cima da mesa e fui investigar a casa para ver se não tinha ninguém lá, só por precaução.  Peguei uma faca na cozinha e fui vendo de quarto em quarto devagar e com cautela. Cada passo e movimento diferente era um novo sentimento de aflição.

Quando tive certeza de que não havia ninguém, tranquei todas janelas e portas e fui arrumar a casa. Já era fim de tarde e eu não comia nada desde manhã, mas precisava comer. Me arrumei e fui comer algo. Peguei um pouco de cereal e... Joguei fora, vai que aquela porra estava envenenada.

Preparei um macarrão instantâneo e comi.

Depois de escovar os dentes, tomar banho e me arrumar, umas 20:00 Estava pronta e sem ter o que fazer. Fui em direção a TV para me entreter ou algo do tipo e passei pela mesa. A carta. Dei ré devagar e olhei em direção a carta, era tentador.

Peguei a carta e fui para o sofá. Deixando meu celular na minha perna. Abri a carta com cuidado para não rasga-la. Falando nisso, o Yoongi estava com o celular, qualquer coisa, ele falaria comigo ou visse versa. Desdobrei a carta com um certo medo do que poderia estar ali e comecei a ler.

“Hey.

Quanto tempo, não? Sem mais nem menos. Só quero alertar de que aquele marginal vagabundo ainda está a solta, bem ferido e muito longe daqui. Se ele pensar em aparecer no limite dessa cidade eu mato ele.

Falando nisso, se você não parar de ser burra com seu amiguinho vocês vão se machucar feio. Não me procurem, não procurem uma explicação. Sabendo o jeito que você é sei que não vai obedecer e vai continuar sendo doida e vindo atrás de nós.

Cuidado “May” Sei de mais coisas do que você pensa. Se liga no que você faz.

Me pegue se puder.

-V-”

V? Como assim V? O codinome dele na gangue é V? Tae.... Porque me mandar isso agora? De quanto você sabe?

Deixei a carta de lado e decidi não pensar muito agora. Ele mudou tanto que quase não consigo o reconhecer. Ei... Como ele sabe meu apelido?

Joguei a carta em cima da mesa e fui ver alguma coisa. No meio do filme, Yoongi falou comigo. Falei que estava tudo bem, mesmo estando preocupada com ele e o Tae. Mandei as melhoras do Jin e me despedi, dando boa noite e desligado o celular.

Parando para pensar, eu nem preciso mais dos remédios para dormir, tenho conseguido dormir e lidar com tudo isso graças ao Suga. Agradeci mentalmente a ele e fui adormecendo tranquila pensando no amanhã...


Notas Finais


Espero que tenham gostado e desculpem qualquer erro. Boa noite anjos. Durmam bem assim como a May dormiu.
Até a próxima. Talvez demore um pouco. Enquanto isso pode ter capítulo da outra fanfic.
confere lá!
Tchauu


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