História A fã - Flagrant

Pestanejei ao acordar e sentir a luz do sol irritar minhas retinas, aos poucos, fui me acostumando e voltando minha visão normalmente. Olhei em volta e percebi que não reconhecia o local onde me encontrava. Era um quarto grande e luxuoso. Tinha um guarda-roupa no meu canto esquerdo, uma janela logo atrás da cama e uma porta fechado no meu canto direito que deduzir ser do banheiro. O lençol sobre onde eu deitava era de algodão, dele exalava um suave perfume, o colchão macio e aconchegante, nunca havia me deitado em uma cama onde teria o prazer de viver toda minha vida sobre ela. 

Minha cabeça latejava de dor e todas as dores e sensações de uma terrível ressaca estava sobre mim. ‘’Mas deixando claro que não vou ficar bêbada.’’ Estas foram minhas inúteis palavras na noite passada, bebi muito mais do que a primeira vez que me embriaguei e como da primeira vez, não me recordava de muitas coisas. 

Coloquei meus pés para fora da cama e levantei da mesma. Ao meu lado, tinha uma pequena mesinha com um relógio em cima que marcava 12:06 da tarde, me assustei com a hora, mas soltei o ar de alivio por não ter trabalho nos domingos. Só havia dois lugares que eu poderia estar, Neverland, na mansão de Michael ou na casa de Ian. 

Caminhei até a pequena porta e a abri revelando um banheiro, minha dedução estava certa. O banheiro era pequeno, mas luxuoso como o quarto. Olhei para um espelho que tinha acima de uma pia a minha esquerda e assustei com o meu reflexo. Meu cabelo estava totalmente bagunçado, meus olhos borrados com o lápis preto juntamente com meus lábios borrados com o batom vermelho.
- Meu Deus! – Sussurrei para mim mesmo. Ian ou Michael me colocaram neste quarto, acho que nenhum deles se importariam se eu tomasse um banho. Tirei minhas roupas e entrei para dentro do pequeno box do banheiro, liguei o chuveiro e deixei a água quente cair sobre meus ombros. Uma sensação de limpeza tomava conta de mim a cada ensaboada sobre meu corpo, meu rosto foi o local onde mais esfreguei o sabonete cheiroso que tinha ali. Para minha sorte, havia shampoo e condicionador ao lado do sabonete. Lavei meu cabelo e o desembaracei com meus próprios dedos. Enxaguei todo meu corpo, desliguei o chuveiro e sai do box puxando uma toalha branca que tinha sobre um toalheiro.

Me enxuguei, enrolei a toalha sobre meu corpo e me posicionei em frente o espelho novamente, passei minha mão sobre ele para tirar o vapor da água quente. Agora sim, não pareço mais uma mendiga, só falta acabar com o mau hálito, sorri ao pensar isso. Abaixo do espelho, tinha um gaveteiro branco com setes gavetas, abri uma por uma a procura de um creme dental e encontrei na gaveta do meio. Coloquei o creme sobre meu dedo indicador e esfreguei o mesmo em meus dentes. Aquilo não iria limpa-los, mas acabaria com o mau hálito, em casa eu escovaria eles. Enxaguei minha boca, lavei meu dedo e quando abri a porta do banheiro, gritei ao me assustar com Michael parado com as mãos para trás olhando por fora da janela. Vestia uma calça moletom cinza e uma blusa branca, em seus pés, tinham pantufas. 

- Boa tarde. – Disse ele entre risadas.

- Você me assustou. – Coloquei uma de minhas mãos sobre meu peito sentindo meu coração pulsar mais rápido. 

- Desculpe-me, não foi a minha intenção. – Disse ele me encarando de cima a baixo, apertei mais a toalha sobre meu corpo, era capaz dela cair com a olhada que ele havia lançado. 

- Sem problemas. – Franzi minhas sobrancelhas, ficamos parados nos encarando por alguns instantes, fiquei aliviada por estar em Neverland e não na casa de Ian. 

- Como passou a noite? – Ele perguntou quebrando o silencio.

- Bem, essa cama é bem confortável. – Direcionei meu olhar para a cama. Um clima estranho pairava sobre nós, creio que ele também havia percebido isso. Amava Michael com todas as forças do meu coração e de um tempo para cá, esse sentimento só foi aumentando graças a nosso envolvimento. Mas tinha tantas coisas que precisavam serem resolvidas. Tinha também um pequeno detalhe de não saber quais eram seus sentimentos por mim.

- Você está bem melhor do que o jeito como chegou aqui ontem. – Michael disse caminhando até a cama e sentando sobre a mesma, fui até ele e sentei ao seu lado. 

- Me olhei no espelho, estava um caco. – Falei enquanto mexei em meus dedos sobre meu colo. – O que aconteceu? Só lembro de Agnes me servindo bebidas e mais bebidas, as outras coisas vem de relance. – Franzi o cenho tentando lembrar da noite de ontem, mas como havia dito, as imagens eram bagunçadas e nem um pouco claras. 

- Bem... Você ficou bêbada, depois, dançou, dançou e dançou. Vomitou também. – Ele riu com a última frase.

- Vomitei? Oh Deus. – Coloquei as mãos sobre o rosto e balancei a cabeça indignada. 

- Sim, e para te deixar melhor, quase foi em mim. – Disse ele seriamente, comecei a rir. 

- Me perdoe. – Abracei Michael de lado. 

- Tudo bem. Mas a noite foi agradável, gostei bastante. 

- Tem algo que me deixou muito triste ontem. – Desfiz o abraço e olhei para ele, Michael arqueou as sobrancelhas, ele já sabia do que eu falava.

- Eu sei, me desculpe por ter te tratado daquela maneira, mas ontem enquanto dançávamos, você me desculpou. – Ele passou o dedo indicador sobre a ponta do meu nariz. 

- Aquelas desculpas não foram validas pois eu não estava em meu estado normal, mas te desculpo. 

- Ótimo. – Ele mordeu o lábio inferior e sorriu, aquela combinação perfeita que ele sempre fazia, esse ato era totalmente sedutor e agora toda minha atenção estava sobre seus lábios. Ah que saudade de sentir aquele beijo quente, aquelas mãos grandes sobre meu corpo, aquele calor enorme em mim. Por um momento fiquei parada enquanto pensava sobre isso, até me tirar do meu próprio devaneio. 

- Será que você poderia me emprestar alguma blusa sua? Meu vestido está totalmente sujo e fedido, estou me sentindo tão limpa que não quero vesti-lo. 

- Sim. – Michael levantou da cama e caminhou até a porta do quarto saindo no mesmo. Por um momento pensei que perderia o controle e o agarraria, iria aproveitar que me encontra nua e ser consumida por Michael, mas me controlei e me odiava por ter me controlado. 

Alguns instantes depois Michael voltou com uma blusa social vermelha em mãos, ele a estendeu para mim que a peguei.

- Você pode vesti-la e ficar para o almoço, se quiser. – Disse ele colocando suas mãos sobre os bolsos da calça moletom. 

- Hum... Quem vem para o almoço? 

- Apenas eu e Agnes. 

- Agnes dormiu aqui? 

- Sim. Você e ela apagaram dentro do carro, como eu não sabia onde eram seus quartos, fiquei com receio de erra-los e perturbar os outros funcionários. Então decidir trazer vocês para cá. 

- Oh sim. Eu aceito sim, estou mesmo morrendo de fome. – Sorri para ele que retribuiu o sorriso, logo saiu do quarto. 

 A blusa era grande, ficou batendo uma pouco acima do meu joelho, o cheiro de Michael estava impregnado nela, Ah que cheiro bom. O fato de estar sem calcinha me deixava um pouco desconfortável. Abri a porta do quarto e percorri o corredor até chegar na escada e descer seus degraus. 

- Boa tarde, Bela Adormecida. – Disse Agnes assim que cheguei na porta da cozinha, ela e Michael estavam sentados sobre cadeiras junto a mesa. Agnes vestia a mesma roupa de ontem. 

 - Boa tarde pessoa que gosta de embebedar os outros. – Falei ao me aproximar da mesa, sentei ao lado de Michael, Agnes estava de frente para nós. 

- Queria ter embebedado Michael, imagina ele bêbedo. – Disse ela entre risadas. 

- Creio eu que este dia não chegará. – Ele sorriu para ela. 

- Veremos. – Agnes arqueou as sobrancelhas em um ato desafiador. 

Logo veio uma senhora morena colocar sobre a mesa o almoço. Olhei para cada panela, tinha arroz, frango assado e purê. Servimos e logo começamos a comer. 

 O assunto do almoço foi a noite de ontem, Michael contava entre risadas as caídas que Agnes deu, ele ainda não havia comentado sobre meu vomito pois estávamos almoçando, mas depois que a Senhora retirou os pratos, Michael contou o grande mico. 

- O almoço estava ótimo Mike, mas tenho que ir encontrar Samuel. – Agnes levantou da cadeira, aproximou de Michael depositando um beijo em sua bochecha. 

- Tudo bem, vá com Deus. – Ele sorriu a olha-la, Agnes mandou um beijo para mim e saiu da cozinha, pude ouvi-la abrir a porta de entrada e fecha-la. 

- O que vai fazer hoje, Maitê? – Perguntou Michael. 

- Nada, acho que vou ficar por aqui. – Menti, eu estava pensando em chamar Wesley para sair, mas sabia que Michael iria me convidar para algo. 

- Podemos passar o dia juntos, o que acha?. – Ele sorriu timidamente. 

- Ok, porque você não me ensina a dançar? 

- Irei adorar ensina-la. 

- Michael? – Escutei a voz reconhecível de Alana trás de nós, olhei para trás e ela estava parada na porta da cozinha. 

- Olá, Alana. – Disse Michael calmamente ao olhar para trás, Alana direcionou seu olhar furioso para mim, me analisou de cima a baixo. Aquilo era totalmente desconfortável. 

- Vejo que você está bem acompanhado. – Disse ela ironicamente.  

- A companhia de Maitê é realmente agradável. – Ele sorriu. 

- Que bom, que bom. Mais tarde eu volto para conversarmos então. – Ela deu um sorriso falso e saiu pisando forte sobre o chão da mansão, fiquei calada até escutar ela abrir a porta e fecha-la.  

- Me desculpe por isso, Mike. É melhor eu ir para casa. – Levantei da cadeira, Michael segurou meu braço gentilmente.

- Não, fique. - Pediu ele com aqueles lindos olhos encarando-me. Como negar? Me perguntei. 

- Mas não quero que fique mal com Alana por causa de mim. – Falei sentando na cadeira novamente, dizia isso verdadeiramente, Agnes já havia me dito que achava que Michael gostava de Alana e eu não queria ser culpada por ele ter pedido alguém que gosta.

- Maitê, para com isso. E também, eu percebi que não gosto mais da Alana, mas não sei como falar para ela sem magoa-la. – Ele mordeu o canto do lábio inferior.  

- Ah... Bom, é melhor dizer o que sente para ela e deixar ela livre para se entregar para outra pessoa. – Sorri para ele. – E deixar você livre também. – Agora sorri timidamente. Deixando você livre para se apaixonar por mim, era o que eu realmente queria dizer.  

- Você está certa. – Michael sorriu e levantou da cadeira. – Vamos, você tem que aprender a dançar. 

- Antes tenho que colocar uma calcinha. – Falei entre risadas. Ele mordeu o lábio inferior e sorrio, fez aquele ato destrutivo novamente. 

- Eu amo quando você faz isso. – Falei enquanto olhava seus lábios, era como uma hipnotização.  

- O que? – Ele sentou na cadeira novamente. 

- Quando morde os lábios e sorri ao mesmo tempo. – Meu olhar ainda direcionado para seus lábios. 

- Oh céus. – Ele cobriu seu rosto com as duas mãos por alguns instantes e quando retirou-as, fez o gesto novamente, sabia que ele fazia sem querer, era uma mania dele, mas essa última vez foi propositalmente. Sem pensar nada, levantei da minha cadeira e sentei no colo de Michael com as minhas pernas abertas sobre as laterais de seu corpo. Não pensei que alguém poderia aparecer, ou no fato de estar sem calcinha, só fiz o que tive vontade. Michael ficou me olhando surpreso com o meu ato. Entrelacei meus braços em volta de seu pescoço e o fitei. Olhou profundamente dentro dos meus olhos, sua boca carnuda ali parada na minha frente, então eu não resisti. Aproximei meus lábios dos deles e os encostei já iniciando um beijo quente e intenso. Nossas línguas dançavam sincronicamente dentro de nossas bocas, nossas cabeças trocavam de lado na mesma intensidade do beijo, eu chupava a língua de Michael e ele a minha, só o beijo dele já me deixava louca. Suas mãos ainda estavam encolhidas sobre a lateral do seu corpo, creio eu que por respeito a mim, então tratei de mudar isso. Tirei meus braços de volta de seu pescoço e levei minhas mãos sobre as suas, deslizei as mesmas sobre minhas coxas até chegar em minha bunda por de baixo da blusa. Oh Deus, eu nunca vou esquecer da primeira vez que senti completamente as mãos de Michael sobre ela, como meu clitóris pulsava de desejo, como todo meu corpo gritava por ele. Michael apertava forte minha bunda enquanto nos beijávamos, eu já podia sentir o volume de seu pau sobre a calça moletom que ele usava, para aproveitar, comecei a rebolar sobre o mesmo. Esfregava meu clitóris sobre seu pau por cima da calça, soltei um suspiro entre o beijo com todo o prazer que sentia, Michael agora deslizava suas mãos sobre minhas coxas e bunda. 

- Maitê, você não acha melhor irmos para o quarto? – Disse ele com dificuldade entre o beijo, mas eu não queria parar, não queria parar de sentir o prazer que sentia naquele momento, simplesmente ignorei suas palavras e o beijo mais intensamente. Passei uma de minhas mãos sobre a sua nuca e fui a subindo até entrelaçar meus dedos nos fios de seu cabelo. Fiquei puxando o mesmo levemente. Michael agora me ajudava a rebolar, sua mão posicionada em minha bunda pulsava a mesma contra seu colo. Ele parou o beijo repentinamente direcionando sua cabeça para meu pescoço e tocou seus lábios molhados e quente sobre o mesmo, começou a distribuir vários beijos no local. Fechei os olhos e com minha mão sobre seu cabelo, pulsei sua cabeça contra meu pescoço. Minha respiração estava totalmente acelerada, sentia meu coração pulsar sobre meu peito. Ele foi subindo os beijos até chegar em minha orelha, dando algumas mordiscadas no local. Já estava pronta para arrancar sua calça e fazer o ato que tanto desejava, havia atingindo um excitação tão grande que precisava disso, então, algo veio me atrapalhar. 

- Jesus! – Escutei a voz assustada de alguém na cozinha, imediatamente Michael afastou seus lábios do meu pescoço e tirou as mãos de minha bunda, olhamos para a pessoa que interrompeu algo tão prazeroso. 

- Agnes? – Nós dois falamos juntos. 

- Gente, que pornô é esse? – Perguntou ela entre risadas, a blusa que eu usava estava batendo no meio da minha barriga deixando toda minha bunda a mostra. Levantei do colo de Michael rapidamente e desci a blusa, meu corpo ainda pulsava de desejo, meu coração acelerado por ter sido assustada e pelos minutos de prazer que tive. Agnes me olhou de cima a baixo, me sentia envergonhada e aliviada por ter sido ela a ver essa cena e não outra pessoa. 

- Bem... É que... – Comecei a dizer, olhei para Michael na intenção de pedir socorro, mas em seu lábios tinha um sorriso tímido e ele parecia mais sem jeito que eu. 

- Não precisa explicar. Jesus! Queria desver isso. – Ela continuou rindo. – Só vim pegar minha jaqueta que deixei aqui, podem continuar o que interrompi. – Ela saiu da cozinha ainda rindo, consegui escutar sua risada ecoar sobre os cômodos da mansão. Olhei para Michael com as mãos sobre a boca de espanto e comecei a rir, ele fez o mesmo. 

- Você é louca. – Disse ele. 

- Porque você não me impediu de fazer tau ato? – Aproximei dele e sentei na cadeira ao seu lado. 

- Como? Você estava me beijando daquela forma, rebolando em meu colo. Como queria que eu lhe impedisse? Tentei te chamar para o quarto e você não me escutou. 

- Meu Deus! Ainda bem que foi ela, imagina se fosse outra pessoa? – Falei entre risos. 

- Vá colocar uma calcinha antes que eu termine o que começamos. – Disse Michael me olhando, sorri para ele, aproximei de seus lábios depositando um longo selinho. 

- Ok. – Levantei da cadeira e sai da cozinha.

Coloquei em meu quarto uma calcinha e um short moletom curto, permaneci com a blusa de Michael, era gostoso sentir seu cheiro tão perto de mim. Sai da casa dos funcionários e fui caminhando na direção da mansão, de longe, vi Michael sentado em um banco próximo a piscina. 

- Voltei. – Sorri ao me aproximar e posicionar em sua frente. 

- Pronta para aprender a dançar? – Disse ele se colocando de pé. 

- Estou mais que pronta. 

- Ok. – Ele sorriu e começou a caminhar na direção da porta da mansão, fui logo atrás dele. 

Passamos o resto da tarde juntos, fomos para a mesma sala que foram realizadas as fotografias do comercial de Ian e ficamos dançando até anoitecer. Ele me ensinou o Moowalker, robot dance, a coreografia da música The Way You Make Me Feel. dançamos também a música Thrillher juntos, já que eu sabia a coreografia.

 Michael era bem paciente para ensinar, no final, acabou que eu consegui fazer tudo que ele havia me ensinado, não com perfeição, mas saia algo. 

Me divertir tanto aquela tarde que havia me esquecido do grande mico que havia passado mais cedo com ele, até voltar para a mansão dos funcionários e ver Agnes sentando no sofá da sala de estar. 

- Pode me contar tudo. Como aquela cena foi acontecer? Até agora meus olhos estão sangrando. – Disse ela quando acabei de entrar na sala, algumas pessoas em volta olharam para nós. Fechei os olhos e resfoleguei. 

- Agnes! Vamos para o meu quarto. – Abri os olhos e disse entre risos, Agnes levantou e foi caminhando comigo até meu quarto.  

Ao entrarmos, ela sentou na cama e ficou me encarando esperando que eu começasse a contar, então, comecei. Contei para ela como as coisas aconteceram, contei sobre o desabafo de Michael dizendo que não gosta mais de Alana e contei que estava disposta a ganhar seu coração agora. Durante esses momentos, havia me esquecido da minha decisão de me afastar do Michael até resolver minha vida com Jack, mas ele não durou muito. Quando Agnes foi para o quarto dela e eu já estava de banho tomado pronta para dormir, pensei sobre isso. Agora que Michael tinha seu coração livre, já era hora de deixar o meu também. Minhas férias provavelmente seriam mês que vem, iria pedir Michael um tempo para ir ver meus pais e resolver tudo com Jack, assim, o caminho estaria livre para ganhar o coração de Michael.