Após o ter beijado Emma, ele se sentiu confuso.
Ele estava saindo da casa dela, e encontrou Morgana.
— Você está me seguindo?
— Mas é claro que estou.
Ele parou e olhou para o chão.
— Morgana ... eu ... beijei a Emma. Mas acho que não a amo mais, o beijo de amor verdadeiro não funcionou.
Ele percebeu que ela tentando disfarçar a tristeza, mas a frustração era tão grande que ele continuou.
— E É TUDO CULPA SUA! — Ela o encarou assustada. — Se você não tivesse vindo para Storybrook o beijo funcionaria, mas não você veio me lembrar das mágoas e mexer com os meus sentimentos.
Ela não aguentava mais ouvir quilo, num ato desesperado puxou-o pela gola da jaqueta e beijo-o arduamente. Ele teve tempo pra se afastar, mas colocou sua mão na nuca dela e posicionou o gancho na cintura puxando-a para perto. Nenhum deles percebeu quanto tempo o beijo durou. Eles se separaram lentamente.
— Eu nunca deixei de te amar.
— Nem eu.
Flashback
— Olá bem-vinda a Ilha da Caveira! Meu nome é Sininho. — Uma moça loira com um sorriso simpático recebeu Morgana, ela usava roupas verdes de uma fada, mas não tinha asas.
— Sininho, esta é Morgana e o pirata charmoso sou eu. — Era incrível a quantidade de expressões faciais que ele fazia enquanto contemplava o seu narcisismo.
— Sei muito bem que você é, Gancho. — Ela falou seca.
— Por que você não tem asas? — Morgana perguntou pasmada.
— Bem, eu ... tentei ajudar uma princesinha mimada a encontrar o verdadeiro amor, mas eu falhei, por isso perdi meus direitos de fada, Pan me acolheu e sou muito grata à ele. — Ela pensou rapidamente e questionou Morgana. — E você por que não usa magia?
— Porque ela está fraca, não é Lady Morgana? — Pan respondeu.
Ela olhou para ele com pura repulsa estampada no rosto. — Sim. — respondeu cuspindo as palavras.
— Aqui é a fonte de magia da Terra do Nunca, poderá recarregar sua magia e usá-la contanto que você me enforme sobre o verdadeiro crédulo.
— E o que fará com o tal verdadeiro crédulo quando encontra-lo? — Medo de encarar os olhos de Pan ela não tinha.
— Isso é problema meu.
Gancho chegou perto dela e sussurrou:
— Por favor, amor, não desafie Pan, não quero que algo ruim aconteça com você.
Ela virou a cabeça na direção do capitão.
— Isso é uma ameaça?
— Não, é um conselho.
Ela o encarou de modo sarcástico e suspirou.
— Conselhoo? Acho melhor Pan não me desafiar. Não sou nenhuma garotinha indefesa, Gancho, fique ciente disso.
— Já disse que amo seu jeito valente?
Ela revirou os olhos e seguiu seu caminho.
— Gostei dela. — Sininho olhou para Killian.
— Eu também. — Sussurrou quase não deu para ouvir.
Eles seguiram caminho.
— Acho que o Killian está interessado em você. — Sininho falou contente e provocando como se fossem amigas de escola.
— Você acha? Eu tenho certeza. — Morgana não tinha amigas a muito tempo.
— Calma, não era para te ofender, eu já me apaixonei por ele.
— E o que aconteceu? Ele te traiu? — a voz estava puro sarcasmo.
— Não, eu percebi que Pan é o meu verdadeiro amor.
— Ele é um menino.
— Pan é mais velho do que parece. Mas ele me protege, cuida de mim, é meu verdadeiro amigo, mas ainda não contei à ele o que eu sinto.
— Há mais de uma forma de um coração ser partido. — Morgana realmente sabia como era sentir seu coração negro e sem amor.
A conversa se encerrou ali mesmo.
Houve uma luz muito forte e Morgana sentiu a magia fluir por suas veias. Na mesma hora foi difícil de controlar viu a imagem de um garoto jovem, pobre garoto, o que Pan faria ao encontra-lo?
— Diga, bruxa! Fale o que viu ou morrerá! — Pan gritava.
— Um garoto, emana magia, ele tem grande potencial.
— Como ele é?
Morgana passou a imagem que viu num pergaminho preso a uma pedra.
— Parece que continuará vivendo, bruxa. Levem-na de volta!
Eles obedeceram, no caminho ela pensava no que tinha feito, já que só ela e Pan viram a face do garoto. Quando chegaram Morgana se alojou na casa de Sininho.
Flashback off
— Você não deveria ter voltado, Morgana. — Killian dizia mas sentia-se feliz por isso.
— Este lugar será invadido pelas trevas.
— Já foi. Aquela adaga já está aqui.
— Não, algo pior, capaz de trazer os mortos à vida.
— E qual a boa notícia?
— Eu vim ajudar.
— Ajudar em que?! A estragar tudo que eu construí?!
— Você disse que me amava...
— Eu...eu...ah...sim, só estou nervoso.
— Entendo, eu fiz coisa das quais me arrependo, a pior delas foi ter te abandonado.
Ele a abraçou fortemente e apoiou o queixo na testa dela, ela correspondeu ao abraço.
— Achei que tinha te perdido.
— Não. Nunca. — A voz dela estava serena.
— Me prometa que dessa vez deixará eu te proteger e não se sacrificará por mim.
— Não posso Killian. Desculpe-me.
— Não posso te perder de novo.
— Você não me perdeu. Apenas esqueceu por um tempo o mal que eu te fiz.
— E a resposta que você recusou. Eu ainda tenho o anel.
— Guardou durante todos esses anos?
— No inicio esperava que você voltasse, mas depois de um tempo se tornou um objeto de barganha, incrivelmente nunca o perdi.
— Eu senti falta do seu abraço, Killian. — Ela segurou-o firme e algumas lágrimas escorreram pelo seu rosto.
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