Mais um dia chato de escola, enquanto a professora dava sua aula, eu escrevia em meu caderno. Enfim, tocou, a aula acabou e era intervalo. Fui até a cantina e comprei um suco de laranja e uma coxinha, sei, muitos devem achar estranho, mas é gostoso! Sai andando sem rumo, sem destino. Vi o armário do zelador e decidi ver dentro, entre e achei vários produtos de limpeza, olhando melhor, achei uma cordinha, a puxei e quase fui nocauteada por uma portinha se abrindo no teto, e uma escada caindo. Sorri e subi por aquela escada, achei um sótão. Tossi com a poeira, odeio alergia a poeira!!! Andei por aquele local escuro, achei um baú, tentei abri-lo, porém estava trancado com cadeado de senha. Bufei depois de tentar muito aqueles três dígitos, vi que o local era iluminado por duas janelas, as duas janelas de frente da escola! Coloquei caixotes e livros antigos, coisas velhas que estavam jogadas lá, uma empilhada na outra, subi e abri a janela, passei por ela, indo para o telhado e de lá podia ver tudo e todos, mas me ver ninguém podia (Sou top, né?! ��). Passei meu recreio lá, vendo as pessoas, vendo o céu. Tive as outras aulas e enfim, fui para casa, cheguei em casa cantando, como sempre u.u
Fui almoçar e vi minha mãe saindo da cozinha...
Mãe:- Coloque o almoço da Mabelle
Mabelle, minha única irmã, menor que eu, é uma chata e a princesinha da mamãe ¬¬
Luara:- MABEEEEEEEELLEEEEEEEE, VENHA AQUI!!!
Mabelle:- QUE FOI???
Gritou de volta
Luara:- VENHA AQUI AGORA!
Ela chegou na cozinha
Mabelle- Que é?
Luara:- A Mãe mandou eu colocar sua comida, o que vai querer?
Mabelle:- Eu coloco!
Puxou o prato da minha mão
Luara:- Não, você só faz bagunça!
peguei vasilha de arroz e a levantei
Mabelle:- Me dá!!!
Mabelle é muito baixinha
Luara:- Pula, vai, Mabelle, pula, com um milagre você alcança
Zombei dela, de sua altura, sendo que também sou baixinha :P
Mabelle:- Me dá!
Ela pegou meu pulso, o apertando. Girei minha mão, cravando minhas unhas na mão dela. Ela deu um grito, soltando a mão e começando a chorar. Correu para a minha mãe e minha mãe veio brigar comigo, apenas revirei os olhos e sai de casa. Comecei a andar pela rua, sempre a mesma coisa, não volto em casa para almoçar. Achei uma praça e fui até lá. Fiquei andando por lá até sentir uma mão em meu ombro, parei de andar e segurei a mão, a virando e olhando para trás, escutei seu grito, mas eu não tinha virado o bastante para quebrar ou coisa assim, não ainda. Assim que vi quem era soltei sua mão, ele a acariciou reclamando...
Miguel:- Ai! Eu só queria saber o que está fazendo aqui, precisa me agredir não!
Luara:- Foi mal. Não vi que era você
Miguel:- Se não fosse não estaria nem aí?!
Arregalou os olhos e dei de ombros, continuando a andar, agora com ele do meu lado
Luara:- Se fosse um desconhecido eu giraria até quebrar
Miguel:- Indo para onde?
Luara:- Nenhum lugar e você?
Miguel:- Para a casa de um amigo.
Luara:- Hum.
Miguel:- Já almoçou?
Luara:- Não estou com fome
Miguel:- Ah, sem essa, ninguém dispensa o almoço!
Luara:- Talvez, alguém dispense
Miguel:- Para de marra. Vem, vamos almoçar num café aqui perto!
Ele me puxou, porém o puxei de volta, paramos de andar com ele na minha frente
Luara:- E o seu amigo?
Miguel:- Eu estava querendo um desculpa mesmo para não ir para a casa dele!
Rimos e fomos para aquele café, depois ficamos passeando naquela praça, conversando e rindo juntos a tarde toda. Foi uma tarde ótima!
"Consigo ver além de meu corpo,
Vejo uma menina,
Ela está assustada,
Em meio a uma praça,
Ela está calada,
Sentada em um banco,
Ela está chorando,
O soar do trovão,
E o relâmpago o céu ilumina,
Colaborando na tempestade,
Que nunca termina"
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