História A fenda - A chegada a Tavarn

Estava uma grande manhã de sol, mas mesmo assim, no norte estava imenso frio. Grimbald subia uma montanha com uma de suas mãos em chamas aquecendo ele e a ave que tinha em seu ombro. A ave parecia estar bem, parecendo que não tinha frio sendo - lhe indiferente Grimbald estar produzindo calor ou não.
Grimbald então subiu a montanha que era a montanha anterior a Tavarn, mas assim que este chegou no topo da montanha apenas viu mais montanhas. Grimbald estranhou, era suposto Tavarn estar naquele sítio, onde agora estava uma enorme montanha. Grimbald observou que haviam várias figuras que rodeavam a montanha e cavavam em torno dela. A ave olhou Grimbald e logo falou:

Ave: é aqui...a cidade do norte.

Grimbald: tens a certeza? Não vejo cidade nenhuma, apenas vejo montanhas!

A ave deu a entender que a cidade era ali, e que Grimbald estava errado. Grimbald começou a descer a montanha com calma para não escorregar pela montanha. Assim que desceu a montanha, reparou que a montanha em frente a ele era um pouco diferente das outras. Primeiro não tinha cume, apenas um aglomerado de neve que parecia uma enorme bola que se enterrava  para debaixo da neve. Grimbald logo ouviu alguns goblins que iam a passar por ali e tentou - se esconder em algumas pedras que estavam cobertas de neve da montanha que havia descido.
Grimbald observou o que pareciam ser perto de uns 30 goblins, carregando pás e vários carrinhos de mão e para seu azar, os goblins pararam mesmo em frente à pedra onde Grimbald estava escondido. Os goblins começaram a cavar a neve do que parecia ser uma montanha, e Grimbald achou estranho o que eles estavam fazendo. Os goblins talvez estivessem a fazer abrigos para mais tarde se protegerem do frio das montanhas mas um goblin logo falou:

???: vamos despachem - se  rápido...Tavarn está bem na vossa frente!

Grimbald espantou - se. Algo tinha acontecido para a cidade inteira ficar soterrada por uma enorme porção de neve. Grimbald queria ver o que se passava mas sabia que se aparece - se em frente aos goblins estes iriam o atacar. Grimbald olhou a ave que parecia ter uma cor um pouco diferente, a ave estava mais pálida parecendo ter perdido algumas cores suas.

Grimbald: Estás bem?

Grimbald estava preocupado com a ave, nunca a tinha visto com aquela cor que parecia a neve que ele estava pisando.

Ave: vamos...ataca os goblins...e vê o que se passa para lá daquele monte de neve.

Grimbald olhou a ave um pouco sério, a ave nunca tinha mandado atacar ninguém. Grimbald olhou então a sua mão que ainda estava deitando chama e olhou os goblins. Então ele saltou por cima da pedra e lançou uma torrente de fogo queimando alguns goblins que estavam ali. Os outros goblins ao verem isto, pegaram em suas armas, incluindo espadas e alguns arcos e flechas e lançaram - se ali Grimbald. Grimbald então deu um passo a trás engolindo em seco e para sua surpresa a neve em sua frente se elevou criando uma parede de neve que travou todas as flechas e todos os goblins que se dirigiam para ele. A parede tinha perto de uns 5 metros de altura e Grimbald ficou estupefacto com o que havia aparecido na sua frente. A ave que estava em seu ombro olhou Grimbald, a ave estava branca por completo e logo falou:

Ave: agora controlas a neve em tua volta, eu dou - te todo o tipo de mana ajudando - te...mas não aumento as tuas reservas de mana, por isso acaba rápido com os goblins pois tens reservas muito abaixo do normal.

Grimbald nunca pensou que uma ave pudesse fazer tal coisa, mas seguiu as ordens da ave e com um pequeno movimento, a parede caiu em cima dos goblins os soterrando e esmagando os mesmo. A ave ainda se encontrava branca e mandou Grimbald andar até o buraco que os goblins haviam escavado. Grimbald entrou no pequeno buraco e inconscientemente fazia com que a neve na sua frente fosse saindo do caminho e se recompondo atrás dele tapando todos os vestígios de uma possível entrada. Assim que Grimbald chegou à extremidade e a neve na frente dele se abriu. Ele estava a vários metros de altura do chão de Tavarn e quase caiu. Grimbald olhou para baixo e viu a enorme cidade. Haviam pessoas por todos os lados e vários soldados em todas as pontas da cidade, mas parecia que nada se havia passado e que as pessoas estavam a levar a sua vida normalmente. Enquanto Grimbald olhava a cidade, um soldado reparou que alguém havia entrado e logo disparou uma flecha rapidamente contra Grimbald, mas a flecha foi parada por um pedaço de neve que se elevou e protegeu Grimbald do ataque. Grimbald olhou o soldado, e este começou a gritar ordens o que fez vários soldados se moverem para o local onde Grimbald estava. Grimbald elevou as mãos dando a entender que não era uma ameaça e desceu pela parede enquanto pedaços de neve apareciam em seus pés. As pessoas estavam surpresas com o que viam, a única pessoa capaz de controlar a neve era o velho mago da aldeia que, assim que Grimbald aterrou no chão,o velho apareceu com a sua coruja em seu ombro. A coruja olhava a ave atentamente enquanto remexia as suas asas para o lado. O velho mago então aproximou-se de Grimbald.

Froster: hum...o que acabaste de fazer até à mim me surpreendeu, demorei anos para conseguir controlar a mana que permite mexer a neve...

Grimbald ficou calado, não sabia o que dizer, apenas acenou com a cabeça e disse calmamente:

Grimbald: Eu venho de uma viagem longa...e gostaria de saber onde está a rebelião e o que aconteceu ao certo aqui.

Froster: a rebelião? Digamos que a rebelião se perdeu na montanha meu filho, quando os goblins atacaram em massa com fortes avalanches...e o que vês aqui, foi um caso extremo para a nossa cidade não se desmoronar por completo.

Grimbald cerrou os punhos. Havia chegado tarde novamente e não sabia se Sibel e Cokil estavam vivos nas montanhas. Também sabia que se pedisse para sair dali não iria durar muito sozinho no meio das montanhas. Apenas olhou o velho mago e disse:

Grimbald: se eu vos ajudar ajudar derrotar os goblins, vocês prometem - me que me ajudam a encontrar uma pessoa e uma pequena criatura?

O velho afirmou com a cabeça, e logo virou costas. A coruja rodou a sua cabeça ainda observando a ave e Grimbald enquanto piava baixo.