História A fenda - A rebelião de Tahir

A imagem das chamas se refletiam nos olhos de Grimbald. A sua cidade estava desfeita em cinzas mas Grimbald limitou-se apenas a caminhar em frente em direcção à cidade.

Sibel: o que estás a fazer Grimbald?

Grimbald: Vou descobrir o que se passou aqui... - disse caminhando em frente sem olhar para trás.

Sibel e Cokil seguiram Grimbald enquanto este caminha dentre os distorços da cidade.
Mesmo estando tudo queimado, não se observava qualquer corpo queimado ou carbonizado, apenas casas,jardins,monumentos...estavam em chamas. Era como se as pessoas que ali estavam soubessem que isto iria acontecer e tivessem fugido para um outro lugar.

Sibel: Grimbald...vamos descansar fora da cidade...estamos todoa exaustos e precisamos de dormir... amanha vemos isto melhor...

Grimbald a olhou e disse:

Grimbald : vão vocês...eu ficarei aqui a noite toda procurando alguma informação do que se passou neste lugar...

Sibel sabia que seria impossivel convencer Grimbald e limitou-se apenas a afirmar com a cabeça e seguir com Cokil para fora da cidade.
Assim que chegaram fora da cidade e longe o suficiente das chamas, Cokil tirou de sua mala o que parecia ser uma tenda,realmente aquele goblin havia trazido mesmo tudo e mais alguma coisa consigo. Na tenda cabiam perfeitamente duas pessoas e Sibel deitou-se com Cokil na mesma. Rapidamente Cokil adormeceu devido ao seu dia exaustivo mas Sibel estava preocupada com Grimbald e por causa disso estava sendo complicado a mesma descansar.

Grimbald olhava em volta procurando algo que lhe pudesse ser util, mas não encontrou nada. Tudo estava desfeito em cinzas e o que não estava, estava em chamas quentes. Grimbald começou a se sentir mal devido ao calor imenso que estava ali mas mesmo assim estava determinado a arranjar suas respostas, custe o que custar. Ele não deixou de procurar um único momento até amanhecer.
Os raios de luz incidiam sobre a terra afastando a escuridão da noite, Grimbald estava de joelhos pois já não aguentava mais eatar em pé devido ao cansaço e ao calor das fortes brasas que pareciam nunca parar de arder. Grimbald ofegava olhando o chão e pensando que não seria possível achar nada que o ajudasse mas logo ouviu algo que o fez olhar para trás. Era um som de algo batendo, um som mais forte que o chamuscar da madeira das casas em chamas, era um som com ritmo, com passada. Assim que Grimbald olhou para trás viu um cavalo que galopava em direcção a ele, em cima do cavalo esta um homem que carregava parte de um escudo e um machado. O homem tinha a sua cara enrolada em várias tiras têxteis deixando apenas visiveis os seus olhos. Assim que o homem chegou perto de Grimbald o olhou enquanto o cavalo relinchava e perguntou calmamente:

???: quem sois vós e o que fazeis aqui?

Grimbald estava fraco demais e a pergunta não fazia sentido em sua cabeça o que o deixou confuso, então Grimbald limitou se a responder com outra pergunta:

Grimbald: o...o que foi que acontecu aqui?

O homem o olhou e logo voltou falando calmamente:

???: o que aconteceu foi que esta cidade foi atacada por uma grande criatura...e vós quem sois?

Grimbald: sou apenas um viajante...e esta era minha cidade natal... -falou ofegando.

O homem logo tomou um ar mais descontraído mas ainda assim sendo serio.

???- há quantos anos Você não vem à sua cidade natal?

Grimbald: não sei...-respodeu confuso- perto de 10 anos...porque?

O homem olhou o chão e respondeu calmamente:

???-sabe...esta cidade foi atacada por um dragão há 5 anos...e à 5 anos que estas chamas ardem...

Grimbald acabou por ficar ainda mais confuso, ele não estava entendendo nada até que o seu corpo nao aguentava mais e ele tombara para o chão por completo desmaiando.
Passadas algumas horas, Grimbald acorda e este se encontrava dormindo em cima de vários fardos de palha e tapado com um coberto feito com pele. As paredes em sua volta estavam cobertas com palha e a luz entrava por entre as brechas da mesma e por uma pequena entrada. Grimbald se sentou no fardo de palha se agarrando à cabeça, doia-lhe a cabeça devido a este ter batido com ela no chão. Logo Sibel e Cokil entraram pela pequna entrada e se dirigiram a Grimbald.

Cokil:humph...tu tar bem?

Sibel abracou Grimbald mas logo o olhou com uma cara de chateada.

Sibel: tu sabes que precisas de descansar...se não descansares cais para o lado e ficas mal!

Grimbald: eh...Está bem, está bem...mas onde é que estamos mesmo? -dizia agarrando a cabeça.

Sibel: estamos num dos acampamentos da rebelião de Tahir.

Grimbald: rebelião?

Sibel: sim...-disse sorrindo- Kalken, o chefe do acampamento oeste de tahir encontrou-te na cidade, e por sorte Cokil o viu antes de ele partir contigo sozinho, assim ele trouxe-nos para o acampamento da rebelião.

Grimbald estava confuso, afinal o homem que havia estado com ele não era um himem de um sonho, mas sim o chefe de uma rebelião.

Grimbald: mas porque raios...Há uma rebelião em Tahir?

Sibel: ao que parece... -o olhou- parece que foi alguém do reino de Tahir que fez aquilo com a cidade.

...