História A fenda - A elemental da poeira

Grimbald sentia o vento batendo rapidamente em sua cara devido a seu movimento. Continuava sem entender como era possível estar se mexendo enquanto estava parado. Grimbald então se levantou, ainda um pouco fraco, e ando para o lado até chegar em uma zona íngreme que parecia um enorme duna. Assim que Grimbald olhou para baixo apercebeu-se do enorme movimento em que estava, tudo o que ele focava era rapidamente deixado para trás, era como se Grimbald estivesse em cima de uma enorme tempestade de areia. Olhou para ambos os lados, e viu em cada lado, o que parecia ser uma duna enorme flutuando mas ligadas à porção de terra onde Grimbald estava em cima. Derrepente, essas mesmas dunas começaram a elevarse a descerem rapidamente e continuamente, e assim que Grimbald olhou jovamente para o chão este parecia estar mais longe, parecia que Grimbald estava a levantar voo.
Grimbald logo se chegou para trás e logo reparou que as dunas que se moviam para cima e para baixo, eram mais do que enormes bocados de areia, mas sim, enormes asas de uma criatura. Grimbald deitou-se na areia sentindo que estava a ser rapidamente elevado mas logo de seguida, a areia onde Grimbald estava se virou rapidamente para baixo fazendo um ângulo de 90° graus. Grimbald segurou-se rapidamente em toda a areia que podia enquanto a criatura descia a pique, mas Grimbald não arranjava forma de se conseguir segurar em algo que lhe passava entre os dedos. Mesmo antes de Grimbald cair da criatura, a mesma aterrou de tal força que fez Grimbald sair disparado alguns metros da criatura, fazendo este rebolar pela areia quente do deserto.
Assim que Grimbald se levantou do chão, reparou em uma enorme sombra, e quando olhou para cima observou uma enorme criatura feita de areia. A areia escorria do corpo da criatura dando um efeito de cascata, a criatura possuia duas grandes asas e uma enorme cauda que se prolongava por vários metros ao longo do deserto, possuia 4 enormes olhos, 2 em cada lado da cara, e a sua boca era feita de areia mas possuia vários e enormes dentes. A criatura o olhova de lado como se o estivesse analisando.
Assim que Grimbald viu a criatura, este cambaleou para trás.

Grimbald: afasta-te...seja lá o que fores... - disse grimbald enquanto limpava a sua boca que estava cheia de areia.

A criatura então aproximou a sua cabeça de Grimbald. Grimbald não pensou vezes e esticou a sua mão, lançando mais um feixe de luz que trespassou a cabeça da enorme criatura. Logo após o ataque de Grimbald, o buraco na cabeça da criatura foi tapado de novo por areia e esta deu um pequeno riso grave.
Grimbald caiu no chão, sabia que não tinha grande mana para enfrentar tal criatura, mas para sua surpresa, a criatura limitou-se a ignora lo, esta tomava atenção ao horinzonte. Grimbald logo olhou a enorme criatura e depois olhou para onde a mesma estava a olhar. No horizonte via-sse imenso fumo, parecendo que algo estava queimando naquela zona. A criatura começou a se mover devagar em direcção ao horizonte, sabia que após passar aquela enorme duna iria encontrar a causa do fumo. Grimbald olhou a criatura que começara a andar e logo se levantou tentando agarrar a criatura.

Grimbald: eh...e-eu também vou...

A criatura olhou para Grimbald de lado, mas logo estendeu sua cauda para Grimbald subir. A criatura parecia não querer matar Grimbald, mas sim descobrir a origem daquela fumaça toda. Grimbald logo subiu para a cauda da criatura que logo de seguida começou a bater as asas levantando voo. Grimbald segurou-se com força à cauda da criatura de forma a não cair com a velocidade da mesma. Assim que ambos passaram a enorme duna, podia-se ver uma pequena cidade no meio do deserto, a mesma estava em chamas e havia vários humanos e goblins lutando uns com os outros. Havia goblins espalhando bombas por toda a cidade e espalhando tochas por todos os lados, os homens tentavam barricar os pequenos corredores das suas ruas com madeiras e carroças, as mulheres fugiam para fora da cidade com as suas crianças montadas em camelos. Era um clima de plena invasão e Grimbald logo se lembrou do que Kalken havia dito acerca do império que havia destruído Tahir. O imperio não se tinha contido com apenas Tahir e estava a atacar as cidadea em volta do reino. Logo a elemental da poeira aterrou em cima da duna observando o fumo.

Grimbald: vamos! Precisamos salvar aquelas pessoas. Elas vão todas morrer!

A criatura limitava-se apenas a olhar em frente observando com atenção o que acontecia.

Grimbald: Porque não te mexes? Será tudo destruído!

A criatura levantou a cabeça e olhou para grimbald, logo voltou a olhar para a frente e falou calmamente.

Elemental da poeira: Caro humano...Às vezea não devemos interferir no curso das coisas que acontecem...

Grimbald logo se espantou...a criatura estava falando com ele, mas de seguida logo ripostou.

Grimbald: nesse caso, vamos apenas ficar a assistir a destruição desta cidade?

Elemental da poeira: Mesmo que fôssemos lutar....de que iria adiantar...as mulheres e as crianças já estão a salvo e dirigem-se para a próxima cidade do deserto...Já os homens, irão lutar até à morte. Mesmo que a gente ataque o império de goblins, do que irá adiantar se a cidade já está destruida?

Grimbald não sabia o que havia de dizer, a elemental tinha razão mas Grimbald sabia que iriam morrer mais pessoas. Antes de Grimbald responder algo a elemental logo falou.

Elemental da poeira: Às vezes...a destruição é algo bom. Pois em todo o lugar onde morre algo, algo novo nasce...

Após estas palavras a elemental começou a bater as asas levantando voo e se dirigindo ainda mais para oeste.

Grimbald: para onde estamos a ir?

Elemental da poeira: bem...talvez não chegámos a tempo para salvar esta cidade...mas a próxima chegaremos mesmo antes de sequer notarem a nossa presença.

Após estas palavras a besta se dirigiu em direcção à proxima cidade, tambem conhecida por Al-kama.

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