Depois de ter me emocionado em casa, finalmente cheguei na escola e fui direto para o auditório, onde diriam os resultados... Vi uma multidão e decidi seguir o fluxo, entrando na multidão. Era a diretora que iria anunciar o nome dos escolhidos, e do lado dela havia uma mulher, que aparentava ter 34 anos e tinha o cabelo escuro, estranho... Mesmo nova, nunca vi ela aqui no colégio.
Estava aguardando a diretora anunciar os nomes, quando alguém me cutucou. Eu me virei surpresa, e era o Peter.
— Oi, Lia. Faz tempo que não te vejo. — Ele disse, com um sorriso no rosto.
— Você estava no hospital, claro que não iria me ver. — Informei o desinformado.
— É... Eu apareci na escola ontem. — Peter fechou o sorriso, aparentando estar desconfortável.
— Sinto muito pelo que aconteceu com você.
— Ah, vida que segue. Foi só um soquinho, nem doeu. — Peter deu uma de convencido.
Após Peter ter dado uma de convencido, ouvi uma gargalhada pelas minhas costas e já deduzi logo de cara quem era... Era a Corinne.
— UM SOQUINHO QUE TE DEIXOU NO HOSPITAL! HAHAHHAHHA! — Ela chegou fazendo o maior escândalo.
— Eu escorreguei e caí, não foi o soco dele que me derrubou. — Peter aparentemente ficou bravo.
— É mesmo? Pfffffffft! Conta outra! — Corinne ainda estava rindo dele.
— É. Sou machão. — Peter fez uma pose, que me deu vontade de rir.
— SILÊNCIO TODOS! — A diretora pediu silêncio no microfone e logo todo mundo se acalmou.
Ela pegou uma folha e começou a falar os grupos e os nomes dos integrantes. Já fiquei ansiada.
— GRUPO 1: Jack Túlio Moriarty, Ayla Gwenk e Kate Lewish. — Comecei a ouvir risos.
— SILÊNCIO!
— GRUPO 2: Lia Maisie Sathflerz, Bruno Alves e Corinne Russeau. — Ao ouvir isso, me preocupei. Primeiro que eu não conhecia esse tal de Bruno, e segundo que a Corinne não fez nada pra me ajudar na festa. Após pensar nisso, olhei para o lado e vi uma Corinne irritada, acho que ela não gostou muito desse grupo.
— GRUPO 3: Fares Zayan, Peter Adams e Guilherme Marston. — Curiosa em saber como o Peter reagiria, dei uma olhadinha e Peter estava pálido — meio preocupante.
A diretora foi falando os nomes e eu fiquei prestando atenção... O Adolf foi para a delegacia mas voltou, burguês safado. Ele ficou no grupo do Erick, se não me engano.
Resumindo:
Jack, Ayla e Kate.
Lia, Bruno e Corinne.
Fares, Guilherme e Peter.
Daniel, Jade e Tanley.
Erick, Kristjan e Adolf.
Diego, Thaylor e Gwen.
Kaine, Chase e Kassio.
Após a diretora falar tudo o que devia ser falado, nós saímos daquela sala e fomos para o local onde iria ser o concurso. Era meio que ao ar livre, e iria ter a “platéia” e o jurado, claro.
Eu e meu grupo nos posicionamos nos nossos lugares e foi pedido a todos que colocássem aventais, e os aventais tinham os nossos nomes... Estávamos em uma mini-cozinha, mini mesmo. E ao lado da nossa havia outra mini-cozinha, ocupada por outro grupo, e assim por diante.
A diretora estava ao lado da mulher que eu havia visto antes, elas duas estavam de frente para todo o grupo. Acho que a mulher misteriosa é a jurada...
— Ahn... D-Desculpa a pergunta, senhora diretora, mas... Qual vai ser o prêmio? — A Kate perguntou, desconfortavelmente.
— Eu já falei qual iria ser o prêmio, como iria funcionar... Mas já que aparentemente ninguém prestou atenção, eu vou falar novamente. PRESTEM ATENÇÃO! — A diretora se preparou para falar novamente.
— O prêmio vai ser 300 reais e um pequeno troféu pro grupo vencedor. Isso tudo foi organizado pela Ceia’s Cake, uma loja de BOLOS deveras famosa. — Ela pausou.
— E essa respeitável mulher ao meu lado é a dona da loja, o nome dela é Céia Moriarty e ela vai ser a jurada do concurso. O filho dela estuda no colégio também.
A Corinne ao ouvir Céia Moriarty, começou a segurar o riso. Bruno Alves estava indiferente, com aquela cara de bunda de sempre.
— Então, como a Edith, vulgo diretora falou, eu vou ser a jurada. Vocês vão ter que preparar um bolo que me agrade.
— Quanta exigência... — Corinne sussurrou, perto de mim.
— Xiu! 7 bilhõex de pessoax no mundo e nenhuma delax te perguntaste nada. Ora pois. — Alves sussurrou também, dando um sermão na Corinne.
— Cala a boca, português fedido. — Corinne sem querer acabou aumentando a voz, chamando a atenção de Céia, que ainda estava falando.
— Lindinha! — Céia chamou, e ninguém sabia quem ela estava chamando.
— Sim. Você mesma, querida. — Céia apontou para Corinne, num ato de má educação.
— O que tem eu, senhora? — Corinne perguntou, escondendo um pouco do nervosismo.
— Não me incomode mais com essas conversas, por favor. Não está vendo que eu estou falando? — Parece que a Céia ficou brava.
— Eu? Mas eu nem falei nada! — Corinne tentou se explicar.
— Foi o Alves que começou! — Continuou.
— Mais mentiras? — Céia perguntou, aparentando não ir muito com a cara da Corinne.
— Corinne, pede desculpa logo. — Me intrometi na discussão. A Corinne se virou para mim e revirou os olhos, em seguida voltou a olhar para Céia e um pedido de desculpas escapou de seus lábios.
— Perdão, senhora.
— Vamos continuar. — Céia ignorou totalmente o pedido de desculpa de Corinne, olhando para todos novamente.
— Cada grupo recebeu o nome de algum bolo, e vocês vão ter que fazer esse bolo. Há um diário com os ingredientes. Podem começar.
— Boa sorte meu filhinho, mamãe te ama. — Céia falou isso para o Jack. Meu deus, que vergonha.
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