1. Spirit Fanfics >
  2. A festa é uma mentira >
  3. Diga xis!

História A festa é uma mentira - Diga xis!


Escrita por: annelise616

Notas do Autor


Vamos falar de todas essas câmeras ocultas da festa? ;D Espero que gostem do novo capítulo!

Essa fic terá mais ou menos uns cinco capítulos, mas pode ser mais comprida, haha! Serão postados aproximadamente duas vezes por semana, então fiquem ligados!

Se você não curte homossexualismo, fics de survival, xingamentos e situações tão socialmente trágicas que chegam a ser cômicas, acho que essa fic não é para você – mas está tudo bem =D O Spirit é um lugar lindo cheio de pessoas mega talentosas, então é só procurar outra para ler <3 E, claro, sempre lembrando que essa história é ficção de fã, então não necessariamente reflete a realidade dos personagens aqui descritos.

Capítulo 2 - Diga xis!


Fanfic / Fanfiction A festa é uma mentira - Diga xis!

Hoya e Jong se divertiram dançando por um bom tempo, mas foi só o maknae ouvir umas meninas comentando sobre a casa ter uma piscina que o rapper soube onde passariam o resto da noite. Seu namorado não podia ver água e já estava lá dentro – mas Hoya não achava ruim. Afinal, se Jong não fizesse piscina tour em todos os hotéis em que eles ficavam, os dois nunca teriam começado a namorar.

Eles demoraram alguns bons minutos para encontrar a sala subterrânea com a piscina coberta, mesmo perguntando as direções para quatro garçons diferentes da festa. Jong nem pensou duas vezes, tirando paletó, gravata, sapatos, calça e camisa. Ele vestia uma camiseta branca baby look e boxers pretas por baixo, pulando assim mesmo, como uma bomba, na piscina.

O dançarino sorriu, sem pressa. Jong com certeza fora uma sereia na outra vida.

“Hyung, entre logo na água! Está divina!” Insistiu Jong, já nadando de costas para o meio da piscina.

“Estou indo, Jong. Nem todos conseguem tirar tantas roupas em tantos segundos.” Hoya implicou, aos poucos ficando só com sua boxer roxa.

“Até parece. Sob outras circunstâncias, você teria sido o primeiro a estar sem roupas.”

Hoya riu alto, mergulhando na piscina e nadando até Jong. Quando emergiu, o abraçou na água.

“Não sabia que essa minha eficiência te incomodava. Na próxima vez, vou tirar minhas roupas no passo de um velhinho.”

O maknae ergueu uma sobrancelha, cético, mas retribuiu o abraço. “Como você fez agora?”

Os dois caíram na gargalhada e começaram a brincar na água. Ainda eram os únicos naquela sala e se sentiam cada vez mais à vontade, trocando mais carícias e Hoya já estava empolgado com as possibilidades daquela festa. Seria sensacional fazer amor com Jong em uma piscina de verdade e não em uma banheira, que era o máximo que eles tinham conseguido até agora, por medo de serem pegos.

Com essa ideia em mente, Hoya saiu nadando atrás de Jong, o puxando para si dentro da água ainda. O outro riu e se inclinou para lhe dar um selinho subaquático – uma das muitas tradições dos dois – quando algo chamou sua atenção no fundo da piscina. Ele parou e fez sinal para que ambos emergissem novamente. Hoya assentiu e, mais uma vez, o seguiu. Mal colocaram a cabeça para fora da água e Jong já estava olhando ao redor, paranoico, deixando Hoya bem confuso.

“Jong, o que houve?”

“Eu acho que essa casa tem câmeras, Hoya. Por tudo.” Sussurrou o maknae, com os lábios minimamente fora da água. O dançarino o imitou.

“Por que acha isso, Jong? Câmeras são proibidas aqui – não faria sentido se a casa estivesse cheia delas conosco aqui.”

“Eu vi uma luz vermelha no fundo da piscina, Hoya. Vem.”

Jong mal deu tempo a Hoya de respirar fundo, mergulhando rapidamente até o fundo da piscina, que tinha quase três metros de profundidade. De fato, estava cheia de câmeras em todos os ângulos possíveis – e Jong saberia bem reconhecer uma, pois sempre levava a sua para as piscinas tour.

Os dois voltaram à superfície em silêncio e saíram da água o mais rápido possível. Precisavam avisar aos outros antes que fosse tarde. Mas como encontrar cinco pessoas sem celular em uma casa desse tamanho...?

~**~

Dong estava se divertindo como nunca se divertira na vida. A verdade é que as coisas tinham ficado bem difíceis para o rapper depois que seus amigos começaram todos a namorar entre si, mesmo que o respeitassem muito. Era muito ruim morar na mesma casa em que três casais e ser solteiro.

Ele jogou videogame com uns meninos super bonitinhos de um grupo chamado ASTRO e dançou com todas as meninas do Lovelyz – especialmente com a Jin. Dong sempre tivera uma mini crush na moça, mas Ailee o mataria se soubesse que não tomara uma atitude com ela para se engraçar com outra menina.

Dong riu disso enquanto jogava bilhar com seus amigos do Shinee. Bem ele, o solteiro e excluído do Infinite, estava com problemas com garotas. Tanto os fãs dele quanto as fãs de Ailee não aprovavam os dois juntos, então eles concordaram em esperar para tomarem atitudes públicas. Nesse meio tempo, veio Jin, que conquistou sua atenção sem querer. Eles já tinham tirado fotos juntos, mas ninguém falou nada sobre eles como um casal por eles serem da mesma empresa.

Talvez fosse melhor assim, no final das contas. Ele ainda tinha esperanças de poder fazer uma unit com Ailee na música, para provar que eles podiam ser um casal épico se os fãs lhes dessem uma chance, e as chances de poder fazer a mesma coisa com Jin eram bem pequenas.

“Dong, onde estão os outros meninos? Queria convidar o Jong para uma batalha de dança.” Comentou o Taemin, um dos melhores amigos do maknae do Infinite.

“E eu queria muito conversar com o Woo, fazem eras que não nos vemos pessoalmente!” Reclamou Key. Dong deu de ombros para os dois.

“Desculpe, gente. Hoje este rapper está voando solo na festa – não faço a menor ideia de onde estejam os meninos. Estou de folga do clima amor deles.” Brincou Dong, ganhando a partida, para o desgosto dos outros.

Dong riu da reação deles e se despediu, caminhando pela mansão gigante com as mãos nos bolsos do terno. Já tinha perdido seu paletó e sua gravata, mas não se importava – quem pedia roupas formais em uma festa com tantas coisas divertidas para se fazer?

Mal fez uma curva e deu de cara com Ailee - e puxa, ela estava linda. Usava um vestido azul escuro todo brilhoso com algumas transparências bem estratégicas. Dong sorriu para ela como um bobo.

“Oi, Ailee! Estava mesmo me perguntando se você também estaria aqui em algum lugar! Você está de tirar o fôlego!”

Ela sorriu ao vê-lo, mas logo ficou séria, o abraçando e sussurrando em seu ouvido:

“Eu também estou feliz em ver você, pois estava te procurando que nem louca. Eu preciso te contar uma coisa sobre essa festa.”

O rapper não entendeu nada, retribuindo o abraço e sussurrando de volta. “Ok, mas por que estamos sussurrando?”

“Porque esse lugar está infestado de câmeras, Dong. A festa é uma mentira.”

“Não é não, Ailee – todo mundo teve que entregar câmeras e tals antes de entrar, lembra?” Relembrou Dong, olhando ao redor. Ailee suspirou, frustrada.

“Dong, você também assistiu a primeira temporada de Produce 101 ou foi só Yeol?”

O rapper riu na hora, a soltando. “Todos nós assistimos. Não conte a ninguém, mas até o L sabe dançar a abertura. O Yeol fez questão de ensinar todo mundo.”

Ela sorriu e abriu um zíper no  canto direito da barra do vestido, revelando uma fenda que ia até o meio de sua coxa. Dong arregalou muito os olhos, tentando não encarar e falhando miseravelmente.

“Ótimo. Vem comigo, então.” Ela disse, se abaixando e cantarolando a música.

Automaticamente, Dong fez o mesmo, correndo abaixado em seu lugar com ela até que os dois começaram a pular, apontando para cima. Ele estava rindo e se divertindo até que percebeu uma pequena luz vermelha no teto, muito familiar. Uma câmera.

“Ailee, como você sabe disso?” Ele perguntou, sabendo que ela saberia que não falavam da dança quando pararam de pular.

“É uma história engraçada, na verdade. Posso te explicar enquanto procuramos os meninos. Eles precisam saber disso.” Ela prometeu, puxando Dong pela mão e saindo correndo com ele pelos corredores.

A cabeça de Dong girava com tantas perguntas: por que uma festa liberal tinha tantas câmeras? Como ele acharia os amigos em um lugar tão grande para avisá-los a tempo? Ou será que eles já tinham feito algo de casal em público e era tarde?

Mas a pergunta mais urgente em sua cabeça agora era outra: como raios Ailee conseguia correr tanto em cima de um salto tão alto?!

~**~

Gyu estava radiante. Finalmente um pouco de liberdade, para variar. Como líder do Infinite, Gyu tinha uma penca de problemas e uma quantidade ainda maior de preocupações diárias, como saber se Woo teria voz para o próximo ensaio (ele tendia a ficar sem voz muito fácil quando zoava demais com os meninos), se Dong tinha se lembrado qual era sua função doméstica no apartamento naquela semana (o rapper sempre fazia o trabalho de outra pessoa e depois não queria fazer o seu), se Hoya não estaria exagerando nos ensaios de dança, se Yeol não iria fugir das gravações musicais do comeback (nem toda terapia do mundo curava certas coisas, pelo visto), se L estava dormindo direito com tantos compromissos, se Jong tinha mesmo se recuperado de sua crise de depressão.

Só de pensar em algumas das coisas mais triviais, a cabeça de Gyu já deu uma pontada. Ele se sentia o pai de todo mundo com uma frequência alarmante, mas nunca conseguira ser diferente. Amava muito todos os meninos e os queria bem. Woo tentava ajudar como podia a colocar ordem na casa – não era à toa que os sete brincavam que Gyu era o pai e Woo era a mãe –, mas ele não era nada responsável em sua vida privada.

Gyu nunca saberia dizer o que foi que ele viu em Woo para se apaixonar tanto.

“Peixinho, precisamos mesmo andar tanto?” Reclamou seu namorado, que era arrastado pelos corredores da mansão. Gyu assentiu sem se virar.

“Sim, pois não quero interrupções. Se precisamos ficar aqui por tanto tempo, o mínimo que podemos fazer é aproveitar ao máximo nossa privacidade sem os outros.”

Woo pareceu pensar no assunto e riu. “Bem, não sou eu quem tem medo de paredes finas.”

“Não sou eu quem grita alto quando chega lá.”

Gyu deu um meio sorriso ao sentir Woo dando pulinhos de frustração enquanto o seguia. Ele podia ser um pirralho chato na maior parte do tempo, mas era o homem mais encantador que Gyu já conhecera.

“Por que você precisa ser tão mau comigo?! Se eu estou gritando, significa que você está fazendo certo!” Choramingou o vocalista, frustrado. Gyu só deu uma risadinha.

“Eu sempre faço tudo certo, não sei do que você está falando.”

Antes que Woo pudesse continuar aquela discussão inútil – outro dos talentos dele, na opinião do líder – Gyu o puxou para dentro de um quarto vazio e trancou a porta atrás deles. Mal se virou e Woo já estava sobre si, o beijando com uma paixão feroz. Gyu sentiu suas costas serem esmagadas contra a porta, mas não se importou, abraçando Woo de volta e retribuindo ao beijo. Essa energia era outra coisa que Gyu amava em Woo.

Em um piscar de olhos, as mãos de Woo já tinham achado a pele de Gyu. Os botões de sua camisa estavam desfeitos, o zíper de sua calça fora aberto e Woo o acariciava onde conseguia alcançar. Gyu segurou o namorado pela nuca, o afastando de si e rindo.

“Qual é a pressa? Temos a noite toda, Woo.” Ele perguntou com um sorriso sensual. Woo revirou os olhos.

“Não é porque temos muito tempo que eu quero desperdiçar.” Reclamou o outro, pegando a gravata de Gyu e jogando longe. O líder riu de novo.

“Gosto da sua lógica, WooHyun. Como você-“

Duas coisas aconteceram ao mesmo tempo. WooHyun tirou a camisa de Gyu e a jogou mais longe no quarto e Gyu teve uma crise de riso com a pressa do namorado, rindo tanto que teve de se apoiar nos próprios joelhos para continuar de pé.

E ele percebeu um brilho vermelho muito familiar em um canto da parede que fez seu sangue congelar.

Woo percebeu a mudança na hora, se abaixando. “Gyu, está tudo bem? Você está com uma cara estranha.”

Sentindo o pânico crescendo em seu peito, Gyu começou a olhar para todos os lados do pórtico do quarto, tentando encontrar mais luzes vermelhas. Como assim tinham câmeras em um quarto?! E se alguém tivesse filmado seu momento com Woo? Poderia ser o fim do Infinite!

“WooHyun, fale muito baixo e mova os lábios o mínimo possível.” Instruiu Gyu, com a mão na frente da boca. “Nós estamos sendo filmados.”

Woo ficou mais branco que sua camisa, se grudando na parede na hora, perguntando baixinho. “Onde?”

“Por enquanto, uma câmera na parede da esquerda perto da cama, escondida no quadro, e uma no teto do canto direito, também focada na cama. Parece que estamos bem no ponto cego.”

“Tem certeza?” Woo se virou um pouco e, pelo jeito como seu corpo se retesou inteiro, também tinha encontrado as câmeras. “E agora, o que fazemos?!”

Gyu mordeu o lábio. “Precisamos avisar aos outros já. Se eles fizerem algo bobo nessa festa por não saberem das câmeras, eu nunca vou me perdoar. Anda, vem cá e me ajuda. Hora de fazer teatrinho para pegar minha camisa e gravata de volta.”

Woo concordou, mordendo o lábio e passando o braço pela cintura de Gyu, fingindo arrastá-lo. Gyu se fez de mole, deixando que o namorado o sentasse na cama e lhe perguntasse bem alto se ele estava se sentindo melhor, se não deveriam chamar um dos seguranças e pedir um enfermeiro. Depois de um rápido teatro, Woo ajudou Gyu a recolocar a camisa e a gravata e ambos saíram do quarto, tentando disfarçar o quanto desejavam correr. Eles tinham se safado dessa, mas e os outros?


Notas Finais


Obrigada por terem lido e espero que estejam gostando!

Fiquem ligados, o próximo capítulo pode vir a qualquer momento *--*

Capa liiiinda feita pela minha bff gêmea VirginiaOtaku: https://spiritfanfics.com/perfil/vikapagliarin


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...