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História A filha da empregada - Semelhantes


Escrita por: Ginnyweas

Notas do Autor


Hey, guuuys! ❤
Olha só, se não é a autora mais atrasada do mundo? Siiiim, não é miragem, eu tô aqui e peço desculpas pelo atraso, mas minha vida acadêmica não está sendo fácil... Espero que compreendam!
E bem, já que enrolei todo esse tempo, vamos logo pro capítulo!
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura 😊

Capítulo 23 - Semelhantes


— Estou adorando poder tomar milk-shake com você todo o fim de tarde.

— Não parece. Afinal vai embora dois dias antes do previsto.

— É necessário. — disse sugando o líquido de um grande copo com um canudo.

— Não é necessário, Hermione! — ele disse alto o suficiente para que chamasse a atenção de outras pessoas.

Hermione e Victor tomavam milk-shake numa cafeteria em Dublin. Estavam sentados ao ar livre em uma mesa para dois, e o tom de voz alto de Victor chamou a atenção dos outros clientes ali presentes.

— Temos dois dias livres para fazermos o que quisermos, e eu quero usar minha liberdade pra voltar pra casa. — declarou Hermione.

— Ir embora por causa do Weasley!

— Sim, exatamente por causa dele.

— Ele não iria embora de lugar nenhum pra passar o seu aniversário com você. — disse bravo.

— Sim, ele iria. E mesmo que não fosse, eu não faço nada pensando em ser retribuída. Faço por amor!

— O que é, está apaixonada por ele agora?

A garota quase engasgou-se. Que pergunta mais absurda! Sabia que sentia algo por Rony, mas com certeza não passava de uma grande amizade, nada além disso... Apaixonada? Que grande bobagem!

— Somos apenas amigos, Victor!

— Duvido que faria isso por mim!

— Você já está passando dos limites! Faria sim, com certeza. E vou fazer por ele também, tenho certeza que ele ficará mais feliz comigo lá do que com o presente que darei pra ele. Por que vocês se odeiam tanto, ein?

— Porque sim!

— Nossa, que bom motivo. Entendi tudo! — disse sarcástica. — Anda Victor, desfaz essa carranca. Não quero que fique bravo comigo!

— Não estou bravo, nunca fico bravo com você. Estou com ciúme desse Weasley idiota só isso, você é minha amiga não amiga dele.

— Sou amiga dos dois. E, você vai ter que vir um dia antes também, ou não vai querer conversar com o nosso professor sobre o teatro com as crianças?

— Ah é, tinha me esquecido disso. Temos que agradecer a Luna por ter conseguido marcar um horário pra isso.

— E também por ter segurado a barra com as crianças sozinha durante este mês.

— Nem tão sozinha. Ela tinha o Neville e tenho certeza que ela levou o Peter enquanto não estávamos! — Hermione riu.

— Eu sei, mas ainda assim ela é a única integrante do grupo lá presente.

— É eu sei. — ele passou a fitar as pessoas ao redor deles e percebeu que um homem jovem não tirava os olhos de Hermione, a feição dele lembrava vagamente a de outra pessoa que ele não sabia direito dizer quem, mas o olhar o enciumou. — Hermione, vai tomando o milk-shake no caminho. Vou te levar até o aeroporto!

— Jura? — os olhos da garota brilharam de animação. — Vamos logo então!

 

(...)

 

Gui tinha acabado de chegar na mansão Weasley com a filha e a esposa. Haveria um almoço de noivado de Arthur e Bellatrix, e o patriarca Weasley fez questão que todos os filhos estivessem presentes.

Gui como sempre saiu à procura de Rony, seu irmão caçula e o que mais gostava. Acabou encontrando-o na sala de estar sentado em um dos grandes sofás.

— E aí, molecote!

— Gui! — Rony levantou e abraçou o irmão convidando-o para sentar-se — Acho que já estou grande pra me chamar assim.

— Ah, qual é! Não dá mais pra chamar de baixinho, está mais alto que eu.

— E aí, cadê as meninas?

— Ficaram na sala de jantar com a Gina, logo elas vem aqui te ver. Mas e aí, como vão as coisas por aqui?

— Vão bem, eu acho.

— E minha cunhada?

— Você não tem nenhuma cunhada. — disse desconcertado.

— Ainda.

— Não é ainda, você não tem e pronto.

— Por que não convidou ela pra almoçar hoje com a gente?

— Ela está viajando.

— Sozinha?

— Com um amigo dela. Estão em Dublin!

— Como é que você deixa sua gata ir viajar com outro cara?

— Ela não é minha, e eu não mando nela.

— Não manda, mas pode lutar por ela não pode?

— Eu não sei mais se posso, não sei mais se quero.

— Como assim não quer mais?

— Eu não sei, nós já somos amigos. Não quero tentar algo a mais e estragar tudo, ela pode não me corresponder. — disse pensativo.

— E como você vai saber se não tentar?

— Prefiro não saber.

— Tudo bem então. Mas enquanto você prefere não saber, o amiguinho dela deve estar lá querendo saber até demais!

— Nem me fale uma coisa dessas, se você soubesse o quanto eu odeio aquele narigudo dos infernos...

— Então, você vai deixar esse narigudo tirar ela de você?

— Não!

— Então, cara! Rony, eu sei que você não está acostumado a se sentir assim...

— Assim como?

— Apaixonado! — no mesmo instante as orelhas de Rony ficaram vermelhas. — Mas vale a pena arriscar, namorar é a melhor coisa do mundo irmãozinho. Tão maravilhoso que te faz querer casar com sua gata e viver com ela até o fim de sua vida. — ele disse e o irmão percebeu que ele estava falando de Fleur.

— Casar né, pena que nosso pai não vai casar com a gata que o faz se sentir assim.

— Você acha que ele não a ama?

— Tenho certeza.

— Então por que aceitou ser padrinho deles?

— Por causa dela...

— Mas parece que ela não domou seu coração não, acho que ela já está mandando em você! — caçoou do irmão.

— Pára de mudar de assunto. Papai não devia se casar com ela, não devia.

— Eu não sou a favor desse casamento. Mas sou a favor da felicidade dele, e se ele alega estar feliz, quem sou eu pra contrariar?

— Você faz tanta falta aqui. — confessou.

— Sinto falta de cuidar de você também. Antigamente eu achava que cuidava do meu garotinho quando na verdade só estava o ajudando a brincar, e de repente eu cresci e as coisas não mudaram muito. Invés de um garotinho eu tenho uma garotinha pra me preocupar muita mais do que me preocupava com você.

— Tio Roneeeeee! — uma garotinha loira extremamente parecida com Fleur irrompeu na sala de estar gritando pelo tio que tanto amava.

— Oi princesa! — disse pegando-a no colo.

— Senti saudades! — o abraçou.

— Eu também senti, muita saudade. — disse enquanto trocava um sorriso cúmplice com o irmão.

 

(...)

 

— Alô? Pai? — disse no telefone.

— Johnny? — disse Adam com a voz surpresa — Filho? É você? Como conseguiu meu telefone?

— Isso não interessa! Onde está Hermione?

— No abrigo, meu filho.

— Se passaram todos esses anos e você ainda não a tirou de lá? — perguntou irritado.

— É que...

— É que nada! Ela não está no abrigo!

— Como assim não está? — perguntou assustado.

— Eu acabei de vê-la pai, vi Hermione numa cafeteria em Dublin!


Notas Finais


Antes que me matem já vou explicando: essa parte do passado da Mione não vai se desenrolar agora, então me deixem viva! hahahaha
Espero que tenham gostado!
No próximo capítulo teremos o aniversário do Ron!!!!!!
Beijinhooooos 😘😘


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