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História A Filha da Gangster - I hate me.


Escrita por: alldreamswithJb

Notas do Autor


notas finais! ⬇⬇ Boa leitura 💝
Comentem se estiveram a gostar. 😋

Capítulo 9 - I hate me.


Pov Kelsey  


- Justin, pela milésima vez, me deixa ir ao shopping sozinha! - falei irritada. Justin não me deixava nem por nada ir fazer compras sozinha. 

- Foda-se Kelsey, deixa de ser teimosa e me escuta. Eu tenho inimigos, o que não entende com essas três palavras? - passou sua mão pela cabeça mostrando irritação. 

- Mas que merda, ein? - peguei minha bolsa. - Eu vou e ponto, Justin. Nada me vai prender nessa casa não! Eu sou livre, afinal nem bandida sou. Não vou levar com problemas dos outros, me poupe.  

- Pensei que meus problemas fossem seus agora. - falou irritado e desapontado. - Vai, mas se algo lhe acontecer eu não vou mexer um dedo por você entendeu? Se ferra sozinha então. 

- Com muito prazer. - saí porta fora com minha bolsa. 

Cheguei na sala, Pattie estava lá. Eu teria de ir de alguma maneira.

- Pattie! - sorri. 

- Olá minha querida! O que houve? 

- Podia me emprestar um carro, queria ir ao shopping. 

- Sim, empresto claro. - pegou uma chave de um carro. - Eu e Justin vamos tratar de um carro para você. 

- Obrigada, Pattie. - lhe dei um beijo na bochecha.  

Saí da sala e fui pegar o carro. Uma Ferrari branca. Uau.

Arranquei até ao shopping. Eu por causa de Justin nem pensei no meu trabalho, no meu apê nem em nada, só Justin. Estacionei o carro, e segui até ao shopping. Dei uma volta pelas lojas e parei no MC donalds, para comer algo estava faminta. 

Escolhi um big mac, batatas e uma coca. Tudo em ponto grande, que quando tenho fome caverna, tenho mesmo. 

Me sentei na mesa que se encontrava livre, que é um pouco difícil encontrar. Comecei a comer e a mexer no celular para ver se tinha mensagens ou ligações perdidas de Justin. Mas nada. Por incrível que pareça. Talvez tenho sido dura com ele. Mas foda-se, eu não vou ser prisioneira naquela casa.  

- Posso me sentar? - por um segundo me assustei. Olhei para onde a voz vinha. Uma senhora quase de quarenta anos me olhava e sorria. Era uma senhora bem elegante, com uns olhos verdes bem marcantes e loira. Uau. Sorri para ela. 

- Sim, claro. - ajeitei minhas coisas para ela ter espaço também. 

- Mas estava esperando alguém?- perguntou docemente. 

- Não, estou sozinha. E você? - perguntei só mesmo para ser gentil, porque não quero saber. 

- Estou sozinha. - sorri. - ah, eu sou Elena Jenner  e você?  

- Kelsey Jenner.- sorri. Ela riu. 

- Uau, temos o mesmo sobrenome. - piscou. - Desculpa, mas gosto muito de fazer amigos. 

- Você é muito sociável, certo? - perguntei. Continuei comendo. Elena estava comendo também, mas ao contrário de mim, Elena estava comendo um gelado mc Oreo. Meu favorito. 

- Certíssimo. - sorriu. - E então? Você mora aqui? 

- Eu estou morando aqui provisoriamente. Sou de Texas. Estava vivendo com meus tios, mas agora preciso de emprego. - falei soltando os ombros. Ela me olhava paralisada. - Você está bem? 

- Hum. Sim! - sorriu forçosamente.- Eu tenho um bar, se você quiser ir trabalhar para lá. O salário não é muito alto, mas dá para sustentar e ter uma casa. 

- Por mim perfeito. Como é o horário? - perguntei super feliz. 

- Das 8h da manhã até às 19h da tarde. O bar continua aberto à noite, mas não quero colocar você, num local mal frequentado. - sorriu. 

- Muito obrigada, quando começo? 

- Se quiser já amanhã. O endereço te envio por mensagem. 

- Claro, como quiser. - sorri largamente. 

- E os seus pais? - perguntou receosa. Não sei porquê tanto interesse. 

- Meus pais morreram de acidente, antes de eu nascer. Não os conheci. - falei dando de ombros. 

- Você gostava? 

- Nunca pensei assim, para mim meus pais são os meus tios. Mas sim, porque não? São do meu sangue. E eu queria saber com qual sou mais parecida, sabe? Se os meus olhos são da minha mãe ou do meu pai... 

- Pois! Nunca perca a esperança. - sorriu. - Não se esqueça do emprego, Kelsey certo? 

- Sim! Obrigada. - sorriu e eu sorri de volta. 


Estacionei o carro em casa. Estava super feliz por ter um emprego agora.  Mas triste porque aquela senhora até podia ser minha mãe, era tão doce, meiga, carinhosa. Tudo o que uma mãe tem.  Pena a minha estar morta. 

Entrei dentro de casa. Estava Chris, Chaz e Ryan com Justin agora na sala vendo TV e falando e rindo. Quando entrei todos pararam e me olharam estáticos. 

- Kelsey, o que você tem? - Justin correu até mim. 

- Nada. - selei seus lábios rápido. - Oi garotos. 

- Oi Kelsey. - disseram em coro. 

Subi a correr para o quarto. As minhas lágrimas começaram a rolar rosto abaixo. 

Eu sou tão triste. Não tenho ninguém que me ame a sério. Eles não são do meu sangue. Eu só gostava de ter uma mãe para poder contar tudo. Sinto um vazio dentro de mim. Só queria saber com quem sou mais parecida, se o meu feitio puxou qual dos dois. Acho que isso eu tinha direito, mas porquê? Porque os meus pais tiveram de ter um acidente?? Não mereço. Juro que não mereço. 

Meus olhos já doíam de tanto chorar, acho que já estavam quase sem lágrimas para derramar, mas a dor que aperta meu peito é muito maior. 

Como eu nunca fui pensar neles?? Como nunca fui capaz de parar por um tempo e pensar que secalhar eles podem não estar mortos? Sou a pior filha do mundo. Eles podem estar à minha espera. Eu nem os nomes deles sei. Meus tios nunca quiseram entrar em detalhes para eu não sofrer. 

Eu sou uma filha horrível. Eu sou uma pessoa horrível, egoísta que só penso em mim. 

Eu me odeio




Notas Finais


Como prometido , minhas lindas!
Comentem o que achem por favor 💟💟


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