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História A filha de Apolo - Faço um novo amigo


Escrita por: sunterstan

Notas do Autor


Essa fanfic é um pouquinho antiga, escrevo ela desde os meus 13 anos, a abandonei mas agora to voltando com tudo, uhul! Então os primeiros capítulos terão uma linguagem e escrita bem infantis que eu não quis alterar por motivos de não querer mesmo. Portanto perdoe a escrita e não desista da história. Boa leitura!

Capítulo 1 - Faço um novo amigo


Mais um dia naquela escola entediante, as horas não passavam naquele lugar, era como uma prisão pra mim, todos os professores me odiavam, eu vivia na detenção, e pra piorar acho que vou repetir o ano, tudo isso por causa do meu tdah. Minha vida não era nem um pouco boa, eu morava com minha mãe, nunca tinha conhecido meu pai, ele tinha nos abandonado quando eu tinha alguns meses de vida. Não é um mar de rosas morar só com a minha mãe a vida toda, ela não tinha um bom emprego, não podia me dar tudo que eu quisesse, e quase sempre nós nos desentendíamos por esses motivos.

Era recreio, e eu estava com os meus ''amigos''. Meus amigos eram as piores pessoas que você pode conhecer, sabe aquele grupinho da escola que te zoa por não ser bonito, não ter dinheiro, não ser legal, pois bem, eles eram exatamente assim. Nunca entendi o motivo pelo qual eu andava com eles. Eu conhecia o Scott, ele e eu crescemos na mesma rua, então quando eu me mudei para essa escola, ele era a única pessoa que eu conhecia. O Scott era melhor amigo do Matt desde que eram pequenos, logo eu estava inserida nesse grupo idiota.

No corredor da escola estávamos eu e o pessoal, Tyla, Jeff, Scott, Betty e Matt. O Matt era o sonho de qualquer adolescente da minha idade, ele era alto, loiro dos olhos azuis, era capitão do time de basquete, tudo que uma adolescente normal sonha como eu não era nem um pouco normal, eu o achava um chato e mal educado, ele era muito metido, só pensava nele mesmo, vivia arrumando briga na escola, seu passatempo preferido com certeza era afogar a cabeça dos desajustados da escola no vaso sanitário, e pra piorar ele gostava de mim, dizia que eu era bonita demais pra não estar com ele (sim, essa era a cantada dele). Eu não me achava bonita, todos diziam que eu parecia com a minha mãe, também não me convencia, pois ela era linda, tinha cabelos ondulados e castanhos até a cintura, sua pele era morena, seus olhos eram castanhos claro, já eu parecia os personagens de filme de vampiros que Tyla e Betty gostavam, pálida e sem graça. Estávamos nos seis conversando no corredor, quando um garoto estranho de muletas passou pela gente:

–Ei aleijado, algum problema? - disse Matt debochando do garoto.

–Por que você não para de ser ridículo, Matt?- eu disse indo em direção ao garoto. - Precisa de alguma ajuda?

–Não, estou bem - disse o garoto.

Quando eu ia me virar para ir embora ele me chamou:

–Na verdade, preciso sim, sabe onde fica o bloco C? Preciso ir para a sala de química.

–Claro, vem comigo - eu disse - A propósito, meu nome é Maria, Maria de Las Cruzes.

–O meu é Thomas – disse ele estendendo a mão - Você não é americana né?

–Não, nasci e morei em Madrid até os meus 7 anos, depois viemos para cá. E você... não é da Florida também né?

–Não, morava em Nova York com minha mãe, agora vim ficar um pouco com meu pai.

Nós caminhamos em silêncio até a sala de química:

–Bom, chegamos qualquer coisa que precisar e só pedir pra mim... e olha! Temos educação física juntos - eu disse olhando nos horários dele.

– Muito obrigado, nos vemos mais tarde então?

–É claro, até.

 

Era aula de educação fisíca, eu e Thomas tínhamos nos encontrado, e fomos junto para a quadra, não demorou muito para o idiota do Matt ficar com ciúmes. Ele vinha em nossa direção, quando chegou perto da gente, bateu com tudo no ombro de Thomas.

 

–Qual é o seu problema, cara? - disse Thomas.

 

–Agora? Você. - disse Matt.

 

– Matt, por que você não vai dar uma volta no campo em? Tipo, mil vezes. - eu disse o encarando.

 

Matt ficou nervoso, veio na minha direção, quando Thomas entrou na minha frente e bateu no pé dele com sua muleta. Matt o empurrou e ele caiu, fui à direção de Matt pra dar um soco na sua cara, quando a professora chegou:

 

–Já chega, Matt venha comigo, garota e o de muletas, vão para o campo que cuido de vocês depois.

 

Fomos para o campo de futebol da escola e sentamos na arquibancada a espera da professora:

 

–Desculpa, tudo isso foi minha culpa - eu disse.

 

–Não é culpa sua o Matt ser tão idiota, e outra já estou acostumado com pessoas como ele.

 

Ficamos alguns minutos em silêncio:

 

–Então... Conte um pouco sobre a sua vida - disse Thomas

 

–Bom, eu moro com minha mãe, desde que me entendo por gente, e não é muito fácil sabe, minha mãe não tem o melhor emprego do mundo, e não ganha tão bem, só estou aqui porque a escola me ofereceu uma bolsa.

 

–No que sua mãe trabalha?

 

–Ah, eu não gosto muito de falar sobre isso....

 

Ele deu de ombros.

 

–Então...Por que a escola lhe ofereceu uma bolsa?

 

–Quando entrei nessa escola, comecei a fazer parte do coral tocando piano, eles dizem que eu tenho um grande talento para isso...

 

Eu estava falando quando Thomas fez uma careta estranha:

 

–Está sentindo esse cheiro? - ele disse.

 

–Ahn.. - olhei em volta - que cheiro?

 

–Esse cheiro...- ele começo a olhar fixamente para um faxineiro no meio do campo.

 

–Uau, você tem nariz de super-herói pra sentir o cheiro daquele faxineiro. - eu disse brincando.

 

Ele continuou a encarar o homem.

 

– Thomas, tá tudo bem? É só um faxineiro, você está me assustando.

 

O faxineiro nos olhou, ele parecia um pouco estranho, comecei a o encarar também, e ele começou a caminhar em nossa direção:

 

–Vamos, temos que sair daqui - disse Thomas.

 

– Não podemos, a professora mandou nós esperarmos por ela aqui. - eu disse.

 

– Nós precisamos sair daqui, por favor, Maria confie em mim- disse ele me puxando.

 

Ele me convenceu, e eu o segui, a medida que íamos descendo as escadas da arquibancada, mais rápido o faxineiro andava. Quando finalmente descemos, começamos a correr, o homem apressou mais o passo.

 

– Pode me explicar o que está acontecendo? - eu disse nervosa – por que estamos fugindo do faxineiro, por que ele está nos seguindo?

 

–Não há tempo para explicações, por favor, apenas me siga. - disse Thomas também nervoso.

 

O homem estava quase nos alcançando, quando começamos a correr mais rápido, Thomas tinha tropeçado em sua muleta e caído, quando fui ajuda-lo, uma coisa horrível aconteceu. O faxineiro que parecia um simples homem cortando a grama do campo se transformou em um monstro, um monstro com duas asas e garras enormes, dentes afiados, pele escamosa e verde. No momento não sabia se gritava, chorava, ou saía correndo e deixava Thomas lá no chão. Fiquei paralisada olhando aquela criatura se transformar, e voar em nossa direção. Thomas finalmente se levantou:

 

– Maria pegue minha mochila, eu vou distrai-lo até o outro lado do campo. - disse Thomas.

 

–Ahn? O que? Tá maluco, não vou te deixar...

 

– Rápido não temos muito tempo, pegue a mochila, enquanto eu vou por ali.

 

–Porque tenho que pegar a mochila, o que tem de tão valioso nela?

 

–MARIA! - disse Thomas gritando para que eu o obedecesse.

 

Eu peguei a mochila do chão, e sai correndo para a saída, enquanto Thomas distraía o monstro para o outro lado do campo. Caí na tentação de saber o que tinha de tão importante dentro daquela mochila, olhei para Thomas pra checar se ele tinha distraído o mostro, e realmente ele tinha, e abri a mochila, dentro dela tinha o que parecia um arco branco, e uma bolsa com flechas, achei curioso e o peguei. Nunca havia visto um arco e flecha antes, mas parecia que eu sabia usar a muito tempo. Peguei o arco, tirei uma flecha da bolsa e coloquei nele, tentei mirar no mostro, e atirei... Não deu muito certo, tentei de novo, mas dessa vez tentei me concentrar mais, mirei e atirei... ISSO! Eu tinha conseguido acertar o monstro nas costas, o que foi tolice, pois ele se virou pra mim e começou a voar em minha direção. Eu conseguia ouvir os gritos de Thomas chamando o monstro, mas ele não ouvia, estava concentrado de mais em mim.

 

–Ei seu monstro fedido, aqui, não que um pedaço de um bode?- disse Thomas.

 

Mas por que será que Thomas tinha gritado isso? Acho que estava nervosa de mais, e estava ouvindo coisas, mas foi quando eu olhei pra Thomas, e ele começou a tirar as calças... O QUE? TINHA UM MONSTRO VOANDO EM MINHA DIREÇAO QUERENDO ME MATAR, E THOMAS COMEÇA A TIRAR AS CALÇAS? Quando ele tirou as calças, duas pernas de bode saíram em vez de pernas normais, quase desmaiei, mas foquei no monstro que estava vindo em minha direção.

 

–Maria atire nele, AGORA! - gritou Thomas.

 

Eu peguei outra flecha da bolsa, mirei concentradamente no monstro e atirei de olhos fechados... Quando abri os olhos, lá estava o mostro no chão, se dissolvendo em pó dourado...

 

Eu e Thomas corremos em direção ao monstro, olhei pra ele como alguém dizendo: quero explicações agora.

 



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