1. Spirit Fanfics >
  2. A filha de Apolo >
  3. Minha nova amiga modelo

História A filha de Apolo - Minha nova amiga modelo


Escrita por: sunterstan

Capítulo 3 - Minha nova amiga modelo


Depois daquele show todo na arena, tinha sido reclamada, era filha de Apolo o deus que eu menos esperava que fosse meu pai, tive que me retirar do chalé de Hermes, o que era uma pena pois gostava muito de lá e dos seus campistas, e fui para o chalé 7 o de Apolo, não tinha muito o que levar pois minhas coisas estavam todas em casa. Fui muito bem recebida pelos meus ''irmãos'', Lee Fletcher o chefe do chalé me mostrou minha cama e foi muito gentil, ele parecia aqueles atores americanos loiro dos olhos azuis, era incrivelmente bonito e nem um pouco parecido comigo, na verdade ninguém se parecia comigo. Mesmo sendo bem recebida no chalé 7, não consegui me sentir  a vontade como no chalé 11,então ajeitei minhas poucas coisas em minha beliche e fui dar uma volta no acampamento.

 

Fui até as quadras de esportes, haviam campistas jogando vôlei, um time só de meninas e um time só de meninos, imaginei que aqueles seriam os filhos de Afrodite, pois todos pareciam mais modelos de capa de revista do que jogadores de vôlei, sentei em um banco e fiquei acompanhando o jogo, não havia muita gente em volta, tinha apenas alguns sátiros na beira do rio, e dois campistas sentados no banco ao lado do meu. Quando o jogo começou a ficar interessante a bola acertou uma campista e ela caiu. Olhei para os lados para ver se tinha alguém pra ajudar, mas não havia ninguém, então fui correndo ajuda-la.

–Ah deuses, acho que estourei o joelho. - disse a garota.

A garota era linda, lembrava uma atriz de cinema muito bonita, tinha cabelos longos, e escuros, lábios carnudos e olhos azuis, sua maquiagem parecia ter sido feita ha 5 minutos atrás, sem nenhum erro, sem nenhuma imperfeição, ela havia caído feio, mas não tinha chegado a estourar o joelho.

–Ahn... Você esta bem? - sei que foi uma pergunta idiota, mas fui obrigada a dizer.

–Bem, parece que não... - disse ela com um olhar meio obvio.

–Eu posso ajudar você, alguém tem um kit de primeiros socorros?

–Eu pego - disse um dos campistas modelos.

A garota parecia aterrorizada com o machucado, eu tentei acalma-la.

–Você não estourou o joelho, apenas ralou um pouco, nada que pomada e faixa gaze não melhore.

–Espero que sim, pois não pretendo ficar com esse machucado horrível na minha perna.

Não demorou muito para que o garoto buscasse o kit de primeiros socorros, comecei a limpar o machucado e fiz o curativo.

–Uau, você é boa nisso, aonde aprendeu?

–Ahn, pra falar a verdade nunca aprendi. - disse eu pensando nisso.

–Deve ser filha de Apolo, tenho certeza.

Ajudei-a levantar.

–Sou Silena Beauregard, filha de Afrodite.

–Maria de las Cruzes, e sim sou filha de Apolo.

–Não parece nem um pouco com seus irmãos - disse ela querendo ser gentil.

Não sabia se era um elogio, então sorri.

–Foi um elogio, tá - disse ela como se lesse meus pensamentos. – Obrigada por isso. – ela disse enquanto apontava para o joelho. - Bom, tenho muita coisa para fazer agora, a gente se vê ok.

Acenei e voltei para o banco, pensei sobre o que Silena havia dito, realmente eu não era parecida com meus irmãos e não era só eu que pensava isso, sabe, nem todos os semi-deuses filhos do mesmo deus são parecidos, mas eles tem sempre um traço igual ao do outro, eu não tinha nada.

No mesmo instante Thomas sentou ao meu lado, me assustando.

–Parabéns por ontem, você foi incrível. - disse ele

–Obrigada.

–Foi muito corajosa matando o monstro.

–Obrigada de novo, só acho que a parte da reclamação foi muito desnecessária.

– O que? Depois de você ter matado ele de primeira, qualquer deus estaria orgulhoso.

–Talvez tenha sido sorte de iniciante.

–Ah qual é Maria, não foi só hoje, aquele dia na escola também, não acredita em seus dons? Ainda acho que você será uma das mais talentosas filhas de Apolo.

–Talvez...ahn...posso não ser filha dele, os deuses devem ter cometido algum engano.

Thomas riu.

– Deuses não cometem enganos. Qual é o problema? Por que duvida que não seja filha dele?

–Ah Thomas, olha pra mim, não sou como os outros filhos de Apolo, não pareço uma estrela de cinema, linda com cabelos e olhos perfeitos, não sei como ele é mas tenho certeza que não temos nada em comum.

Dessa vez Thomas que ficou ofendido.

–Você... você só pode estar de brincadeira não é? Você viu o que fez só ontem? Acertou um monstro de primeira no coração com o arco e flecha, aquilo que você fez com a Silena, não tem ideia de como fez não é mesmo? Pois bem, filhos de Apolo tem dons como de ser ótimos com arco e flecha, tem dons medicinais, tem o dom das arte, eles não são conhecidos como os garotos loiros dos olhos azuis.

–Talv...

–Não, sem talvez! Não venha com essa palavra de novo ou vou ser obrigado a tomar graves atitudes. - disse ele me interrompendo.

Eu comecei a rir, e ele riu também.

–É.. TALVEZ você esteja certo.

 

O dia seguinte foi um pouco mais normal, depois que acordei de um sono pesado, fomos todos tomar o café da manhã, estávamos todos sentados na mesa.

–Você soube o motivo que aquele cão infernal entrou no acampamento? - disse Alex um dos filhos de Apolo.

–Dizem que a árvore de Thalia foi envenenada, e a fronteira magica do acampamento esta se quebrando. - disse Micheal outro filho de Apolo.

–Isso quer dizer que estamos correndo perigo?

–Sim por algum tempo, enquanto Clarisse não recuperar o Velocino de Ouro estaremos ferrados.

–Clarisse foi a uma missão?

–Sim, Percy Jackson e Annabeth também.

A fronteira magica que impedia que os monstros invadissem o acampamento tinha sido envenenada, um dos melhores campistas tinham saído para uma missão, e o monstro que eu tinha matado era só um de muitos, então como Micheal disse, nós estávamos ferrados.

 

Depois que terminei o meu café, me retirei da mesa e fui para minhas atividades. Estava tão preocupada com tudo que estava acontecendo que nem notei que Silena havia me chamado.

–Ei!- disse Silena me cutucando.

–Ah oi Silena, não ouvi você me chamar.

–Ah tudo bem. Bom... não te agradeci ainda pelo o que você fez ontem. - disse ela com uma voz tão doce que dava vontade de dormir. - Você tem muito talento.

–Obrigada, mas não sei como fiz aquilo.

–Isso é normal - disse ela rindo. - as vezes nem eu acredito que fiz uma maquiagem tão incrível.

Então nós duas rimos.

–Então, em forma de agradecimento, eu vim aqui te convidar para uma festa que eu e meus irmãos iremos fazer no nosso chalé..

–Ahn...uma festa?

–É, bem.. não é uma FESTA, é uma social, e nós resolvemos chamar um amigo cada, e como eu sou a conselheira chefe posso chamar dois amigos. - disse ela indicando o dois com a mão empolgada. - você vem né?

–Claro, desde que não sofremos nenhum tipo de suspensão.

–O que? É claro que não, todos os chalés fazem isso, é super normal.

Caminhamos em silencio até os chalés.

–Ah deuses ele é tão lindo. - disse Silena suspirando.

–Quem?

–Charles Beckendorf, filho de Hefesto.

O garoto era alto, tinha um físico extremamente incrível, mas uma aparência de dar medo.

–Por que não o chama para festa?

–A oras, porque ele é quem deve falar comigo.

–O que? Quem disse que deve ser ele?

–Ah qual é, você nunca leu revista adolescente não? Regra numero 1 dos relacionamentos, o homem sempre deve correr atrás. E outra...eu nunca corri atrás de nenhum garoto.

–Tudo tem sua primeira vez, quem sabe ele não valha a pena.

Silena parou e pensou..

–Tem razão, vou falar com ele.

 

Já era hora da festa, fui me arrumar, não sabia o que vestir, mesmo porque não tinha o que vestir, coloquei meu jeans, uma camiseta rosa que estava na minha mochila, minha jaqueta, e botas de cavalaria. Fui para o chalé de Afrodite, estavam todos bem arrumados, cheirosos, meninas com maquiagem perfeita, todos olhavam pra mim (pelo fato de todos estarem arrumados e eu estar um trapo),me senti meio envergonhada, nunca soube me portar em festas. Finalmente encontrei Silena.

–Ah ai esta você, que bom que veio, deixe eu apresentar, esta é Eliza - garota perfeita com corpo, rosto, cabelo e maquiagem perfeita - filha de Afodite . - (Ah mas é claro).

–Ahn...Oi, sou Maria.

–Olá - disse Eliza com um sorriso forçado.

–Maria, vou resolver um negocinho aqui com Eliza e já vou dar atenção pra você - disse ela dando uma risadinha gentil - é só um minutinho.

–Tudo bem, eu vou procurar alguma coisa pra beber.

Fui até a varanda procurar por alguém conhecido ou algo pra comer ou beber, havia uma mesa de ponche, havia dois campistas encostados nela conversando (filhos de Afrodite imagino, pois eram lindos ) uma garota e um garoto, quando me aproximei notaram minha presença e me olharam de cima abaixo com olhar de desprezo, peguei meu ponche e sai de lá o mais rápido possível. Sentei-me em um sofá lá dentro, no campo de visão de Silena pra que ela me notasse e viesse me dar atenção antes que eu saisse correndo daquele lugar. Notei que todos os filhos de Afrodite (exceto Silena) pareciam ter algo contra mim, pois todos me olhavam com desprezo (devia ser talvez minhas roupas, ou meu cabelo molhado), Silena era a única que as vezes me olhava e sorria com sinceridade. Fiquei um tempo sentada, olhando em volta, até que encontrei Charles Beckendorf conversando com outro garoto estranho. Até que finalmente Silena veio sentar ao meu lado.

–Ah, nem acredito que ele veio.

–O que disse pra ele?

–A nada de mais, só pedi pra que viesse e que ficaria muito feliz, ele ficou meio assustado quando eu fui falar com ele, não sei porque, devia ter algo de errado na minha maquiagem ou no meu cabelo.

Eu tinha certeza que não era na maquiagem ou no cabelo de Silena, e sim nela toda, pois ela era muita areia pro caminhãozinho de Charles, e ele sabia disso.

–Bom talvez ele não receba muitos convites de festa, por isso ficou um pouco surpreso.

–É talvez... Queria que ele viesse falar comigo..

–Por que não vai lá você, você o chamou tem que pelo menos lhe oferecer uma bebida.

–Ah o que? Já o convidei, agora ele quem deve vir falar comigo.

– Sem essa Silena, vai logo antes que ele vá embora.

–Ai tudo bem.

Ela levantou forçadamente quando de repente todos lá de dentro se assustaram com gritos lá de fora. Levantei correndo para ver o que era, era uma criatura horrivel, uma mulher velha demoniaca com asas.

– O que é aquilo? - gritei.

–Uma Benovelente - disse o campista que estava com Beckendorf - temos que fazer alguma coisa.

–Não estou com meu arco e flecha.

–Tome use o meu - disse Charles.

–Você carrega armas pra festas? - perguntei

–Nunca se sabe se dias como esses podem acontecer. Eu distraio ela, vocês atacam.

Como éramos os únicos excluídos da festa, formamos rapidamente um plano. Eu e o garoto estranho nos preparamos pra atacar enquanto Charles gritava para criatura. Ficamos parados esperando uma oportunidade. Logo quando vimos que deva pra atacar, Christopher correu e provocou o monstro com alguns golpes de espada, assim que ele caiu eu arrumei minha flecha.

–Ei vovó demoníaca - e atirei em seu coração.

Ela ja havia se ferido, devido as provocações de Charles e Christopher, quando atirei ela rapidamente se dissolveu em pó.

Charles olhou surpreso.

- Uou, bom trabalho.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...