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História A Filha de Aya - Apenas negócios


Escrita por: ElleyeaHale

Notas do Autor


Olá! Quero agradecer a todos os comentários anteriores e aos favoritos, é muito importante saber que a minha história esta agradando vocês.
E bem espero que vocês gostem desse capítulo.
:)

Capítulo 7 - Apenas negócios


 

 

Peguei a espada caída ao lado de um homem morto por precaução já que a espada que Sulivan me deu está com Barbossa, mas os piratas estavam tão concentrados em atacar o outro navio que não perceberam que os prisioneiros havíamos escapado.

Senti uma mão em meu ombro e imediatamente me virei, dando de cara com Jack.

- Porquê demorou tanto?- puxou-me para um canto.

- Eu não demorei. Foi você que saiu correndo.- O caos estava acontecendo atrás de mim então eu não tinha visão sobre o que estava acontecendo, mas Jack tinha.

- Ora, eu fui esperto, não sei se notou mas não gosto muito de prisões.- Revirei os olhos, no mesmo instante Jack me empurrou para o lado de uma forma bruta. Volto-me para ele para xinga-lo mas ele estava lutando com um pirata que tinha nos notado, Jack havia me salvado pela primeira vez desde que nos conhecemos na prisão.

Olhei ao redor, os piratas estavam indo para o inimigo por meio de cordas, essa será a nossa escapatória.

Enquanto Jack lutava com o homem imundo e magricelo, apertei ainda mais a espada nas mãos, com um golpe só ataquei o homem pelas costas ficando o objeto metálico afiado bem no meio onde estava o seu coração pulsante, uma morte rápida e com uma breve dor. Ele caiu ao chão com o rosto contorcido pela surpresa de ser atacado pelas costas, tirei a espada de seu corpo com rapidez. 

  Jack fitou-me espantado.

- Onde você aprendeu a fazer essas coisas?- Caminhou para murada do pérola, o segui guardando a espada suja de sangue ao meu sinto.- Sabe atacar alguém pelas costas não é muito legal de se fazer. É covarde.

- Cresci em um navio pirata, Sulivan me ensinou sobre essas coisas, eramos constantemente atacados, então essa era a forma de defender a mim e ao meu navio. Não me importa se é covarde ou não, se a vida esta em jogo tudo é valido.

- Falando desse jeito, você até me assusta garotinha.- Dei um longo suspiro tentando ter paciência com as provocações que Jack insistia em fazer.

Ele pegou uma corda de um pirata que vinha pendurado em direção ao Pérola o fazendo cair para dentro do navio de uma forma brusca.

- Sabia que isso se chama, inveja?

- Muito obrigado.- Ironizou Jack ignorando o que eu tinha acabado de dizer, sem que eu pudesse dar uma palavra a mais ele me puxou para mais perto.- Segure isso e só largue quando chegarmos ao interceptor.

Dito isso ele deu impulso para pular, só tive tempo de me segurar a corda, fomos os dois juntos para o outro navio, assim que estávamos perto o suficiente do Interceptor saltei caindo no convés do navio Jack também saltou quase ao mesmo instante que eu o fazendo cair perto de mim, mas logo se encontrou de pé, já eu com o impacto que sofri quando cai no convés me fez ter uma enorme dor no local do ferimento, minha perna machucada só atrapalhava.

- Esta vazia.- Ouvi Jack dizer a alguém, virei-me em direção da voz e o vi entregando um cantil de rum para Gibbs, e logo saiu para outro lado com pressa. Outro pirata veio em minha direção com duas espadas em mãos, pronto e ansioso para me atacar, só que dessa vez fui mais rápida fazendo um corte na garganta do pobre diabo que morreu lentamente enquanto seu sangue jorrava pelo seu pescoço.

- Porque estão lutando, Gibbs?- Abaixe-me de lado para ele que estava cansado sentado atrás de barris.

- O medalhão, eles querem o medalhão... e o sangue do Will.- Estreitei os olhos.

- Quem está com o medalhão?- Questionei olhando ao redor, encontrei meu pai falando com a mulher que salvei na Isla de Muerta.

- Elizabeth.-Gibbs respondeu seguindo meu olhar a encontrando sendo segurada pelo braço com um pano enrolado.

Fiquei os observando até que ela saiu correndo para uma grade ao chão que dava para o interior do navio. Jack me encarou por alguns segundos antes de seus olhos focarem em outra coisa o fazendo sair correndo atrás.

- O macaco!- Olhei para onde ele tinha apontado e lá estava o animal com algo cintilante por entre os dentes, o macaco estava indo para o outro navio por uma ponte feita de madeira de um dos mastros do Interceptor que tinha ido a baixo. Eu o deixei pegar o animal sozinho, tenho coisas mais importantes que essa.

Encarei Elizabeth tentando tirar o Will desesperadamente da parte do navio que estava entrando água, ela se virou para mim em puro desespero.

- Me ajude! Tenho que tira-lo daqui, ele vai se afogar!- Gritou na esperança que eu a ajudasse.

Arquei as sobrancelhas quando os homens do navio oposto a puxaram com força, logo os outros me prenderam, mesmo sem relutar eles me seguraram com força, eu estava agradecida por eles terem aparecido e me salvado de ter que falar não para Elizabeth. 

De repente tudo parou, eles tinham conseguido o medalhão.

(...)

Estávamos todos presos por cordas envolta de um mastro, um gordinho começou a ameaçar que se alguém falasse Parola seria morto, foi então que Elizabeth levantou as cordas mal amarrada e foi de encontro a Barbossa mas antes de chegar nele o Interceptor explodiu, partindo em pedacinhos.

Confesso que fiquei feliz por Will ter ido pro saco, mas Elizabeth entrou em completa histeria.

- Seu pirata perverso!- Gritou a Barbossa tentando bater nele mas o velho a segurou pelos braços a impedindo.

- Bem vida de volta senhorita! Aproveitou bem a nossa hospitalidade na ultima vez, agora é justo que devolva o favor.- Disse a empurrando para o meio dos piratas que começaram a agarra-la de uma forma nojenta. Virei meu rosto para o outro lado, eu não queria ver a cena que estava por vir, me dava nojo só de ouvir os gritos dela e a risada dos piratas a sua volta.

  Foi quando mirei o horizonte a minha direita que vi um homem subindo para dentro do Pérola, um homem que eu pensava que estava morto.

- Maldito.-  Urrei entre dentes.

- Barbossa!- Todos olharam surpresos em direção a voz.- Ela fica livre!

- Will!- Elizabeth gritou feliz ao ver seu amado outra vez. Jack estava sedo segurado por outros homens, os mesmos que haviam o desprezado na prisão de Port Royal.

Jack parecia bem preocupado, percebi que a arma que Will segurava para atirar era a de Jack.

- O que esta pensando que é, manino?!- Barbossa foi se aproximando do mesmo.

- Ela fica livre.- Repetiu apontando a arma a Barbossa.

-Você só tem uma bala, e nós não morremos...- Desdenhou.

- Não faça nenhuma bobagem!- Cochichou Jack para o Will. Eu apenas observava a cena.

- Vocês não morrem. Eu morro.- E apontou a arama para a própria cabeça.

- Se mata logo!- Gritei sorrindo, eu sabia que ele não iria fazer isso.

Os piratas, inclusive o Barbossa começaram a rir, Elizabeth tentou se esquivar das mãos dos homens que a prendiam mas em vão.

- Como esta bobagem.- Jack olhou para o chão esperando a sua unica bala ser desperdiçada.

- Quem é você?

- Ora, ninguém. É apenas um primo distante de segundo grau, uma bela voz para o canto, porém eunuco.

- Meu nome é Wlliam Turner! Meu pai era Bill Turner, o sangue dele corre em minhas veias.- Após a tentativa falha de livrar Will, Jack voltou ao meio dos piratas.

- Acreditem façam o que eu mandei, ou puxarei o gatilho e vocês perdem a sua única chance.

- Diga o que quer sr. Turner.

- Elizabeth livre!- Insistiu ele.

- Ta já disse isso. Mais alguma coisa?

Jack começou a fazer gestos para ele que ele entendesse o que era para ele falar.

- A tripulação não sera molestada!

Barbossa o encarou com malicia, e com certeza estávamos ferrados, bem ferrados.

- Concordo.

(...)

 

Estávamos perto de uma ilha praticamente deserta.

Os piratas estavam fazendo Elizabeth caminhar sobre a prancha, ameaçando-a com suas espadas apontadas para ela.

- Barbossa, seu mentiroso maldito! Jurou deixa-la livre

- Não ouse manchar minha honra! Concordei em deixa-la livre mas foi você que não especificou, quando ou onde!- Barbossa começou a rir de uma forma meio assustadora acompanhado de sua tripulação.

-É uma pena perder algo tão bonito! Antes que você vá, quero o vestido de volta.- Os piratas pareciam hienas de tanto de davam risadas, Elizabeth tirou o vestido com raiva e jogou para Barbossa.

- Combina com seu coração negro.

- Guardem!-Barbossa saiu de perto dela deixando que sua tripulação cuidasse para que ela caísse e veio para meu lado. Barbossa me tirou das amarradas me deixando livre.

- Você é muito mais valiosa que o sangue desse garoto.- Barbossa começou falando baixo o suficiente para somente eu ouvir.- Há uma lenda, que fala sobre as pessoas de olhos de dragões, são pessoas muito raras. A cada setecentos anos uma dessas criaturas nasce.

Olhava em direção a prancha onde Elizabeth já havia caído no mar, eu escutava com atenção cada palavra que saia da boca fétida.

- É a primeira e única que eu verei. A minha má sorte é que seu sangue é de um Sparrow, mas você nasceu de um ventre pertencente aos Deuses, de sangue divino. Mas não perderei a minha chance, se vier comigo terá toda a riqueza que imaginar...

- Você esta mentido!- Gritei.- Esta tentando fazer a minha cabeça!  

Tentei pegar a espada que ele carregava ao lado do corpo mas Barbossa já tinha previsto a minha reação, apenas vi a sua mão passar pela minha barriga fazendo um corte que começou a sangrar em segundo, pintando a minha blusa branca de vermelho.

A dor ficou impossível de ser suportada, senti minhas pernas perderam a estabilidade me fazendo cair ao chão.

- O que você fez?!- Ouvi Jack gritar e Barbossa rir. Consegui ver ele guardando a faca encharcada do meu sangue em um pequeno vidro.

- São apenas negócios Jack, sua filha não quis colaborar então fiz do meu jeito.

Comecei a enxergar pontos pretos nos cantos da minha visão.

Os homens empurraram Jack  para a prancha que relutava para vir em minha direção.

- Não sei se notou mas aquela é a mesma ilha que o fizemos governador, talvez consiga planejar outra fuga. Não se preocupe com ela - Apontou para mim, Jack parecia conturbado com tudo o que estava acontecendo.- Jogaremos o corpo no mar antes de irmos.

Ao terminar ele jogou as coisas de Jack na água, que ficou entre me ajudar ou ir atrás das suas armas. Obviamente ele escolheu a segunda opção.

Levei minhas mãos ao ferimento tentando estancar o sangue, levantei-me com dificuldade, arrastei uma perna de cada vez com sacrifício.

- Agora é a sua vez.- Um cara de olho de madeira e magricelo me pegou pelo braço empurrando-me para a prancha, a cada paço que eu dava era uma dor pior que a outra.

Antes que mandassem pular me joguei na água de costas, se é para morrer, morro submersa no mar. Quando meu corpo foi engolido pela água senti um imenso alivio, parecia o céu tudo o que eu enxergava era o sol iluminando o mar azul, tudo estava em silêncio. A água em volta de mim começou a ficar manchada de vermelho, o meu próprio sangue estava escapando do meu corpo. A vontade de fechar os olhos era muito tentadora. 

Sorri ao pensar que com a minha morte eu poderia encontrar Sulivan, Diana e talvez minha mãe.

- América! América...- A mesma voz que ouvia a anos voltou a se pronunciar aos pés do meu ouvido enquanto eu afundava.- Viva!

A voz me ordenou, mas a unica coisa que fiz foi fechar os olhos, e ao fazer isso senti meus olhos queimando. Enquanto eu me deixava afundar senti alguém me puxando para a superfície.

Tentei abrir os olhos e ver quem estava puxando-me, mas estava fraca de mais para abrir os olhos e novamente me entreguei a tênue paz da escuridão.

 

 

 


Notas Finais


Desculpe qualquer erro.

Comentem e favoritem :)
Até a próxima!


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