O dia já raiava e diferente dos outros dias ele não estava no seu quarto e nem havia nenhuma mulher ao seu lado. Desta vez ele havia dormido no quarto dela. Nesses anos todos Negan nunca havia passado um dia se quer sem ter a filha sobre seu olhar. Ele não a deixava nem participar de festas de pijama o que dirá ficar na casa de um inimigo. Pior ainda era lembrar dela atirando nele, por sorte, não ele tinha certeza que ela errou o tiro propositalmente. Agora não podia perder tempo, ele já havia convocado seus homens e em breve Rick teria o que queria. Teria guerra.
Ele desceu as escadas e foi para o seu escritório. Nesse dia havia muito o ser feito. Ao chegar lá seus homens já aguardavam pelas novas ordens.
– Bom dia! – Todos disseram ao vê-lo entrar.
– Senhor já enviamos os homens para avisar aos postos avançados que teremos uma guerra. – Simon informou.
– Muito bem! – O vilão disse. – Trouxeram o que eu pedi para consertar minha pobre vampirinha?
– Sim senhor. – Eugene disse. – O senhor tem certeza que não quer outro taco? Digo a Lucille foi quase destruída.
– Tenho sim, ela é da família e família não jogamos fora. – O vilão respondeu.
– E Anna senhor? – Dwigth perguntou. – O que fará com ela?
– Ela está confusa D. Está apaixonada, então vou ter que cortar o mal pela raiz. – Negan disse e sorriu. – Vou ter que matar Daryl.
...
O dia raiava em Alexandria e pela primeira vez ela acordava feliz. A garota levantou e procurou algo para vestir na mochila. Assim que pode desceu para comer algo, já estava faminta. Ela desceu as escadas e pegou o que estava espalhado pela mesa. Anna preparou um bom café da manhã para ela e o arqueiro. Não demorou muito e ela recebeu a visita de Carol.
– Bom dia! – Ela disse entrando na cozinha. – O cheiro parece bom.
– Bom dia! – Anna respondeu. – Espero que o gosto esteja bom também. Você quer tomar café com a gente?
– Adoraria. – Carol respondeu. – Você quer ajuda?
– Não, obrigada! – A garota respondeu.
– Quem te ensinou a cozinhar? – A mulher perguntou.
– Minha mãe. – Ela respondeu. – Eu queria aprender para quando fosse morar sozinha. Meu pai odiou a ideia e nunca me deixava cozinhar.
– Entendo. – Carol comentou. – E qual o nome da sua mãe?
– Lucille. – Anna disse e ao ver a reação dela complementou. – Eu sei meu pai doente.
Antes mesmo que Carol pudesse consolar a garota o arqueiro desceu as escadas sorrindo. Em todo esse tempo juntos na estrada ela nunca havia visto ele daquele jeito. Era notório que ele a amava e pelo brilho no olhar da garota o sentimento era mutuo.
– Bom dia amor. – Ele disse beijando a garota. – Bom dia Carol.
– Bom dia Daryl! – A mulher disse. – Perdeu a camisa?
– Na realidade, ela pegou a minha camisa. – Ele disse, mostrado a camisa que estava com a garota.
– Eu não trouxe muitas roupas. – Anna comentou. – Não dava para fugir arrastando uma mala pelo Santuário.
– Eu vou pegar algumas mudas minhas, mas logo elas não vão dar mais em você. – Carol brincou.
– Vou pegar uma blusa minha limpa para você e uma para mim. – O arqueiro disse.
Assim que ele desceu eles tomaram o café da manhã que realmente estava muito bom. Quando terminaram finalmente Carol contou o que havia ido fazer na casa do arqueiro. Eles iriam se reunir para falar sobre o que fariam agora que o vilão já sabia das comunidades. E a pedido do xerife Anna participaria da reunião.
Eles foram caminhando para a casa do xerife, assim que ela se trocou. Todos já estavam presentes e ao ver o olhar de Maggie, a garota sentou-se no sofá ao lado do amado e de Michonne.
– Bem agora que já estamos todos aqui podemos começar. – Rick disse, mas foi interrompido.
– Espere um momento, por que vamos falar dos nossos planos na frente dela? – Maggie questionou. – Não sabemos ainda se ela é de confiança.
– Precisamos de Anna para entrar no Santuário. – Michonne respondeu.
– Mas Jesus esteve lá quando salvou o Daryl, ele conhece bem o lugar. – Ela respondeu.
– Está um pouco diferente agora. – Rosita falou. – Os errantes foram cobertos com aço. Acho que devemos agradecer a Eugene, estou certa?
– Pelo que o D me contou sim. – Anna respondeu e vendo a confusão no olhar de todos ela complementou. – Eu fiquei trancada sem poder sair do meu quarto quando o Daryl fugiu.
– Acha que podemos confiar no Dwigth? – Rick perguntou.
– Acho que sim, ele não tem mais motivos para seguir o meu pai. – A garota respondeu.
– Minha jovem acha que pode nos ajudar a entrar lá? – O rei Ezequiel perguntou. – Nós sabemos que lá era o seu lar.
– Claro que posso. – Ela respondeu. – Mas o senhor está enganado, lá não era o meu lar e sim minha prisão.
– Entendo. – O rei comentou.
– Gostaria de pedir que libertassem os prisioneiros. Há muitas pessoas lá inocentes que não merecem morrer. – Anna pediu.
– Não podemos garantir isso. – Rosita disse.
– Mas poderia ser alguém daqui lá. – Ela comentou. – Pensem nisso, por favor.
– Claro que pensaremos. – O xerife concordou. – Agora precisamos de uma ideia para entrar lá.
– Eu tive uma ideia. – Maggie disse. – Pensei em explodirmos os portões da frente, algo que ninguém espera.
– É muito ousado, mas uma boa ideia. – Rick comentou. – Mas vamos precisar de uma boa distração.
– Eu sei como podemos distrair. – Anna disse. – No dia em que você fugiu você matou um homem, certo? – Ela perguntou ao arqueiro.
– Sim, era um cara esquisito. – Daryl respondeu. – Mas o que ele tem haver com a distração.
– O nome dele era Joe e ele tinha uma função muito importante. – A garota disse. – Existe uma horda enorme, uma das maiores que já se ouviu falar. Joe era responsável por evitar que essa horda se aproxime das comunidades. Ele usava explosivos para afasta-los e isso só fez essa horda crescer.
– Ele realmente afastava essa horda das comunidades? – Carl perguntou incrédulo.
– Sim, se alguma das comunidades fosse dizimada quem faria o trabalho escravo para ele. – A garota disse. – Não é bondade dele. É uma lógica perversa dele. – Ela acrescentou. – Então, podemos utilizar a horda como distração para o plano de Maggie. Podemos guia-los para lá com explosivos, mas alguém vai precisar explodir o portão.
– E quem irá fazer essa loucura? – Morgan perguntou.
– Eu vou. – O xerife disse.
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