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História A filha de um Arcanjo - Verdades reveladas


Escrita por: DangerousUchiha

Notas do Autor


yo Minna

Trazendo mais um capítulo dessa história, pois essa jornada dos irmãos Himura, promete muitas revelações.

Boa leitura.
😘

Capítulo 3 - Verdades reveladas


Fanfic / Fanfiction A filha de um Arcanjo - Verdades reveladas

O moreno queria discordar de seus pensamentos, em uma época normal, ele a consideraria irritante. Mas ali, ela até que era espirituosa. Novamente balança a cabeça, dispersando aquele pensamento. Precisava encontrar Mikasa, então seguiu até o local apontado por Sakura. Gaara havia sumido de sua vista e, pela longa jornada que vem feito com o irmão, sabia exatamente onde ele devia estar.

- Aquele Baka...

Enquanto isso, em um dos quartos da imensa casa, Gaara beijava uma das líderes de torcida. O ambiente estava escuro o que, na opinião do ruivo, era ótimo. A garota era morena, curvas magnificas e, quando pode ver seus olhos do lado de fora, tinham um tom de pérola. Ele não havia perguntado o nome, muito menos a idade, mas estava empolgado.

Foi quando seu telefone tocou.

- Mas que droga... - Esbravejou entre o beijo, fazendo a garota soltar uma risadinha. Já havia ignorado duas vezes a ligação de Sasuke, se houvesse uma terceira... - O que foi seu Baka? Estou trabalhando.

- Trabalhar, trancado em um quarto, com uma líder de torcida, não é nosso tipo de trabalho. - Mesmo pelo telefone, Gaara podia imaginar a cara do irmão.

- Temos que variar de vez em quando, achou a garota?

- Sim. Será que dá para vir aqui fora, ou está difícil? - Perguntou o moreno, furioso.

- Em um minuto eu desço... - Antes da resposta, Gaara desliga o celular. - Desculpe gatinha, trabalho chamando.

- Ah não... - Ela respondeu, voltando a beijá-lo. Mas parou em seguida, se desvencilhando dos braços do ruivo. - Vou te passar meu número... - Acendendo a luz, a morena procurou uma caneta e um pedaço de papel, em uma escrivaninha ao lado. Anotou alguns números nele. - Depois nós continuamos nosso interrogatório... - E com um sorriso sedutor, ela entregou o papel. - Aliás, sou Hinata.

Gaara pegou o pedaço de papel, guardando-o no bolso. E, em seguida, seguiu até a porta do aposento. Assim que a abriu, suspirou e olhou para trás mais uma vez.

- Ligarei, com certeza... Eu sou Gaara. - E, sorrindo, virou de costas seguindo caminho até seu irmão.

Enquanto descia a escada, Gaara podia ver algumas portas abertas e, com um sorriso no rosto, varias outras garotas dentro dos quartos. Todas o olhavam e acenavam, algumas até mandavam beijinhos, enquanto outras sorriam com certa malícia. Quando finalmente chegou à saída, Sasuke estava parado ao lado da porta, aguardando o irmão. Antes de saírem, uma menina esbarrou no ruivo que, por sua vez, não exitou em fazer sua análise.

- Sumimasen... - Disse ela.

- Pode esbarra quantas vezes quiser... - Ele respondeu, com o sorriso safado nos lábios.

A garota corou, mas não deixou de sorrir do mesmo modo. Em seguida, seguiu seu caminho.

- Viu isso, Sasuke? Sempre deixe sua mente aberta... - O ruivo sorriu para o irmão.

- Ah é... - Sasuke retirou o papel que Sakura havia lhe dado, mostrando para Gaara de modo triunfante. - Também andei interrogando, não da mesma magnitude que você, mas rendeu resultados. Pelo menos pra mim... O nome dela é Sakura e sim, ela é gostosa e é mulher. - Respondeu o moreno, já imaginando os comentários do irmão. Em seguida, apontou para o jardim, próximo aonde Sakura havia mostrado. - Mikasa está logo ali.

- Onde?

- Ali, no treino... - O moreno olhou para o amontoado de garotas, todas com seus uniformes de líderes de torcida.

- Falando em garotas, a que eu interroguei foi a última que teve contato com a vítima. - Logo Gaara se calou, vendo uma das garotas esticar a perna tão alto, que o ruivo começou a imaginar coisas. - NOSSA... essa deve fazer Yoga.

- Nii-san... - Sasuke o repreendeu. - Pare de pensar com a outra cabeça, foco. O que foi que ela disse?

- Bem, foi exatamente o mesmo relato do outro depoimento. Luz forte, coisas saindo, o mesmo de sempre. - Gaara riu, dando de ombros.

- Esse caso já está me enchendo... - O moreno se queixou.

- Fique quieto Sasuke, pode estar uma droga, mas é um caso. Agora vamos falar com aquela ruiva...

Os irmãos foram até o amontoado, Gaara sorrindo feito bobo, olhando para todas ao mesmo tempo. Sasuke estava sério, ainda não se conformava com aquele lado mulherengo do irmão. Estavam em um caso, mas ele sempre arranjava um jeito de ficar com a garota. O moreno revira os olhos para aquele pensamento, até um tempo atrás ele era parecido. Assim que se aproximaram, Sasuke tomou a dianteira.

- Com licença, meninas. Estamos procurando pela Mikasa. - O moreno percorreu os olhos por todas as meninas, até ver a que procurava.

- O que querem comigo, oficiais? - Mikasa deu um passo a frente, ficando cara a cara com os irmãos.

- Queremos fazer algumas perguntas, se não se importa.

- Ei... - Uma garota interrompe. - Vocês não são os agentes que foram no hospital?

A garota era Ino, já estava fora do hospital e parecia bem. O problema do namorado desaparecido parecia superado, pois estava em seu uniforme de animadora de torcida e sorria de forma espontânea, como se nada houvesse acontecido.

Gaara logo a reconheceu e, de forma baixa onde só o irmão pudesse escutar, sussurou.

- Eu não disse que essa garota era pirada? - Em seguida, prosseguiu. - Sim, somos nós mesmo. Precisamos falar com Mikasa.

- Tudo bem Ino, também preciso falar com eles. Podemos conversar em meu quarto? Lá não seremos incomodados.

- Sem problema. - Sasuke sorriu.

- Sigam-me.

Mikasa se despediu das amigas e seguiu para dentro da casa, os irmãos a acompanhando. Os três entraram, subindo as escadas até o segundo andar. Mikasa seguia na frente, cumprimentando as garotas que lhe diziam Oi. Gaara só observava, estava se sentindo em um Harém. Quando a ruiva parou na frente de uma das portas, ambos pararam atrás. Assim que a mesma foi aberta, entraram.

- Se importa se fechar a porta? - Perguntou Mikasa.

Sasuke, que foi o ultimo a passar e era o que estava mais próximo da porta, fechou a mesma com cuidado.

- Mikasa...

- Não, agora vocês vão calar a boca e me escutar. - A ruiva disse, com aspereza. - Eu exijo que vão embora, agora.

- Ei, mocinha... Você pode ser presa por desacato à autoridade. - Ameaçou Gaara.

- Não vejo nenhuma autoridade aqui, Gaara Himura.

- Como é? - Gaara ficou em alerta.

- Eu sabia que já tinha visto seu rosto, mas não lembrava onde. Acusado de agressão em Suna, ter enganado a polícia fingindo a própria morte, ter escapado de uma penitenciária, mas o que eu não consigo entender é... Como vocês sobreviveram à explosão, aquela na delegacia no interior de Suna, já que todos morreram. - Concluiu Mikasa, cruzando os braços e olhando acusadoramente para os dois.

- Parece que andou pesquisando, não? - Disse Sasuke, um pouco surpreso. - Então creio que deva ouvir o que temos a dizer.

- O que eu desejo, neste momento, é vocês saíam daqui. Senão chamo a polícia, mas a de verdade. - A ruiva ameaçava, sem demonstrar medo algum.

- Não faça isso... - Disse Gaara, quando viu a ruiva pegar o telefone. Com um pouco de força, o jovem segura o pulso de Mikasa. - Se você nos colocar em uma cela, o mundo que você conhece hoje, ou até mesmo a sua vida, pode mudar para sempre. Confie em nós, não queremos causar seu mal. Confie em mim... - Ao dizer isso, Gaara liberou toda a potência de seu olhar ao encarar aquelas orbes verdes da garota.

Por um instante, Mikasa ficou olhando aqueles olhos. Vagarosamente, soltou o telefone, assentindo com a cabeça.

- OK, vou ouvir o que vocês tem a dizer. - Concordou a jovem.

- Nós não matamos ninguém, eu não matei ninguém. Existem coisas malignas lá fora, coisas que são temíveis até a mim. Seus piores pesadelos, lendas urbanas, existem e estão entre nós.

Gaara começou a contar sobre o que ele e seu irmão faziam, desde a morte de sua mãe, até seu retorno do inferno. Da intensa batalha entre o céu e o inferno, da ascensão de Madara e o que tudo isso podia causar à humanidade.

- Quer dizer que os anjos estão aqui? - Perguntou Mikasa.

- Estão sim, assim como Madara. - Afirmou Sasuke.

- Nossa... - Mikasa enterrou o rosto nas mãos.

- Eu e meu irmão vamos impedí-lo, a todo custo, mas vamos. - Sasuke estava pondo todo seu poder naquelas palavras, eles iriam acabar com Madara, custe o que custasse.

- Vão mesmo? - Perguntou a jovem, olhando para Gaara. - Estamos falando de Madara, o rei do inferno. Não é preciso ser um caçador para saber quem ele é, ou o que é capaz de fazer.

- Não vou mentir para você Mikasa, mas ainda não sabemos como. Porém... - Gaara se aproximou da garota, olhando em seus olhos. - Nós vamos impedí-lo.

- Gaara-kun... Você acha que, o que está acontecendo, é obra de...? - Perguntou a ruiva, quase em um sussurro.

- Madara? Sim, e ele não está sozinho. - Afirmou Gaara.

- Meu Deus...

- Entende agora? - Perguntou o Himura mais velho.

- Acho que sim. Mas, e esse anjo? Por que salvaria a Ino e a outra garota não? - Mikasa estava interessada, mais do que queria admitir.

- Mais um mistério que precisamos descobrir... - Disse Sasuke, pensando.

- Posso ajudar em algo?

- Negativo, nem pensar. - Gaara recusou a oferta de imediato.

- Mas eu poderia ajudar. - Insistiu a ruiva.

- Poderia? Me diga, como? - Gaara estreitou os olhos, claramente consternado.

- Eles já vieram atrás de mim antes, mataram meus pais. - Era a primeira vez que Mikasa admitia aquilo, sem estar rodeada de médicos.

- Espera aí, sobre a morte de seus pais, foi isso que aconteceu? Aliás, por que não nos conta o que realmente aconteceu naquele dia? Se não me falha a memória, foi devido a aquilo que a internaram... - Sasuke colocou sua mente pra funcionar, agora poderiam saber o que, exatamente, tinha acontecido.

- Sim, foi por causa das coisas que eu dizia depois. Acharam que eu estava louca, mas não sou. - Mikasa suspirou, aquelas eram lembranças horríveis.

A ruiva começou a contar sua história, dizendo que, naquele dia, estava em seu quarto, os pais na cozinha. Com um sorriso tristonho continuou, dizendo que a mãe era uma ótima cozinheira e seu pai um chefe da culinária.

Dando uma breve pausa, a garota respirou fundo antes de continuar. Quando conseguiu voltar ao assunto, explicou que havia sentido um tipo de alerta. Não sabia o porquê, mas tinha a necessidade de ir ao encontro de seus pais. Descendo as escadas correndo, ela tentou chegar a eles, mas já era tarde demais. Estavam mortos e, ao lado dos corpos, havia um homem.

Ele estava rindo e, quando olhou para a mesma, seus olhos eram vermelhos. A ruiva estremeceu, mas prosseguiu corajosamente, dizendo que ele havia lhe dito seu nome, Madara. Falou que tinha planos para ela e viera lhe buscar. Mas, antes que ele a tocasse, uma luz brilhante apareceu, iluminando a casa toda. Fechando os olhos, a garota rezava em silêncio, porém não durou muito. Quando voltou a abri-los, não havia mais ninguém no local. Somente os corpos de seus pais, assim como o vazio em seu peito.

- Uau... Eu... Sinto muito. - Sussurrou Sasuke. - continue, por favor. Toda informação é útil, Mikasa.

- Certo... - A ruiva inspirou com força, antes de continuar.

Ela dizia que chamou a polícia, mas eles não acreditaram, classificando a jovem como louca e psicopata. Explicou que passou dois dos piores anos na clínica, sendo medicada todos os dias por algo que eu não tinha. Enfatizando que, por essa razão, poderia ajudar os irmãos. Pois eles também estavam atrás dela.

- Eu posso ser útil Gaara, posso ser seu trunfo. - Ela se aproximou mais do ruivo, tocando seu braço. - Hoje à noite é o baile dos alunos, no ginásio do colégio, posso colocá-los lá dentro, se quiserem.


Notas Finais


Sinto cheiro de um plano fresquinho, saído do forno, prestes a ser executado.
O que será que vai acontecer??
Não percam o próximo capítulo, garanto que vão gostar.

Arigatou Gozaimasu
😄😄😄😄😄😄


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