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História A Filha do Chefe - Capítulo XI


Escrita por: EmmalovesRegina

Notas do Autor


Oi genteeeee *-*
Voltei o mais rápido que pude.
Nesse capítulo eu falei sobre o passado da Emma e antes de escrever eu pensei em várias coisas que poderiam ter acontecido com ela e não eram coisas boas. Eu sei que pessoas na condição dela passam por isso todos os dias e sei que é uma tortura enorme. O que eu pensei acabou fica do "pesado" demais e por eu não gostar de escrever esse tipo de conteúdo, resolvi poupar vcs e a mim tbm.
Escrevi tudo no celular, reviso depois caso tenha algum erro.

Espero que gostem *-*

Capítulo 11 - Capítulo XI


Emma estava sentada na beirada da cama, os braços apoiados nas coxas e a cabeça baixa. Os longos cabelos loiros cobriam seu rosto, impossibilitando Regina de ver quaisquer rastro de emoção em suas expressões. A morena estava sentada na mesma cama, encostada na enorme cabeceira de madeira. Depois do que a empresária revelara, nada mais foi dito pelas duas, elas simplesmente entraram no quarto em silêncio e ainda continuavam assim. Regina podia jurar que uma batalha se formava na cabeça da mais velha, dúvidas sobre contar ou não a ela sobre seu passado que tanto parecia assombra-lá e se Emma fosse contar agora ou depois, Regina esperaria. O tempo em que estivera com a loira era relativamente curto, porém ela sentia que, apesar de ter sido tudo muito rápido, a confiança criada ali era forte e tudo podia ser dito. Menos o coisas a respeito dos sentimentos que as envolvia.

- Eu tinha 7 anos quando comecei a me sentir estranha. Leopold e Ingrid eram meus pais biológicos. - A voz de Emma preencheu o ambiente. - Eu via as outras crianças, principalmente as meninas, da minha escola agirem de uma forma que eu via como certa para mim. Mas lá estava eu, um garoto que brincava com carrinhos e odiava a cor rosa. Ou pelo menos era isso que Leopold havia me ensinado. Eu tinha vontade de me juntar a elas, brincar com as bonecas e preparar seu lindo casamento com o príncipe que também era um boneco. - A loira deu um riso sem graça, Regina se aproximou um pouco mais. - Porém eu não podia. Não devia. E não ia contar aquilo para ninguém. Então meu aniversário chegou e óbvio que tudo era azul, com carrinhos, aviões e barcos por todos os lados. Nada daquilo fazia sentido para mim e eu acabei falando isso no momento que Ingrid me mandou apagar as velas. Leopold perguntou o que eu tinha de errado e eu era uma criança, não sabia bem se o que eu iria dizer era certo ou era errado. Mas toda aquela situação era ruim para mim e eu disse a ele que não queria aquilo, que não desejava todos aqueles brinquedos para meninos e que eu sonhava em colocar um vestido. Não lembro de muita coisa depois disso, só dos convidados sendo expulsos, dele batendo na minha mãe e de ter recebido um soco no rosto. Depois disso, quase todos os dias ele me batia, justificando que era para o meu bem e que eu voltaria a ser o garotinho dele. Ingrid assistia tudo e viu ele se tornar um bêbado violento. Eu ouvia os gritos dela a noite quando ele a obrigava a dormirem juntos e chorava por não poder fazer nada. Numa noite, Ingrid entrou no meu quarto, nua e sentou ao meu lado na cama. Ela estava tão diferente, tão magra e abatida, nada parecida com a mulher que um dia achei ser a mais linda do mundo. E perguntei a ela o porque de ter entrado ali daquele jeito, sem roupa alguma e ela so me disse que me protegeria. Ingrid começou a me tocar, minhas partes íntimas pra ser mais exata, e dizia que eu não devia dizer nada, nem mesmo agradece-la.

- Emma, ela abusou de você. - Regina sussurrou, chocada com toda a situação. Rastros de lágrimas manchavam seu rosto agora. - Eu sinto muito.

- Por longos meses ela fez isso e Leopold me deixou em paz por um tempo. Eu não gostava daquela situação, Regina. Me sentia suja e não suportava ela perto de mim. Mesmo com toda "proteção", era uma coisa imunda e que não podia seguir em frente, eu não ia deixar ela ir longe. Leopold acabou descobrindo tudo e quis nos matar. Não tive tempo pra reagir quando ele começou a me espancar, os gritos estéticos de Ingrid ainda me assombram e Leopold não parava com os golpes. - Emma retirou a blusa que usava e Regina pode ver bem as costas dela. - Ganhei essa cicatriz quando ele me jogou na mesa de vidro da sala, eu sangrava muito e começava a perder meus sentidos. Até que Ingrid conseguiu deter ele por breves minutos e me mandou correr. Acordei horas depois, num leito de hospital com Mary segurando minha mão. Ela me acalmava com canções, a voz dela era linda e David me contava histórias. Eles me encontraram a beira da morte num beco da cidade. O processo de adoção não foi muito extenso e logo eu estava em casa, nessa casa.

- Oh, Emma. - A morena tentou segurar as lágrimas que insistiam em cair, mas quando viu que nem mesmo Emma tinha aguentado, ela desatou a chorar. Levantou-se e parou a frente da loira, que tratou de abraçar Regina pela cintura. As duas ficaram ali, envolvidas naquela atmosfera pesada, recheada de más lembranças e pesadelos. Emma puxou Regina para mais perto e encostou sua cabeça na barriga da mulher. Regina ficou entre as pernas da empresária, afagando seus cabelos e tentando ser o mais forte possível para sustenta-la.

Emma Swan nunca havia contado aquela história pra ninguém. Nunca fora de se abrir e tentava a todo custo esquecer seu passado. Só que Regina invadiu sua vida e passou a ser uma de suas prioridades. Ela sabia como era arriscado se envolver assim com alguém, mas ela viu a necessidade de mostrar a Regina quem ela era e porque tinha se tornado assim. Havia colocado em sua cabeça que sua história não seria uma barreira para que não ficassem juntas e decidiu que contaria. Quando viu a morena se dando tão bem com seus pais e principalmente com seu filho, ela sentiu que Regina era mais que um de seus casos. Ela poderia ser a mulher que tanto esperou e que a aceitava, pois estava ali, apesar de tudo, lhe confortando e transmitindo-lhe paz.

Regina se inclinou e deu um beijo no topo da cabeça de Emma, separou seus corpos e estendeu a mão a ela. A loira pegou sem entender e seguiu sua estagiária. A morena deitou-se na cama e num pedido silencioso, chamou Swan para lhe acompanhar. Retiraram o resto das roupas ficando apenas com as íntimas. A mais nova puxou Emma para junto de si, num abraço quente e carinhoso. A loira enterrou seu rosto no pescoço da outra, retribuindo o abraço e acabando com a mínima distância que ainda existia entre elas. Palavras não eram necessárias naquele momento, somente seus gestos passariam aquilo que elas não precisavam dizer e para as duas era o bastante por enquanto.

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Henry estava particularmente elétrico aquela manhã. Depois de abrir todos os presentes e brincar com todos eles, o menino insistia que deviam passear pelo parque com Pongo, o cachorro da família. De acordo com Henry, os dois precisavam de ar puro e diversão. Emma apenas ria do menino e prometera que da próxima vez que voltasse a Storybrooke o levaria para onde quisesse.

- Henry, eu vou tirar férias e passar o tempo todo aqui com você, o que acha? - A loira falou cortando uma fatia de bolo e colocando num prato para Regina. David e Mary assistiam aquilo com sorrisos minimos nos rostos. Era hora do café da manhã na mansão Swan e era sagrado a família se reunir a mesa. - Poderemos até sair de Storybrooke se quiser.

- Não podemos sair de Storybrooke. - O menino disse encarando a mãe. - Já falei o que acontece, mãe.

- Ah, claro. Os personagens dos contos de fadas não podem sair da cidade. - Regina estranhou aquilo, mas resolveu não perguntar. Talvez fosse uma espécie de brincadeira entre mãe e filho. - Mas você e eu não estamos no livro, então podemos sair. O que acha de Londres? Ou Brasil?

- A gente vai viajar mesmo? - Os olhinhos dele brilharam de empolgação. - Você ta sempre trabalhando.

- Eu vou dar um jeito, Henry. - Ela falou. - Dessa vez tudo vai dar certo.

Ele voltou a brincar ainda mais feliz. A possibilidade de passar um tempo com Emma o enchia de esperanças e ele não podia ver a hora de matar toda saudade que tinha da mãe.

- Emma, o Henry está começando a entender bem mais as coisas, não vai poder enrola-lo por muito tempo. - Mary disse. Ela não gostava de ver a filha encher o neto com promessas e nunca cumpri-las. - Sabe como ele fica quando nada do que planejam dar certo.

- Eu sei, mãe. Mas vou fazer dar certo.

- Ele sente sua falta.

- Eu também sinto a dele.

- Porque não o leva para Vancouver? - Regina sugeriu. - Talvez assim consiga passar mais tempo com ele.

- Bom, existe um motivo pra que Henry more aqui. - Emma olhou para os pais antes de responder. - Quero que ele fique longe de todas aquelas pessoas que retratam minha vida nos jornais e revistas. Poucos sabem que eu tenho um filho e eu prefiro manter a mídia distante dele. Minha vida é um caos e eu não vou envolver meu filho nisso.

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Regina terminou de colocar a última peça de roupa na mala e fechou o zíper. Era sua última noite em Storybrooke e na manhã seguinte, ela e Emma voltariam a sua rotina normal. Ela pensou diversas vezes em como seria quando voltassem para suas vidas normais, longe daquela bolha que criaram. A morena não sabia qual seria o próximo passo naquela relação, isso é, se tivesse um próximo passo. E se Emma não a quisesse mais em sua cama? E se ela preferisse que continuassem a se encontrar as escondidas pra ter apenas sexo casual? Qual seria a reação de seu pai quando soubesse de tudo aquilo?

Regina pegou o celular e procurou pelo número de Lana, precisava de um dos conselhos da irmã. Digitou uma breve mensagem e enviou rapidamente.

Precisamos conversar, ligarei para você.

- Está ocupada? - Emma falou parada a soleira da porta. Ela usava uma calça jeans escura, botas de cano alto, camiseta branca e um jaqueta vermelha de couro, no rosto nenhum vestígio de maquiagem e os cabelos soltos. Simples e extremamente linda. - Gostaria de sair comigo essa noite?

- Eu só ia fazer uma ligação, mas acho que pode ficar para outra hora. - Ela disse levantado-se e indo em direção empresária. - Para onde vamos?

- Um barzinho aqui perto. - Emma entrelaçou seus dedos aos dela e a levou pela casa. - Eu quero aproveitar essa noite em que posso ser livre de toda aquela papelada da empresa e passar um tempo com você.

Elas caminharam por mais ou menos dez minutos até chegarem a "Toca do Coelho", o principal bar da cidade. Mais da metade das pessoas dali eram conhecidos de Emma, grande maioria fizera parte de sua vida quando morou em Storybrooke. O som e o ambiente eram agradáveis e elas escolheram uma mesa discreta ao fundo, a garçonete serviu duas canecas de cerveja e as deixou a vontade. Não demorou muito para que estivessem se beijando e se não parassem, a coisa ia esquentar demais.

- Eu não devia ter te tirado daquele quarto. - Emma sussurrou ao pé do seu ouvido. - Aproveitariamos bem mais lá.

- Emma, por Deus, seus pais e seu filho estão em casa! - Ela falou e segurou um gemido quando a outra mulher mordiscou seu pescoço.

- Eles não vão ficar lá essa noite. - A empresária se afastou da morena, tentando se conter um pouco e bebeu um gole da cerveja. - É aniversário da minha avó Eva, ela mora em outra cidade e acho que eles não vão voltar hoje.

- Então porque não ficamos na mansão?

- Hum, queria ter ficado lá, Regina? - Emma voltou a dar atenção ao pescoço da morena, aquele era sem duvida um de seus lugares preferidos no corpo dela. - Podemos voltar.

- Não é isso. - Regina a encarou. - É que você sabia que eles não ficariam em casa e mesmo assim me trouxe até aqui. Porque?

- Porque o que?

- Emma, você me trouxe pra conhecer sua família, seu filho que quase ninguém sabe da existência e ambientes que fizeram e fazem parte da sua vida. É como se quisesse que eu conheça tudo a seu respeito.

- E eu quero. - Emma disse segurando o rosto da morena. - Algo em você me faz querer isso. Que saiba tudo, que me conheça, todos os meus segredos e tudo sobre a minha vida. Regina, eu confio em você e naquela primeira noite quando disse que tinha mudado por mim, porque gostava de mim, eu queria mostrar para você que eu podia mudar também. E isso não é comum. Bom, pelo menos não para mim. Eu vinha me afastando das pessoas, tinha casos que não duravam mais de uma noite e nem mesmo me esforçava pra lembrar o nome da pessoa pela manhã. Só que com você foi diferente. Eu me vi com uma necessidade absurda de estar perto de você e me encantava a cada dia, até que eu queria, eu quero, ter você todos os dias do meu lado.

- Está falando de ter algo sério?

- Eu acho que ainda é um assunto que precisa ser pensado. Tem muita coisa em jogo, sua familia, minha família, a empresa e como todos iriam receber tal notícia. Ainda tem algumas coisas que fiz que preciso contar. - Emma falou pensando na noite com Lana. - E que não vem ao caso agora, mas no futuro virão. Precisamos de um pouco de paciência.

- Eu acho que posso esperar. - Regina falou e recebeu um lindo sorriso de Emma. - Acredito que tudo vai acontecer ao seu devido tempo.

- Sim. - A loira levantou-se e puxou a morena pela mão, envolveu seu corpo com seus braços e guiou-as seguindo lentamente o ritmo da música, a morena encostou sua cabeça no ombro dela e fechou os olhos. O bar começava a se esvaziar e algumas luzes ja tinham sido apagadas, o clima estava perfeito para elas. - E eu espero que não demore muito.

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Emma colocou a camisinha e pediu para Regina deitar de lado, se posicionou atrás dela, abriu um das pernas da mais nova e roçou o pênis na entrada de sua vagina. A morena gemeu com contato e moveu seu corpo em busca demais. A empresária logo entendeu e penetrou ela lentamente, aproveitando a sensação que era ter seu membro inteiro dentro da boceta de Regina, ela era tão quente e tão apertada. Emma manteve o ritmo das estocadas e so aumentava quando Regina pedia. Vez ou outra, a morena a puxava pela nunca e beijava seus lábios com desejo, puxava seus cabelos lhe causando uma dor prazerosa e sussurrava seu nome em meio aos gemidos. O som característicos de seus corpos se chocando aumentava ainda mais a excitação das duas e era inevitável não sentir que o orgasmo logo viria.

Emma saiu de dentro da morena e espalhou beijos por suas costas até chegar no bumbum.

- Fica de quatro pra mim. - Ela pediu e Regina meio relutante aceitou. A morena achava que ficava muito exposta naquela posição. - Você tem uma bunda maravilhosa, Regina.

A loira esfregou seu pênis levemente por seu ânus e ela esperou ser penetrada ali, porém Emma não fez. Regina ficou um pouco aliviada com aquilo, a empresária era grande demais e ela não sabia se estava preparada para receber aquilo tudo dentro de si. A mais velha então voltou a penetrar em sua vagina, Regina gritou de prazer com a invasão e sentiu Emma recomeçar com o vai e vem das estocadas. A loira segurou na cintura da morena e aumentou o ritmo enquanto acariciava o ânus de Regina com o polegar. Ela sabia que assim daria prazer em dobro para a mulher e deixaria explícito seu desejo particular por aquela entrada. Emma diminuiu seu ritmo e puxou o corpo de Regina até que ela estivesse de joelhos na cama, com as mãos apoiadas na cabeceira da cama e sem deixar de penetra-la, a empresária começou a masturba-la, brincando com seu clitóris. Swan aproveitava pra chupar e morder os ombros e pescoço da mais nova, ouvindo ela gemer cada vez mais alto.

Emma retirou seu pau da vagina de Regina e virou o corpo da outra, deitando-a de com as costas no colchão. Colocou ambas as pernas da morena sobre seus ombros, apoiou as mãos de cada lado dela e se inclinou de modo que conseguiu ir ainda mais fundo em sua boceta. Regina já não tinha mais força para segurar seu orgasmo e depois de mais algumas estocadas firmes de sua parceira, ela se entregou ao prazer. A mais velha não precisou de muito mais pra gozar e logo o fez.

As duas ficaram paradas por um tempo, ate que Emma cuidadosamente saiu de dentro dela. Ela sabia que Regina poderia estar dolorida, afinal aquelas posições exigiram muito dela. Swan retirou a camisinha, amarrou a boca e jogou na lixeira, pegou uma toalhinha e molhou na torneira do banheiro. Quando retornou ao quarto, Regina ainda continuava da mesma forma, exceto que agora respirava com mais calma. Vagarosamente a loira passou o pano pelas pernas, vagina e seios da mais nova. Ela ouviu a morena resmungar um pouco, pensou que um banho seria bom, mas mudou de ideia quando viu Regina encolher-se na cama, pronta para dormir.

Emma ficou atrás dela e cobriu-as com um lençol, abraçando o corpo adormecido e caindo no sono em seguida.

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Lana recebeu uma ligação de Regina logo após acordar. Sua irmã gêmea contou-lhe como aquela viajem ao lado de Emma Swan tinha sido perfeita e que agora um relacionamento sério entre elas começava a se formar, nada confirmado, porém Regina tinha esperanças. Aquilo fora demasiado irritante para ela e Lana sabia que Regina não estava mais agindo de acordo com suas ordens. Ela precisava tomar providências ou perderia Swan para sua cópia mais nova.

- Alô? - Lana falou.

- Alô, gata! - O homem falou empolgado do outro lado da linha. - Achei que tinha esquecido de mim.

- Eu nunca poderia, querido. - Ela disse numa falsa simpatia e revirou os olhos. - Estou precisando de você.

- Basta falar. - Ele disse.

- É algo sobre Regina e Emma.


Notas Finais


Opa, olha dona Lana dando as caras!


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