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História A Filha do Chefe - Capítulo XVI


Escrita por: EmmalovesRegina

Notas do Autor


Oi gente *-*
Voltei com mais um capitulo pra vcs!
Não tenho muito o que falar sobre ele, só que espero que gostem *u*
Conserto os erros depois

Música: Ghosts - James Vincent McMorrow (coloquei porque acho ela tao linda e enquanto eu escrevia, ouvi ela diversas vezes kk)

Capítulo 16 - Capítulo XVI


The moon holds the light
And the moon's this spinning globe
Shedding light upon the road
The bird won't fly
And a bird without its wings is a low and tragic thing

Regina passou a mão distraidamente sobre a barriga enquanto repassava os últimos acontecimentos de sua vida. De uma hora pra outra, tudo mudou. Quando morava em Londres com sua avó, vivia apenas para estudar e ter uma boa formação. Depois de conversar muito com seu pai, lhe foi permitido voltar pra sua cidade natal para que pudesse finalizar os estudos. Foi quando conheceu Emma. Obviamente sabia que aquela mulher não passaria por sua vida sem deixa-la marcada, só que não imagina que fosse daquela forma. Envolver-se com a empresária foi a única coisa fora do comum que Regina fizera e por mais que tenha sofrido, não se arrependia de um só segundo que passou ao lado dela. Foi feliz, sentiu-se realizada e amou. Como nunca amou ninguém e como nunca amaria de novo.

Porém estava cansada e magoada com as mentiras de Emma e foi por isso que, indiretamente, pediu pra ela se afastasse. A morena sabia que se ela mesma dissesse aquilo a Emma, não iria até o final. Assim que aqueles belos olhos verdes fossem postos sobre ela, tudo desmoronaria e ela não resistiria.

- Ela se foi. - Cora disse fechando a porta do quarto. - Insistiu bastante como você disse que ela faria, mas acabou indo.

- Como ela estava? - Regina perguntou.

- Cansada e triste. Disse que te amava, que não sairia daqui, porém acredito que saber que você não queria ver ela agora a desestruturou completamente. Quem diria que Emma Swan daria o braço a torcer?

- Eu espero que ela entenda. - A mais nova disse olhando para a mãe. - Não está sendo fácil pra mim também.

- Eu sei, meu amor. - Cora sentou na beirada da cama e segurou uma das mãos da filha. - Ela perguntou pelo bebê.

- Eu queria ter dito a ela sobre a gravidez. Mas eu estava com tanto medo, mãe. Emma já tem tanto com o que se preocupar e eu temia que ela não assumisse, afinal não planejamos isso. E agora eu me sinto uma egoísta. Não posso nem compartilhar que nosso filho está bem porque não consigo perdoa-la. Ela esteve envolvida comigo e com Lana, minha irmã gêmea! Emma me traiu.

- Não vai ser fácil pra vocês, mesmo com todo amor que sei que sentem pela outra. É uma fase difícil e o caminho para a paz não vai ser melhor que isso. Tem certeza de que está pronta pra seguir sozinha, sem ela?

- Eu tenho você, meu pai e Zelena. - Regina sorriu. - O tempo dirá se Emma fará parte disso ou não.

Não demorou muito para que Regina já estivesse em casa. Foi recebida com uma pequena comemoração em família e muitos abraços, beijos e carinho foram dados. Ela até notou que Zelena estava bastante abalada com o ocorrido, afinal a mais nova estava viajando quando aconteceu. Killian também conversou muito com ela, nunca fora próxima do cunhado, mas naquele momento ele parecia saber lhe confortar.

Ela abraçou o pai quando o viu e os dois choraram sem dizer nada. Henry tinha sofrido bem mais nas mãos de Lana do que ela e ele ainda não tinha total consciência das coisas que levaram aquilo. Regina conversaria com ele depois.

Estava cansada demais naquele momento e queria o conforto e privacidade do seu quarto. Mas pra falar a verdade, ela queria estar deitada com Emma, protegida em seus braços e longe de todos. Deitou-se na cama e lembrou da primeira noite com Emma em seu apartamento. A loira moldava seu corpo ao dela, mantendo-a perto, pele com pele, envolvidas no mais puro sonho depois de uma noite de amor. Ela nunca esqueceria.

Quando acordou, a movimentação no andar de baixo era intensa. Olhou no relógio e os ponteiros marcavam meio-dia exatamente. Nunca mais tinha dormido tanto. Como mandava o hábito recém adquirido, acariciou a barriga, dando uma espécie de "bom dia" para o bebê.

Regina tomou um banho rápido e desceu, curiosa sobre o que estava acontecendo ali. Ela viu os empregados carregando malas para fora da casa e Zelena e Killian seguindo-os. Franziu o cenho e procurou pelos pais.

- O que está acontecendo? - Ela disse vendo que Cora mandava o mordomo levar mais uma mala. - Hey, mãe.

- Ah, bom dia, filha. - A senhora deu um leve beijo na testa da morena. - Seu pai e eu decidimos que era hora de esquecer as coisas que aconteceram e passarmos uma temporada na Europa.

- Europa? - Regina não podia acreditar. - Vocês tem certeza?

- Sim, Regina. Ele disse que não consegue ficar nessa casa por mais um minuto e acredita que uma mudança vai ser o melhor. Seu pai está tendo pesadelo desde aquele dia, está sendo horrível.

- Eu sei, estive aqui. Mas, porque tão longe? Porque não os EUA ou uma cidade do Canadá mesmo?

- Querida, eu sei que está pensando em Emma. - Cora disse. - Porém todos nós estamos fazendo isso pelo seu pai. Ele precisa disso.

E Regina não poderia abandona-lo agora, tinha total noção disso. Ela já tinha privado Emma de saber sobre o filho delas e agora a loira não veria nem mesmo o desenvolvimento dele. Não era justo, era?

We are ghosts
We are ghosts amongst these hills
From the trees of velvet green
To the ground beneath our feet
We are ghosts
We are ghosts amongst these hills
Pressing out along the shore
Pressing out along the shore

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- Como assim os Mills não moram mais aí? - Emma falou furiosa ao telefone. Há dois meses tentava falar com Regina, mas o número dela não funcionava. - Senhor, eu sei que sabe quem eu sou e talvez tenham te proibido de me deixar falar com a Regina ou qualquer membro dessa família, mas isso é urgente.

Ruby apenas via o desespero da amiga, que andava de um lado para o outro da sala com o telefone na mão.

- E você não sabe pra onde eles foram? - Ela perguntou, sua irritação aumentava a cada segundo. - Não tem permissão pra falar. Ok. Olha se eles voltarem, avise que liguei, por favor.

- Nada ainda? - A morena perguntou.

- Não. - Ela sentou, claramente frustrada. - Parece até que sumiram do mapa. Eu não acredito que Regina fez isso comigo.

- Você não pode culpa-la, disse que se afastaria.

- É, eu sei. Mas ela está esperando um filho meu. Não pode me deixar sem notícias.

- Emma, ela quase perdeu ele e ainda descobriu sobre você e Lana.

- Ruby, eu preciso ver ela. Conversar com ela e me explicar. Mesmo que Regina não me escute, eu não vou ter sossego enquanto não disser a ela tudo. Eu amo aquela mulher e preciso dela.

- E ela precisa de um momento. Eu sei que quase perdeu Regina e filho de uma só vez, mas pensa bem, ela está sofrendo bem mais e é normal que precise de mais tempo pra se recuperar e seguir a vida. Isso inclui te ouvir e decidi sobre o futuro de vocês duas.

- Já se passaram dois meses, Ruby.

- Nem que isso dure mais dois. Você também tem coisas pra organizar, eu vi a pobre Belle desesperada pra manter essa empresa no eixos enquanto você não tinha cabeça pra vim aqui. E ainda tem o seu filho Henry, ele também precisa de você. Mary me ligou e disse que não cumpriu com sua promessa de tirar férias com ele.

- Tudo bem. - Emma levantou as mãos, rendida. -  Estou sendo uma idiota, mais a vez. Pensei que seria fácil seguir sem ela, porém não é. Só que eu sinto tanto a falta dela, você não tem ideia.

- Eu posso imaginar, mas agora é hora de erguer a cabeça e andar pra frente.

Assim os meses se passaram. Emma viajou com Henry pra todos os países que o garoto desejava conhecer, também passou um tempo com os pais, em Storybrooke. Antes de tudo, deixou funcionários de alta confiança cuidando da empresa e deu férias mais que merecidas para Belle, que tratou de curti-las ao lado de Ruby. Por mais que quisesse esquecer, Regina sempre ocupava seus pensamentos e persistia em ficar. Durante todo aquele tempo, Emma não se envolvera com nenhuma outra pessoa, seu coração pertencia a morena.

The mountain song
Matters not the thoughts of thirds
Matters only to be heard
And though I'm gone
I will come again in Spring
When the harvest can begin

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- Ei, Henry, não mexa nisso. - Emma falou mais uma vez. O garotinho apenas riu e correu para o sofá, onde seus desenhos estavam jogados. - As bebidas da mamãe não são brinquedos, ok?

A empresária voltou sua atenção para os papéis que tinha em mãos. Henry tinha ficado com ela durante alguns dias pra que Mary e David pudessem viajar. Há muito tempo não ficavam sozinhos e a loira achou que não teria problema algum que seu filho ficasse com ela durante esse tempo. Claro que aquilo gerou uma enxurrada de perguntas dos paparazzis quando a viram na companhia no menino. Ela, ao contrário do que seus pais achavam que faria, não negou que Henry era seu filho. Obviamente, as páginas das revistas foram preenchidas com tais notícias no dia seguinte e ela conseguiu lidar bem com a coisa toda e ainda manteve o filho ciente da algazarra que aquilo traria pra suas vidas.

- Senhora Swan? - Belle chamou da porta. - Tem uma pessoa aqui que deseja vê-la.

- Tudo bem, pode deixar entrar. - A loira não tinha nada marcado com ninguém aquele horário. Estranhou por um segundo e seu coração disparou quando viu de quem se tratava. - Senhor Mills?

- Emma Swan, quer grande prazer reve-la.

Emma balançou a cabeça achando que aquilo era alucinação, mas quando o homem atravessou a sala e segurou sua mão, ela soube que era real.

- Senhor... Eu sinto muito.. Eu... - Emma ainda balançava a mão dele quando levantou. - Eu devia...

- Tudo bem, Emma. Pode sentar. - Ele lhe deu um sorriso amigável. - Como vai?

- O senhor é pai da Regina? - Henry perguntou, curioso. Ele havia chegado sorrateiramente até os outros dois.

- Ah, sim. - O senhor respondeu. - E você quem seria?

- Meu nome é Henry. - Ele disse educadamente. - Temos o mesmo nome.

- Eu devia ter adivinhado que você era o Henry pela descrição que Regina fez de você. Ela foi bastante detalhista.

- Ela falou de mim? - O menino arregalou os olhos.

- Sim, quase todos os dias. - O mais velho falou. - Ela sente a sua falta.

- Eu também sinto a dela. - O pequeno Henry ficou triste de repente. - Mamãe e eu estávamos falando dela ontem, do quanto ela faz falta pra nós dois e de como queríamos que ela estivesse aqui.

- Talvez ela esteja bem mais perto do que pensam.

- Ela está na cidade? - Emma se apressou em perguntar. - Por favor, Senhor Mills me diga.

- Sim e é por isso que eu estou aqui. - Ele respondeu. - Regina entrou em trabalho de parto há uma hora e antes de ir pra sala de cirurgia me pediu algo.

- O que? - Emma sentia sua respiração falhar e seu coração bater descompassado em seu peito. Seu filho estava nascendo e a mulher que ela ama estava de volta.

- Ela quer te ver.

We are ghosts
We are ghosts amongst these hills
From the trees of velvet green
To the ground beneath our feet
We are ghosts
We are ghosts amongst these hills
Pressing out along the shore
Pressing out along the shore


Notas Finais


Então, vejo vcs nos comentários?


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