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História A Filha do Chefe - Capítulo XVII


Escrita por: EmmalovesRegina

Notas do Autor


Oi gente *-*

Antes de tudo, eu gostaria de agradecer aos que acompanham essa historia desde o começo ou começou agora, enfim todos. Eu tenho adiado esse momento há um tempo, pq eu estava amando escrever pra vcs e ver o retorno nos comentários e favoritos. A Filha do Chefe, desde o momento que pensei, não era pra ser uma historia grande e eu me apeguei a cada detalhe dela e acabei por retardar o fim. Só que o dia chegou e eu sei que vou sentir uma falta enorme de escrever essa historia, so que tenho que dá meu adeus.
Acreditem ta doendo muito em mim por fim a isso :'(

Espero que gostem *u*

Capítulo 17 - Capítulo XVII


Emma entrou no hospital sendo acompanhada pelo pai de Regina e por Henry, que tentavam acompanhar as largas passadas da mulher ao seu lado. Assim que o Sr. Mills tinha lhe dado o recado da filha, a loira pegou o filho e o senhor e dirigiu o mais rápido que pôde ate a maternidade, mas não sem antes de deixar algumas breves instruções para Belle.

- Meu irmãozinho está aqui, mãe? – O pequeno Henry perguntou animado.

- Sim, ele está, quer dizer, é “ele”? – Emma perguntou para o Henry mais velho.

- Regina veio fazer todos as ultrassons sozinha e nunca disse qual era o sexo do bebê. – Ele deu de ombros. – Insistimos muito, contudo ela quis manter segredo.

- Onde ela está? – Ela perguntou, ficando um pouco impaciente. Não via a hora de ver sua morena.

- Emma, antes de ir, eu preciso conversar com você. – Ele começou. – Sei de toda a historia que envolve você, Regina e Lana e devo dizer que fiquei extremamente desapontado com tudo isso. Eu conversei com Regina e percebi que o coração da minha filha estava quebrado e que ela sofria, sentia sua falta, também percebi que mesmo depois do que fez, ela ainda amava você. Ela ainda ama você. – Ele apertou o ombro de Emma levemente. - Então, eu peço a você, se quiser tentar ter algo com Regina, por favor, cuide dela e cuide dessa criança que está vindo ao mundo pra iluminar nossas vidas. Eu conto com você.

- Senhor, é muito importante pra mim o seu voto de confiança. – Emma colocou sua mão sobre a do homem e apertou. – E quero pedir desculpas por todos os danos que causei a sua família e prometo que farei o possível pra deixar sua filha feliz, assim com meu filho, isso se ela ainda me der uma chance.

- Você tem que tentar, ela precisa de você. – O mais velho lhe lançou um sorriso. – Agora vá, ela está no quarto 202, esperando por você. 

- Obrigada, senhor. – A empresaria lhe devolveu o sorriso. – Então, Henry, o que acha de conhecer seu irmão?

- Vamos lá! – O garotinho jogou os braços pra cima e logo sua mãe o pegou no colo. – Eu também quero ver a Regina, sinto falta dela.

- Eu também, kid. – Ela sussurrou.

Antes de entrar no quarto, Emma respirou fundo e avaliou toda a situação. Quando passasse por aquela porta, veria a mulher que mudou sua vida e seu ser. Antes de conhecer Regina, Emma só havia amado uma única mulher, aquela que lhe deu Henry. Ela era tão especial, amável e incrível, que Emma às vezes achava que não a merecia. Presa dentro de sua muralha impenetrável, Swan a viu destruir cada parte daquilo que a impedia de experimentar o amor, como Regina fez. Com a Mills, a loira sentia que podia tudo e depois de longos meses sem se ver, o amor que as uniu estava ainda mais forte e mais intenso. Emma Swan não sabia o que era o impossível quando estava com Regina Mills. E ela estava ali pra pegar aquilo de volta.

Ela deu leves batidas na porta e uma enfermeira abriu, revelando o ambiente. Emma se identificou e imediatamente a mulher lhe deu passagem, deixando-a entrar. A loira prendeu a respiração quando a viu. Regina estava visivelmente cansada, mas ainda assim ostentava um lindo sorriso no rosto enquanto segurava um bebezinho coberto por uma manta azul junto ao peito. Ela estava amamentando-o e sussurrando algo para ele. Quando levantou a cabeça e seu olhar cruzou com o da outra mulher, seu sorriso não se desfez, muito pelo contrario, ele aumentou de tamanho e lagrimas vieram ao seus olhos.

- Oi. – Emma disse simplesmente, sussurrando, com medo de perturbar a paz do bebê.

- Oi. – Regina falou. – Pode se aproximar, não precisa ficar tão longe.

- Regina! – Henry se pronunciou e também sussurrou, como a mãe. Seus olhinhos dobraram de tamanho quando ele viu o bebê. – Ele é tão pequeno.

- Sim, mas não se deixe enganar, ele faz mais barulho do que pode imaginar. – Regina acariciou o rosto rosado do filho. – Diferente do irmão, que desde a hora que nasceu não fez nenhum.

- Irmão? – Emma falou, confusa. – Foram dois?

- Sim, dois meninos. – Regina disse rindo e apontou com a cabeça o local que o outro estava deitado. – Gêmeos.

- Oh meu Deus. – Swan olhou o pequenino extasiada. Colocou Henry no chão, que tratou de correr para o lado de Regina, e seguiu ate a caminha dele. De repente, ela se lembrou de Henry, ainda na incubadora. Tão frágil e indefeso e ela só queria protege-lo em seus braços, embalar seu sono e dizer que o amava, que a mamãe estava ali.

- Você pode segurar ele. – Regina disse observando a loira.

- Eu... Faz tanto tempo que não faço isso. – Emma respondeu. - Nem lembro com é.

- Você é a mãe dele, é algo natural.

Emma então passou um pouco de álcool gel nas mãos e respirou fundo antes de vagarosamente segurar o pequeno, ele resmungou um pouco por conta da recente movimentação, porém não chorou. Os olhos da loira encheram-se de lagrimas, uma nostalgia conhecida lhe abateu e ela encarou o filho. Para qualquer um aquele seria só mais um bebê normal, com o mesmo rosto de todos os outros quando são recém-nascidos, porém para Emma, aquela era criatura mais perfeita e encantadora que já teve o prazer de ver. Ela desejou poder cuidar dele, trocar cada fralda, dar mamadeira, cantar para ele dormir e ama-lo com todas as suas forças. E ela esperava que Regina permitisse isso.

- Você é tão lindo, meu pequeno. – Ela deu um leve beijo em sua testa e pôde jurar que viu o bebê rir. – Está rindo pra mamãe? Por Deus, eu já te amo tanto.

- Emma. – Regina a chamou e a loira olhou. – Quer dar um nome a ele?

- Eu posso? – A loira perguntou surpresa pela proposta.

- Claro que pode.

- Eu nunca te contei isso, mas eu passei um tempo num orfanato, na época que os documentos da minha adoção não estavam prontos. – A loira falou. – E lá eu conheci um menino que me defendeu dos outros que queria me bater, de alguma forma eles descobriram sobre minha condição e não aceitaram o fato de eu ser diferente. A partir daquele dia, ele virou meu amigo, a única pessoa que eu realmente confiava naquele lugar. Eu queria dar o nome dele a Henry, mas a pedido de sua mãe, não pude colocar.

- E que nome seria?

- Neal. – Emma olhou para o bebê e depois para Regina, procurando sua aprovação.

- É lindo, Emma. – Ela riu e olhou para o que estava em seus braços. – Gostou do nome do seu irmão, James?

A loira sorriu quando ouviu como se chamava seu outro filho. Estava tão feliz, tao realizada, tão completa. Nada no mundo poderia tirar sua paz, as pessoas que mais amava no mundo estavam ali reunidas, prontas para viver uma nova fase e até recomeçar quem sabe, como uma família. Depois de todos os tormentos e coisas ruins que passaram, depois de ficarem separadas por mais tempo do que desejavam, enfim podiam sentir alivio. Ela não desejava está em outro lugar.

- Eu disse pra minha mãe que seria um menino. – Henry falou para Regina. – E acertei em dobro!

Emma e Regina riram do menino e se encaram, cada uma imersa na dimensão de sentimentos que as envolvia. Milhares de palavras foram transmitidas através daquela troca de olhares, seus corações batendo fora do ritmo normal e a certeza de ainda havia muito amor ali. A loira não ia desistir de ter sua morena de volta, nem que ela fosse posta a prova e tivesse que mostrar o quanto Regina significava para ela, o quanto tinha sido difícil passar todos aqueles meses longe dela.

Elas não tiveram tempo para conversar, Cora e Henry ainda não tinham visto os netos e Emma saiu para que eles pudessem entrar. O pequeno Henry que pediu para ficar mais um pouco com os irmãos e com Regina, e a empresaria gostou de ver o quanto o filho gostava da nova parte de sua família.

- Mãe? – Emma falou ao telefone. – Como estão?

- A viajem está sendo maravilhosa. – Ela disse entusiasmada. – O Brasil é ainda mais bonito do que você mencionou, David até pensou em morar aqui! E você e Henry, como estão?

- Por Deus, segure o papai ou ele te troca por uma brasileira! – Emma falou e ouviu sua mãe rir do outro lado da linha. – Henry e eu estamos no hospital.

- Aconteceu alguma coisa? Vocês estão bem? – Mary estava desesperada.

- Não, acalme-se.  Nada de ruim aconteceu. – Swan disse. – Seus netos nasceram.

- O que? – Sua mãe disse rapidamente, sem entender. – Do que está falando, Emma?

- Regina entrou em trabalho de parto há algumas horas atrás e meus filhos nasceram!

Mary podia sentir a felicidade da filha em cada palavra e ela ficou sem palavras por alguns minutos.

- Mãe? Ainda está ai?

- Ah, sim... Emma me explique isso direito

- Está se sentindo bem, Mary? – A loira ouviu a voz do pai. – Com que esta falando?

- Diga a ele, mãe!

- David, Emma estava me contando que meus neto nasceram hoje, que Regina deu a luz a eles hoje.

- O que? – Ele quase gritou e Emma jurou que pagaria pra ver a cara dos dois naquele momento. – Me deixe falar com ela. – Houve uma movimentação e logo David falou. – Emma, o que está acontecendo?

 Então ela explicou com mais detalhes a história e seus pais não conseguiam se conter de tanta alegria, eles ate disseram que interromperiam as mini férias para conhecerem James e Neal .

- E quanto a você e Regina? – David perguntou.

- Acredito que ela queira conversa depois, com mais calma e quando estivermos em casa.

- Ela vai ficar na sua casa?

- Essa é outra coisa que ainda não resolvemos, acho que ela vai ficar com os pais, eles já devem ter tudo pronto em casa.

- Emma, acha que ela vai te manter distante? – David perguntou com precaução.

- Ela me chamou por algum motivo e eu espero que não tenha sido apenas para vê-los uma única vez. Eu preciso de todos eles na minha vida, pai.

- E vai conseguir isso. Você ama essa mulher, ama os seus filhos, lute por eles!

- Eu vou, pai. –Emma sorriu confiante.

- Ok, fique bem, nós te amamos.

- Também amo vocês.

Regina saiu quatro dias depois. O pequeno Henry pediu para ir lá todos esses dias e Emma sempre o levava, também queria ficar com eles. Neal parecia ter ficado apegado ao conforto dos braços de Emma e apesar de ser mais calmo que o irmão, o bebê aquietava-se completamente com a mãe loira. Como era de se esperar, Regina voltou a mansão dos Mills, o quartinho dos gêmeos estava pronto, juntamente com todas as coisas que eles e Regina precisariam e Emma os acompanhou ate lá.

Zelena, Killian, Mary e David apareceram para visita-los, todos encantados com a fofura dos gêmeos, principalmente Zelena, que não conseguia decidir qual dos dois seguraria. Foi um dia cheio e Regina estava completamente exausta, assim como o pequeno Henry, que já dormia na cama que foi colocada pra que a morena pudesse ficar mais perto dos filhos.

- Eu acho que é hora de ir, preciso levar Henry pra casa. – A loira foi em direção ao filho para pega-lo.

- Emma, você pode ficar? – Regina perguntou.

- É claro. – A mulher disse rapidamente

- Eu levo ele, filha. – David, que também estava ali, se pronunciou e segurou o menino nos braços. – Amanhã cedo ele vai querer voltar.

- Traga-o sempre. – A morena falou. – Eu amo ter Henry aqui.

- Também voltaremos, eu preciso mimar os meus netos. – Mary falou enquanto colocava um James adormecido no berço. – Boa noite.

Ela foi até Regina e Emma e pousou um beijo em suas testas antes de sair, fechando a porta atrás de si. O silencio ali dentro era sufocante e pela primeira vez em dias, Emma se viu sozinha com a morena e os filhos. Durante meses, ela pensou em cada palavra que diria quando a encontrasse, mas agora, ali diante dela, não sabia o que dizer. Se pudesse passaria horas olhando para ela, cada detalhe daquele rosto já conhecido e que ela foi privada de ver. Sentia falta do beijo de Regina, do toque dela em seu corpo, de cada coisinha que a mulher era composta.

- Pode deitar aqui comigo? – Regina apontou para a cama. – Eu estou um pouco cansada, mas creio que temos que conversar.

- Tudo bem.

Emma tirou as botas e a jaqueta e deitou-se de frente para a morena, olhando-a de perto. A íris verde em contato direto com a castanha e um mundo de coisas passando por suas mentes.

- Eu senti sua falta. – Regina falou, passando levemente uma das mãos no rosto de Emma, fazendo-a fechar os olhos e aproveitar o toque que tanto desejou. – Não se passou um dia que eu não pensasse em você e apesar de toda a dor que eu sentia ao fazer isso, era impossível te esquecer.

- Me sinto da mesma forma. – Swan respondeu. – Meu coração doía cada vez que eu pensava que nunca mais a veria. Fiquei tão dependente de você que viver já não era tão interessante sem você por perto.

- Eu devia ter te ligado ou tentado entrar em contato com você de alguma forma. Fui tão injusta te privando de saber sobre os nossos filhos.

- Não culpe a si mesma. – O coração de Emma acelerou ainda mais quando ouviu ela dizer “nossos filhos”. – Tudo o que aconteceu foi por minha causa, porque eu menti para você, escondi meu envolvimento com Lana e não ouvi o que tinha pra me dizer aquela noite no meu escritório. Aquela altura, eu já estava tão apaixonada por você e foi um baque muito forte quando assisti o vídeo. Eu fiquei cega de raiva e se não tivesse sido tão irracional a ponto de te colocar pra fora da empresa, muita coisa teria sido evitada. Queria te pedir desculpas por tudo, nem ao menos mereço o seu perdão, mas se me der uma chance, prometo que faço valer a pena.

- Eu sei que sim. – Regina se aproximou e beijou seu lábios, as duas suspiraram alto com o contato, há tempos esperaram por aquilo. – No dia que Lana nos pegou, eu achei que te perderia, achei que perderia meu pai, que perderia tudo. E isso me fez ver o quanto você era importante para mim, mesmo tendo me magoado profundamente. Não suportaria ver aquilo acontecer. No decorrer desses meses que estive distante, meu pai estava num tratamento com o psicólogo, assim como eu. De longe nos acompanhamos o julgamento da minha irmã e ela contou tudo: do dia que te conheceu, de como me induziu a fazer o que ela pedia porque sabia dos meus sentimentos por você, do vídeo que gravou com Robin no meu quarto e de como nos fez acreditar que você tinha me traído.

- Eu não fiz nada com ela aquela noite? – Emma perguntou surpresa. Lembrava do quanto estava bêbado e não conseguia controlar seus próprios movimentos. – Quando acordei no outro dia, ela estava lá no meu apartamento e eu disse a ela que não tínhamos feito nada, algo mim sabia que era verdade.

- Ela brincou a gente. – A morena enterrou seus dedos nos cabelos loiros, puxando Swan para um beijo singelo. – E ganhou o que mereceu. Ela está presa, pegou uma pena de 12 anos.

- Bem distante de nós, eu espero.

- Eu também. 

- Falando em “nós”, como vamos ficar, Regina?

- Com tudo resolvido, eu achei pudéssemos recomeçar , com uma família agora. – A mais nova disse. – Eu não vou da uma chance a você, vou dar para nós.

- Vai ser tão bom acordar com você todos os dias, poder fazer amor com você todas as noites e ter minha família vivendo comigo. – Emma segurou seu rosto entre as mãos, não poderia estar mais feliz.  – Eu te amo, Regina Mills.

- Eu também te amo, Emma Swan.

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Emma trocou o apartamento por uma casa afastada do centro da cidade, tratou de providenciar tudo e um pouco mais pra que sua família se instalasse bem no novo lar. Os gêmeos tinham seu próprio quarto, Henry também tinha o seu, pois moraria com a mãe agora e Emma e Regina também tinham o seu. Vários meses haviam se passado e James e Neal se pareciam cada vez mais um com o outro a cada dia. Regina contava com a ajuda de uma babá, da própria mãe e de Mary Margaret, que aparecia uma vez na semana pra visita-los junto com David. Todos estavam reunidos na casa, numa espécie de comemoração.

- Neal vai ser o meu afilhado, Zelena. – Ruby falou enquanto segurava o pequeno nos braços. –  Eu já falei com Emma e ela concordou, pode perguntar.

- Regina, eu achei que tínhamos conversado sobre isso. – Zelena cruzou os braços, visivelmente chateada. – Sua mulher tomou essa decisão e não te disse!

- Eu sinto muito, Zel, mas Ruby chegou primeiro. – Regina deu de ombros e sorriu ao ver Emma brincar com James, alheia a toda a situação. – E Belle já está de olho no James.

- Ah, não! – A irmã mais velha quase gritou. – Esse vai meu, nem vem.

Todos na sala riram da mulher.

- Ok, Zelena. – Belle levantou as mãos em sinal de rendição. – Eu posso esperar ate que elas tenham mais filhos.

- Quem vai ter mais filhos? – A loira perguntou se aproximando com James.

- De acordo com Belle, nós. – Ela foi ate Emma e beijou seu lábios, o menininho agarrou os cabelos pretos da mãe e riu. – Sei que ama eles, mas isso dói, James.

Regina conseguiu se soltar e pegou o filho nos braços, porém ele não ficou muito tempo ali, pois Zelena o pegou, declarando que ele era sua propriedade.

- Eu não tenho problema algum em ter mais filhos. – Swan abraçou a mulher por trás e depositou um beijo em seu ombro. – Quero essa casa cheia de crianças.

- Eu vou ter mais irmãos, mãe? – Henry perguntou afoito.

- Talvez, mas não agora.

A loira deu uma piscadela para o filho mais velho e voltou sua atenção para a mulher em seus braços. Ela não lembrava um momento em que fora mais feliz e até desejou parar o tempo, onde ela estava reunida com a mulher que amava, seus filhos, seus pais e amigos. Todos que amava estavam ali.

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- Tem certeza de que vai ficar tudo bem, mãe? – Henry perguntou a Regina. Depois de 4 anos convivendo juntos, o menino se acostumou com a ideia de chamar a morena daquela maneira. Na primeira vez que aconteceu, Regina ficou extremamente emocionada e chorou abraçada a ele.  – Posso ir junto.

- Não precisa, querido. – Ela beijou sua testa. – Vai ficar tudo bem sim.

- Eu sei que clima ai dentro vai ficar pesado, não quer que eu te acompanhe? - Emma disse.

- Não, amor, isso é algo que preciso fazer sozinha.

Regina entrou na sala sobre os olhares atentos de Emma, Henry e dos gêmeos, que ainda não tinham noção do que era aquilo tudo. Lana estava sentada do outro lado da mesa, com as mão algemadas postas sobre a mesma e dois guardas estavam parados perto da parede atrás dela.

- Devo admitir que fiquei surpresa quando me disseram quem era a visita. Eu não recebo uma desde que entrei aqui.  – Ela falou, ainda matinha o mesmo tom provocante quando falava. – Olá, Regina.

- Lana.

- Espero que não tenha me feito perder tempo, odeio olhar pra essa sua cara e lembrar que existe alguém igual a mim.

- Achei que já tivesse superado.

- Não tem como superar acordando todos os dias nesse lugar. – Lana disse com nojo, o ar de superioridade saindo dela. – O que quer?

- Eu vim te dar o meu perdão. – Regina viu sua irmã gêmea soltar uma gargalhada alta e olha-la como se esperasse ouvir que aquilo era uma brincadeira de mau gosto. – Apesar de ter quase ter feito eu perder os meus filhos quando atirou em mim, eu a perdoo. Sei que não deve estar sendo fácil pra você viver aqui sem que papai e mamãe venham te ver e...

- Porque acha que eles se importariam agora se nem mesmo quando eu morava naquela casa eles se importavam? – Lana disse acida. – Eu fiz coisas que eles nem imaginam e eu podia fazer o que eu quisesse que eles nem ligariam! Mesmo depois de tantos anos você continua sendo a mesma ingênua de sempre. Eu não quero a merda do seu perdão, quero ver você cair, infeliz e sozinha.

- Nunca vai conseguir isso. – Regina disse segura de suas palavras. – Eu tenho todos que amo ao lado, me deixando forte e me protegendo. Nada do que diga vai me afetar.

- Saia daqui, eu não quero ver a porra do seu rosto nunca mais. – Lana se aproximou perigosamente de Regina e isso alertou os guardas. – NUNCA MAIS!

Regina viu Lana ser arrastada pra fora da sala e conseguiu respirar tranquilamente. Quando saiu do local, encontrou sua família esperando, aflitos e preocupados.

- Como foi lá? – Emma já roía as unhas aquela altura. – Saiu rápido.

- Ela ainda está com raiva e não quis ouvir tudo que eu tinha a dizer. – A morena se acomodou no abraço da outra. – Estava esperançosa quanto a essa conversa.

- Você tentou. – A loira plantou um beijo no topo de sua cabeça. – Vamos pra casa.

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Regina sentiu a brisa quente bater em seu rosto. Emma pilotava habilmente a lancha, indo em direção à pequena ilha que esperava por elas. Há algumas horas atrás, a cerimonia de casamento de Emma Swan e Regina Mills acontecera. A igreja estava linda, completamente decorada de acordo com o planejado, os convidados preenchiam os bancos e demonstravam em seus olhares toda a emoção de poder presenciar aquela tão esperada união. A morena lembrou de suas próprias lagrimas escorrendo por seu rosto enquanto ouvia Emma proferir as mais belas palavras de amor que tinha escutado. Ela nem mesmo se achava merecedora de tal amor. Emma por sua vez, ostentava um sorriso que lhe rasgaria o rosto quando ouviu o audível e claro “sim” de sua morena. Ficaram por bastante tempo na festa, dançaram, beberam e por fim se despediram dos filhos, Regina com muito mais pesar do que Emma.

Agora estavam indo para lua-de-mel, desfrutar da presença uma da outra, longe de tudo e de todos. Claro que amavam passar o tempo com os filhos, mas eram um casal e também sentiam falta de um momento a sós. E Emma resolveu aquilo quando decidiu que o Brasil seria mais que adequado para elas.

Quando  chegaram na encosta da ilha, Emma parou a lancha e ajudou Regina a descer pedindo que ela ficasse ali ate que ela colocasse as malas pra dentro da mansão. A morena aproveitou para tirar as sandálias e conseguiu sentir a areia quente debaixo dos pés, observou a loira voltar, já desprovida da parte de cima da roupa e sem os sapatos e sorriu com a visão. Soltou um gritinho de surpresa quando Emma a ergueu nos braços e levou para o mar tratando de tirar seu vestido.

- Esta louca? – A mais nova perguntou quando viu o vestido flutuar pra longe, ela agora so usava uma calcinha. – Eu gosto daquele vestido!

- Eu compro outro igual se quiser.

Então Emma a beijou e Regina esqueceu de tudo, apenas aquela boca importava para ela. Ela conseguiu sentir a ereção da loira próxima a sua intimidade e gemeu no meio do beijo. Com uma velocidade impressionante, a mulher retirou todas as roupas que faltam e em questão de segundos, penetrou Regina. Agora as duas gemiam enlouquecidamente, aproveitando aquilo. Emma lambeu o lóbulo da orelha da morena e mordeu em seguida, Regina passava as unhas pelas costas brancas de Swan e isso a incentivava a aumentar suas investidas dentro da morena.

A empresaria saiu da agua carregando Regina, seu pau ainda enterreado na boceta da mulher. Elas chegaram ao quarto e continuaram o que estavam fazendo. A loira ia cada vez mais fundo, mantendo o ritmo da estocadas.

- Você é tão gostosa, puta merda. – Emma sussurrou em seu ouvido. Regina sentiu que podia gozar a qualquer momento. – Eu nunca vou cansar de foder assim.

- Que boca suja, Swan. – Ela disse e a loira pegou uma de suas pernas e colocou sobre os ombros, arrancando dela um gemido particularmente alto. – Porra!

- Olha a boca, Mills. – Ela disse debochando. Saiu de dento de Regina e deitou-se ao seu lado na cama. Seu pau completamente ereto e brilhando, coberto pelo prazer da morena. – Senta nele.

Regina adorava quando Emma lhe dava ordens no sexo, ela sempre estava submissa aos desejos da mulher que amava e sempre obedecia.  Ela pegou o pênis da esposa e guiou-o lentamente ate sua entrada, brincando. A loira colocou as mãos em sua cintura e baixou seu corpo, vendo seu pênis sumir dentro da morena. A mais nova nunca se acostumaria com o tamanho daquele pau, que sempre a preenchia. O sobe e desce ritmado do seu corpo começou e ela colocou as mãos sobre os seios de Swan, massageando-os prazerosamente. Emma a segurou pelo bumbum parando seus movimentos e ergueu seu próprio quadril, entrando e saindo de dentro dela rapidamente. As duas diziam em voz alta o nome da outra, junto com promessas e juras de amor. Logo voltaram ao movimento anterior e Regina recomeçou sua cavalgada, rebolando deliciosamente no pau da loira.

O ápice chegou junto para as duas. Seus corpos suados, seus corações acelerados e suas respirações descompassadas se fizeram presente. Nada foi dito por longos minutos.

- Eu estou tão feliz. – Emma disse enquanto abraçava a outra mulher. – Você está?

- Bem mais que feliz. – Ela apoiou o queixo no peito da loira. – Espero que isso dure muito.

- Para sempre.

Elas não precisaram falar mais nada naquele momento. 


Notas Finais


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