História A filha do Coringa e da Arlequina - Jogo Perigoso? Eu Gosto Disso!

Quando Entrei dentro de casa, tudo estava destruído, não tudo, mas quem esteve lá quebrou copos, havia cacos de vidro por todos os lados, Retratos e quadros no chão. Fui andando até a cozinha na defensiva pra ver se tinha alguem querendo roubar a casa dos meus pais, mas o que havia lá era mais bagunça. Fiquei pensando no que poderia ter acontecido, varias cenas passaram pela minha cabeça, eu não queria pensar o pior até que...

Vi um papel amassado no chão da sala, perto da porta. Abaixei pra pegar o papel, coração apertando no peito e algo me dizendo que o pior só estava começando. No bilhete dizia:

- Sabe, quando conheci você, pensei que era igual sua mãe e seu pai, mas vejo que você é só uma garotinha que chora quando alguém rouba seu docinho, você não é de nada! Vou fazer ela sofrer, pensei... Kkk Ai lembrei dos seus pais. Quer eles? Sabe onde os encontrar, vem buscar!

Marco, filho da puta! E Você John, Aaaah... Vou matar os dois!

Subo as escadas correndo, imaginando como eles conseguiram pegar meus pais, sei que eles não praticam a muito tempo, mas eles estão super em forma, ganham pra qualquer um! Tentei não pensar no pior, mesmo sabendo que meus pais estavam em perigo, queria pensar que eles conseguiram escapar ou deram uma surra no marco.

Entrei no quarto onde meus pais guardavam as roupas que usavam, peguei uma roupa da Harley, sei lá, mas esta meio difícil eu chamar Harley I Joker de mãe e pai, me sinto uma bebezinha. Visto a roupa e penso como vou chegar até lá, já que estava anoitecendo e era muito longe o depósito onde eu sabia que meus pais estariam. Desci as escadas correndo, fui na garagem e por sorte estava o carro do meu pai. Eles sempre pensaram que eu não sabia dirigir, mas quando saiam sem o carro, eu pegava o carro e seguia as instruções que o meu pai me dava ao dirigir me levando para o inferno, ops! O colégio. Não pensei duas vezes e tirei o carro da garagem, voltei pra dentro de casa, pois havia esquecido o celular.

Antes de dar a partida no carro, celular toca, minha música preferida: the chainsmokers, logo atendo, Thaís!

- Fala!

- Poxa Corina, estou preocupada com você! Eu sou sua amiga, fala comigo.

- Thais, agora não posso falar, estou muito ocupada, depois agente se fala!

- Pera, ocupada com o quê? Posso te ajudar se quiser!

- Ninguém pode me ajudar, a não ser eu mesma, tchau.

Desligo antes que ela fale mais coisas, e eu não quero envolve-la nessa parada. Celular toca, mas dessa vez não é ligação e sim uma mensagem de Marco dizendo: A criança não sabe o que fazer é? Pelo visto a fedelha não é de nada mesmo. Se você não chegar logo, vou ter que dar um fim nessa sujeira que esta aqui. Bjs linda!

Que Vagabundo! Como pode insultar meus pais dessa forma. Pois eu vou fazer ele engolir as palavras, só que, com as palavras o dentes vão junto!

Fiz um rabo de cavalo no cabelo, liguei o carro e dei partida. É hora de chegar em grande estilo' hahahahahah Vou te mostrar Marco, quem é fedelha, vou te mostrar do que eu sou capaz e te dizer que eu não sou muito fã por doces.

Sai disparada com o carro, me sentido triste e ao mesmo tempo mulher, mais livre, mais capaz. Sabia que não poderia deixar nada acontecer com minha família, eu jamais me perdoaria se algo acontecesse e eu acabasse os perdendo. Chorei no caminho, mas de raiva, dessa vez eu estava disposta a salvar meus pais e me tornar uma assassina. Estou disposta a matar Marco, John e quem vier pra cima.

Será que é o certo matar Marco? Algo em min falava, mas eu não queria pensar, eu não quero, não posso, minha mente me mata e eu preciso me descobrir, descobrir se sou boa ou má.

Vou matar Marco, custe o que custar.