História A filha do Coringa e da Arlequina - Ela precisa de min!

Thaís:

Hj Corina estava diferente comigo, o que esta acontecendo com ela? Eu precisava saber! Saí do meu quarto e fui em direção ao quarto dos meus pais, olhando pela greta, eles estavam, quer dizer minha mãe estava, Affs! Dando uma bronca no papai por ter esquecido de trocar o pneu só carro. Meu pai estava lendo um jornal, melhor dizendo, fingindo ler, mas apreensivo em cada palavra que minha mãe dizia pra depois usar contra ela. Corri pro meu quarto e comecei a pensar no que fazer para ir na casa de Corina, sei que estava tarde mas algo me dizia que nada estava bem, algo muito ruim estava acontecendo!

Tive a ideia de colocar travesseiros na cama pra parecer que eu estava dormindo. Logo em seguida pulei a janela, eu estava de calça moletom, blusa de frio e tênis. Peguei um ônibus e em alguns minutos já estava na frente da casa de Corina. A casa estava escura mas achei muito estranho a porta esta encostada, ao aproximar-se da porta, subiu um arrepio em meu corpo, que foi tomando cada parte de min. Entrei e tomei um susto ao ver o estado em que a casa se encontrava, andei por cada comodo, mas nada de minha amiga e seus pais.

Realmente, algo muito ruim estava acontecendo e eu precisava descobrir! Como vou deixar minha amiga assim, sozinha? Não sei o que esta acontecendo, mas vou descobrir!

Desci as escadas, precisava raciocinar e tentar entender tudo que estava acontecendo, então sentei no soma pra raciocinar melhor quando percebi que havia um papel amassado no chão. Não pensei duas vezes, logo abri e li o que haviam escrito nele. Fiquei chocada com o que estava escrito...

Harley e Joker sequestrados? Como pode isso acontecer?!

Não vou deixar minha amiga sozinha nessa! Ela me ajudou muito e me mostrou que eu não devo me esconder e ter medo de ser quem sou. Não posso deixar ela sozinha.

- Mas onde ela deve estar? Fiquei pensando...

- Háa! Lembrei de tudo que Corina havia passado um tempo atrás, talvez ela esteja no deposito de resíduos químicos, eu acho! É pra lá que eu vou!

Saio correndo em direção a frente da casa, ando um pouquinho pra chegar num ponto de ônibus que havia logo ali e aguardo um pouco. O depósito é um pouco longe, então, vai demorar um pouco pra eu chegar lá.

Olho no relógio preocupada e logo o ônibus para na minha frente. Estou tença, esta muito frio, fica até mais trêmulo respirar e sentir aquele ar gelado passando pelas minhas narinas. Sei que Corina não vai gostar, imagina meus pais, eles vão me matar se saber o que estou prestes a fazer.

Mas não vou deixar Corina sozinha nessa. Sei que não sou forte o suficiente mas faço o que for preciso pra ajudar ela. Espero que nada de ruim tenha acontecido com ela e seus pais. Ante que o ônibus dê a partida, me passa imagens na cabeça e chego a conclusão de que talvez eu esteja correndo mais perigo do que qualquer pessoa e que só posso estar ficando louca igual Corina. Arriscar minha vida assim, é pedir pra morrer.