História A filha do Coringa e da Arlequina - Essa Luta Acaba Aqui e Agora! Parte 2

Thaís:

O ônibus para em uma rua deserta, mas ainda estava distante do deposito onde Corina deve estar, acho que ninguém vai naquele lugar, por isso o ônibus parou aqui. Desci rapidamente do ônibus, e comecei andar a procura desse deposito. Demorou uns 15 minutos e logo cheguei onde queria, um lugar provavelmente abandonado, sei lá. Pudi ouvir ruídos vindo de dentro e sem exitar corri imediatamente para dentro.

Entrando lá dentro, logo pude ver Corina lutando contra um homem e seus pais lutando com outros caras, bem fortes! Quando vi um homem vindo em minha direção, não deu tempo de correr e ele segurou me pelo pescoço, quando Corina grita o meu nome, todos ouvimos um disparo. Todos param para entender o que aconteceu. Vi os pais de Thaís nervosos e seus olhos não desgrudavam de sua filha, pensei.. E se o tiro pegou nela? Não, isso não pode acontecer!

Grito - Corina! Corina!

Piso no pé do cara e logo corro pra mais perto quando ela abraçada com o cara que havia lutado aos pouco vão agachando no chão. Conheço essa cena...

Eles se agacham até o chão, até se desgrudarem e todos verem quem foi ferido, essa é a pior parte!

Meu coração aperta no peito. Começo a chorar e quando finalmente se desgrudam percebo que Corina acertou o homem com um tiro no peito. Me Afasto dela e seus pais correm pra abraça-lá.

Os caras correm, fogem e eu não sabia se corria ou ficava ali parada, esperando uma reação dela ou ela esperando uma reação minha.

Corina:

Meus pais me abraçam e eu começo a chorar, acabei de matar os dois últimos da luta e matei Marco como prometido. Chorei sem parar. Quando me lembrei que minha melhor e única amiga verá toda essa desgraça.

Aos poucos olho para Thaís, enchugo minhas lagrimas e me levanto do chão. Olho diretamente para em seus olhos começo a falar.

- Sei o que esta pensando, sei que não é fácil saber que tem uma amiga assim. Sabe o quanto esta sendo difícil pra mim? Essa dor que não passa, esse tormento que não acaba. Por favor, não se vá! Fique! Eu preciso de você.

- Você precisa de mim? Perguntou ela

- Mais do que tudo.

- Eu... Eu não sei se consigo, eu não sei se posso. Tenho medo Corina, medo, entende?

- Entendi, medo de min...

Antes que ela respondesse, saí correndo, corri o mais longe que pude sem impedir minhas lágrimas de cair. As lagrimas ficavam no caminho e junto ficava tudo que eu passei, pois eu jurei deixar tudo para trás.

Avistei um casebre numa rua desconhecida, parecia abandonado, então resolvi entrar e realmente não havia ninguém ali. A casa estava vazia, só tinha um colchão velho no chão, não havia quartos, só uma sala e uma cozinha. Não deitei no colchão, preferi me deitar no chão, pois não sabia quem havia deitado nele. Passei a noite toda chorando. Minha vida não seria mais a mesma, tudo tinha acabado, sonhos, desejos, planos. Sabe por quê? Porque as pessoa não ousariam chegar perto de min. A menina que mata, a menina que não tem bondade no coração a filha do rei e da rainha de Gotham City.

Quem chegaria perto de mim?

As pessoa vão me odiar depois daquele Reality, onde eu fazia varias pessoas sangrar, um mal exemplo para a sociedade. Nunca mais, nunca eu voltarei pra casa. 

"_ Amanheceu_"

Acordo e logo me assusto ao ver um rato perto do meu rosto. Levanto rapidamente e saio daquela porra de lugar. A primeira coisa que fiz foi dar um jeito de tirar aquelas roupas, as pessoas me reconheceriam logo, logo.

Dei sorte ao ver uma casa com a janela aberta, precisava chegar até a janela e pra isso precisei subir em uma árvore próxima a casa. Subo na arvore já que era fácil fazer isso, me equilibro em um ganho, dou um impulso e salto na janela, na esperança de que não tenha ninguém dentro do quarto.

Percebo não haver ninguém e mais uma vez dei sorte por ser um quarto feminino. Não perco tempo e logo vou no guarda roupas escolho uma calça que ficou muito apertada, acho que a menina era mais magra que eu, coloco uma camiseta preta de manga, uma toca e um blusão de frio pra esconder meu rosto. Peguei uns sapatos allstar, também ficou apertado, merda! Vai apertado assim mesmo! Ouço passos na porta e corro em direção à janela, me jogo de lá e caiu de uma altura de no maximo 7 metros, eu acho!

Saiu correndo e a visto um ônibus, aceno pra ele parar e entro. Decido ir em casa pegar algumas coisas sem que meus pais vejam. Demorou um pouco pra eu chegar em casa. Percebo que a casa esta vazia, ótimo! Meus pais devem estar me procurando, essa é a hora de pegar todas as minhas coisas, meu carro, ir embora e nunca mais voltar.