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História A filha do Coringa e da Arlequina - Louca, Eu?


Escrita por: AmandaHarley e AmandA

Capítulo 20 - Louca, Eu?


Fanfic / Fanfiction A filha do Coringa e da Arlequina - Louca, Eu?

Após pegar o carro, celular, roupas, rapidamente saí de casa levando também um dinheiro que guardei das minhas economias. Tinha que achar um lugar pra ficar, resolvi parar numa lanchonete para comer algo, estava com muita fome. Pedi algo para comer na esperança de que não me reconhecessem, até que saiu um noticiário na TV do estabelecimento sobre min.

" Menina com problemas mentais fugiu após matar um mulher, dois homens e ferir oito pessoas na noite passada. Caso alguem à encontre, ligue para a clínica de psiquiatria ou entre em contato com a polícia, disque 190."

Meu coração disparou naquele momento, coloquei a toca na cabeça e saí sem comer nada. Antes de ir para alguma pousada ou coisa do tipo, resolvi parar perto da casa de Thaís na esperança de ver minha amiga, ou melhor dizendo, quem era minha amiga. Mas nem sinal dela.

Então fui na casa de Enrik, eu só queria vê-lo nem que seja de longe, sem poder tocá-lo, precisava dele. Mas ao chegar perto de sua casa me deparei com uma cena que me fez desabar. Lá estava ele com Lorena, eles riam, estavam tão próximos, que pudi perceber que ele nunca me amou, ele não me ama.

Arrastei o carro com tanta raiva, acho que eles me viram porque Enrik gritou meu nome. Rapidamente achei um lugar pra ficar ' Pousada Rest' . Assim que fiz a reserva, entrei rapidamente no banheiro para um banho e junto com a água do chuveiro minhas lagrimas escorriam. Parei no tempo onde imagens começaram a passar pela minha cabeça, eu só queria esquecer de tudo.

Saí do banho parei no canto da parede do quarto e comecei a bater minha cabeça na parede para ver se eu apagasse de vez, se eu esquecesse tudo de uma vez. Pode acreditar, aquela dor que eu sentia a cada batida contra a parede não doía mais que meu coração, cada lembrança fazia doer mais e eu precisava esquecer de tudo que havia acontecido.



_Acordo com a luz do sol no rosto, vou no banheiro fazer minha higiene e logo me troco. Coloco um shorts Jens, uma blusa preta de alça, algo bem confortável já que tinha uma semana pra ficar na pousada e resolver minha vida.

Me assusto quando o celular toca...

Atendo - Alô!

- Corina? Do outro lado da linha estava Thaís. - Onde Você está? diga por favor!

-,Não importa onde estou! Não se preocupe comigo, vou ficar bem, se é que isso te importa!

- Claro que me importa! Você significa muito pra min e eu pra você.

- Como tem tanta certeza de que significa muito pra min?

- Não significo?

- Significava. Foi difícil pra ela ouvir aquilo, mas pode acreditar em min doía muito. Falar aquilo me matou.

- Seus pais estão te procurando Corina. Eles estão sofrendo e precisam de você, será que você não vê o que esta causando?

- Muita desgraça não é? Perguntei

- Não é isso e você sabe! Você esta nos deixando preocupados e muito nervosos, você precisa voltar.

- Tchau Thaís!

- Não desligue agora! Gritou

- Porque?

- Espera um pouco, Eu Amo Você!

Troquei a frase ' Eu também te amo' pela frase ' Eu te odeio'  quando vi pela janela uns carros chegando na pousada e cercando todo o lugar.

- Corina! Corina!

Desligo o celular e me encosto no canto da parede. Eu sabia que não tinha mais jeito, estava cercada e não tinha como fugir.

Logo batem na porta, mas não abro, apenas fico no canto da parede como um animal assustado.

Batem outra vez, mas na terceira derrubam a porta. Entra uns homem com roupa branca e me puxam pelo braço, começo a me debater e gritar...

- Me soltem! Me soltem!

Começaram a ficar mais agressivos. Percebo esta sendo furada no pescoço, apago e nao vejo mais nada.


Acordo meio grogue. Estava ainda tonta e fraca. Tudo estava estranho, eu estava estranha até me cair em sí de que eu estava com uma roupa branca, uma camisa de força, eu estava em um quarto de vidro, sendo observada, eu acho! Apenas levantei, olhei para os lados e disse a min mesma: eles estão me assistindo, então vou dar o show que eles querem.

Joguei meu corpo contra o vidro,  ainda fraca, algo forte foi subindo dentro de min que me fez ficar descontrolada. Eu gritava...

- Eu não mereço estar aqui!

- Eu não mereço estar aqui!

- Estão ouvindo?

-,Eu não mereço.

Entrou dois caras de branco e me levaram para fora, me colocaram em outra sala, deitaram-me em uma maca, me amarrando em uns cintos e me eletrocutaram. A eletricidade vinha da própria maca, envolvendo cada parte do meu corpo. Senti minha mente se esvaziar. Eu estava me esvaziando.


Depois daquele tormento me colocaram em um quarto todo branco, só avia uma cama. Eu estava com tanta raiva por ter sido abandonada pelos meus pais. Como poderiam me deixar aqui? Como poderiam me trair? Todos me enganaram. Thaís, Enrik, meus pais, todos! E agora?!

Eu estou aqui nesse inferno, mas eu juro, juro que quando sair daqui irei me vingar de cada um. A muito tempo venho deixando para trás aquela menina que não sabia quem erá, porque hoje eu sei quem eu realmente sou e o que eu quero. VINGANÇA!



" 6 Meses se Passaram "

_ Já faz 6 meses que estou aqui. Nem se quer uma visita ou uma noticia de quem eu amei um dia 'Enrik. Nem se quer uma visita dos meus pais, nem de Thaís. O tempo passa e a cada dia minha sede de vingança aumenta. Estou ficando mais pronta, mais determinada. Hj é a minha primeira consulta com a nova psiquiatra, todas as outras nunca conseguiram tirar nada de min. Mais uma estupida, idiota, traidora, imbecil que terei que aguentar.


Doutora: Charlene Sánchez


Carlos: Doutora terá que ter muito cuidado com Corina, entendeu?

Charlene: Sim Diretor Carlos, já entedi tudo e seguirei as regras que você me deu.

- Iae, como foi conhecer esse lugar? Se sentiu a vontade? Rsrs

- Sabe que não é um lugar de deixar qualquer um tranquilo ou a vontade, mas sinto que não irá demorar para eu me acostumar!

- Claro, só não sei se irá se acostumar com as consultas, principalmente com Corina.

- Me diga uma coisa Diretor! Os pais dela estão presos por quê? Ouvi dizer que ela quem cometeu os crimes.

- A verdade Charlene, os pais dela eram um perigo, jamais deixariam que à colocássemos aqui, poderiam fazer algo de ruim, sabe?!

- Mas eles já não estavam curados?

- Sim, sim! Mas não permitiriam que sua filha fosse trazida para cá, com certeza tentariam algo contra.

- E ela sabe disso?

- Não, ela não pode saber! O caso dela é delicado Doutora. Se ela saber disso tentará fugir daqui. Ela é muito perigosa, Por isso deve se cuidar quando estiver com ela.

- Entendo, Chegou minha hora!

- Boa sorte Doutora!

- Obrigado Senhor Carlos!


_ Seja o que Deus quiser!




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