História A filha do Coringa e da Arlequina - O jogo Começa!

- Hj é a quarta consulta com Charlene. Aos poucos vou ganhando a confiança de todos, estou mais calma, pelo menos é o que acham! Já se passou 1 Mês e meio, daqui à dois meses faço 17 anos, antes disso tenho que sair daqui.

Vou ser consultada logo, logo. Tenho que me preparar! Meus planos estão dando certo, vou fazer a mesma coisa que meu pai. Vou ganhar a confiança de todos e fazer com que me soltem dessa camisa de força, vou roubar armas e as esconder e na hora certa coloco meu plano em ação.

- Olá Corina, tudo bem?

- Sim doutora, estou ótima e você?

- Huum, bem também! Vejo que esta muito melhor, você mudou muito.

- Fazer o que né! Não posso agir como uma louca se não sou uma, não é mesmo?!

- Tem toda razão! Disse sorrindo. Então vamos começar!

- Me diga como se sente em relação aos seus pais?

- Bom doutora... Não posso culpa los por esta aqui, sei que devem ter uma explicação, talvez não teriam forças para me ver nessa situação, pois... Sei que eu estava precisando de ajuda.

- Hum, ótimo! Você os perdoou então?

- Sim, sim! Não quero guardar magoas de ninguém.

- O que você sente em relação a min?

- Você me ajudou muito, confio em você!

- Que bom Corina! Obrigada por confiar, sou sua amiga agora.

- Posso li fazer uma pergunta? Perguntei arqueando uma sombrancelha.

- Sim, Pergunte!

- E você, confia em min? Fui direta.

Ela me fitou por um tempo tentando ler minha mente, mas viu que eu esperava por uma resposta.

- Sim, confio em você! Disse sorrindo.

- Prove então! Falei devolvendo o sorriso.

- Como quer que eu prove? Perguntou.

- Não aguento mais ficar presa nessa roupa, solte-me! Já que confia em min, deve saber que não tentarei nada contra.

Ela ficou me olhando por um tempo, fiz beiço e cara de triste, esperando sua reação.

- Tudo bem! Disse se levantando.

- Como? Você vai mesmo me soltar?

- Sim!

- Não tem medo de min doutora?

- Confio em Você!

Ela me soltou daquela camisa, olhei para ela e dei um passo a frente, ela deu um passo atrás, fui me aproximando e ao chegar bem perto a abracei. Ela deu um suspiro e eu abri um sorriso sem que ela percebesse.

- Corina, estou te soltando mas você sabe que não poderá sair de sua sala. Se fosse por min você não ficaria presa, entendi?

- Entendo! Tbm sei que pode muito bem conversar com o diretor sobre minha melhora não é mesmo doutora?

- Não será fácil, mas vou tentar! De qualquer forma não deixariam você sair daqui desse centro de recuperação. Vou ver se consigo, pelo menos, que ande livremente pelo Arkham.

- Tudo bem doutora, confio em você!

_ Faz duas semanas que espero uma noticia, quero saber se vou poder sair dessa sala, preciso sair daqui o mais rápido possível! Ouço a porta do meu quarto se abrir.

- Doutora o que faz aqui? Abro um sorriso.

- Venho com boas notícias!

- Não acredito, você conseguiu? Vou poder sair do quarto?

- Sim, você poderá sair, tive que conversar serio com o diretor Carlos e ele permitiu sua saída já que tem muitos guardas aqui.

- Que bom Lene! Fui para abraça lá. Vou poder sai hoje? 

- Sim, com uma condição.

- Diga, diga...

- Você não pode manter contato com os funcionários, muito menos com os loucos daqui, terá que manter distância da diretória e do deposito.

Eu sabia de que deposito ela se referia, o de armas, então fiz de desentendida.

- Que deposito doutora?

- Não, Esquece o quê eu disse.

- Ta. Posso ir agora?

- Vá! Ela disse rindo e negando com a cabeça.

_ Andei por vários lugares, fui conhecendo bem todas as salas, o depósito, quem possuía as chaves da saída, mas com muita cautela para ninguém perceber os meus planos. Era meio difícil de andar por aqui, muitos guardas ficavam de olho em min, mas depois de um tempo fui ganhando confiança, todos me comprimentavam e paravam para falar comigo. Me senti até mais humana, mais gente como eles.

O tempo foi passando e eu só precisava ganhar a confiança do diretor. Fui até sua sala.

- O que faz aqui? Perguntou.

- Posso? Apontei para a cadeira a sua frente, sendo educada.

- Sim, Sente-se! 

- Sei que não confia em min, mas não tomarei seu tempo. Só vim li fazer uma pergunta sobre meus pais.

- O que quer saber? Falou num tom grosseiro.

- Quando eu vim para cá, eles não ligaram nem se quer uma vez para saber como estou?

Ele me olhou meio pensativo, percebi que escondia algo e estava pensando no que dizer.

- Bom... Eles ligaram umas duas ou três vezes mas foi uma ligação rapiada. Não queriam falar muito.

- Então é verdade!

- O que é Verdade? Perguntou

Me fiz de coitada e deixei escorrer uma lagrima...

- Eles me abandonaram aqui. Eles não me amam, isso dói muito.

- Não imaginei que você tinha sentimentos. Disse frio.

Mas quando comecei a chorar, me mostrando ofendida ele se levantou se desculpando.

- Não era minha intenção, desculpe!

- Não, não se desculpe! Claro que você pensa o pior de min, mas tenho certeza que se você estivesse no meu lugar faria de tudo para salvar seus pais, ou deixaria eles morrerem? Perguntei enchugando as lagrimas de crocodilo.

- Desculpe não era minha intenção te insultar.

- Mas insultou! Desculpe o incômodo. Fui em direção a porta quando ele me chamou.

- Corina!

- Me virei para olhar em seus olhos.

- Seus pais não te abandonaram, pode acreditar.

- É... Eu sei. Sorri como se soubesse de algo e sai fechando a porta.

_ Sei que ele esta mentindo, algo me diz que meus pais não me deixaram, mas agora não faz diferença, eu estou aqui e tenho que pensar em como sair. Colocando meu plano em pratica. Tudo já estava no controle. Falta 1 mês para meu aniversário. O ano esta acabando e eu estou mais que preparada. Hj é sexta feira 13, amanha é o grande dia. Eu sairei daqui, custe o que custar!