História A Filha do Mal - Tomione - Letras prateadas

Lucius e Narcisa Malfoy

Se sentem honrados em convidá-lo(a) para vir em um baile de máscara, para presenciar o dia que, nosso mestre, Lord Voldermort ascende ao poder evolutivo e gracioso.

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8 de setembro de 1996

Salão comunal Sonserina

O convite era clássico, luxuoso e bem explícito. A caligrafia era delicada, a cor prata das letras e o cartão negro fazia um contraste perfeito. Mais perfeito ainda era a marca negra, uma cobra saindo da boca de uma caveira.

Hermione se perguntou como puderam fazer isso, já que qualquer um poderia ver o conteúdo do convite.

Como lesse o seu pensamento, Hermione se assustou com a cobra se movendo, antes dos olhos dela brilhar em em fogo.

Hermione largou o convite um pouco depois dela pegar fogo em tudo.

— Magia de proteção.. Bem engenhoso — Hermione levantou a cabeça para a pessoa — Nott disse que você queria falar comigo. Você está bem?

Draco a afogou o ombro carinhosamente. Logo.após de se sentar ao seu lado.

— Harry desconfia de você — ele abriu os olhos para ela, porém, ele não estava surpreso — você já sabia! — ela concluiu.

Draco puxou o ar e soltou, tudo em um só sópro.

— Sim. Mamãe o viu no beco, escondido.

— E quando achou que me contaria?

Ela estava irritada, bem irritada.

Ele se aproximou dela e abraçou de lado, puxando depois para o encosto do sofá.

— Não quero que se preocupe com isso. Harry não é um problema. — Draco viu a irmã enfiar os dedos entre o cabelo e o puxar de leve, como sempre fazia quando estava nervosa. — Por favor, não fique assim.

Hermione estava cansada de ser pedida para não ficar assim, não se preocupar e não se importar. Era seu irmão poxa, lógico que ela iria se preocupar.

Levantou em um só pulo e olhou furiosa para Draco.

— Olha aqui seu.. — ela se calou no momento que viu saindo do envelope do convite um bilhete. Draco estranhando o silêncio da irmã, olhou para o mesmo lugar que ela. Mas ela é mais rápido que uma raposa — dê um jeito para que ele não se sobreponha o que ele acha que viu. Ou pode ser mais rápido e acabar logo com o que foi lhe direcionado.

E saiu andando em passos longos e apressados. Puxou o bilhete do envelope e o leu.

Srta. Lestrange,

Compreendo que suas saídas do colégio não são uma coisa que acontece frequentemente. Afinal, seu disfarce é muito preciso. “A família Malfoy a detesta e a mantém o mais longe possível das reuniões sociais que ela dar, assim como  aquelas que têm como deve de ir.”

Conversei com o seu pai Lucius. Ele me falou que seu disfarce era muito importante para você, assim, como é para mim. Sua aproximação de Harry Potter e a Ordem da fênix é extremamente preciosa. A senhorita não será exposta, se isso lhe preocupa; não dentro desse baile, não com as pessoas presentes. Então espero que venha, quero que todos os meus servos estejam presente nesse grande dia.

Atenciosamente, Lord.

Ps. Espero que goste. Quando o vi, achei perfeito para você.

Hermione enrugou a testa para o final do bilhete. De quê ele estava se referindo? Ela se perguntou.

Andando lentamente pelo corredor do seu dormitório, ouviu gritos e murmúrios vindo de dentro de seu quarto. Quando abriu a porta, suas amigas estavam todas em cima de Monstro. Todas tentando pegar algo que ele estava protegendo.

— Seu elfo mau, me entregue já esse embrulho. — vociferou Parsy para ele.

— A senhorita não é a minha senhora. Monstro entregar apenas para minha senhora.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou Hermione para as amigas que se assustaram com ela.

— Seu Monstro, é um monstro! — gritaram as três. Hermione riu alto. Toda vez era isso, essa frase já virou um bordão para ela, de tanto que ela é pronunciada pelas as meninas. Monstro era tão cuidadoso que nunca as deixavam chegar perto dos presentes, assim como as suas correspondências.

As três tinham essa péssima mania, mas que Hermione também gostava de fazer.

Monstro quando a viu, saiu de cima da cama e correu para ela.

— Seu, minha senhora — e se curvou, com o embrulho para cima.

Hermione não se surpreendeu com embrulho, afinal, ela iria em um baile. Sua mãe com certeza já havia comprado o seu vestido e enviado para ela através Monstro.

Ela pegou o embrulho e foi para a sua cama. As meninas se juntaram.

Quando o abriu, encontrou dentro um lindo e majestoso vestido negro.

— Uau — sussurrou Dafne.

— Vamos, Hermione, nos mostre por completo. — disse Parsy impaciente pela demora da melhor amiga.

E assim ela fez. Retirou de dentro o vestido e correu para os espelho.

10 de Setembro de 1996

— Ele é simplesmente fascinante, Linx — elogiou Astória impressionada — Tia Narcisa se superou.

Realmente minha mãe se superou, pensara Hermione se olhando no espelho.

O dia do baile havia chegado. Dois dias haviam se passado depois que Monstro entrego-lhe o convite, assim como o belíssimo vestido.

As meninas se juntaram para ajudá-la a se arrumar duas horas antes do horário. Como era um baile importante, para elas a amiga teria que estar perfeita.

— Linx, deixe-me vê-la. — pediu Pansy. Seus olhos analíticos a escanearam por completo. — você está perfeita.

— SIM! — as irmãs Greengrass gritaram, a fazendo rir.

Se virando para o espelho novamente, ela pode se ver. Estava linda de fato. O vestido tinha lhe caindo tão bem. Era longo, em um decote que descia um pouco abaixo dos seios, contudo, não era nem um pouco vulgar. Mas não era isso que o tornavam tão impressionante. Todo o busto era feito de uma espécie de renda que pareciam penas grudadas uma por uma em seu corpo. A manga fina caiam em seu ombro, mostrando muito de seu colo.

Hermione combinou o vestido com os seu conjunto de diamantes que havia ganhado de seu pai, no natal passado. Sua gargantilha, seus brincos e uma pulseira rodeavam o seu pulso.

— Ai.. Estou achando que não prendi o seu cabelo direito — Pansy expressou-se preocupada.

Hermione iria respondê-la que não, que estava ótimo, mas batida na porta foi ouvida, assim com a mesma se abrindo, se revelando Draco.

— Linx, está pronta? — perguntou ele, antes de fitá-la — Nossa, uau! Maninha, você está deslumbrante. Só não gostei desse decote, põe um casaco!

Hermione riu e foi até o irmão, dando-lhe um beijo na seu rosto.

— Posso colocar um casaco, só não posso prometer mante-lo no baile — Draco a encarou com os olhos cerrado.

— Eu e o nosso pai vamos conversar com você depois. — ela teve vontade de rir, mas não fez. Lucius era o primeiro a ceder as vontades dela. — Vamos, Snape está nos esperando junto a lareira.

Ela pegou o casaco, como o irmão havia pedido, sua bolsa de mão e se despediu das meninas.

Quando chegaram, Snape já havia ido. Não que isso os preocupassem, na verdade, Hermione e Draco queriam distância. Hermione por não acreditar que ele esteja de fato do lado do Lord e Draco por causa do maldito voto perpétuo que a sua mãe fez.

— Pegue — Draco a entregou uma máscara — mamãe mandou uma para cada um.

Ela assentiu e colocou. Então atravessaram pela lareira.

Mansão Malfoy

Assim que se viram no hall de sua casa se surpreenderam como estava lindo. A decoração estava esplêndida, as janelas, que sempre se mantém fechadas, hoje estavam abertas, assim como as luzes de fora estavam todas acesas.

— Marca, por favor. — perguntou um homem baixo e gorducho.

Hermione viu Draco travar no lugar.

— Me desculpe? — Inquiriu ele para o homem.

— Nome e marca. — prosseguiu o baixinho.

Hermione revirou os olhos.

— Hermione Lestrange e Draco Malfoy.

Hermione viu o exato momento que ele engoliu em seco.

— Me-me D-desculpe..

— O que está acontecendo aqui, Rabicho? — uma voz doce disse no fundo. Os três olharam pra onde a voz veio. Uma mulher vinha do outro cômodo, em passos lentos e elegantes, assim como o seu vestido longo é discreto. O cabelo, assim como a pele, lindos e sedosos. Sorriram para ela, algo automático sempre que a viam — esse são os meus filhos — disse Narcisa para o homem — Venham, meus amores.

Hermione não pensou duas vezes, se apressou e abraçou a mãe.

— Meu amor — disse a mãe — achei que não viria.

Hermione estranhou a pergunta. Por que razão não viria?

— Senhorita, quer que guarde o casaco? — perguntou o tal rabicho. Hermione balançou a cabeça positivamente e retirou o casaco mesmo com o olhar de protesto do irmão.

— Filha, que vestido mais lindo é esse? — no segundo seguinte Hermione franziu a testa — um pouco ousado, mas belíssimo!

— Como assim?

Narcisa encarava a filha de uma maneira engraçada.

— Meu amor, não se preocupe, ainda continua elegante e muito charmoso.

— Charmoso até demais — ronronou seu irmão. Narcisa olhou para o filho divertida. O ciúmes de Draco é sempre muito explícito, ela sabia, porém, ela pouco tinha presenciado. Era lindo.

Um barulho de fogos de artifício foram ouvido do lado de fora. Logo após o céu ficou multicolorido.

— Ah, não achei que seria agora — disse a mãe.

Os três se puseram para fora, encantados e satisfeitoa com o show psicodélico.

Hermione adorava fogos de artifícios. Sempre que pequena, a mãe produzia pequenos para acalmá-la quando necessário.

— Gosta do que ver? — uma voz se fez presente ao seu lado. Meio tonta, virou sua cabeça para a pessoa, porém não dissera nada — os fogos — insistiu.

— Milody.. — essa sussurrou — é fantástico!

Ele sorriu, satisfeito. Não dissera nada depois disso. Deixou que ela visse todo o show.

— Linx, vamos, entre, aqui está frio — o irmão a pegou pela mão, e iria puxá-la, mas o homem ao lado de Hermione o chamou atenção — Lord, me desculpe.

— Sem problemas, menino Malfoy.

Ele se afastou e se foi, sem dizer ou olhar para alguém.