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História A Filha do Mensageiro - Acampamento


Escrita por: reynarellano

Notas do Autor


Oie! Espero que gostem do capitulo e beijos <3

Capítulo 2 - Acampamento


Fanfic / Fanfiction A Filha do Mensageiro - Acampamento

Estavam Casey, Connor, Travis e eu indo pra tal acampamento meio... Se eu não me engano, eles realmente disseram sangue, mas estou tentando imaginar que é coisa da minha cabeça. Ah, e só quando eu vi os dois juntos acreditei que eram dois. Apesar de serem gêmeos, vendo os dois juntos, da pra diferenciar bem, começando pelo fato de que um tem barba. Espero que o pai não seja tão maluco quanto os gêmeos.

- Aysla, você sabe pra onde esses dois estão nos levando? – Casey sussurrou, enquanto dirigia.

Os gêmeos tinham dado a ela um mapa (disse que não acharia esse lugar no GPS). Já estávamos bastante tempo na estrada, já bem longe de Boston, que era onde eu morava. Mais precisamente, estávamos em Long Island a leste de Nova York, que segundo os garotos e o mapa, era o local do Acampamento.  

- Não, mas eles vão me deixar em paz depois disso. Então não ligo.

Já estávamos em Long Island, e o mapa indicava um caminho no meio da mata. Chegamos ao meio de uma floresta e um deles mandou parar. Tinha uma entrada  grande escrita em grego e eu, não sei como, consegui ler: “Acampamento Meio-Sangue”. Ah, era esse o nome que ele tinha me dito. Era como um arco, com uma placa e escrito o nome.

- Bom, daqui pra frente sua amiga não pode passar. – Disse Connor.

- E posso saber por quê? – Casey perguntou já nervosa. Calminha, né?

Connor e Travis saíram do carro e foram seguindo. Eu e Casey nos entreolhamos. Fazíamos o mesmo ou não?

- Bom – disse Casey assim que descemos do carro – vocês trouxeram a gente pro meio do mato? Olha, já fique sabendo que se tentar qualquer coisa eu fiz 4 anos de muai thai.

- Nossa! – começou um deles, claramente ofendido – porque pensaria algo assim da gente?

- Vocês nos trouxeram pra um lugar que não tem nada a não ser mato. – Casey.

- E uma placa gigante escrita “Acampamento Meio-Sangue”.

- Que placa Aysla? Ta delirando também, é? – Casey me olhando assustada.

- A placa de todo tamanho do seu lado, Casey.

- Ela não consegue ver. – respondeu um gêmeo antes de Casey dizer qualquer coisa. – humanos não conseguem enxergar nada que diz respeito ao acampamento e mundo dos deuses em geral.

Olhei pra Casey e ela pra mim. Não acredito que ela também tava começando zoar com minha cara. Isso tudo não passou de que? Uma brincadeira? Ela já os conhecia e tava querendo me pregar uma peça?

- Hahaha! Muito engraçado vocês três viu.

- Connor – Travis chamou e sussurrou algo no ouvido do irmão. Connor me puxou pela mão, subindo até um grande pinheiro que tinha perto da placa.

- Ta vendo esse pinheiro? – eu apenas assenti – é conhecido como o pinheiro de Thalia.

Ele me levou até o outro lado da árvore que era a ponta de uma colina, olhei pra baixo e dava pra ver algumas coisas.

- Esse é o tal acampamento? – questionei.

- Sim. Agora presta atenção. – olhou pra minha amiga – Casey, tenta vir até aqui.

Casey olhou pra ele surpresa. Ta, eu conhecia minha amiga muito bem, percebi que realmente ela não fazia idéia de nada. Ela veio calmamente em nossa direção até que parou de uma vez, como se tivesse batido em algo.

- Ai! – reclamou passando a mão no rosto, mas logo nos encarou surpresa – como isso é possível?

Ela tentava a todo custo passar a mão pelo local onde era horizontal ao tal pinheiro de Thalia, mas era sempre como se algo a conteste. Nesse momento, ouço um barulho vindo de uma pedra que estava do lado do pinheiro. Uma pedra grande e escamosa, mas... Vou lentamente para lá quando

- Calma! – Connor me segurando pelo braço me dando um susto – ele esta dormindo, foi só um ronco. Melhor não acordá-lo. Peleu é meio chato com novatos.

- Peleu?

- É o dragão que protege a árvore de Thalia.

- Isso é um dragão? – perguntei assustada.

- Você ta começando acreditar nas histórias deles, Aysla? – Casey encarando o local – é uma pedra.

- Bom, em vista de que você não enxergou uma placa de quase dois metros e meio de altura. Está batendo sem parar numa parede invisível. E... Eu tenho quase certeza de que lá em baixo tem um homem cavalo...  – pressionei os olhos olhando lá pra cima e logo voltei o olhar pra ela – É, ou estou enlouquecendo junto com eles ou isso aqui é a própria loucura.  

- Eu to com medo. – Casey falou olhando pra mim.

Travis se aproximou dela com cuidado.

- É melhor você ir. – disse calmamente segurando a mão dela – aqui pode ser perigoso demais para humanos. Prometemos que vamos cuidar dela.

Casey me encarou e eu apenas concordei com a cabeça. Por mais louco que tudo seja, era algo que estava começando martelar na minha cabeça. Fui até ela e a abracei forte.

- Eu não sei o que ta acontecendo, Casey. Eu realmente vim pra cá achando que esses dois são malucos, na verdade ainda acho – olhei pra eles e apenas sorriram – mas, por mais que eu nunca tenha acreditado nessas coisas, não custa nada. Se tudo for loucura, vai que eu realmente sou maluca e eles me arrastaram é pra uma clinica psiquiátrica. – brinquei – e se for olhar o lado bom, é melhor do que a cadeia.

De repente ouço um barulho muito alto e olho pra direção dos rapazes. E não era que a tal pedra era mesmo um dragão? Encarei assustada aquela criatura que Connor agora acariciava e o deixava mais manso.

- O que foi? – Casey me questionou.

- Não está vendo?

- Estou vendo um dos seus irmãos, se é mesmo que são seus irmãos, acariciando... Um pássaro?

Olhei pra ela ainda assustada, mas acabei sorrindo.

- Eu acho que eu to realmente enlouquecendo. – dei um beijo no seu rosto – Pode ir, prometo dar notícias. E tenta parar num hotel por aqui e dormir antes, não viaje pra Boston agora, você ta cansada.

- Ta bem. – me abraçou e entrou no carro – se não ligar eu juro que venho aqui e quebro essa tal parede invisível e te puxo pelos cabelos.

Ameaçou-me já de dentro do carro e eu apenas sorri. Eu e os meninos seguimos ladeira abaixo. O tal dragão já estava mais calmo e não se atacou perto de mim. Era muito louco que há 5 minutos você está negando até a morte e agora já se depara com coisas estranhas assim. Eu sinceramente estou com vontade de ir embora, deitar na cama e fingir que nada disso é real. Que na verdade tudo não passou de um sonho.

- Essa deve ser nossa querida, Aysla.

Saí dos meus devaneios e me deparei com quem? Pois é, o homem cavalo. Já tinha lido coisas sobre o assunto. Se não me engano se chamavam centauros. Minha vontade de colocar a mão pra ter certeza de que era real estava gritante, mas fiquei na minha.

- É o que parece.

- Obrigada, Stoll’s. Mas agora eu vou conversar com a moça a sós. – os irmãos sorriram pra mim e Connor sussurrou que tudo ficaria bem.

Engraçado, agora preferiria que eles estivessem ali comigo. Pelo menos era quem eu conhecia, mesmo que não muito.

- Sei que deve está pensando que tudo isso não passa de uma loucura, não é? A propósito, meu nome é Quiron.

- O mesmo do mito? – lembrei de algo que li a respeito. Ai, ele era muito alto, acredito que pelo corpo ser de cavalo, meu pescoço vai acabar é doendo.

- Esse mesmo. – sorriu ternamente pra mim. – bom, Aysla, os garotos devem ter te contado a história e creio que tenha entendido, pois está aqui agora. E, depois de passar pelo pinheiro, não se pode negar que é uma deles. – respirei fundo e soltei de uma só vez.

- Eles me disseram sim algo como eu ser filha de Hermes. Uma profecia que talvez se adéqüe a mim e eu nem sei como poderia. Eu não conheço nada de vocês, a não ser o que li em livros de história. E sinceramente, eu ainda quero sair correndo e voltar pra minha cidade, fingir que nada disso aconteceu e que eu ainda sou uma mulher normal que nunca teve conversa nenhuma com um homem cavalo. – disse rápido e tratei logo de me redimir - Sem ofensas, claro.

- Tudo bem – sorriu novamente. O sorriso dele tinha um ar meio que protetor, que acalmava – Aysla é difícil pra você, assim como foi pra vários outros semideuses.

- Espera. – pedi antes que ele continuasse – antes de qualquer coisa, eu poderia pelo menos saber do que se trata tal profecia?

- Claro. Vem, vamos dar uma volta pelo acampamento que eu te conto tudo.

Ele me levou pra uma parte onde parecia ser uma arena de luta. Tinha várias pessoas lutando entre si, parecia um treino. Muitos paravam e me olhavam e podia ver claramente que cochichavam entre si. Parece que todos ali sabiam quem eu era. No caminho não tinha só humanos, tinham outras criaturas como menininhas verdes, meninos com pernas de... Bode? Não sei bem, mas pelo menos vendo isso, eu começava a crer que toda história poderia ter um pingo de verdade ou eles sabiam muito bem fazer cosplay.

- Citando a profecia: “A filha do mensageiro virá a se encontrar, Com a família desconhecida a quem irá ajudar, Seu gênio é como fogo que arde na vida, A filha mais velha jamais reconhecida.” – Quiron disse me olhando.

Comecei a pensar em cada verso dessa profecia e tentava entender o que levavam eles a crer que se tratava de mim. Gênio forte, querido? Vou levar como um elogio.

- Por que vocês acham que sou eu?

- Nós nunca temos a certeza de nada Srta. Hart, nem sabíamos se a profecia se enquadraria a alguém dessa época. Poderia ser daqui a anos, décadas, séculos. E bom, normalmente os Deuses não podem mexer no destino de seus filhos, por incrível que pareça, seu pai, Hermes veio até nós -  ele me encarou e logo continuou – ele apenas citou o seu nome.

Fiquei meio surpresa com a revelação. Ainda não sabia me portar a levar em conta que meu pai é um deus, mas pensar, que em meio a tantos filhos que talvez ele tenha, meu nome foi o citado? O escolhido? Ou será apenas uma coisa do acaso? Eu to delirando.

- Eles sabem de muita coisa que vai acontecer. Hermes de alguma forma sabe que você é a heroína da profecia. Ele sabe que você é capaz, seja qual for à missão Aysla. Claro, que ele nunca diria qual o futuro da profecia, coisa que nem ele tem conhecimento. Nem saber quando será sua missão e o que você terá que fazer. – respirou fundo antes de prosseguir - Nesse acampamento teve um filho de Hermes que teve um fim como herói, apesar de ter se perdido pelo lado oposto. Ele se sacrificou pelo bem de todos, ou seja, apesar de tudo morreu como um herói  – ele falava calmo – Eu acredito que Hermes não quer que seja cometido o mesmo erro novamente, Srta. Hart. Ele não quer que nada disso aconteça com você.

- Que erro?

- Seu pai Aysla Hart, quer que você seja uma heroína. – sorriu – Do começo ao fim. 



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