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História A filha do meu empresário. - Uma música, várias sensações.


Escrita por: GodMelanieBieber

Notas do Autor


Hello meus bolinhos!

Como estão?

Uau! 205 favoritos !!! Galera isso é incrível, muito obrigada mesmo!

Espero que gostem do capitulo!

Boa leitura!

Capítulo 44 - Uma música, várias sensações.


POV JUSTIN

 

Sabe quando você está vendo a pessoa e sabendo que ela está falando com você, mas seus pensamentos estão tão desconexos que a única coisa que você consegue é ficar ali a encarando até conseguir se concentrar?  Pois bem, era assim que eu estava.

Sentado de frente para a grande mesa de vidro no escritório do Scooter tendo ele na minha frente falando algo comigo que eu sabia que era importante, mas não conseguia focar toda minha atenção nele, ou melhor, nada da minha atenção. Meus pensamentos estavam na Isabelle, no jeito em que ela me tratou quando cheguei aqui.

Eu tenho total certeza de que ela sente que houve algo especial entre nós,  eu sei que  bem no fundo ele sabe disso, mas por que é difícil ela se lembra de tudo?

A mais de dez dias ela está assim, sem saber quem eu sou. Está sendo tão insuportável viver assim, sem ela, sem os carinhos dela, mesmo que todos os meus amigos me digam que tudo vai melhor, que ela vai se lembrar de mim, que tudo é apenas um acontecimento passageiro, eu estou com medo. Medo de que ela nunca mais se lembra de mim, do que existiu entre nós, do nosso amor e de todos os planos que fizemos.

Medo de que, por ela está assim, as pessoas a tirem de mim, que a levam para longe e eu nunca mais posso vê-la.

Pensar tanto em tudo o que poderia acontecer com ela e eu, fez com que eu começasse a chorar sem perceber. Era um choro silencioso, minhas lágrimas rolavam sem que eu pudesse controla-las.

- Justin. – ouvi o Scooter me chamar, então ergui meu olhar para vê-lo.  – O que houve? – só pelo seu tom de voz sabia que ele estava preocupado.

Fechei meus olhos e respirei fundo para que não chorasse mais, limpei o meu rosto e abri os olhos novamente.

 

- Quando eu cheguei aqui a Isabelle abriu a porta para mim... – disse com voz embargada.

Poxa, era tão ruim ficar sem ela!

- Está sendo duro para suportar tudo isso?

- Eu não sei se eu vou conseguir viver assim sem ela, sabe? Saber que não se lembra de mim está doendo muito, Scooter. – digo me segurando para não chorar novamente.

- Eu sei que está. Mas lembre se que os médicos falaram que é algo passageiro. – ele  falou em fim de consolo.

- Mas… Se ela nunca mais se lembrar de mim?

Só de pensar nessa possibilidade o meu mundo se destruía,  não saberia viver sem a Isabelle, isso era certeza.

- Claro que ela vai se lembrar, ela te ama.

- Mas agora ela não sabe disso.

- A faça saber. – ele sugeriu.

- Como? – perguntei confuso.

- Segundo os médicos, a parte do cérebro dela que armazena todas essas memórias acontecimentos que ela não é lembra, está adormecido, então se você repetir os momentos que teve talvez ela volte a se lembrar de tudo.

Eu não tinha pensando por esse lado. Talvez ele tivesse razão, talvez se eu mostrar para ela como era a nossa vida juntos ela se lembrasse do por que nós estávamos namorando, por que nos amamos.

- Eu não tinha pensado assim. – informei e ele sorriu de lado.

- Por isso que eu estou aqui para pensar por você. – ele disse me fazendo concordar.

- Eu posso sair? – perguntei me levantando. E ele assentiu apontando em direção à porta. – Obrigado.  – dito isso girei sobre meus calcanhares e me retirei correndo em direção ao quarto da Isabelle.

Subi as escadas rapidamente, bem rápido mesmo, então passei pelo quarto da Sofia e a porta estava entre a aberta, eu poderia passar direto, porém ouvi-la falando meu nome. Então parei e fiquei ouvindo a sua conversa, que pelo jeito era com o Nolan sobre mim.

- Não, Nolan. Se nós fizermos isso, ela não vai acreditar. – ela falou irritada. – Então nós temos que fazer o Justin ser o mau da história… Isso, assim ela vai pensar que você era aquele que jurava amor e tudo mais. – ela disse.

O que?

Não conseguia acreditar que ela estava planejando algo para fazer a Isabelle me odiar. Nunca imaginei que ela seria tão baixa ao esse ponto.

Não me contive então entrei em seu quarto fazendo ela se assustar e soltar o seu celular no chão.

- Se você ousar fazer algo para que a Isabelle fique com raiva de mim eu nunca mais vou olhar na tua cara, está me ouvindo? – eu não contive a minha raiva.

- Você entendeu tudo…

- Eu entendi perfeitamente, Sofia. A nunca pensei que você pudesse ser tão baixa.  – gritei exasperado. – Eu juro Sofia  que nunca pensei que você fosse esse tipo de mulher. – falei realmente incrédulo.

- Justin olha... – ela se aproximou de mim, porém me afastei.  – Justin... –ela falou com os olhos cheios de lágrimas.

- Não adianta chorar… Você é tão falsa Sofia. Como consegue? Como consegue fazer seus pais acreditarem que você é uma santa?  Como conseguiu me enganar?

- Justin olha tudo o que eh fiz foi pensando no seu amor, tudo o que eu queria Justin, era que você me amasse assim como eu te amo. – ela explicou secando suas lágrimas.

Ri sem um resquício de humor.

- Por que me ama? – perguntei com ironia. – isso que você faz me mostra ao contrario.

- Por favor, Justin me deixa mostrar para você que eu sou uma ótima pessoa. – ela implorou.

- Terminou? – perguntei irônico.  – Atuou bem. – ironizei.

- Justin…

- Sabe Sofia? Antes eu até sentia algo por você algo bom mesmo, mas agora a única coisa que sinto por você é nojo.  – falei seriamente pude vê em seus olhos como ele se magoou com minhas palavras. Sinceramente? Eu não estava nem aí.

Ela me encarava incrédula, era como se sua voz tivesse sumido. Seus olhos e íris verdes estavam cheios de lágrimas as quais começaram a descer e ela nao fez nada para impedi-las.

- Quando a Sofia que eu conheci no início estiver de volta quem sabe aquele carinho que tinha por ela não volta. – dito isso não esperei por sua resposta, apenas me retirei do seu quarto batendo a porta com força.

Encostei-me na parede e tentei raciocinar tudo que havia acontecido.  A Sofia e eu sempre fomos amigos desde que a vi pela primeira vez em uma festa na casa da mãe dela, tudo corria bem entre nós, e como o passar do tempo acabamos nos envolvendo, mas sempre deixei  claro para ela que nunca passaríamos daquilo, mas ela acabou se apaixonando por mim, mesmo sabendo que eu não retribuiria o sentimento.

E agora ela tentaria me afastar da Isabelle de uma forma tão baixa, algo que eu jamais pensei ainda não vindo dela. Tudo bem que ela já tentou várias vezes, mas eram coisas que não seriam tão sérias ou difíceis de resolve. Mas agora ela iria mexer com a mente da Isabelle, aproveitar que ela estava frágil para fazer com que ela me odiasse.

Fechei meus olhos e respirei fundo, só de pensar que ela e aquele idiota do Nolan estavam tentando fazer mal a Isa,  uma raiva enorme crescia em mim.

- Está tudo bem, Justin? – ouvi a Isabelle perguntar com aquele tom de voz meigo e doce que só ela tem.

Abrir meus olhos e, ainda encostado na parede, virei-me para ela que me encarava preocupada.

- Está sim. – afirmei sem convicção.

Ela não rebateu, apenas cruzou os braços, e me olhou com uma das sobrancelhas arqueadas.

- Brigou com a namorada? – ela perguntou se encostando ao meu lado.

- E-eu n-não... Eu não  tenho namorada. – digo sem olhar para ela.

Como eu podia dizer isso olhando nos olhos dela sem que o meu mundo se despedaçasse?

- Mas a Sofia disse que vocês eram.

- A Sofia inventa muita coisa, mas não acredite em nada do que ela falar... E-Ela é…

- Uma idiota. – ela falou seria me fazendo concordar. – Ahn… Vem comigo. – dito isso ela segurou minha mão e me puxou até o seu quarto.

Entramos em seu quarto e sobre a cama havia um urso enorme,  sorri e lado ao vê-lo,  pois fui eu quem deu para ela quando estávamos brigado. Além dele tinha vários outros que também foram dados por mim, assim como pelos amigos dela também.

- Olha só esse ursão! –ela falou empolgada me fazendo ri. – Eu Acho que... Ah, eu queira tanto me lembrar de quem me deu eles. – ela falou tristonha e isso estava a me destruir por dentro. – Alguns eu sei que foram meus amigos, mas outros eu não tenho a menor ideia.  – ela disse então caminhou até a sua cama e se sentou, deitando a cabeça sobre a perna do urso maior. – Senta aqui comigo.  – ela me chamou.

Caminhei até a sua cama e me sentei. Ela ficou me olhando fixamente assim como eu a olhava.

- Porque você fica tão triste quando fala comigo? – ela perguntou ajeitando sua postura.

- Mas eu não estou triste. – digo, mesmo sabendo que ela não acreditaria.

- Está sim. Olha para o seu rosto... – ela falou então se aproximou de mim e faz carícias em meu rosto. – Está com cara  de quem chorou.

- Sabe o que esquentadinha? Antes de tudo acontecer nós tínhamos… é...

Vocês não podem forçar ela a se lembrar de nada ou ela pode acabar a prejudicando se tudo ocorrer muito rápido. – a voz do doutor explicando para mim e o Scooter ecoou em minha cabeça.

- Nós tínhamos o que?  Por que sempre que eu pergunto sobre você ou sobre algo que aconteceu comigo antes de tudo para alguém eles não me responde?

- É complicado… Mas você e eu éramos amigos, melhores amigos, e você não se lembrar de mim… É...

- Me desculpa. – ela pediu e antes que eu pudesse falar algo ela se jogou em cima de mim e me abraçou forte. – Me desculpe, por favor, eu não me lembro por… eu... Eu juro que queria lembrar, mas eu…

- Está tudo bem amor, não... – me interrompi ao notar que eu acabei de chama-la de amor.

Ela se afastou e me olhou confusa.

- Você me chamou de amor? – ela perguntou confusa.

Isso me destruía.

- Eu te chamava assim. – digo sabendo que ela perguntaria o porquê. – E você gostava.

Ela sorriu timidamente e voltou a me abraçar. Não hesitei em retribuir ao seu abraço mesmo sabendo que depois iria sofrer por ficar tão próximo a ela, e a mesma ainda não saber quem eu sou.

Ela aproximou ainda mais o seu corpo de meus, e me abraçou mais forte, escondendo o seu rosto na curvatura do meu pescoço, sentir sua lágrima molhar a minha pele. E sim, fiquei confuso ao extremo. Por que ela estava chorando?

- Isa, o que foi? – perguntei ainda abraçado a ela.

- Nada. – ela disse com voz de choro recusando a se afastar de mim.

- Então por que está chorando?

Ela se afastou de mim, então se sentou na cama, na posição e lótus, secou as duas lágrimas e voltou a olhar em meus olhos.

  Seus olhos caramelados estavam tão confusos, com um brilho intenso. Ela estava magoada, frustrada e com medo.

- E-Eu estou com medo, Justin. – ela confessou. – Com medo de nunca mais me lembrar das coisas que sumiram da minha memória. Eu estou me sentindo incompleta e… E tenho que me lembrar de tudo, mas está tão difícil. – ela disse voltando a chorar.

Vê-la naquele estado estava me destruindo, por que isso teve que acontecer com ela? A Isabelle sempre foi a melhor pessoa que eu já conheci, não é exagero e apenas a verdade, e o destino não deveria ser tão cruel com ela, ela não merecia algo assim.

- Você vai se lembrar, não precisa ter medo, eu vou te ajudar, está bem?- perguntei e ela assentiu. – Pode contar comigo para qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo.

- Obrigada.  – ela falou. – Posso te perguntar uma coisa?

Assenti.

- A Sofia é má? – ela perguntou me fazendo estranhar.

- Por que a pergunta?

- Ela estava comigo quando eu cair. – ela explicou. – e foi por culpa dela que eu cair, ela estava me falando sobre me separar de alguém e depois disso eu não me lembro de mais nada, a não ser de eu caindo escada a baixo.

- Como assim ela estava com você? – perguntei confuso, pois a história que a Sofia nos contou foi totalmente ao contrário, pelo que ela disse  a Isa  estava irritada. A Isa queria empurra-la.

- Ela… ela falava comigo coisa que eu não entendo, então segurou o meu braço, e quando eu puxei acabei caindo e ela não me ajudou não me segurou. – ela disse.

Não conseguia acreditar nas palavras que ela tinha acabado de me falar, como a Sofia pode ser tão perversa… ainda pergunto. Vindo dela qualquer coisa pode ser esperada.

Eu encarava a Isa sem saber o que falar, pois ainda não havia processado aquela informação toda.

- Justin. – ela me chamou, tirando-me dos meus pensamentos.

- Eu não acredito que ela foi capaz de fazer isso com você. – falei incrédulo. – como ela teve coragem de faze algo assim?

- Eu não sei o porquê, mas ela não gosta muito de mim pelo que me lembro. E ela também estava falando coisas sobre você.  Sobre você não ser o cara ideal e tudo mais. Para mim não me aproximar de você.

- Você acreditou nela?

- Não. – ela respondeu com convivência me deixando aliviado. – Você é o único que parece realmente me entender.

- Fico feliz em saber disso. – falei não contendo o sorriso, então coloquei a minha mão sobre a sua e apertei.

- Posso te perguntar outra coisa? – ela perguntou com humor, me fazendo ri.

- Quantas você quiser. – concordei.

- Então deita aqui ao meu lado. – ela pediu

Assenti então levantei me tirei o meu sapato me deitei ao seu lado colocando minha cabeça sobre uma das pernas do uso enquanto ela usava a outra como o seu travesseiro.

- Eu quero cortar o meu cabelo, e como você acha que…

- Não. – a interrompi imediatamente. – Você nunca deveria cortar o seu cabelo, pois eu amo o jeito como ele cai sobre seus ombros. - digo olhando em seus olhos e ela não conteve o sorriso. – você fic ainda mais bonita com ele assim.

- Ok, então eu não mexerei no cabelo. – ela falou com humor bocejando logo depois.

- Está cansada? – perguntei e a mesma assentiu.

- Acho que rolar de uma escada deixa a gente um pouco mais frágil. – ela comentou com humor me fazendo ri.

- Ahn, são sete da noite então pode dormi um pouco.

Comecei a me levantar, mas antes ela segurou o meu braço então olhei para ela.

- Você está indo embora? – ela perguntou tristonha.

- Sim… é…

- Fica mais um pouco… eu sei que você é muito ocupado e que tem horas que está aqui, mas fica comigo pelo menos até eu dormi. – ela pediu olhando em meus olhos e eu fui incapaz de negar.

- Está bem. – falei então voltei a me deitar ao seu lado.

Ao contrário do que pensei, ela chegou o seu corpo para junto do meu e se aconchegou em mim, repousando a cabeça sobre o meu peito e uma das suas penas no meio das minhas.

- Você é tão fofinho. – ela falou sapeca.

- Obrigado. – agradeci com humor e ela riu.

- Canta para mim. – ela pediu manhosa me fazendo ri nasalado.

- Claro... Qual música?

- The feeling. Eu sou apaixonada por ela, amo muito mesmo, pode parecer estranho, mas é como se eu tivesse ligada a ela.

Suas palavras me tocaram. Eu escrevi aquela música para ela, e ela sente as minhas emoções através dos versos, então por que ao não se lembrar?

Não falei nada a ela, apenas fiz um som afirmativo com a boca, me ajeitei na cama e comecei a cantar.

Confesso que tive que me segurar para não chorar com aquilo tudo.

- Estou apaixonado por você? Estou apaixonado por você? Ou estou apaixonado pelo sentimento? Tentando achar a verdade, tentando achar a verdade. Às vezes o coração é enganador. Não consigo te tirar da cabeça, venha me salvar. Se estiver delirando, então talvez seja louco. Estou apaixonado por você? Estou apaixonado por você? Ou estou apaixonado pelo sentimento.

Por que você não se lembra de mim esquentadinha?

 

 

 

 


Notas Finais


Até qualquer dia, meus amores!


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