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História A filha do meu empresário. - Drinks e paquera.


Escrita por: GodMelanieBieber

Notas do Autor


Hello, meus bolinhos!!!

Olha o tamanho desse capitulo!!! Enorme, mas não tem problema, é uma forma de compeçar pelo de ontem ter sido tão pequeno...

Espero que gostem!
Boa leitura!

Capítulo 8 - Drinks e paquera.


POV JUSTIN

 

Por que fiquei com a leve impressão que a esquentadinha ficou magoada quando eu disse que o nosso beijo, foi apenas um beijo qualquer?

Por que ela ficou, seu idiota! – meu subconsciente gritou.

Mas por que ela ficou magoada? Ela não tem motivos para ter ficado magoada?

Se não tivesse ela não teria ficado, seu idiota. – disse uma voz em minha cabeça me fazendo juntar as sobrancelhas em confusão.

De onde saiu essa voz?

Deixa de ser idiota. Eu sou  sua consciência, e vou começar a pesar se você não resolver as coisas com a Isabelle. Idiota.

 Você é minha consciência mais está parecendo a Isabelle, me chamado fiz hora de idiota.

Chamo por que você é.

Balancei a cabeça levemente para afastar esse pensamento louco e me virei na cama, tentava dormi, mas minha consciência não deixava, ela me fazia ficar pensando na Isabelle. Em como ela beijava bem, em cimo ela ficava sexy com aquele vestido, em como ela foi capaz de me deixar sem sono com apenas um beijo. Oh, esquentadinha, o que você fez comigo?

Depois de muito tempo, finalmente consegui dormi. E adivinha só, naquela noite sonhei com a Isa. Um sonho lindo onde estávamos em um campo cheio de rosas andando de mãos dadas?  Não, muito pelo contrário estávamos em um quarto de hotel e o resto vocês podem imaginar.

Acordei na manhã seguinte com o meu celular tocando, e juro que tacaria ele na parede se não fosse o Scooter ligando. Ele me deu uma bronca por eu ainda está dormindo a essa hora e disse que eu teria que está no Studio em menos de quarenta minutos ou ele não iria responder pelos seus atos, então encerrou a ligação. 

Isso, ele desligou na minha cara.

Mesmo sendo contra a minha vontade me levantei e fui para o banheiro, fique um bom tempo em baixo do chuveiro sentindo a água quente cair sobre minha pele, me deixando vermelho. Ao sair do banheiro fui até meu closet, vesti qualquer roupa, peguei meus acessórios então me retirei.

Passei na cozinha peguei apenas uma maçã, logo já estava em meu carro a caminho do Studio. Tudo estava indo muito bem, eu acho.

Cheguei ao Studio, uma hora depois da ligação, e todos já estavam lá, fizeram quase que uma festa no momento em que eu entrei.  Dei aquela clássica revirada de olhos, e os cumprimentei com um simples ‘’bom dia’’, logo depois fui fazer o que tinha que ser feito.

Talvez vocês estejam achando estranho eu não está em turnê como todos os cantores fazem, mas eu não sou um qualquer cantor, eu decidi sempre fazer uma pausa entre os países assim não me cansaria tanto.

Por um momento, o qual eu considerei momento de loucura,  cogitei em perguntar para o Scooter sobre a esquentadinh…

Isabelle! – gritou meu subconsciente.

Cala a boca, e me deixa narrar à história.

Continuando com a história… pensei em perguntar ao Scooter sobre a esquentadinha, porém achei melhor não fazer isso. Ele tinha plena consciência de que ela e eu não nos dávamos bem, então perguntar a ele sobre ela seria muito estranho.

Depois de algumas horas, fui com Scooter até a sua casa… será que era o destino? Chegamos a sua casa, estacionei minha Ferrari e desci. Logo seguimos para dentro. Fui com ele para a cozinha, queria muito vê a esquentadinha, mas ela não estava lá. O Scooter pediu para que eu esperasse por ele, então se retirou, deixando a Lucy e eu. Oportunidade!

- Lucy. – chamei a que sê virou para mim. – Onde está a esquentadinha? 

Ela ficou surpresa com minha pergunta. Por quê?

- Ahn, minha menina está trancada no quarto. – ela respondeu preocupada.

- Por quê?

- Não sei, ela não quis abrir a porta para mim, nem para ninguém. 

Droga! – exclamei mentalmente.

 Não era para ela ter ficado magoada com o que eu disse isso nunca foi minha intenção.  Nao verdade nunca é, mas sempre acabo a magoando.

Em um ato impensado, sem falar nada para a Lucy,  me levantei e sair da cozinha indo em direção aos quartos. Precisava falar com ela. Subi as escadas rapidamente, e tentei adivinhar qual era o quarto dela, por sorte tinha na empregada no corredor.

- Ahn, oi.  – a cumprimentei, ela juntou as sobrancelhas em confusão, mas não disse nada. – Qual é o quarto da... –o nome dela me fugiu.

Porra! Não me lembrava por nada do nome dela.

- Ahn, da...

- Isabelle? –Valeu pela ajuda.

Assenti.

- A segunda porta a direta. – ela informou.

Assenti. –novamente – então segui até o quarto da esquentadinha.

O que eu iria falar com ela?

 Não sei.

Por que ei estava indo até lá?

  Não sei.

Ela vai querer falar comigo?

  Não sei.

Ao chegar próximo à porta, respirei fundo, pensei bem, então bati na porta. Demorou, demorou, mas finalmente ela abriu a porta, mas bateu ela em minha cara no momento em que viu que era eu.

Isso significava que não queria falar comigo, certo? Sim, porém não me importei apenas entrei no quarto pegando a de surpresa.

Ela estava apenas de pijama, era de corujas. Awn que fofa!

- Dá para sair do meu quarto? – ela perguntou irritada.

- Não, primeiro temos que conversar. – digo logo caminhei até a sua cama e me sentei.

- Sai daqui, Bieber. – ela ordenou.

- Sabe aquilo que rolou ontem…

- Cala a boca e sai do meu quarto ou eu grito. – ela me interrompeu. – Anda sai.

- Por que você está assim? Por que se trancou no quarto?

- Tenha a certeza que não é por sua causa. – ela respondeu sem convicção.

- Não, pois eu tenho certeza que é.  – digo me levantando e aproximando dela.

Ela ficou nervosa com minha aproximação.  Bom!

- Por que está nervosa? – sussurrei quase com meu corpo colado ao dela. – você quer repetir a dose? – fui aproximando meu rosto lentamente do seu e ela ficava casa vez mais nervosa.

- Sai daqui, seu idiota.  – ela disse, mas não se afastou. – você é insuportável! – ela estava muito irritada. – sai Bieberrr.  –pausa para destacar como meu sobrenome ficou poderoso com ela falando assim. Ela respirou irritada. – você não vai sair?

Neguei.

Ela abriu a boca para gritar, porém a calei colocando minha mão em sua boca.  Ela resmungou algo incompreensível, não me importei.  Então ouvir alguém bater na porta.

- Filha. – disse o Scooter do outro lado da porta.

Ela me olhou com os olhos levemente arregalados. Assim como eu a olhava.

- Não grita, ou o seu pai me mata. – sussurrei então tirei a mão da sua boca.

- Não iria fazer falta. –ela disse indiferente.

- Filha, está tudo bem? – perguntou  Scooter preocupado.

- Está sim, não se preocupe daqui a pouco eu saio.  – ela disse.

- Está bem. – ele disse do outro lado logo ouvimos passos.

Respirei aliviado.

- Saia agora, Bieber. E não fala mais comigo.

- Por quê? Por que você me odeia, hein?

- Eu não te odeio, mas não quero falar com você e nem olhar para essa sua cara, agora me deixa. – ela disse, caminhou até a porta e a abriu então me retirei.

Fui ao quarto para ela me perdoar,  pelo que eu disse mas acabei deixando ela mais irritada comigo,  poxa Drew,  sério? Você é muito idiota.

 

POV ISABELLE

 

Quem aquele garoto pensa que é? 

Agh,  que ódio eu estava dele naquele momento. Ele vem até o meu quarto e fica me provocando, agindo como se o que houve ontem foi normal.  Eu queria ter tido coragem o suficiente para joga-lo daquela janela.

 Depois que ele saiu do meu quarto respirei aliviada.

Não sei o que ele tem que apenas com a presença dele eu fico nervosa, ainda mais depois do que aconteceu ontem.

Sinto meu rosto queimar de vergonha ao notar que ainda estava de pijama,  meu Deus!  Por que ainda estava de pijama, era exatamente uma hora da tarde. Ah, Isabelle você é tão desligada.

Depois de tomar um banho, visto uma roupa confortável e me retirei, rezava para que o Bieber já tivesse ido embora, mas minhas rezas não funcionaram.  Entrei na cozinha e ele estava lá conversando com meu pai sobre um show beneficente.  Ele estava animado com isso. Ao me verem interromperam o assunto. Eles ficaram me olhando fixamente que por um momento pensei que eu fosse um alienígena.

-Ahn, tem algum problema comigo? – perguntei.

- Não.  – os dois responderam em uníssono.

- E que você ficou tranca no quarto a manhã toda. Achei que estava doente. – Scooter comentou.

- Ah, eu só estava com preguiça.  – digo com tom de voz humorado e ele riu assim como o Justin.

 A risada do Justin era tão fofa.  Que por um momento parei, não literalmente, e fiquei em transe com aquele som. 

 

 

(…)

 

Horas mais tarde fui andar por qualquer lugar com Maia, precisava contar a alguém o que houve. Sei que a Aline e a Carol ficaram putas de raiva por eu ter contado primeiro para a Maia, mas logo me perdoariam para ficarem me enchendo de perguntas sobre o beijo dele.

 

Que era muito bom! –vale ressaltar.

A Maia me espera a na lanchonete de sua família, assim que entra o Jack,  seu irmão mais  novo, correu até mim abraçando minhas pernas e quase me jogando no chão. 

- Meu pequeno. – digo pegando o no colo e abraçado forte.

- Te amo. – ele disse logo depois selou minha bochecha em um beijo estalado.

- Também te amo. – digo e ele sorri.

- Assim vou morrer de ciúmes. – disse Maia se aproximando de nós.

Coloquei Jack no chão e logo ele desapareceu correndo para dentro da cozinha. Ele era tão fofo, que eu tinha vontade de ficar apertando suas bochechas toda hora.

Cumprimentei Maia com um beijo na bochecha então nos sentamos em uma das mesas. O local não estava muito movimentado então o seu pai não se importou dela ficar comigo por um tempo. Fiquei pensando se deveria ou não contar para ela o que houve, eu tinha plena consciência que ela iria surtar e me encher de perguntas.

- Por que você está com essa cara de alguém que quer me contar algo, mas não sabe como? – Maia perguntou ganhando minha atenção.

- Por que eu tenho. – digo.

- É o que é?

- É sobre o Justin. – ela juntou as sobrancelhas em confusão, mas não disse nada deixou que eu continuasse. – Ele e eu… Ahn bom, nós é… nós nos beijamos.

Maia me encarava estética. Estupefata. Pasma. Seus olhos estavam arregalados e a sua boca quase no chão. Olhei para ela com expressão interrogativa, mesmo assim ela não disse nada. Isso estava me deixando nervosa.

- C-Como assim se beijaram?! – ela gritou fazendo as pessoas olharem para nós.  A repreendi com o olhar. – Quando foi? – ela sussurrou.  – Como foi?

Contei a ela tudo desde que houve no desfile até a parte do Justin em meu quarto há algumas horas antes. Sobre como ele se comportou, e sobre como isso estava me deixando mal, com uma vontade ainda maior de socar a cara dele, mas ao mesmo tempo com vontade de repeti a dose. E ela me disse algo sem lógica alguma  ‘’você está apaixonada pelo Justin.’’ Foi o que ela disse e o que me fez gargalhar como uma criança assistindo algum programa da Disney. 

- Qual é a graça, Isa? – ela perguntou confusa.

- Você, me dizendo que eu estou apaixonada pelo idiota do Bieber. – falei ainda rindo.

- E por que não pode está?

- Por que eu sou eu e ele é ele. Nós dois somos completamente diferentes, eu não gosto dele, veja lá se estaria apaixonada. – digo sem convicção, por que?

Maia não disse nada apenas balançou a cabeça em negação. Eu estava tentando disfarçar, mas na verdade tudo o que houve me deixou muito mal. Eu precisava desabafar com alguém, por isso para fora,  então fui procurar a Maia, mas aí ela veio com aquele papo de está apaixonada e acabou me jogando em uma bad ainda maior.

- Sabe do que estamos precisando? – Maia perguntou.

Balancei a cabeça em negação.

- De uma balada. Sabe beber até se esquecer dos problemas. – ela disse.

Eu, particularmente, não curto baladas, mas naquele dia  estava disposta a deixar essa Isabelle de lado, pois estava realmente precisando esquecer dos meus problemas .

- Que horas saímos? – perguntei com tom de voz sério fazendo Maia ri.

Horas mais tarde estava de volta em casa, ou melhor, na casa dos Wilson. Eles me amam. Eles praticamente me arrastaram para a casa deles, para que eu pudesse provar o bolo de cenoura da dona Wilson, segundo eles  era o melhor, eles pediram desculpa pela falta de modéstia.

Estava sentada em uma das banquetas da cozinha enquanto observava os dois prepararem o bolo, eram tão fofos,  tão meigos,  tão…  apaixonados. Eles me contavam sobre a vida deles, como estava sendo desde que sua única filha morreu em um trágico acidente de avião, ela tinha apenas filho, e este estava na Inglaterra estudando. –pausa para dizer que fiquei com inveja. – eles até me perguntaram se poderia me adotar como neta deles, e claro que eu deixei. Eu por outro lado contei a eles como estava sendo viver longe da minha mãe e das minhas amigas.

- Mas o que houve criança? – o Sr. Wilson perguntou enquanto colocava o bolo no forno.

- Nada. – respondo sem convicção

- E por que está com essa carinha tristonha?

Respirei fundo.

- Sabe o que é?  Eu considero um garoto o cara mais idiota do mundo, mas ai nós nos beijamos, e para mim foi muito mais que um beijo, já para ele não. E eu estou com muita raiva, por que eu não deveria ter me sentido diferente com o beijo, para mim tinha ser apenas um beijo, mas não foi e agora eu não sei o que fazer.  – desabafei, logo fui invadida por uma vontade tremenda de chorar.

Eles me olharam com compreensão, então a Sra. Wilson se aproximou de mim e me abraçou pelos ombros. Esse foi meu limite, comecei a chorar igual uma garotinha, igual a ontem quando entrei em casa e me tranquei no quarto.

Droga! Droga, Isabelle, para de chorar por isso, você não é assim tão fraca. – meu subconsciente gritava para mim, mas não adiantou, pois meu choro foi apenas aumentando.

Meus novos avós me acalmavam dizendo que as coisas iriam ficar melhores depois, que eu e o garoto nos adoraríamos um dia e poderíamos ri de tudo o que se passou. Eu sei loucura.

Voltei para minha casa algumas horas depois, o silêncio reinava, mas logo algumas risadas escandalosas invadiram a sala, e segundos depois a Sofia, acompanhada e duas garotas – as mesma do desfile. – entrou na sala. Elas me olharam com desdém, me analisava procurando algum defeito e eu detesto isso, já estava de saco cheio.

- Perderam alguma coisa em mim? – perguntei irritada.

-Calma Isa, assim ficará com rugas. –Sofia falou com ironia.

-  Não tem problema, você me empresta o creme que você usa. –pude ouvir o arfar de surpresa das amigas dela.

- Você é uma idiota.

-Qual é o seu problema, hein?  Por que me odeia assim? O que eu te fiz? – perguntei seria.

- Você veio para cá, simplesmente. Se sente a dona da casa, se sente a filhinha do papai.

Ri sem humor.

- Mas eu sou a filha dele, você não. – digo debochada e isso a deixou extremamente irritada.

- Eu te odeio garota. E vou fazer e tudo para que o papai perceba quem você é.

Revirei meus olhos, ela rosnou irritada e passou por mim esbarrando em meu ombro propositalmente e subiu para o seu quarto, suas amigas logo a acompanharam. Logo subir para o meu quarto, a final tinha uma festa naquela noite.

 

POV JUSTIN

 

Estava em um jardim, cujo grama verde estava tão bem aparada que parecia um trabalho feito a mão, o vento soprava bagunçado todo o meu cabelo, e o sol estavam me perturbando, não podia ser diferente, já que eu estava em uma entrevista ao ar livre e posso dizer que  ela estava sendo um tanto quanto irritante. Já falei com vocês que não gosto de entrevista, ou melhor, eu gosto, mas dependendo de quem seja o entrevistador. Por exemplo, eu gosto da Ellen e do Jimmy, são ótimos e tudo que me perguntam são coisas que eu preciso formular uma pergunta, ao contrário desses outros em que tudo que me perguntavam eu já tenho a resposta na ponta da língua.

O entrevistador, Robert, até que tentava ser legal, mas aquilo não combinava com ele. Suas piadas não tinha um resquício de graça, suas perguntas não tinham sentido e sua risada era horrorosa.  Mas como isso tudo faz parte do meu trabalho, fingi que estava gostando.

- Ahn, você participará de um show beneficente que ocorrerá dentro e poucos dias, e assim como muitos cantores você sempre está envolvido em favor dos outros, e eu o que eu quero saber, e o que te motiva? – ele perguntou e essa foi a primeira pergunta que ele fez que realmente gostei.

- Ahn, o que me motiva? – ele assentiu. – eu acho que o saber que estarei ajudando o próximo… saber que muitos não esperavam por essa ajuda, e quando ela chegou foi uma vale de escape para eles e suas famílias. – respondi com certa emoção na voz.

Robert me fez mais algumas perguntas e encerramos a entrevista. Devo admitir aqui, que o Robert era um estagiário e só estava nervoso, visto que, as últimas perguntas que ele fez foram excelentes. Despedi-me  de todos e voltei  com o Scooter para o Studio. Do Studio fui até o apartamento dos garotos, precisava desabafar, dizer tudo que estava acontecendo comigo por culpa daquele beijo, por culpa dela, a única e mais perfeita esquentadinha.

Deixei minha Ferrari na garagem do prédio e subi, preferi pegar a escada, às vezes ando de elevador, mas se puder evitar eu evito.  Cheguei a frente  o apartamento deles, toquei  a campainha e alguns instantes depois o Ryan,  usando apenas uma calça moletom e com os cabelos bagunçados apareceu na porta. Não pude deixar de ri do seu estado.  O cumprimentei com um ‘’oi’’ então ele me deu passagem e eu entrei.

O apartamento deles era grande e bem decorado. Não pensem que foram eles os responsáveis pela decoração, pois esses não têm a menor ideia e como cuidar de uma casa.

Joguei-me no sofá sendo bem espaçoso,  o Ryan se sentou ao meu lado e logo o Chaz se juntou a nós.

- Que devemos honra de ter Justin Bieber em nossa casa? – Chris perguntou ironicamente fazendo os demais rirem, já eu revirei os meus olhos.

Devem está pensando  ‘’Esses garotos não trabalham, não? ‘’  A resposta é,  sim, eles trabalham, porém naquele dia estava de folga.

- Mas sério o que houve? – Ryan perguntou.

- Não sei. – digo e ambos ficaram confusos. – Eu beijei uma garota,  depois falei para ela que foi apenas um beijo, mas ela ficou magoada com isso, e por algum motivo isso me deixou mal. – contei.

Eles me encaram pensativos. Não dizem nada, e eu odeio isso.

- Isso é sinônimo de paixão. – disse o Chaz.

 Ri sem humor.

- Nossa como você é engraçado. – digo em deboche. – eu não estou apaixonado. – afirmei seriamente, entretanto sem nenhuma certeza.

- Ok, mas quem foi a garota? – Chris perguntou.

- Ahn, foi a filha do Scooter.

- A Sofia?

- Não, a outra, Isabelle. – respirei fundo, mas pareceu mais um suspiro apaixonado.

- Ah, a que você chama se esquentadinha?

Assenti.

- Cara, olha você fica diferente quando fala dela, então se você não está apaixonado está começando a ficar então  e melhor se prevenir. – Chaz aconselhou.

- O que sugerem?

- Boate nova será inaugurada essa noite. – Chis informou.

Era necessário sair, espairecer a mente, parar de pensar na esquentadinha então aceitei o convite dos meus amigos. Fiquei conversando com eles até altas horas, tanto que quando fui para casa já estava noite.

 

(…)

 

Terminei de me arrumar e logo fui para a garagem, peguei o minha BMW então segui para o apartamento dos garotos.  Fiquei vinte minutos esperando eles chegarem, e quase… quase desci do carro, fui até lá e joguei-os pela janela, mas como eu adoro aqueles idiotas eu me controlei. Quando finalmente chegaram, dei partida e fomos para a tal boate nova.

Durante o caminho, os garotos começaram a falar sobre minha vida amorosa. De como eu queria esconder que realmente estava sentindo algo pela esquentadinha, de como eu era um idiota por isso e tudo mais, e o mais incrível era que falavam como se eu não estivesse ali. Vê a pode uma coisa dessas?

Chegamos à boate e não estava tão cheia assim, isso era bom, porém a fila estava enorme, ou seja, iria encher. Não pagamos fila, se você paga mais caro você tem privilégios.

Entramos e fomos até o bar, compramos tequilas e  logo cada um foi procurar se divertir a sua maneira. Eu fiquei próximo ao bar, procurando alguma razão para está pensando na esquentadinha naquele momento.

Estava enlouquecendo!

Virei-me para o barman e pedi uma manhathan, virei toda a dose na boca de uma só vez.  E acho aí fez efeito logo, quando em virei vi uma garota dançando de forma sensual, ela jogava o seus cabelos castanhos, quase pretos, de um lado para o outro enquanto descia até o chão passando a mão no seu corpo, por um momento vi a esquentadinha no lugar dela. Pisquei várias vezes e voltei a observar à garota e sim, era a esquentadinha, minha boca quase foi ao chão.

Olhava para ela completamente estupefato. Não conseguia falar ou fazer nada, apenas pensar em como ela estava gostosa, ou melhor, maravilhosa naquele mini vestido preto com um decote ousado, com seus cabelos soltos, um salto e uma maquiagem, uau!  Dando destaque para o seu batom vermelho. Ela dançava com outra garota, as duas dançavam como se o mundo a volta delas não importasse. E dançavam bem.

Um cara chegou próximo a outra garota, e entregou uma bebida para ela, logo sussurrou algo no ouvido dela, e ela sorriu maliciosa, então chamou a Isabelle e cochichou algo no ouvido dela, a mesma logo fez um sinal exasperado com as mãos para que os dois se retirassem, então elas se abraçam e a garota e o homem somem em meio a multidão e a esquentadinha voltou a dança de forma sensual deixando todos os homens ali, com certeza, loucos por ela.

O jeito como ela dançava e sorria denunciavam que ela estava bêbada e mulher bêbada, sozinha em uma festa é muito perigoso no mundo atual. Quando dei um passo na direção da esquentadinha algumas garotas me cercaram e começaram a conversar comigo, voltei minha atenção para elas tentando não perder a Isabelle e vista, mas foi inútil, pois ela desapareceu.

Droga! –exclamei mentalmente. 

Despedir-me das garotas e comecei a procurar minha esquentadinha. – Sua o que Bieber? – esquece, continuando… andei quase toda a boate e nada dela aparecer. Xingava-me mentalmente por isso como se a culpa fosse minha. Voltando para o bar a vi sentada em uma das banquetas com o olhar voltado para baixo. Aproximei-me dela e coloquei a mão sobre seu ombro, ela ergueu o olhar até encontrar o meu. Seu olhar estava triste e isso me preocupou.

- O que houve Isabelle? – perguntei um pouco alto por conta da música.

- E-Eu quero ir embora. – ela disse  com um pouco de dificuldade. Seu hálito era tequila pura.

- Vem, eu te levo para casa.

- Está louco, olha o meu estado. – ela apontou para si mesma e riu. - estou meio bêbada, se eu chegar em casa assim, o Scooter ficará decepcionado comigo. – ela disse.

- Meio?

Ela balança a cabeça freneticamente em afirmação, mas isso pareceu incomoda-la, pois no mesmo instante fechou fortemente os olhos.

- Eu vou ficar por ai, até melhorar, aí eu volto para casa.

- Você só vai melhorar depois de um banho. Então vem não vou te deixar perambulando por aí. – segurei em suas mãos e ela desceu da banqueta.

- Para onde vai me levar?

- Só anda,  está bem?

Ela não disse nada, tomei isso como um incentivo, então eu a conduzi para fora da boate. Chegando ao estacionamento, procurei pelo meu carro, abrir a porta e mandei a Isabelle entrar e assim ela faz. Peguei meu celular e avisei aos garotos que estava indo embora. Ao entrar no carro,  tive que colocar o cinto na Isabelle, que estava com as mãos no rosto e com cabeça recostada no banco enquanto tampava o rosto com as duas mãos.

- Seu mundo está tirando? – perguntei.

Pisei fundo no acelerador.

Ela confirmou com um balançar suave de cabeça.

- Justin, vai devagar, por favor. – ela pediu com voz de choro.

Diminui a velocidade, alguns minutos depois, parei o carro por causa do sinal.

- O que foi Isabelle? 

- Minha cabeça está doendo. – ela choramingou fazendo biquinho.

Ela ficou tão fofa assim.

- Quando chegar em casa você vai melhor, tá? – digo fazendo um pequeno carinho em seu rosto.

Cheguei a minha casa deixei  o carro na garagem e peguei a Isabelle  no colo, pois ela estava dormindo. Subi com ela até o meu quarto e coloquei sobre a cama.

Por que não outro? Não sei.

Ela resmungou algo incompreensível logo depois se virou para o lado. Fiquei observando ela por um tempo. Ela era tão linda.

Ela precisava de um banho, ou pela manhã seu corpo estaria moído. Eu não teria problema nenhum em dá banho nela, mas como eu sabia que ela me mataria pela manhã, sair do quarto e fui chamar a Mary para fazer isso. Ela se assustou quando me viu parado na porta do seu quarto, as duas da manhã, expliquei a ela o que estava acontecendo e ela se tranquilizou.

Subi antes dela para o quarto e quando entrei a Isabelle estava sentada na cama na posição de lotos e em suas mãos tinha um porta-retratos. Ela ergueu o olhara até encontrar com o meu e ficou me observando.

- Você é tão gostoso e bonito. Um idiota, mas muito gostoso. – ela disse, mas se arrependeu, então rapidamente levou a mão a boca e me encarou espantada, mas logo soltou uma risada.

Sorri balançando a cabeça em negação. A Isabelle é a pessoa mais fofa do mundo quando está bêbada, eu juro para vocês.

- Você acha isso mesmo ou é só o álcool fazendo efeito? –perguntei caminhando até a cama e me sentando a sua frente. Ela deu de ombros e logo depois sorriu.

Não pude deixar de ri.

Eu amo essa... Ops!

Minutos mais tarde, depois que a Mary deu lhe um banho, e vesti uma camiseta minha ela se deitou novamente em minha cama. E eu fui para o banheiro e minutos depois estava e volta. Fui até o closet, vesti uma calça moletom e sair. A Isabelle estava com o rosto afundado no travesseiro, de certo morreria assim.

- Isabelle você vai morrer se continuar assim. –digo, porém ela apenas resmunga. –Isabelle. –fui mais serio, mas ela continuou do mesmo jeito.

Fui até a cama e a virei, ela estava chorando, mas por quê? Qual é o problema dela?

- O que está acontecendo? –perguntei sabendo a provável resposta.

- Minha cabeça está latejando, doendo para caralho. – ela choramingou.

- Se eu te der um remédio agora, irá te fazer mal, então tenta dormir, está bem?

Ela assentiu.

- Mas eu  não quero dormi sozinha então você dorme  aqui comigo? –ela perguntou quase como um sussurro.

Pensei por um minuto, na verdade por dois minutos, iria dizer que não, pois tinha plena consciência que quando acordasse pela manhã me mataria.Ela estava muito bêbada para pedir isso, eu tenho certeza é amanhã irá se arrepender.

- Por favor. – ela choramingou.

- Está bem. – caminhei até a cama e me deitei ao seu lado. Ela colocou a cabeça sobre meu peito e se aconchegou em meu corpo, me deixando nervoso. Por quê?

Em questão de minutos ela já dormiu profundamente, uma mensagem em seu celular me tirou dos meus pensamentos. Peguei o sobre o criado mudo e por sorte não tinha senha.

A mensagem era de tal de Maia Lovato, de certo a garota da balada, ela perguntava para a Isa  onde estava, não podia dizer que era na minha casa, ou ela surtaria, já que a sua foto de perfil era uma foto minha. Digo que ela está bem, mas não voltaria para casa e que se caso o Scooter ligasse para ela falasse que a Isa estava lá. Ela na mesmo hora concordou. Quando ia guardar novamente o celular dela, uma curiosidade de bisbilhotar suas fotos cresceu em mim e eu fiz. Abrir a sua galeria de fotos  e tinha muitas fotos dela, de tido o tipo fazendo careta,  sendo sexy, sendo espontânea e tudo mais. Ri ao olhar suas fotos, até aquelas em que ela estava sendo sexy ela ficava fofa.

Mas a foto que mais me chamou a atenção foi na pasta de download. Uma foto minha, uma não, cinco. E para uma pessoa que não gosta de mim, ter cinco fotos no celular, deve significar algo não é?

Sorri, meio bobo, e coloquei o celular dela sobre o criado mudo. Mexi-me um pouco na cama e ela se aconchegou ainda mais seu corpo no meu.

- Boa noite esquentadinha.  – sussurrei logo depois depositei um beijo na sua cabeça. 

 

 

 


Notas Finais


Se a Isa acorda no meio da noite, adeus Bieber!!!!
O que será que ela vai pensar, fazer ou falar ao se vê na cama, na casa e com a camiseta daquele, considerado por ela, um idiota gostoso e bonito?

Beijões!!


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