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História A filha do Mundo Inferior - Querido Diário


Escrita por: Femme_Rouge

Notas do Autor


Oie genteee! *Se lê essa frase vendo eu escapando de flechas, espadas, facas, adagas e... Uma cadeira?!? Isso já foi exagerado...*

Mil perdões pela demora... Sei que esse foi o meu pior vacilo...
Mas admito que quase desisti da fic.
Espero que gostem do capítulo é que não me matem quase não tenham gostado...

Boa leitura!

Enjoy!

Capítulo 10 - Querido Diário


Fanfic / Fanfiction A filha do Mundo Inferior - Querido Diário

5 anos depois

Pov's Lyra Evans

Estou com 20 anos e depois de mais um dia cansativo na faculdade, estou voltando para casa, durante o caminho uma bomba de memórias da adolescência me bateu na cabeça, e não sei por qual motivo, causa ou razão, me deu uma gigantesca vontade de escrever tudo o que vivi no meu diário.

Chego em casa, sim, eu sai do Acampamento Meio-Sangue, pois eu e o meu namorado Jack O'Atlas queriamos viver uma vida normal, então voltamos para Nova York, e tentamos viver uma vida normal, eu disse "tentamos" e não "vivivemos", pois uma filha de Hades e um filho de Zeus juntos, atrai muitos monstros, além de termos que nos proteger da ira dos nossos pais por estarmos com uma pessoa indesejada para eles. 

Tomo um banho, coloco uma roupa intima,  pijamade verão e um roupão, passo na cozinha e pego um pedaço de bolo de chocolate, volto para o meu quarto e pego o meu diário e uma caneta, sim, eu havia me esquecido, você deve estar pensando "Como eu vou escrever no meu diário se tenho dislexia, hiperatit e de e defict de atenção?", bom como eu aprendi no meu primeiro dia no Acampamento Meio-Sangue, nós semi-deuses só demos todos esses problemas, pois o nosso cérebro está conectado ao grego antigo e por não conseguimos ficar parados, então vou escrever em grego e a maioria dos meus problemas vão estar resolvidos. Com o bolo e o diario me sento no sofá,  abro o diário, e antes de começar a escrever, dou uma garfada no bolo de chocolate. Hmmm... Amo chocolate.

Seguro devidamente a caneta na minha mão, e começo a escrever...

Diário On

"Olá querido diário, faz tempo em que não te escrevo não é? Bom hoje não sei o motivo, mas me deu uma vontade de te escrever tudo o que eu não anotei aqui sobre a minha adolescência, bem anormal para pessoas normais, mas normais para semi-deuses.

Fui encontrada pela Annie, Percy e meu irmão (na época desconhecido) Nico. Era uma sexta feira e eles me contaram tudo o que passaram até me encontrarem em Nova York na Academia Yancy, depois que eles saíram do Acampamento Meio-Sangue, eles foram para a minha antiga escola o Colégio Publico de Nova York, eu tinha sido expulsa desse colégio por não fazer os deveres e desrespeito aos professores, mas o que eu em plena rebeldia da adolescência faria com defict de atenção e dislexia? Não conseguia fazer os temas e nem ler os textos direito, e por causa disso, a maioria dos professores me odiavam, mas voltando ao assunto, Percy, Annie e Nico estavam no Colégio Público de Nova York, estavam me procurando a uma semana e nada, eles simplesmente não me achavam até Annie ter a ideia de eles invadirem a sala dos professores e procurar nos arquivos da escola alguém com características de um semideus, eles pesquisaram, mas eles só encontraram uma pessoa com essas características: eu, que só não sai do sistema da escola porque eles são muito lerdos, mas tinha um porém eu não estava na escola e eles não sabiam disso. No dia seguinte, eles começaram a me procurar e não me encontrarem, até que perguntaram para um outro aluno sobre a minha existência, e ele disse que eu tinha sido expulsa da escola e que não sabia onde eu estava agora, mas sabia o endereço em que eu morava.

Depois da aula o trio bateu à porta da casa onde eu morava, a casa da minha tia Eleonor, mas quando eles bateram, ela foi educada como sempre:

Eleonor: -O que vocês querem?

Nico: -Estamos procurando uma garota chamada Lyra Evans.

Eleonor: -Ela não mora aqui.

Percy: -E onde ela está agora?

Eleonor: -E por que querem saber?

Annie: Pois nós somos amigos dela e não tivemos tempo de nos despedir, e perdemos totalmente o contato com ela... - sim ela mentiu descaradamente, mas se eu fosse ela faria a mesma coisa com a vaca que eu infelizmente tenho de tia.

Eleonor: -Hmm... Se não me engano ela está na Academia Ianques... não Iance... Yancy! Academia Yancy. - Eita que burra - Agora sumam daqui!

E bateu a porta na cara deles, viu como eu disse: educada.

Nico: -Academia Yancy? Que raios de lugar é esse? 

Percy: -É uma escola em que alunos problemáticos estudam, e eu estudei nela quando tinha 12.

Annie: -Certo, e como chegamos lá?

Percy: -Se eu não me engano t...-

Annie: -O que é bem frequente né Cabeça de Alga. - Risos.

Percy: -Ha ha, muito engraçado Annabeth. Mas continuando, se não me engano, tem um onibus que sai a três quadras daqui, que vai direto para a Academia Yancy, e ele sai as 19 horas.

Nico: -Então ainda temos tempo para comprar as passagens e fazer qualquer coisa depois.

~*Quebra de tempo*~

Ao pisarem na academia já estavam procurando por uma pessoa parecia com a da foto dos arquivos da escola, mas eles não tinham tempo para isso, tinham que fazer as suas matriculas.

No dia seguinte, depois de um dia cansativo de aulas, sim lá as aulas são em turno integral, por ironia do destino, ou não, eles vieram a calhar junto comigo justo na última aula, e naquele dia para a infelicidade de muitos semideuses, era literatura!

A aula foi um horror, a professora brigou comigo de novo, e isso nem foi estranho, o estranho foi que três pessoas desconhecidas para mim, na época, estavam me encarando e as vezes cochichavam. O sinal para o fim da aula tocou e todos os alunos se levantaram, inclusive eu, estava pegando os meus materiais de cima da mesa, quando aquele trio que estava me encarando antes chegou na mesa aonde eu estava pegando os meus materiais da aula de hoje, sim mesmo sabendo que para mim, não adiantava levar livroa e cadernos, eu ainda tentava parecer normal.

?????: -Você é Lyra Evans?

Lyra: -Depende. Quem são vocês.

Annie: -Esses são Percy e Nico, e eu me chamo Annabeth.

Lyra: -Tá, o que vocês querem?

Annie: -Você se chama Lyra Evans?

Lyra: -Sim mas por q...- simplesmente pegaram o meu braço e sairam me puxando.

Annie: -Temos que urgentemente te levar para o Acampamento, você não está segura aqui. - consegui livrar o meu braço e me soltar.

Lyra: -Epa, epa, epa, calma ai, nem conheço vocês e já estão querendo me levar para sei lá que lugar?!? Não é assim que as suas coisas funcionam gente!

Ok, ok vou simplificar um pouco as coisas, por eu não saber do lado diferente da vida do que ser (ou melhor tentar) ser normal, eu fiquei uma semana evitando o máximo possível eles, até que em pleno meio de quarta-feira, três dracaenaes invadiram a escola, daí sim eu acreditei em todas as coisas que eles tinham me falado. Eles mataram as dracaenaes e depois fugimos da Academia Yancy.

Depois de muitoooo tempo de viagem, ora de taxi, mas tivemos que sair, pois não tinhamos dinheiro o suficiente, ora à pé e conseguimos uma alma bondosa que nos deu carona. Quando chegamos no pé do morro onde fica o tal Acampamento, eu me sentia morta, não conseguia nem me mover, na verdade conseguia, mas eu tinha que fazer um pouco de drama...

Quando chegamos dentro do Acampamento, sei lá parecia aquelas coisas de guerra em época medieval, espada, arco e flechas, lanças, ou seja, fiquei simplesmente impressionada! Não é todo o dia em que se vê isso!! Meu Deus do céu! (Ou seria "Meu Zeus do céu! "?).

O trio me levou para conhecer o Quiron e ele me contou as regras, o que eles fazem lá, um pouco mais sobre os deuses e seus chalés, que toda a sexta-feira havia a caça-bandeira e que eu iria dormir no chalé de Hermes enquanto eu não tinha um pai ou mãe deuses definido.

Quiron chamou um garoto para me mostrar o Acampamento, na verdade ele meio que chamou a primeira pessoa que passou por nós, o garoto que se apresentou para mim, como Jack, me mostrou todo o Acampamento e contou o que era cada lugar, e no final, ele me deixou na frente do chalé de Hermes.

Entrei no chale e estava praticamente vazio, como era final da tarde, supus que estivessem treinando, descansando, sei lá, fazendo qualquer porcaria do mundo. Eu estava muito necessitada de um banho, então perguntei para uma das pessoas em que estavam ali, onde era o banheiro, mas ao invés de me apontar e simplismente dizer "É ali", me perguntaram "Você é novata né?", eu disse sim, mas me arrependi, pois daí começaram um outro tour comigo, só que esse foi explicando quem dormia em cada cama, seus nomes, e outras coisas que não me dei o trabalho de guardar, mas FINALMENTE depois de um tempo falando sobre as camas e os seus supostos donos, falaram que o banheiro era no final do chalé, e eu como a pessoa educada que sou, saí no meio da conversa direto para o banheiro. Entrei, tomei o meu necessitado banho e peguei a minha roupa extra que sempre carrego na mochila, sim eu fazia isso, pois no Colégio Publico de Nova York, as pessoas de lá adoravam fazer piadinhas comigo o tempo todo, grudavam chiclete na minha roupa, jogavam suco ou refrigerante em mim, e depois de um tempo, sendo ingenua achando que essas piadinhas de mal gosto iam acabar, eu finalmente criei juízo e comecei a sempre levar na minha mochila mais uma muda de roupa, e mesmo mudando de escola, eu fazia isso, pois eu não sabia se alguém iria querer me humilhar ou se haveria algum acidente de eu derrubar alguma coisa que suje a minha roupa. Me vesti e sai do banheiro, coloquei a minha mochila onde tinham de falado que estava livre e fui camimhar pelo acampamento. Durante a minha caminhada eu encontrei Percy e Annabeth (só para deixar claro, que logo que eu coloquei os olhos nele eu shippei, tá legal?), conversamos um pouco até que deu a hora do jantar, e eu sentei na mesa de Hermes. Comi rapidamente e depois fui dar mais uma passeada pelo acampamento e depois voltei para o chalé, tirei os tenis e dormi mesmo com aquela roupa.

Quinta-feira foi até que um dia mais normal do que quarta, pelo menos não teve monstros tentando me matar. Escolhi a minha arma, um anel que se transforma em uma espada de ferro estigio, depois treinei um pouco, e descobri que pelo menos eu consegui ser boa em alguma coisa! Ah naquele dia eu fiquei feliz...

No dia seguinte, sexta-feira, dia de caça a bandeira durante a luta contra um sei lá quem da vida, Hades de renegou, e quando isso aconteceu, três raios de raiva vieram, não entendi na hora, pois agora pelo menos eu tenho um pai deus, um chalé, um irmão e... Uma maldição, já vou explicar isso melhor.

Depois do dia treinando,conversando e fazendo as coisas normais do dia à dia, após o jantar, eu fui para o meu mais novo chalé, conversei um pouco mais com o meu irmão, e fui dormir, e durante a noite, eu tive um sonho...

Sonho (escrito no diário) On

Em um outro dia qualquer Zeus e Hades estavam discutindo e o deus dos raios, com um rancor super-antigo, lembrou a Hades do dia em que uma filha dele (Zeus) foi morta por um de Hades, e nessa briga Hades foi amaldiçoado por Zeus a nunca ter filhas e se um dia isso acontecesse ela seria amaldiçoada a de tempos em tempos sentir uma dor insuportavel, agonizante de ter algo perfurando sua cabeça e seu peito e ela continuaria com essa maldição, até provar ser digna do perdão de Zeus.

(Não me lembro do sonho direito, por isso não soube bem como escreve-lo, mas no resumo é isso)

Sonho (escrito no diario) Off

Acordei no meio da noite suando frio e inquieta, na época, eu não sabia o que aquele sonho queria dizer, passei o resto da noite inteira acordada, não importa o que eu fazia, o sono não me vinha, caminhava de um lado para o outro, inquieta, até que, durante a madrugada, veio o primeiro "ataque" da maldição, uma dor insuportavel me atingiu, e eu soltei um grito, esse assustou Nico, tanto que a primeira coisa que fez ao acordar, foi sacar a sua espada, olhou ao redor confuso, e não viu nenhum monstro, até que ele me viu ajoelhada no chão, chorando, a dor estava me consumindo e com isso, os meus joelhos cederam e foi assim que eu fui parar no chão. Nico, ao me ver daquele jeito me botou na cama e foi correndo para a chalé de Apolo, mas eu não sei o que aconteceu depois, pois eu desmaiei, só sei que no dia seguinte eu acordei na enfermaria, totalmente desnorteada, olho para o lado e vejo Nico com uma cara de super preocupado.

Lyra: -O que foi? - disse isso me sentando na cama, e com isso, fiquei tonta.

Nico: -O que aconteceu com você? Sinceramente acho que poucas pessoas dão um grito no meio da noite, com uma tremenda expressão de dor, chorando e depois desmaia. Então eu que digo: o que foi que aconteceu com você?

Lyra: -E-eu não sei, eu tive um sonho bem estranho, e acordei no meio da noite e não consegui mais dormir, inquieta, eu começei a andar pelo chalé, até que do nada me veio uma dor horrível que foi quando eu gritei, e daí o resto você já sabe.

Nico: -Sonho? Que tipo de sonho?

Lyra: - Zeus e Hades estavam brigando até que Zeus pelo visto, lembra à Hades de que uma filha dele foi morto por um de Hades, e dai Zeus amaldiçoou o nosso pai a nunca ter uma filha, e se isso por acaso acontecesse, ela esestaa fadada a de tempos em tempos a sentir uma dor insuportável de algo perfurando o seu peito e cabeça, e ela continuaria com essa maldição até se mostrar digna do perdão de Zeus.

Nico não disse nada, apenas abaixou a cabeça e respirou fundo. Olhei para ele de forma interrogativa, não tinha entendido a reação dele.

Nico: -Você não compreendeu não é? - eu até ia responder, mas ele continuou falando. - Esse foi o jeito do nosso pai te avisar que você tem essa maldição...

O QUE?!?!? Que brincadeira é essa? Poxa, eu vivi a minha vida toda sem essa porcaria de maldição, e do nada, só porque eu fui renegada por Hades, ela surge em mim?? 

Simplificando tudo o que eu senti: fiquei pasma, sem palavras, desde quando na minha vida eu ia imaginar que tudo isso ia acontecer?

Chegou um filho de Apolo na frente da cama em que eu estava, e disse que eu estava liberada, pois não havia nada de errado comigo.

Sai da enfermaria e fui almoçar com Nico, ele me contou de que semideuses tinham seus sonhos diferenciados que explicavam tanto coisas que os deuses queriam nos dizer, ou que tinham algum significado maior e que esse sonho que eu tive antes da minha maldição se manifestar, de acordo com o Nico, obviamente foi Hades tentando me avisar da maldição antes dela realmente começar.

~*Quebra de tempo*~

O dia ocorreu normal, sem nada além do extremo diferente que é ser um semideus.

Depois do jantar Nico, Percy, Annie, Jack, Rachel Dare e eu estávamos conversando até que do nada, a Rachel ficou super estranha tipo do nada ela começar a levitar, e uma névoa verde surgiu ao seu redor, quando ela abriu os olhos, eles estavam em um verde assustador, me lembrou filmes de terror, até que ela começou a falar com uma voz que conserteza não era dela:

"Três objetos roubados foram 

E o quarto mais adiante será

Para as três armas juntar.

E para o fim poder evitar

A filha proebida, e seus 4 amigos

Viajarão

Para os objetos recuperar

E no final a filha premida

O perdão pederá receber."

Ela terminou de falar e parou de levitar, simplesmente caiu, e foi Percy que a pegou, isso resultou em um olhar feio da Annie, deu muita vontade de rir nesse momento, eu realmente shippo muito Percabeth.

O pessoal depois da profecia ficou super tenso (foi o Nico que me contou que a Rachel é a portadora do espírito do Oráculo de Delfos e por isso, ela conta as profecias), ninguém sabia quem era a "filha proebida", menos eu e o Nico, mas resolvemos não contar nada, pois eu ainda precisava de treinamento, e também queriamos ver aonde eles iriam chegar tentando descobrir quem é a "filha proebida", além de que teríamos que tentar descobrir o resto da profecia.

De noite depois do jantar eu e o Nico (ainda não conseguia chamar ele de irmão) conversamos melhor sobre a possibilidade de eu conseguir o "perdão" de Zeus para poder me livrar dessa maldição.

~*Quebra de tempo*~

Durante uma semana nada de interessante aconteceu, além de treinamentos, ver a Annie quebrando a cabeça para tentar descobrir a pessoa citada na profecia, mais "ataques" da maldição e a minha descoberta de que se eu me cortar ajudava a "amenizar" a dor insuportável que a maldição me proporcionava, essa descoberta eu não contei para a única pessoa que sabia da maldição, pois eu sabia que se eu contasse, ele ficaria super bravo comigo.

Mas nem sempre podemos esconder essas coisas das pessoas que realmente se importam com a gente.

Um dia eu estava na frente do lago (estranho para um filho de Hades? Talvez, mas a tranquilidade do lago me faz sentir como se todos os problemas deixassem de exisrir) quando mais um dos "ataques" começaram, eu peguei a minha adaga, que eu sempre carregava comigo, e começei a me cortar, mas eu não esperava ser interrompida por um par de mãos, uma segurou o meu pulso fastando da mão que segurava a adaga e a outra pegou a minha arma e a jogou longe, olhei para traz querendo saber quem era, e encontrei Nico me olhando de modo preocupado e severo, como se tentasse me dar uma bronca, ele olhou bem pro meu rosto que estava cheio de lágrimas, sua expressão mudou, era como se sentisse pena de mim, e me abraçou, fazendo carinho na minha cabeça e dizia:

Nico: Xiu... Já vai passar....

Depois de uns dez minutos a dor finalmente passou eu levantei a cabeça para encarar o meu irmão. 

Lyra: - Obrigada... - minha voz saiu rouca e fraca de tanto chorar e soluçar. 

Nico permanecia com um olhar preocupado sobre mim. 

Nico: - Melhor do q se cortar não é?

De início não entendi muito bem, mas percebi que ele estava falando do abraço para "dividir" a dor, e assenti levemente com a cabeça.

Nico: - Vem vamos tratar desses machucados. 

Nos levantamos do chão e vamos direto para a enfermaria.

Depois desse ocorrido a tarde se seguiu normal, mas eu estava com o braço enfaixado e com uma manga comprida para não levantar muitas suspeitas.

Durante o jantar o Nico realmente me deu um sermão por estar me cortando.

Nico: - O que você estava pensado?

Lyra: - Você não sabe o que eu passo!

Nico: - Não sei o que você passa? Por causa dessa porcaria de maldição você praticamente se isolou dentro do chalé, acha que eu não ouço os seus gemidos de dor e o seu choro? Eu até te ajudaria se você não tivesse me pedido que não importasse o quão forte fosse a dor, para eu não te ajudar e fingir que essa maldição não existe. E quando eu vou te procurar, o que eu encontro? Você se cortando! Eu não quero perder mais ninguém...

Lyra: -"Perder mais ninguém"? Do que você está falando?

Nico: -A uns anos atrás, eu perdi a minha irmã, Bianca, ela morreu ao lado das Caçadoras de Artemis, eu queria ter ajudado ela, mas não estava presente no momento. Não quero perder mais uma irmã....

Lyra: - Eu sinto muito... De verdade...

Eu realmente não sabia que ele tinha perdido uma irmã, nossa, isso fez eu me sentir ainda pior, sabia que poderia deixar ele bravo e triste, mas jamais me passou pela cabeça que eu poderia trazer um passado que qualquer um gostaria de esquecer.

Depois dessa eu me esforçei para não voltar a me cortar quando os ataques começavam, mas sentir aquela dor era insuportável...

~*Quebra de tempo*~

Bom faz uma semana que estavamos no Acampamento ainda esperando para sair em missão, o que iria acontecer no dia seguinte, mas pelo menos graças aos deuses já tinhamos um lugar para irmos, já tinhamos a localização de onde poderiam estar os objetos.

Eu e o Jack estavamos caminhando perto dos campos de morangos.

Jack: - E então, como está se sentindo em mal ter chegado e já estar em uma missão?

Lyra: - Normal, eu acho.... Pra ser sincera, eu nunca pensei em partir para uma missão suicida por causa dos deuses, tipo eles são deuses, super poderosos, e eles vão e enviam mortais para conseguir o que eles querem, não faz sentido! - disse gesticulando com os braços.

Jack: - E esse senhoras e senhores é um dos mistérios da vida de um semideus que nunca compreenderemos. - ele falou imitando uma voz de apresentador de TV.

Rimos.

Mas infelizmente tudo o que é bom acaba rápido, rápido de mais, a minha risada foi cortada por um gemido de dor, e eu me curvando para frente a fim de tentar amenizar a dor que começava a tomar conta. Lágrimas começaram a sair dos meus olhos. 

Eu sabia que Jack estava falando comigo, eu estava ouvindo sua voz ao fundo, como se viesse de longe, ele estava me perguntando o que eu tinha, mas eu não tinha folego para responde-lo, aquela dor angustiante no peito estava me matando. Eu lentamente fui caindo, não aguentava mais o meu peso, e quando eu cai de joelhos, Jack se abaixou na minha frente também.

Jack: -Hey Lyra se acalma, eu vou te levar para a enfermaria. - após dizer isso,  ele me pegou no colo e começou a se direcionar para a enfermaria.

A dor no meio do caminho começou a diminuir, eu não queria ir para a enfermaria, não é para todo mundo saber que Zeus está fazendo isso comigo.

Lyra: - J-Jack, para por favor... -a minha voz estava fraca e rouca - eu não quero ir para a enfermaria, vamos na frente do lago, lá eu te explico tudo, prometo.

Ele pareceu super relutante em aceitar a não me levar para a enfermaria, mas por fim deu um aceno positivo de cabeça, e a contra gosto, e fomos para o lago.

Ao chegarmos lá, ele me desceu cuidadosamente de seu colo, me colocando sentada no chão. O seu olhar era um misto de preocupação com curiosidade.

Jack: - Por favor, comece a se explicar...

Lyra: - Bom, a mais ou menos a uma semana atrás, eu tive um sonho, era Zeus e Hades discutindo, no final do sonho, Zeus amaldiçoou Hades a nunca ter uma filha e se isso acontecesse, ela teria que viver com essa dor que você viu eu passar a poucos minutos atrás, mas tem vezes em que a dor é mais forte... - me interrompi, pois o olhar de Jack estava extremamente obscuro, repleto de raiva - ... E... Essa missão na qual vamos,  é a minha única chance de tentar ser perdoada pelo seu pai.

Jack: - Eu sinto muito....

Lyra: - Hey... Não precisa pedir desculp...-

Jack: - Como não? Por causa do meu pai você sofre.... Os deuses são muito injustos, eles deveriam deixar essas brigas bestas só entre eles.

Lyra: -Isso eu tenho que concordar...

Depois dessa conversa, fomos até a arena conversando.

No dia seguinte

Hoje iriamos sair em missão, o clima tenso era quase palpável, mas o que me deixou ainda mais nervosa, foi ouvir os filhos de Ares falando alto e descaradamente que eu não estava preparada para a missão e que seria a primeira a morrer.... Sabe quando isso te incentiva quando você está prestes a sair em uma missão suicida?!?! (Sintam a ironia).

Saimos do acampamento, passamos duas semanas viajando até chegar em Olympia, uma cidade próxima a Seattle.

Durante o percurso até Olympia, quase morremos várias vezes, tanto por monstros ou atropelados por carros no meio das rodovias.

Chegamos nas coordenadas 47.0414 -122.897 super cansados, mas nós tinhamos que recuperar as armas dos deuses antes que o ladrão pudesse roubar o livro de magias de Hecate para juntar as três armas, então não iamos parar nem desistir nesse ponto da viagem!

Entramos no local, e logo de cara vimos uns monstros. Todos pegamos as nossas armas e os monstros atacaram.

Um Minotauro me atacou, ele veio correndo na minha direção preparado para me acertar com os seus chifres, o Minotaouro levantou a sua mão e estava pronto para me jogar para longe com a sua mão, mas infelizmente eu não consegui escapar, e quando eu senti a sua mão nas minhas costas fui jogada para a parede do local, uma enorme dor me atingiu, droga.... Acho que quebrei umas costelas... Levantei devagar, ainda tentando me acostumar com a dor da costela quebrada, olho na direção do Minotauro, e ele estava vindo novamente vindo correndo na minha direção, mas dessa vez eu desviei dele, e ele ficou preso na parede, peguei a minha espada e cravei nas costas dele, mas ele não morreu. Ele comseguiu se desprender, e veio com ainda mais raiva para cima de mim,e tentou novamente me acertar, mas desta vez eu consegui escapar do ataque dele, olhei rapidamente pelo ambiente procurando uma arma para eu poder usar, já que a minha espada esta nas costas dele, até que encontro uma estaca, formada por parde da parede de quando o Minotauro ficou preso, corri o mais rápido que pude e peguei a estaca, mas percebi que não fui a única que não quis perder tempo, pois o Minotauro já estava vindo correndo para cima de mim, de novo, então eu simplesmente levantei a estaca esperando que estivesse na altura do coração dele, e esperei o impacto. Sinto a força de algo batendo contra o meu corpo, e logo estou no chão e o peso do Minotauro sobre mim, até que o peso some, e o que antes era um Minotauro, agora era pó em cima de mim.

Me levando meio tonta por causa do impacto e vejo que ainda tinha duas Quimeras, saio correndo e ajudo a matar uma, e logo vejo que a outra também não existe mais. Observo o local, e noto que antes o que era apenas um monte de monstros bravos e prontos para nos matar, agora era um monte de pó.

Continuamos o nosso caminho pelo grande local, até que encontramos alguém que não esperávamos... Regina, aquela garota, filha de Ares, que na minha primeira caça-bandeira, literalmente, me xingou, sim, era ela, e eu pensando que não ia ver ela a não ser nas arenas ou no refeitório...

Regina: Finalmente chegaram!

Lyra: -Por favor, nos de as armas.

Regina: -Porque eu daria? Quando eu juntar as três armas a transformando em uma só, eu serei mais forte que os próprios Titãs! Mas... Se vocês quiserem pegar as armas mesmo, vão ter que vir pegar.

Quando ela disse isso, vários monstros e alguns semi-deuses apareceram e se colacaram em prontidão para a batalha. A nossa equipe já estava comprometida por causa da luta anterior e por causa do longo caminho de viagem.

Avançamos, não poderíamos deixar ela juntar as armas dos deuses, porém, fomos barrados pelos monstros. Conforme fui avançando, fui cortando as cabeças dos monstros.

Mas acabei me cansando mais do que já estava, e precisei parar para respirar. Coloquei as mãos nos joelhos e curvei um pouco as costas, respirei duas vezes fundo e quando foi respirar a terceira vez, eu senti uma pontada na barriga e o meu corpo começou a cair para frente. Ouvi a voz te Jack gritando o meu nome distante, olhei com dificuldade para trás para ver o que me atingiu e vi Regina me olhando, ela sorria vitoriosa, não consegui manter o olhar por muito tempo, pois uma outra pontada de dor me atingiu e por isso eu tive que me curvar para frente, mas a dor não parava nunca.

Estava me sentindo cada vez mais fraca. Mesmo sabendo que eu tinha que levantar para ajudar os meus amigos na batalha, porém eu nem sequer tinha forças me mexer.

Passadas pesadas começaram a vir na minha direção, me esforcei novamente​ e olhei para trás novamente, e para a minha infelicidade, era um Minotauro e ao olha-lo com o machado em mãos, eu sabia que era o meu fim, incapacitada de me mover, e todos meus amigos preocupados demais em salvar as suas próprias vidas e em deter a malvada filha de Ares.

O gigantesco monstro levantou o machado, e a esse ponto eu já estava chorando, e não era apenas pela dor dá facada, era a raiva, a impotência, tudo vindo a tona. O machado começou a descer na minha direção, apenas abaixei a cabeça esperando o impacto que tiraria a minha vida... Mas ele não veio, olhei para trás novamente e ao invés de estar o gigantesco Minotauro, só havia o pó, indicando a sua morte, e uma espada caindo no chão, por alguém ter jogado-a na direção do monstro.

Jack veio na minha direção e pegou a sua espada que estava caída perto de mim, e se abaixou para ficar do meu lado e me abraçou. Eu não sabia o que fazer, pois a batalha ainda não tinha terminado, ainda havia mais alguns monstros, não eram muitos, mas eu ainda assim queria ajudar.

Jack: - Se acalma, eles vão dar conta desses monstros.

Ele disse fazendo carinho delicadamente em minhas costas.

Lyra: -T-tira essa adaga de mim, p-por favor...

Jack: - Se acalma, eu adoraria te ajudar a acabar com a sua dor, mas se eu retirar a adaga agora, você... Irá perder muito sangue e.... Poderá morrer...

Lyra: -Eu....

Fui interrompida por palmas.

Regina: - Parabéns! Juravam que iriam ser mortos nos primeiros minutos de luta... - ela pegou a espada e apontou para mim. - Mas você Lyra, me surpreende ainda estar viva.

Apertei a mão de Jack pedindo apoio.

Regina: - Mas... De qualquer forma, vocês não tem mais como me vencer.

Lyra: - Mas continuaremos tentando.

Ela riu com desdém.

Olhei para Jack pedindo ajuda para levantar, ele lançou um olhar relutante e preocupado, mas insisti pela sua ajuda murmurando um "por favor", ele revirou os olhos em forma de desistência e me ajudou a levantar.

Regina: - Como pretende me deter, jovem filha de Hades, se nem consegue levantar por conta própria?

Lyra: - Não estou sozinha, por isso sei que conseguiremos recuperar as armas dos deuses e te deter.

Ela mantinha aquele sorrisinho idiota no rosto... Todos os meus amigos, inclusive eu, estávamos super tensos, pois a filha de Ares já estava com as armas dos deuses unidas.

Vi Percy, Annabeth e Nico avançando contra Regina, olhei para Jack e acenei positivamente, eu sabia que ele estava preocupado comigo e pelo meu estado, mas os nossos amigos precisavam dá ajuda dele. Ele deu um sorriso de canto e correu para ajudar os outros.

Gostaria de ter visto o que aconteceu, mas a dor foi aumentado cada vez mais, os barulhos dá batalha cada vez mais distante, senti o meu corpo caindo e depois apenas a escuridão diante dos meus olhos...

.

.

.

.

Acordei quatro dias depois acordei em um lugar claro que deduzi ser a enfermaria, estava com uma imensa dor no corpo, quando abri os meus olhos eu vi que estava com uma faixa no dorso. Vi Nico sentado do meu lado lendo um livro. Quis sentar na cama para me sentir mais confortável, porém ao tentar isso, doeu ainda mais o local dá facada, por isso, eu acabei soltando um gemido de dor, o que chamou a atenção do meu irmão.

Nico: -Oi mana. Que bom que acordou! Como está se sentindo?

Lyra: -Oi... Eu tô sentindo como se um caminhão tivesse passado em cima de mim, tô toda dolorida... O que aconteceu?

Nico: - Você perdeu muito sangue e desmaiou. Estamos no Acampamento agora.

Lyra: - Tá... E a Regina? Vocês acabaram com ela né? E as armas? Todos vocês estão bem?

Ele deu uma pequena risada por causa do meu interrogatório meio desesperado.

Nico: - Se acalma... Bom, sim detemos a Regina, estamos ainda com as armas e sim estamos todos bem.

Lyra: - Ainda estamos com as armas dos deuses? Porquê?

Nico: - Bom... É que depois que recuperamos as armas, tivemos que te trazer para a enfermaria,as encontramos o Quiron no caminho e mostramos as armas, ele perguntou o que aconteceu com elas, e nós falamos que a Regina tinha unido todas elas em uma única arma com um livro de Hécate. Ele disse para separarmos as armas, pois do jeito que estão, vão despertar a cobiça em muitos deuses, causando uma guerra pelas armas, por isso, desde que te deixamos aqui, estamos tentando separar as armas.

Lyra: -Hm... Certo... Vou querer ajudar!

Disse já me forçando para levantar.

Nico: - Não, não, não, não e não! Nem pensar! Você tem que descansar.

Lyra: - Mas eu já dormi por quatro dias...

Fiz uma cara emburrada...

Nico: - Não, você ficou d-e-s-m-a-i-a-d-a por quatro dias. Agora você precisa d-o-r-m-i-r para acumular energias.

Lyra: Affs... Tanto faz...

Me virei e deitei bruscamente na cama, mas acho que foi bruscamente de mais...

Lyra: - Ai....

Nico: - Haha viu? É isso que dá agir como criança. - Ele pode até ter rido, mas o seu tom não deixou de ser sério.

Lyra: - Baka...

Sim, ele realmente riu de mim, e isso me deixou irritada, mesmo ele estando sério e que isso pode ter sido uma tentativa de sei lá... Fazer eu me sentir melhor.

Nico: - Boa noite mana, vê se dorme para deixar de ser ranzinza...

Lyra: Boa noite...

Nico saiu dá enfermaria e eu logo dormi.

*Quebra de tempo*

Acordei no dia seguinte cheia de energia, e com uma enorme sensação de que todas as respostas de que precisávamos estava no gigantesco livro de Hécate, o mesmo que contém o feitiço/magia que juntou as armas.

Levantei dá cama rapidamente, mesmo morrendo de dor eu tentei não me importar, tinha que pelo menos terminar essa porcaria e separar a droga das armas para não haver mais uma maldita guerra...

Mas pelo visto o destino não estava querendo me ajudar, pois uma pessoa brotou do nada e me segurou por trás pelos braços, ou seja, eu não via a criatura...

Lyra: -Me solta se não... -Nesse estado eu realmente estava ameaçando alguém, admito que é meio burrice da minha parte, mas eu tinha que separar as armas e seja lá quem for não vai me impedir de fazer isso.

???: -O que você está fazendo aqui fora? Não deveria estar na enfermaria?

Espera aí... Eu conheço essa voz... É o Jack!!

Lyra: -Jack, pode me soltar por favor? Eu preciso resolver uma coisa...

Jack: - Não, vou devolver você​ para a enfermaria, sem conversa, você precisa descansar. -sua voz me indicava que ele não ia me deixar ir andando tão cedo, mas eu via muita preocupação em seu olhar.

Lyra: - Mas Jack.... Por favor... Eu acho que sei um jeito de separar as armas.

Jack: - Os filhos de Atena já estão resolvendo isso.

Lyra: Eu vou tentar também e você não vai me impedir... Se quiser pode vir comigo, mas continuarei o meu caminho.

Ele suspirou cansado.

Jack: - Certo, eu vou com você.

*Quebra de tempo*

UMA SEMANA! Sim, finalmente depois de uma semana eu conseguimos separar as armas, e agora, Nico, Percy, Annie, Jack e eu estamos indo em direção ao Olimpo para devolver os pertences dos deuses de volta para eles.

Chegar até lá não foi difícil, mas durante todo o caminho Jack não soltava a minha mão e logo que saímos do acampamento ele falou: "Você não está em condições de lutar ainda, por isso, eu te prometo que enquanto eu estiver vivo, nada vai te machucar.", e depois disso ele não largou mais a minha mão hehe acho que ele tá querendo me mostrar que vai cumprir a promessa, muito fofo da parte dele!

Chegando ao Olimpo, vários deuses ficaram nos encarando, alguns admirados, outros orgulhosos e incrédulos, não prestei muito a atenção, o único olhar que nunca saiu da minha cabeça é o de Zeus ao ver que eu estava de mãos dadas com o Jack, do jeito que ele me olhava parecia que queria me matar ou algo do tipo, mas Jack se pôs um pouco mais a frente de mim, e encarou o pai sério, o que eu acho que pode ter deixado Zeus ainda mais bravo.

Eu me pus diante dos deuses e mostrei as armas para eles.

Zeus: -O que fazes com essas armas criança? Se sabes que ela não lhe pertence. Por acaso se arrependeu de tê-las roubado?!?

Atena: -Zeus! Não vá julgando sem saber tudo o que se passou! Já sabemos que isso nunca resulta em algo positivo.

Lyra: -Bom, primeiramente, não fui eu quem as roubei e nenhuma das pessoas que veio comigo o fez, apenas as recuperamos, assim como o livro de Hécate...

Zeus não parava de me encarar, e isso estava me deixando ainda mais nervosa.

Jack pegou o Raio Mestre, Percy o Tridente e Nico com o Elmo, e todos jogaram para os respectivos pais, eu fiquei com o livro de Hécate e devolvi para ela.

Zeus: -Então, já que não foi nenhum de vocês que roubaram, quem foi? -Falou enquanto analisava o Raio em suas mãos.

Annie: -Regina.

Percy: -Uma Filha de Ares.

Zeus: -Me provou não ser tão inútil assim... Filha de Hades, então, darei-te-ei uma chance, estás livre da maldição.

Dito isso e um barulho de trovão foi escutado no céu. E eu acabei por me sentir mais leve.

Logo depois todos os deuses se levantaram de seus tronos e foram saindo. Enquanto eu e meus amigos fomos saindo também, mas na direção do Acampamento.

*~Quebra de tempo~*

Chegamos no Acampamento, cada um foi para o seu lado, eu fui para o Lago, mas ainda estava sendo seguida por Jack, me sentei embaixo de uma árvore e ele sentou no meu lado, olhei para ele e dei uma pequena risada.

Lyra: -O que foi, porque ainda está me seguindo?

Jack: -Hm? Pelo o que eu saiba o Lago é público e qualquer um pode vir aqui.

Lyra: -Certo...

Após dizer isso, encostei a minha cabeça no ombro dele e suspirei.

Jack: -Tá tudo bem?

Lyra: -Tá sim, estou apenas... Me sentindo mais leve, talvez seja por que agora estou sem a maldição.

Jack: -Entendo.

Jack ficou me encarando por um longo tempo, como se analisasse todo e qualquer detalhe do meu rosto, como se quisesse memoriza-lo.

Jack: -Sempre tão bonita... -Falou super baixo, acho que era apenas um comentário para ele mesmo, ou sei lá, mas pela minha cabeça estar em seu ombro, eu acabei escutando, mas não acreditei no que acabei de ouvir, por isso levantei a minha cabeça e olhei para ele.

Lyra: -O quê?

Fui pega completamente desprevenida quando do nada ele me beijou, foi um beijo calmo, mas cheio de sentimentos, como se naquele beijo ele falasse tudo o que não conseguia sair da sua boca.

Separamos o beijo e depois ficamos em silêncio, mas não era um silêncio constrangedor, esse silêncio falava mais do que podíamos nos expressar em palavras.

*~*~*~*

Depois de dois meses, começamos a namorar, o que estamos fazendo até hoje.

Bom, essa foi a história de como eu cheguei no Acampamento Meio-Sangue, da minha primeira missão, de como fui livrada de uma maldição e de como um amor surgiu entre eu e o meu atual namorado.

Diário off.

Suspiro após escrever tudo isso, fecho o diário e o coloco em cima da mesinha de centro, juntamente com a caneta, olho para o relógio e são 3:40 da madrugada, passo os olhos pela Tv e vejo que Jack está vendo Supernatural pela Netflix, vou para o sofá em que ele se encontrava e me sento do lado dele.

Jack: -Então, o que tanto escrevia no seu diário?

Lyra: -Escrevia sobre como nos conhecemos e sobre a nossa primeira missão...

Jack sorriu como quem se lembra de algo do passado e em seguida de deu um selinho.

Olho para a Tv novamente.

Lyra: -Supernatural?

Jack: -Sim, vou colocar o próximo episódio, quer assistir também?

Balanço​ a cabeça positivamente e me levanto rapidamente do sofá, Jack me olha de forma interrogativa, vou para a cozinha, e após fazer a pipoca, volto para o sofá.

Lyra: -Não é maratona de séries sem ter pipoca.

Jack riu do meu comentário e em seguida coloca no próximo episódio.

É... Com todos os prós e contras, estou tendo uma boa vida... Mas o amanhã continua sendo incerto.


*~*~*~*


!Fim!


Notas Finais


Desculpa pelos erros de gramática.
Comentem se gostaram, pois demorou bastante para escrever esse capítulo...

Kisses 💗
Foi um enorme prazer trazer essa história para vocês!


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