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História A Filha do Palhaço - Um Velho Conhecido, Talvez!


Escrita por: KayaSheffield

Notas do Autor


Narrador do Capitulo: Barbara Gordon
Boa Leitura!

Capítulo 12 - Um Velho Conhecido, Talvez!


Fanfic / Fanfiction A Filha do Palhaço - Um Velho Conhecido, Talvez!

Toquei a campainha, Alfred atendeu, sabia que Bruce não estava ali, pois ele estava com meu pai. Mas nao havia vindo por causa dele, estava aqui por Lucy, queria vê-la, ainda nao me acostumei com a ideia de ela já ser uma moça, não precisava mais de cuidados. Fazia algum tempo que deixei de ser sua babá,  mas nunca deixei de vê-la.

Alfred me disse que ela certamente devia estar no quarto. Então me aproximei dele, escutei ela conversando com alguém e achei isso super estranho. Eu nao bati, fiquei observando por um momento do fresto da porta.Ela estava em frente ao guarda-roupa, não conseguia entender muito bem o que ela dizia, mas pude  escutar algo.

-Então. Por que acha que meu pai fica me chamando tanto? -ela curvou a cabeça. -As vezes ele é chato! -encostou a mão no rosto. -Você também acha? -assutei-me pois, quando ela deu uma gargalhada, ela riu escandalosamente e confesso que aquilo me deu calafrios.

Decidi entrar, afinal quem é que estava ali dentro?

-Lucy... -empurrei a porta -Com quem está falando?

-Nada! Com ninguém! -ela respondeu eufórica, veio em minha direçao e me jogou contra a cama para impedir que eu visse o que havia lá dentro.

Este comportamento estava estranho, ela nunca havia feito isso antes. O que estava acontecendo? Mesmo antes que eu pudesse ver ela fechou a porta do armário.

-Por que não quer me contar o que tinha lá? -questionei.

- É apenas a Cely! -ela sorriu. Mas nao foi um sorriso natural, foi falso e eu pude perceber.

-Quem é Cely? -eu estava começando a ficar assustada.

-Ela! -por fim Lucy abriu o armário e abaixando-se pegou algo. Quando ela virou-se para mim, tomei um susto. Pois Cely, era nada menos do que uma flor rosa que aparentemente estava trancada dentro de seu armário.

-Ah, é uma flor?

-Sim! E ela me dá ótimos conselhos! -disse girando.

-Oh, não! -colocou as maos sobre a boca.

-O que foi? -perguntei ainda assustada.

-Eu acabei quebrando a maldiçao. Ela terá de morrer. Vou escolher outra flor. -de repente ela tirou um isqueiro do bolso e acendeu

-Não! -gritei sem saber o que ela iria fazer.

De repente Lucy queimou a flor em minha frente e jogou as outras pétalas que não foram atingidas ao chão.

-Lucy! Querida! -levantei-me vagarosamente e peguei o presente que havia trazido para ela. -Trouxe isso para você!

-Posso ver? -ela tentou pegar, mas eu a impedi.

-Antes terá e me dar o isqueiro. -falei passivamente.

-Ta bom. -ela jogou o isqueiro em minhas maos e em seguida lhe entreguei o presente.

-Querida, eu tenho que ir. -me direcionei até a porta. -Têm certeza que vai ficar bem? 

-É claro que sim, Babs! -ela sorriu enquanto abria o presente.

Me despedi e quase que tropeçando fui até a saída. Alfred perguntou porque estava tão nervosa e apenas lhe pedi para observar o comportamento da menina.

Em seguida peguei o carro e dei partida. Balançava a cabeça tentando entender o que Lucy estava fazendo, conversar com uma flor e falar coisas estranhas como "maldiçao", nao me parecia algo normal. A cidade inteira estava asustada com Coringa, que aparentemente ficou mais forte nesses ultimos tempos. Cartas misteriosas, jornais marcados, tudo estava começando de novo. Tenho maus presentimentos sobre isso. Sei que Bruce está muito ocupado tentando formular um plano junto ao meu pai para pegar Coringa, mas precisava avisar o que estava acontecendo com Lucy. Ele devia saber.

Particularmente havia ficado assustada, nunca havia a visto daquela forma, era como se uma ponta de loucura brilhasse em seus olhos. Eu nao queria admitir, mas acho que Lucy estava começando a apontar sintomas psicológicos graves. Talvez uma consulta normal com um psicólogo não seria uma má ideia. Ainda assim preferia pensar que nada estava acontecendo com ela.

O sinal havia fechado, minha cabeça estava tão conturbada que não conseguia pensar em nada. Como o carro estava parado, aproveitei para desviar o olhar do volante e da estrada a frente. Mas algo me chamou a atenção. Havia um homem ha alguns passos do carro. Pude vê-lo através do espelho refletor, ele olhava justamente para mim, como se já me conhecesse de algum lugar. Olhei por dentro do carro da janela dianteira, e ele permaneceu a olhar para mim, nem se importou em eu estar o encarando. Respirei fundo e tentei nao prestar a atenção, mas nao consegui. Após alguns minutos ele virou de frente para o espelho. Nesse momento meus batimentos começaram a acelerar, eu estava nervosa, tão nervosa que não sabia se conseguiria dirigir. Eu tinha a impressão que o conhecia, de algum lugar, mas nao conseguia lembrar! Ao olhar para o espelho senti um calafrio percorrer meu corpo. Aquele homem possuia um dos dois lados do rosto totalmente deformado. Parecia típica cena de um filme de terror.

Acelerei e nem quis olhar para trás. Tudo o que eu queria era esquecer aquele dia, que mais parecia um sonho. Quantas mais coisas bizarras aconteceriam por hoje? Peguei o celular e liguei para o papai. Precisava contar tudo o que estava acontecendo, assim que ele atendeu nem ao menos consegui falar, estava tremendo e minha voz não saía direito. Ele estranhou e perguntou se estava acontecendo algo, mas nao consegui dizer nada. Foi quando eu perdi o controle do carro e tentando nao bater na carreta que estava a minha frente, o virei imediatamente. Naquele instante eu bati contra um muro, a essa altura havia largado meu celular no banco de passageiros. Com o impulso eu bati minha cabeça no vidro. Só me lembro de pequenos cacos a voar e depois eu apaguei.



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