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História A Filha do Palhaço - Um Show de Mágica


Escrita por: KayaSheffield

Notas do Autor


Esse capitulo terá vários narradores e desde já, perdao se escrevi muito, mas estava bastante inspirada :)
E Vamos lá! Os narradores do capitulo sao: Bruce Wayne (Batman), Barbara Gordon (Batgirl), Harley Quinzell (Arlequina), Selina Kyle (Mulher Gato), e Coringa (Joker).
Boa Leitura!

Capítulo 15 - Um Show de Mágica


Fanfic / Fanfiction A Filha do Palhaço - Um Show de Mágica

POV Bruce Wayne:

Cheguei em casa acompanhada por Lucy que logo disse que queria descansar, eu perguntei se estava tudo bem e ela assentiu, mas nao acreditei. A campainha tocou e fui atender, era Barbara, pedi para ela entrar. Colocou o guarda-chuva em um balde e deu algumas batidas com o sapato no tapete, depois caminhou até o sofá.

-Então, o que o psicólogo disse? -perguntou preocupada.

Estava segurando minhas lágrimas, pois não era fácil lidar com aquela situação toda, mas eu prometi a mim mesmo ser forte por Lucy, eu prometi seguir em frente pensando somente nela. E eu o faria.

-Nao foi a resposta que eu queria ouvir. -deslizei as maos.

-Então quer dizer que é grave? -ela me pareceu pasma.

-É... É sim. -parei, tentando encontrar forças para continuar. -Vou ter que me dedicar mais por agora.

-O que ela tem?

Hesitei a princípio, mas precisava dizer a ela, afinal, Barbara era como uma mãe para Lucy.

-Esquizofrenia. -abaixei a cabeça. 

Ela deu um pulo quando eu disse.

-Meu Deus! -levantou-se -Como pode ser?

-Ele disse que é uma doença genética. -afirmei, quanto mais falava sobre, mais atormentado ficava.

-O que? Então quer dizer que ela puxou isso da mãe?

-Não exatamente. -assegurei. -Ela pode ter herdado dos pais de Selina... Enfim, eu acho pouco provável, mas nao tenho outra explicação. Apesar de tudo ela sempre me pareceu alguém normal. -disse me referindo a Selina.

Ah, Selina, onde é que estava? Me faz tanta falta, se ela estivesse aqui ao menos para me apoiar! Por que? Por que apesar de todos esses anos terem se passado nada foi suficiente para esquecê-la? Tentei, seriamente tentei odiá-la, mas nao consegui. O amor que sentia por ela era como todos esses outros, que chegavam a matar e corroer todos os dias. Mas diferenre de qualquer um, pois sempre há algo de especial para distinguir. Afastei meus pensamentos, percebendo que Barbara ainda me encarava com um olhar singular, que parecia-me também apartado.

-Você ainda sente algo por ela, não é? 

Aquela pergunta surpreendeu-me, mas logo todas aquelas palavras foram se complicando em minha mente. Como responder uma pergunta que nem eu mesmo conseguia responder? 

-Sim... Eu acho. -ainda carregava um tom de incerteza.

-Entendo... -disse cabisbaixa, ao contrario dela, eu não entendi coisa alguma, por que fez esse gesto?

-Bruce. -retomou. -Vai ter um show de mágica está noite, gostaria de me acompanhar?

Confesso que o convite me atraiu, mas pensei em Lucy e que devia ficar com ela.

-Aceitaria com muito prazer se não tivesse que ficar com Lucy, quero passar mais tempo ao lado dela. -confessei.

-Claro! Eu entendo. Amanhã poderíamos fazer um jantar, seria uma ótima ideia conversar com Lucy e tentar compreendê-la. 

Aquela me pareceu uma ótima ideia. Assenti com a cabeça.

-Bom, eu tenho que ir! Até amanhã! -ela despediu-se e eu a acompanhei até a porta.

 

POV Barbara Gordon:

Não demorou muito para a noite cair. Estava decidida a ir esse baile, afinal queria distrair meus pensamentos. Estava me arrumando, coloquei o melhor brinco. Enquanto me olhava no espelho, pensava: "Você nao é suficiente!". E realmente nao era, não para Bruce. Eu havia descobrido pela manhã que sentia algo especial por ele, mas algo me dizia que devia parar de senti-lo. E agora ja sei porque, nao vai dar certo, tenho certeza que vou me machucar. Depois de o meu namoro com Dick não ter dado certo, nunca mais me interessei por nenhum relacionamento, estava ocupada demais sendo a "heroina" que esqueci do meu lado "mulher". Apesar de tudo eu sempre quis ter uma família, um casamento, perdi tempo demais e agora já nao posso ter Bruce para mim. Nao importa, hoje a noite quem sabe eu consiga encontrar um outro alguem, nao posso perder a oportunidade.

-Barbara, preciso conversar com você! -fora meu pai quem entrou no quarto.

-Claro, pai! -sentei-me na cama tentando prestar o máximo da atenção nele.

-Eu sei sobre o seu segredo. -fiquei pasma. -Não se preocupe, estou orgulhosa de você! -sorri ao ouvir.

-Então, quando vamos? -meu pai me acompanharia até o baile.

-Quando vai parar de sair comigo? Tem que viver a sua própria vida. -disse rindo. 

-Eu sei. Mas por enquanto não me há opção. -respondi.

-Eu preciso ir na frente. Se importa?

-Não. -assegurei, ele saiu e eu tornei a me olhar no espelho.

 

POV Harley Quinzell:

Hoje seria o dia mais especial para o meu pudinzinho! Hoje era o dia em que todos de Gotham se lembrariam de quem ele era. Eu devia estar feliz, mas o que Selina me disse era grave, grave demais para conseguir pensar em algo bom.

-O que foi, Sweet? -perguntou ele aproximando-se de mim.

-Tenho que confessar uma coisa. -eu precisava dizer, aquela culpa estava me matando. 

-O que?

-Ha alguns anos eu tive uma filha. -lagrimas começaram a cair sobre meu rosto.

-Sim, e... -disse como se estivesse desinteressado.

-Não. Eu quis dizer, uma filha sua e minha. -mordi meus lábios.

Nesse momento ele segurou em meus braços e com muita força me prendeu contra a parede, senti o impacto ao bater minhas costas contra ela. Virei meu rosto para o lado pra não precisar encará-lo, ele reagiu pior do que eu imaginava.

-O que está dizendo? -questionou gritando. 

-Eu a entreguei para uma outra pessoa! -continuei a chorar.

-Sua estúpida! -gritou.

Ele cuspiu em meu rosto e me jogou contra o chão, continuava chorando, me chutou várias vezes e não parava de me insultar. Até que passando as maos sobre a cabeça, ele disse:

-Nós temos um show de mágica para apresentar. -em seguida saiu do quarto, e eu continuei no chao.

 

POV Selina Kyle:

Adentrei o lugar, convicta de que Bruce compareceria ao evento, hoje seria o dia em que contaria a verdade. Estava decidida e nada me pararia. Havia muitas pessoas ao redor, jóias e relíquias expostas, um ótimo lugar para se aventurar. Um Show de Mágica, a quanto tempo não vinha em lugares como este? Fiquei por alguns minutos andando de um lado para o outro, várias pessoas me cumprimentaram e eu apenas sorria. Mas nada de Bruce. Até que vi James Gordon entrar, me escondi em meio as pessoas, pois tinha certeza que ele me reconheceria. De repente as luzes se acenderam ao palco, virei-me e comecei a prestar a atençao. Um homem estranho, com um terno roxo bizarro e o cabelo preto completamente empedrado por gel. Ele andava bambo, e com um sorriso forçado. 

-B-Boa Noite! -começou com um leve gaguejo. -E-Eu tenho u-um plano. Ha Ha Ha! -tentou imitar uma risada, e consegui ouvir verdadeiramente uma outra risada detras das cortinas. Ele tremia, todos estavam estranhando aquela atitude. -Vou, Vou sequestrar o cidadão m-mais são da cidade e enlouquecê-lo. Ha Ha Ha! -tentou imitar a risada novamente.

-Boa Noite! -a voz vinha de trás, nos viramos de imediato.

Todos nós nos surpreendemos ao ver o rosto que causava pavor em Gotham, era o Coringa e ele havia pegado o Comissário Gordon. 

-Vocês vieram para ver a magica, não é? Pois esta é a mágica! -após uma fumaça ele desapareceu.

Todos ficaram intrigados e apavorados, se perguntavam o que estava acontecendo e onde estaria Batman. E eu também fazia o mesmo, onde estava Bruce que não costumava a faltar a eventos importantes? Onde estava Batman que não costumava deixar um só vilao escapar?

 

POV Coringa:

Eu aprisionei Gordon, enquanto pedia "Socorro" gravava sua voz autiva. O deixei sobre os cuidados de Harley que não fracassaria. Saí pelas ruas e com o celular entre o ouvido e o ombro, rabiscava a foto de Barbara que havia conseguido com o próprio Gordon. Ah, pobrezinha, não sabia o que a esperava. Liguei para mesma que me atendeu.

-Alo! Pai? O que houve? Sei que estou atrasada, mas já estou indo.

-Não é o seu pai. -disse soltando uma gargalhada.

Ela ficou em silencio, consegui ouvir sua respiraçao ofegante, e como isso me divertia.

-Coringa! O que fez com o meu pai? 

-Ah, ele está bem. -suspirei -E se não pedir a ajuda de seu querido Batman, ele continuará bem.

-O que você quer? -sua voz estava quase que chorosa.

-Nada. -respondi.

-Como nada? -continuou -Deve haver algo que queira!

-Tem sim. -assegurei. -Eu só quero ver o circo pegar fogo. -comecei a gargalhar.

Ela pareceu nao ter resposta.

Havia chegado a porta de sua casa, o novo desenho em seu rosto estava tão lindo! Acho que todos ficam bem com um sorriso. Abaixei-me e lancei o desenho por debaixo da porta, me levantei e esperei ela recebê-lo.



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