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História A Filha do Palhaço - Descobrindo a Verdade


Escrita por: KayaSheffield

Notas do Autor


Narradores do Capitulo: Harley Quinzell (Arlequina), Lucy e Selina Kyle (mulher-gato).
Boa leitura!

Capítulo 21 - Descobrindo a Verdade


Fanfic / Fanfiction A Filha do Palhaço - Descobrindo a Verdade

POV Harley Quinzell:

Eu nao acreditava no que estava vendo, a garota com grilhões nas maos era Lucy! Lucy... A minha filha! O que ele havia feito? Meus olhos enxeram-se de lágrimas ao ver aquela menina tao inocente pedindo por ajuda com o olhar.

-Lucy! -tentei correr em direçao dela, mas Coringa me segurou pela cintura e me afastou da porta. Ele colocou-se a minha frente.

-Por que você está fazendo isso? -perguntei com a voz tremula.

-Por que está assim, Harley? -questionou ironico. -Voce adora brincar comigo! 

Meu mundo ficou em tom de sépia; por um lado Coringa, a pessoa que mais amo no mundo, e por outro lado Lucy, minha filha, filha desse amor que sinto por ele. Eu nao sabia quem escolher, mas sabia que Lucy estava precisando de minha ajuda. Eu sabia que ele faria coisas terríveis a ela, eu vi como ele machucou os outros asassinos, mas a diferença era que eles mereciam aquilo, Lucy nao. 

-Pudim! Seja lá o que vai fazer, tenha piedade! -implorei.

-Acha mesmo do meu feitio ser piedoso? -perguntou ironico.

-Ela é a sua filha! -não me contive, a essa altura lágrimas ja rolavam sobre o meu rosto.

-Não. Não é. Nunca vai ser. -afirmou.

Aquilo cortou o meu coração.

-Eu não vou deixar que faça isso com ela! -soltei.

Ele encarou-me sério, apontou o dedo para mim e me deu um soco no rosto, já estava acostumada com isso, tudo bem se ele me machucasse, mas se o fizesse com Lucy, eu morreria. 

 

POV Lucy:

Eu nao sabia quem era aquelas pessoas, também não sabia o que era aquele lugar. Eu vi aquele homem bater naquela moça e aquilo me deu um aperto no coraçao. Onde eu estava? Certamente que longe de casa. Senti um frio percorrer meu corpo. -Aquele homem veio até mim, eu me encolhi ao perceber, sempre com um sorriso perturbante no rosto. Ele me soltou. Em seguida me pegou pelos braços, aquela mulher me olhava com lagrimas nos olhos. Fomos até uma outra sala e lá ele me amarrou a uma cadeira, eu nao entendia coisa alguma.

-Muito bem, Lucy! -disse ele me encarando. -Sabe por que está aqui?

Apenas neguei com a cabeça, estava assusta demais para falar.

-Você tem que saber a verdade. -franzi a testa ao ouvir.

-Por favor, nao! -suplicou a moça de cabelos loiros.

-Que verdade? -perguntei curiosa.

Ele suspirou, em seguida inclinou-se achegando seu rosto mais perto do meu.

-O Bruce nao é o seu pai! -ele gargalhou.

Meu coração começou a bater mais forte. Aquilo não podia ser verdade, aquele homem estava mentindo. Quem eram eles e o que queriam? Como me conheciam? E como se nao bastassem todas as duvidas ainda alimentavam em mim mais esta. Comecei a negar com minha cabeça. Estava tão atormentada e tão triste, eu... Eu precisava pensar. Ah, meu deus! Se fosse verdade... Quem entao era o meu pai?

-Está mentindo! -assegurei, parte do meu cabelo caiu sobre o meu rosto.

-Não! -ele levantou-se e se afastou de mim. -Não estou nao! Eu conheço o seu pai.

Eu nao sabia se acreditava, fechei os olhos e não conseguia imaginar, imaginar outra pessoa que não fosse o Bruce como o meu pai. Se aquilo tudo era um pesadelo, eu só queria acordar.

-Quem é? -perguntei com medo da resposta.

Como um vento ele pôs-se em minha frente e encarou-me por mais uma vez.

-Eu! -abriu os braços como se esperasse por um abraço.

Virei o rosto para o lado. -comecei a chorar. -O meu pai não podia ser ele, por acaso nao era o mesmo vilão que meu "pai" odiava? O tal de Coringa? Como podia ser eu filha de seu pior inimigo? Por que aquilo estava acontecendo?... Nao importava quantas perguntas eu fizesse a mim mesma, por mais que tentasse negar em minha mente tudo isso, eu nao conseguia. Talvez no fundo eu soubesse que aquela era  a verdade, mas é dificil acreditar, não posso aceitar esta ideia.

Eu nao quis dizer nada, mas vi quando a moça começou a chorar juntamente comigo, ao olhá-la senti bondade em seu olhar, eu sabia que ela tambem sofria. Mesmo com todos aqueles sorrisos, eu percebia que no oceano do olhar, haviam muitas ondas que os afogavam e os machucavam, mágoas passadas, eu sabia que carregavam de certa forma tristeza.

-Por que está chorando? -ele encostou seus dedos em meus olhos como a quisesse limpá-los, aquilo me assustou mais do que qualquer coisa. -Eu sou mais interessante do que o Bruce, sabia?

-Mas o Bruce é o meu pai. Você mente! -gritei.

Eu sabia a verdade, mas era mais fácil e conveniente acreditar na mentira. Sobretudo, porque era mais orgulhoso pensar que se tem um pai herói, porque para quase todas as garotas, um pai verdadeiramente é um herói, impossível querer um pai como um assassino.

Ele afastou-se e com determinação puxou o braço daquela mulher que encontrava-se a porta, ele a obrigava a andar, aproximando-se de mim, ele olhou com furor para a loira.

-Conte a ela! -ao ouvir ele dizer isso, ela pareceu estar mais aflita, ainda assim, tomando a devida coragem, engoliu em seco e tentou dirigir-me as palavras.

-Lucy... -senti que sua voz fraquejou por um instante, mas logo ela a retomou. -Eu sou sua mae, e ele é o seu pai.

 

POV Selina Kyle:

Estava decidida a prosseguir. Desta vez nao falharia. Eu entraria pela porta da frente e sairia pela mesma, afinal não tinha nada a perder, precisava entrar na mansão Wayne. Bruce so estava bravo comigo por causa da pirralha, assim que ela voltasse, tudo voltaria aos conformes e desta vez ficaria por ali. Agora estava pronta, eu so precisava passar o resto de minha vida ao lado dele. Parece que Alfred se enganou quando disse, eu entraria novamente naquela casa, e para contrariá-lo da última vez em que me flagou no quarto de Lucy, ele saberia que desta vez não precisaria pular qualquer janela daquela maldita casa para entrar. -Suspirei, um passo a frente da porta, quando de repente bato. - Som da maçaneta, quando ela se abre deparo-me com seu rosto, exatamente quem eu esperava. Ele tentou fechar a porta, mas fui mais forte e rápida e o impedi. Com o mesmo odio e certo desgasto, ele olhou para meu rosto.

-O que você quer, Selina? 

-Nossa! -disse com um sorriso ironico. -Se antes você insitia para mim entrar, agora nem sequer me convida.

-As coisas mudaram. -ele afastou o olhar. -Estou preocupada com Lucy, algo que você não está.

-Como não? -coloquei as maos sobre o peito tentando fazer-me de ofendida. Mas é claro que nao estava preocupada com a pirralha, por mim ela podia morrer. 

-Você tem cinco minutos para falar o que veio dizer. -ele olhou para o relógio como se estivesse realmente falando serio.

Passei o olho sobre o seu ombro, avistei pessoas estranhas na mansão. Que brincadeira é essa? Agora Bruce cuidava de aleijados e órfãos?

-Vejo que... Está se tornando alguém caridoso... -falei com um pingo de ironia.

-Não faço isso por pena. São pessoas que eu amo. -se ele nao estivesse me encarando, eu reviraria os olhos.

-E a mim? -perguntei me atirando em seus braços.

Mas por incrivel que pareça ele me afastou. Eu nunca o havia visto assim antes, por que estava tao resistente?

-Se veio aqui para brincar, perdeu seu tempo. -afirmou seriamente.

Por mais uma vez ele tentou fechar fechar porta, mas o impedi.

-Espera! -eu precisava fazer algo para entrar, não podia ser humilhada.

Justo agora que Alfred aparecera la trás, como se quisesse zombar de mim.

-Se me deixar entrar, eu digo onde a Lucy está! -mordi meus lábios ao dizer.

-Como?! -questionou autoritário, ele segurou em meus braços de uma forma agressiva. -Então você realmente sequestrou a Lucy?!

-Não, seu estupido! -disse tentando me soltar, mas ele era forte demais. -Mas eu acho que sei onde ela está e quem a rapitou.

-Por que eu devo acreditar em você? -ele tentou me afastar cada vez mais da porta.

-Porque talvez, não se trate de um simples sequestro com ladroes que esperam uma forma de pagamento. Talvez estaríamos mechendo com um assassino experiente que só vê a vida da própria vítima como um pagamento.

-Diga sem rodeios! -ele me segurou como se quiser arrancar todas as respostas de mim.

-Eu contei para Harley que entreguei Lucy a você e eu acho que ela contou para mais alguem...

Ao dizer isso ele me soltou e abriu os olhos preocupado.

-Coringa... -entrou e fechou a porta.

Nem precisei terminar, ele parecia ter entendido o recado.


Notas Finais


To com pena da Lucy :'( e ódio da Selina! 👊
Espero que vocês tenham gostado. Bjs!


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